CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DO VALOR SOCIOECONÓMICO E CULTURAL DAS PLANTAS MEDICINAIS DE TIMOR-LESTE

As plantas medicinais são utilizadas desde há longo tempo para tratar as doenças da população de Timor-Leste. O conhecimento existente sobre essa utilização é muito limitado. Com este trabalho pretendeu-se analisar os três grupos de intervenientes no consumo de plantas medicinais utilizadas para tratar doenças: os curadores as clínicas de saúde e os utilizadores, com o intuito de caracterizar este mercado e identificar as suas principais lacunas. A metodologia utilizada para a realização do trabalho e concretização dos objectivos formulados incluiu o recurso a dados primários e secundários. A obtenção de dados secundários foi feita através de uma revisão da literatura tanto de componentes teóricas como de estudos empíricos. Os dados primários foram obtidos através da aplicação de um inquérito por questionário a cada um dos intervenientes: os curadores, as clínicas de saúde e os utilizadores finais.Com os resultados obtidos tivemos indicações sobre o tipo de oferta e de procura para a utilização de plantas medicinais e para propor medidas para dinamizar esta actividade numa base em que se perspective a segurança da população que as usa e o reconhecimento dos curadores competentes.

Postglacial Early Permian (late Sakmarian-early Artinskian) shallow-marine carbonate deposition along a 2000 km transect from Timor to west Australia

Late Sakmarian to early Artinskian (Early Permian) carbonate deposition was widespread in the marine intracratonic rift basins that extended into the interior of Eastern Gondwana from Timor in the north to the northern Perth Basin in the south. These basins spanned about 20° of paleolatitude (approximately 35°S to 55°S). This study describes the type section of the Maubisse Limestone in Timor-Leste, and compares this unit with carbonate sections in the Canning Basin (Nura Nura Member of the Poole Sandstone), the Southern Carnarvon Basin (Callytharra Formation) and the northern Perth Basin (Fossil Cliff Member of the Holmwood Shale). The carbonate units have no glacial influence and formed part of a major depositional cycle that, in the southern basins, overlies glacially influenced strata and lies a short distance below mudstone containing marine fossils and scattered dropstones (perhaps indicative of sea ice). In the south marine conditions became more restricted and were replaced by coal measures at the top of the depositional sequence. In the north, the carbonate deposits are possibly bryozoan–crinoidal mounds; whereas in the southern basins they form laterally continuous relatively thin beds, deposited on a very low-gradient seafloor, at the tops of shale–limestone parasequences that thicken upward in parasequence sets. All marine deposition within the sequence took place under very shallow (inner neritic) conditions, and the limestones have similar grain composition. Bryozoan and crinoidal debris dominate the grain assemblages and brachiopod shell fragments, foraminifera and ostracod valves are usually common. Tubiphytes ranged as far south as the Southern Carnarvon Basin, albeit rarely, but is more common to the north. Gastropod and bivalve shell debris, echinoid spines, solitary rugose corals and trilobite carapace elements are rare. The uniformity of the grain assemblage and the lack of tropical elements such as larger fusulinid foraminifera, colonial corals or dasycladacean algae indicate temperate marine conditions with only a small increase in temperature to the north. The depositional cycle containing the studied carbonate deposits represents a warmer phase than the preceding glacially influenced Asselian to early Sakmarian interval and the subsequent cool phase of the “mid” Artinskian that is followed by significant warming during the late Artinskian–early Kungurian. The timing of cooler and warmer intervals in the west Australian basins seems out-of-phase with the eastern Australian succession, but this may be a problem of chronostratigraphic miscorrelation due to endemic faunas and palynofloras.

El papel de la Organización de las Naciones Unidas en el proceso de State Building en Timor Oriental (2002-2012)

Esta monografía busca establecer el impacto que tuvo la participación de Organización de las Naciones Unidas en el proceso de State Building llevado a cabo en Timor Oriental entre 2002 y 2012. Para ello, se tomó como base el concepto de State Building desarrollado por Simon Chesterman, para tener las herramientas que permitieran la identificación el rol que tuvo la organización en el proceso. Es entonces que la ONU desempeñó un papel facilitador, a través de las misiones de paz instauradas en el territorio, las cuales lograron crear las instituciones que llevaron a la conformación del Estado democrático en Timor Oriental.

