932 resultados para T. cruzi infection
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A doença de Chagas aguda (DCA) é endêmica na Amazônia Brasileira sendo a via oral a principal forma de transmissão com surtos familiares ou multifamiliares. Esta via independe da colonização de triatomíneos no domicílio e a ocorrência é regular com média de 100 casos/ano e 5% de óbitos. Apresenta distribuição espaço-temporal bem definida, colocando a enfermidade como emergência de importncia em saúde pública nos estados do Pará, Amapá e Amazonas. A presença de mamíferos e triatomíneos silvestres, infectados naturalmente com o c e habitando distintos ecótopos terrestres e arbóreos, mantm um intenso ciclo enzoótico em toda a Amazônia. Perfis moleculares de linhagens de T. cruzi na região esto associados a hospedeiros mamíferos (incluindo o homem), triatomíneos, ecótopos e manifestações clínicas. Foram estudados quatro surtos de DCA ocorridos nos Municípios de Barcarena, Belém e Cachoeira do Arari no Estado do Pará e em Santana, no Estado do Amapá e abordados os aspectos epidemiológicos (parasitológico e sorológico manifestações clínicas, reservatrios e triatomíneos silvestres associados aos surtos). Foi investigado também em São Luís, Estado do Maranhão, o ciclo domiciliar e silvestre do T. cruzi, porém sem a ocorrência de casos de DCA. O estudo incluiu também a genotipagem molecular de T. cruzi pelo gene de mini-exon dos isolados (homem, mamíferos e triatomíneos silvestres) associados aos diferentes ciclos de transmissão. O diagnóstico parasitológico foi confirmado em 63 pacientes com a seguinte sensibilidade nos testes aplicados: 41,3% (26/63) pela gota espessa; 58,7% (37/63) no QBC; 79,4% (50/63) no xenodiagnóstico e 61,9% (39/63) na hemocultura. A sorologia de 2648 pessoas por hemaglutinação indireta (HAI) foi de 3,05% (81/2648) e imunofluorescência indireta IFI apresentaram respectivamente resultados de e 2,49% (66/2648) para IgG e 2,37 (63/2648) para IgM. Os resultados em São Luís foram todos negativos. Foram capturados 24 mamíferos, 13 Didelphis marsupialis, 1 Marmosa cinerea, 5 Philander opossum, 3 Metachirus nudicaudatus, 1 Oryzomys macconnelli, 1 Oecomys bicolor e 433 R. rattus. A taxa de infecção para T. cruzi foi de 7,14% (29/404). Um total de 3279 triatomíneos foi capturado sendo: Triatoma rubrofasciata (n=3008), com taxa de infecção (TI) de 30.46%, (39/128), Rhodnius robustus (n=137), com TI de 76% (79/104), R. pictipes (n=94), TI de 56,9% (49/86%), E. mucronatus (n=6) e P. geniculatus (n=12) com TI de 50% e as demais espécies sem infecção R. neglectus (n=5) e P. lignarius (n=6). As palmeiras foram os principais ecótopos dos triatomíneos silvestres. O urucurizeiro (S. martiana) apresentava infestação de 47,41% (101/213) dos triatomíneos; o “inajazeiro” (Maximiliana regia) 35,21% (75/213); o “babaçueiro” (Orbgnya. speciosa) 5,16% (11/213); o “dendezeiro” (Eleas melanoccoca) 1,87% (4/213) e a “bacabeira” (Oenocarpus bacaba) 10,32% (22/213). Para a genotipagem foram obtidos 46 isolados de tripanossomas de origem humana, 31 isolamentos de mamíferos silvestres e 74 amostras de triatomíneos. Todos os isolados foram caracterizados como da linhagem TcI de T. cruzi. Todos os casos humanos no Pará foram caracterizados como positivos por exame parasitológico. Nem todos os casos de Santana, Amapá, apresentaram casos parasitológicos positivos, pela demora do diagnóstico, mesmo assim estes foram definidos como DCA. Exames como xenodiagnóstico, hemocultura e o QBC® foram mais sensíveis do que a gota espessa. A sorologia por HAI e IFI (IgG e IgM) tiveram excelente sensibilidade para detectar os casos agudos em tempos distintos de infecção. O achado de mamíferos (D. marsupilais) e triatomíneos silvestres (R. pictipes e P. geniculatus) infectados com consideráveis taxas de infecção para T. cruzi no entorno das residências dos pacientes sustentam a importncia destes hospedeiros associados à transmissão da DCA. Apesar de na Amazônia circularem vários genótipos de T. cruzi nos diferentes hospedeiros, neste trabalho foi identificada somente a linhagem TCI de T. cruzi, a mais predominante na Região. Em São Luís, Maranhão, embora sem registro de casos de DCA apresenta um ciclo domiciliar associados ao rato doméstico e o triatomíneo da espécie T. rubrofasciata, e um ciclo silvestre mantido por didelfídeos. Nos dois ciclos circulam a linhagem TCI de T. cruzi. Estudos com marcadores de maior resolução com isolados de T. cruzi regionais podem ajudar a esclarecer os ciclos de transmissão, as rotas de contaminação e os hospedeiros envolvidos em casos de DCA na Amazônia.
