959 resultados para Speech language therapy


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Estudo conduzido com o objetivo de contribuir para o planejamento e implementação de políticas de qualificação profissional no campo da saúde. Foram analisados 14 cursos de graduação da área da saúde: biomedicina, ciências biológicas, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional, no período de 1991 a 2008. Dados sobre número de ingressantes, taxa de ocupação de vagas, distribuição de concluintes por habitante, gênero e renda familiar foram coletados a partir dos bancos do Ministério da Educação. Para o curso de medicina, a relação foi de 40 candidatos por vaga nas instituições públicas contra 10 nas privadas. A maioria dos ingressantes era composta por mulheres. A região Sudeste concentrou 57% dos concluintes, corroborando o desequilíbrio de distribuição regional das oportunidades de formação de profissionais de saúde e indicando a necessidade de políticas de incentivo à redução dessas desigualdades.

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OBJETIVO: caracterizar a inserção de egressos do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Marília, em Programas de Pós-Graduação (PPG) Stricto Sensu brasileiros. MÉTODO: foram utilizadas listas de graduados e Curriculum Vitae do egresso e do orientador. RESULTADOS: dos 537 formados, 16,57% cursaram/estavam cursando PPG e destes, 98,88% em mestrado e 37,08% também em doutorado. Na grande área de conhecimento, 50% dos egressos de mestrado vincularam-se predominantemente a programas em Ciências da Saúde, 31,80% em Ciências Humanas e 13,64% em Linguística, Letras e Artes. No doutorado, 33, 33% em Ciências Humanas, 30,30% em Ciências da Saúde e em Linguística, Letras e Artes. Quanto à área de conhecimento, predominou a vinculação, no mestrado, de 30,68% em Fonoaudiologia, 28,41% em Educação, 13,64% em Linguística e 9,09% em Medicina I; e, no doutorado, de 33,33% em Educação, 30,30% em Linguística e 9,09% em Fonoaudiologia; 55,68% dissertações e 51,52% teses focalizaram a linguagem. A UNESP predominou com 39,77% no mestrado e 48,48% no doutorado. Predominou a vinculação a Programas com conceito 4 para 52,27% dos egressos do mestrado e 45,45% do doutorado. Quando constou a informação (55,68%), todos receberam fomento. O Teste de Razão de Verossimilhança não indicou diferenças significativas dos percentuais obtidos entre o mestrado e o doutorado. CONCLUSÃO: os resultados superaram os apresentados para o mesmo Estado, mostraram a característica interdisciplinar da Ciência Fonoaudiológica e o predomínio de temática em linguagem.

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OBJETIVOS: Descrever as características de fala de indivíduos submetidos à palatoplastia primária; relacioná-las com tipo de fissura, técnica cirúrgica e idade na ocasião da cirurgia; e descrever as condutas fonoaudiológicas após a cirurgia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 167 casos, de ambos os gêneros, com fissura labiopalatina, submetidos à palatoplastia primária. Foram coletadas informações relativas ao tipo de fissura, idade na palatoplastia, técnica cirúrgica, e as análises subjetivas sobre as características da fala, realizadas por fonoaudiólogas. RESULTADOS: Na avaliação perceptiva da fala após a cirurgia, encontrou-se inteligibilidade de fala alterada (46%), ressonância hipernasal (33%), articulações compensatórias (26%), emissão de ar nasal (14%), mímica facial (11%) e fraca pressão aérea intra-oral (8%). Na associação entre a ressonância e as articulações compensatórias com tipo de fissura, técnica cirúrgica e faixa etária, não houve diferença significativa. A conduta mais frequentemente tomada foi a de terapia fonoaudiológica (38%), para correção das articulações compensatórias e/ou outras alterações. CONCLUSÃO: A maioria dos indivíduos apresentou ressonância equilibrada ou hipernasalidade aceitável e ausência de articulações compensatória, independente do tipo de fissura, da técnica cirúrgica e da faixa etária, embora não tenha ocorrido diferença significativa. Dentre as condutas adotadas após a primeira avaliação pós-palatoplastia primária, a terapia fonoaudiológica foi a mais frequente.