NGOs, pluralism and advisory services—Timor Leste

Purpose: 

The 1989 Comprehensive Plan of Action (CPA) and refugee policy in Southeast Asia : twenty years forward what has changed?

In 2012, the only South East Asian countries that have ratified the 1951 Convention relating to the Status of Refugees and the 1967 Protocol Relating to the Status of Refugees (hereafter referred to as the 1951 Convention and 1967 Protocol) is Philippines (signed 1954), Cambodia (signed 1995) and Timor Leste (signed 2001). Countries such as Indonesia, Malaysia and Thailand have annual asylum seeking populations from Myanmar, South Asia and Middle East, that are estimated to be at 15 000-20 000 per country (UNHCR 2012). The lack of a permanent and formal asylum processing process in these countries means that that asylum-seeking populations in the region are reliant on the local offices of the United Nations High Commission for Refugees based in the region to process their claims. These offices rely upon the good will of these governments to have a presence near detection camps and in capital cities to process claims of those who manage to reach the UNHCR representative office. The only burden sharing mechanism within the region primarily exists under the Bali Process on People Smuggling, Trafficking in Persons and Related Transnational Crime (the Bali Process), introduced in 2002. The Bali Process refers to an informal cooperative agreement amongst the states from the Asia-Pacific region, with Australia and Indonesia as the co-chairs, which discusses its namesake: primarily anti-people smuggling activities and migration protocols. There is no provision within this process to discuss the development of national asylum seeking legislation, processes for domestic processing of asylum claims or burden sharing in contrast to other regions such as Africa and South America (i.e. 2009 African Union Convention for the Protection and Assistance of the Internally Displaced, 1969 African Union Convention Governing the Specific Aspects of Refugee Problems in Africa and 1984 Cartagena Declaration on Refugees [Americas]) (PEF 2010: 19).

Dance teacher education in the 21st century : Linking cultural and aesthetic practice

This paper describes the implementation of the recommendations of a series of research projects, within an undergraduate dance teacher-training course, into the training of collaborative, empathetic, ethical and creative dance teachers. Banks’s Dimensions for Multicultural Education (Banks, 1993) was used as a lens to analyze the design and delivery of cultural dance activities within a university dance-teaching unit, implemented in Australia and Timor Leste, and to reflect on the adaptability of the Performance in Context Model (Stevens & Huddy, in press) across different cultural contexts. Content and contextual knowledge, transformational learning pedagogy, teaching for equity and empathy development were explored through a culturally responsive teaching and learning unit, supported by critical analysis and reflection. This analysis identified a number of key understandings in relation to the design and delivery of cultural dance activities.

II Encontro Interparlamentar de Quadros das Áreas de Documentação, Informação e Arquivo dos Parlamentos de Língua Portuguesa (II Endia PLP)

Notícia sobre o II Encontro Interparlamentar de Quadros das Áreas de Documentação, Informação e Arquivo dos Parlamentos de Língua Portuguesa que teve como objetivo, além do intercâmbio de boas práticas, reforçar os laços de colaboração técnica entre os Parlamentos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor Leste.

Os 6 Ps do modelo brasileiro de participação em operações de paz: pioneiro, principista, pessoal, político, polêmico e pragmático

Há um crescente interesse da comunidade epistêmica de internacionalistas sobre a posição da política externa brasileira em diversos temas, particularmente sobre o modo pelo qual o Brasil atua nas operações de paz promovidas pelas Nações Unidas. Desse modo, este trabalho pretende refletir criticamente sobre a existência de um modelo histórico e legítimo que orienta a participação brasileira nessas operações de paz e avaliar de que forma esse modelo brasileiro foi ou poderia ser instrumentalizado pelos formuladores de política externa, para construir um discurso de legitimidade a fim de conquistar seus pleitos diplomáticos.O objeto de pesquisa analisado nesta dissertação é, portanto, o modelo brasileiro de participação em operações de paz nas quais o Brasil efetivamente enviou tropas: Suez (1957-1967), Angola (1989-1999), Moçambique (1993-1994), Timor Leste (1999-2002) e Haiti (2004-2012). Esse modelo formulado está apoiado em seis características principais, os 6 Ps do modelo brasileiro de participação em operações de paz: pioneiro, principista, pessoal, político, polêmico e pragmático.