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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Trypanosoma cruzi, the agent of Chagas disease, is a complex of genetically diverse isolates highly phylogenetically related to T. cruzi-like species, Trypanosoma cruzi marinkellei and Trypanosoma dionisii, all sharing morphology of blood and culture forms and development within cells. However, they differ in hosts, vectors and pathogenicity: T. cruzi is a human pathogen infective to virtually all mammals whilst the other two species are non-pathogenic and bat restricted. Previous studies suggest that variations in expression levels and genetic diversity of cruzipain, the major isoform of cathepsin L-like (CATL) enzymes of T. cruzi, correlate with levels of cellular invasion, differentiation, virulence and pathogenicity of distinct strains. In this study, we compared 80 sequences of genes encoding cruzipain from 25 T. cruzi isolates representative of all discrete typing units (DTUs TcI-TcVI) and the new genotype Tcbat and 10 sequences of homologous genes from other species. The catalytic domain repertoires diverged according to DTUs and trypanosome species. Relatively homogeneous sequences are found within and among isolates of the same DTU except TcV and TcVI, which displayed sequences unique or identical to those of TcII and TcIII, supporting their origin from the hybridization between these two DTUs. In network genealogies, sequences from T. cruzi clustered tightly together and closer to T. c. marinkellei than to T. dionisii and largely differed from homologues of T. rangeli and T. b. brucei. Here, analysis of isolates representative of the overall biological and genetic diversity of T. cruzi and closest T. cruzi-like species evidenced DTU- and species-specific polymorphisms corroborating phylogenetic relationships inferred with other genes. Comparison of both phylogenetically close and distant trypanosomes is valuable to understand host-parasite interactions, virulence and pathogenicity. Our findings corroborate cruzipain as valuable target for drugs, vaccine, diagnostic and genotyping approaches.
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Background: The unicellular parasite Trypanosoma cruzi is the causative agent of Chagas disease in humans. Adherence of the infective stage to elements of the extracellular matrix (ECM), as laminin and fibronectin, is an essential step in host cell invasion. Although members of the gp85/TS, as Tc85, were identified as laminin and fibronectin ligands, the signaling events triggered on the parasite upon binding to these molecules are largely unexplored. Methodology/Principal Findings: Viable infective parasites were incubated with laminin, fibronectin or bovine serum albumin for different periods of time and the proteins were separated by bidimensional gels. The phosphoproteins were envisaged by specific staining and the spots showing phosphorylation levels significantly different from the control were excised and identified by MS/MS. The results of interest were confirmed by immunoblotting or immunoprecipitation and the localization of proteins in the parasite was determined by immunofluorescence. Using a host cell-free system, our data indicate that the phosphorylation contents of T. cruzi proteins encompassing different cellular functions are modified upon incubation of the parasite with fibronectin or laminin. Conclusions/Significance: Herein it is shown, for the first time, that paraflagellar rod proteins and alpha-tubulin, major structural elements of the parasite cytoskeleton, are predominantly dephosphorylated during the process, probably involving the ERK1/2 pathway. It is well established that T. cruzi binds to ECM elements during the cell infection process. The fact that laminin and fibronectin induce predominantly dephosphorylation of the main cytoskeletal proteins of the parasite suggests a possible correlation between cytoskeletal modifications and the ability of the parasite to internalize into host cells.
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TSSA (trypomastigote small surface antigen) is a polymorphic mucin-like molecule displayed on the surface of Trypanosoma cruzi trypomastigote forms. To evaluate its functional properties, we undertook comparative biochemical and genetic approaches on isoforms present in parasite stocks from extant evolutionary lineages (CL Brener and Sylvio X-10). We show that CL Brener TSSA, but not the Sylvio X-10 counterpart, exhibits dose-dependent and saturable binding towards non-macrophagic cell lines. This binding triggers Ca2+-based signalling responses in the target cell while providing an anchor for the invading parasite. Accordingly, exogenous addition of either TSSA-derived peptides or specific antibodies significantly inhibits invasion of CL Brener, but not Sylvio X-10, trypomastigotes. Non-infective epimastigote forms, which do not express detectable levels of TSSA, were stably transfected with TSSA cDNA from either parasite stock. Although both transfectants produced a surface-associated mucin-like TSSA product, epimastigotes expressing CL Brener TSSA showed a similar to 2-fold increase in their attachment to mammalian cells. Overall, these findings indicate that CL Brener TSSA functions as a parasite adhesin, engaging surface receptor(s) and inducing signalling pathways on the host cell as a prerequisite for parasite internalization. More importantly, the contrasting functional features of TSSA isoforms provide one appealing mechanism underlying the differential infectivity of T. cruzi stocks.