Geologia 11.º ano - guia do professor

Na primeira parte, são fundamentalmente as orientações metodologicas, as quais incluem referências à educação para o desenvolvimento sustentável, algumas sugestões didáticas e observações relativas à avalliação das aprendizagens. Pretende-se que os professores desenvolvam um quadro de referência, o qual será importante para justificar algumas das decisões que terão de tomar na preparação das suas aulas e, depois, em situação de ato de ensino. Na segunda parte, são apresentados para cada uma das quatro Unidades Temáticas que integram o programa de Geologia do 11.º ano, mapas de conceitos, propostas de planificação, sugestões diversas, recursos e recomendações de avaliação. Tudo isto visa proporcionar aos professores elementos que lhes permitam vir a reunir um conjunto de condições necessárias a uma abordagem sustentada e atual do programa, em íntima articulação com o manual, de modo que os alunos procedam a uma aprendizagem que conduza a uma cidadania ativa.

Geologia - Guia do Professor - 12.º ano

É hoje amplamente reconhecida a relevância do papel desempenhado pelo professor de ciências no processo de ensino das temáticas científicas curriculares, tendo em vista a desejada aprendizagem dos alunos. Sem retirar a centralidade que estes têm no contexto da sua própria aprendizagem, os professores terão de procurar desenvolver competências didáticas que lhes permitam conceber, aplicar e avaliar estratégias capazes de reunir as melhores condições para os seus alunos aprenderem. Para este processo, assumidamente complexo, contribuem fontes diversas. Por exemplo, indicadores que resultam dos muitos estudos efetuados no âmbito da didática das ciências são deveras importantes. Destacam-se aqueles que se relacionam com a problematização, o trabalho prático, a história da ciência, a própria elaboração do conhecimento científico, a relação dos conceitos curriculares com os contextos social e tecnológico. Um bom nível dos saberes construídos pelos professores relativos aos temas curriculares a abordar é, igualmente, muito necessário. Um desempenho docente de qualidade está, também, articulado com uma atitude de disponibilidade do professor, quer para refletir sobre a sua própria experiência letiva, quer para a discutir e partilhar com outros colegas. Compreende-se, assim, que tenha havido a preocupação em elaborar o Guia do Professor, especialmente dirigido aos docentes responsáveis pela lecionação das temáticas de Geologia, do 12º ano. O documento, constituído por duas partes, tem a finalidade de ajudar os professores, de preferência trabalhando em cooperação com outros colegas, a pensar o desenvolvimento de estratégias de ensino adequadas às necessidades dos alunos timorenses do século XXI. Na primeira parte, são fundamentadas as orientações metodológicas, as quais incluem referências à educação para o desenvolvimento sustentável, algumas sugestões didáticas e observações relativas à avaliação das aprendizagens. Pretende-se que os professores desenvolvam um quadro de referência, o qual será importante para justificar algumas das decisões que terão de tomar na preparação das suas aulas e, depois, em situação de ato de ensino na sala de aula. Na segunda parte, são apresentados para cada uma das três Unidades Temáticas que integram o programa de Geologia do 12º ano, mapas de conceitos, propostas de planificação, sugestões diversas, recursos e recomendações de avaliação. Tudo isto visa proporcionar aos professores elementos que lhes permitam vir a reunir um conjunto de condições necessárias a uma abordagem sustentada e atual do programa, em íntima articulação com o manual, de modo que os alunos procedam a uma aprendizagem que conduza a uma cidadania ativa.

O ensino das ciências no contexto de países em desenvolvimento de língua oficial portuguesa: intervenções em cooperação

Dissertação de mestrado, Ensino no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário (Física e Química), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve^d2015