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Engineering This investigation examined the rheological (viscosity and yield stress) and material property (density) characteristics of the thickened meal-time and videofluorscopy fluids provided by 10 major metropolitan hospitals. Differences in the thickness of thickened fluids were considered as a source of variability and potential hazard for inter-hospital transfers of dysphagic patients. The results indicated considerable differences in the viscosity, density, and yield stress of both meal-time and videofluoroscopy fluids. In theory, the results suggest that dysphagic patients transferred between hospitals could be placed on inappropriate levels of fluid thickness because of inherent differences in the rheology and material property characteristics of the fluids provided by different hospitals. Slowed improvement or medical complications are potential worst-case scenarios for dysphagic patients if the difference between the thick fluids offered by 2 hospitals are extreme. The investigation outlines the most appropriate way to assess the rheological and material property characteristics of thickened fluids. In addition, it suggests a plan of quality improvement to reduce the variability of the thickness of fluids offered at different hospitals.

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Speech disorder in monolingual Cantonese- or English-speaking children has been well described in the literature. There appear to be no reports, however, that describe speech-disordered children who have been exposed to both languages. Here we report on the error patterns of two preschool speech-disordered children who were learning two languages. Both children's first language was Cantonese, but they were also exposed to English through the media and child care. Their disorders were of unknown aetiology. The following questions were asked of the data: (a) Do bilingual children, suspected of having speech problems, make errors in Cantonese and English that reflect delay or disorder when compared with normative data on monolingual speech development in each language? (b) How does the children's speech differ from other bilingual children from the same language learning background? (c) Are the children's speech difficulties apparent in both languages? (d) Is the pattern of errors the same in both languages or do language-specific processes operate? The results bear on theories of acquisition, disorder and bilingualism; they also have clinical implications for speech-language pathologists whose caseloads include bilingual preschool children.

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The goal of the current study was to compare the quality of esophageal speech and voice to videofluoroscopic features of the esophagus and pharyngoesophageal (PE) segment. The speech and voice characteristics of 30 laryngectomized patients were rated by 5 speech-language pathologists. Based on these ratings, patients were divided into 3 categories: fluent (n = 9), moderately fluent (n = 10) and nonfluent (n = 11). Videofluoroscopy of the PE region was then performed during both swallowing and voice production. An insufflation test and percutaneous pharyngeal plexus block were required in 9 patients to determine the etiology of poor esophageal voice production. The strongest videofluoroscopic indicators of nonfluent speakers were: (1) small or absent air reservoir and (2) lack of a vibrating PE segment. Fluent speakers presented with shorter PE segments (1.17 mm) compared to moderately fluent speakers (17.1-29.9 mm). Perceptually, fluent speakers presented with a predominantly rough vocal quality. In contrast, moderately fluent speakers presented with a tense quality. In addition, stoma blast noise was reduced in fluent speakers. Videofluoroscopic findings highly correlated with the quality of esophageal speech. Copyright (C) 2009 S. Karger AG, Basel

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Background: Increasingly there is a call from clinicians and researchers for measures that document the impact of aphasia on a person's everyday communication. Do existing assessments of communication disability adequately sample communication activities relevant to our clients? Communication skills and networks change with age. A need exists to determine the everyday communication activities of older people and in particular those with aphasia. Aims: The primary aim of this study was to describe and compare the everyday communication activities of older people with aphasia and healthy older people who are living in the community. A secondary aim was to investigate the content validity of the American Speech-Language Hearing Association Functional Assessment of Communication Skills for Adults (ASHA FACS, 1997) for older Australians. Methods & Procedures: Naturalistic observation was the method of choice for detailing the everyday communication of 15 older people with chronic aphasia following stroke and a matched group of 15 healthy older people who were living in the community. Researchers, in the role of participant observer, took field notes for 8 hours, over three occasions within a week. A total of 240 hours of observation have been coded in terms of communication activity, topic, communication partners, and place of communication. A brief 5-day diary served to check the representativeness of the observational data. After each hour of observation, the researcher checked which ASHA FACS items had been observed. Outcomes & Results: Naturalistic observation provided a rich, rigorous, and systematic methodology for detailing the dynamics and complexities of authentic communication. The most common communication activities for both groups were conversations at home and in social groups. Real-life communication was revealed to serve the dual purposes of transaction and interaction. Results indicate that older people with aphasia engage in similar communication activities to healthy older people although differences were evident in the frequency of communication and in specific activities such as story telling, writing, commenting, and acknowledging. ASHA FACS items were generally relevant to older Australians living in the community. Conclusions: This study demonstrated that communication activity is multifaceted in terms of the type of communication and contextual factors. The observational data describe the effects of aphasia on a person's everyday communication activity and reveal the impact of aphasia on the social functions of communication including sharing information, maintaining and establishing relationships, and telling one's story. Functional communication assessment requires a greater focus on the interactional and uniquely interpersonal aspects of social communication.

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Background: Testamentary capacity (the capacity to make a will) is recognised in the literature as an important issue for speech-language pathologists' assessment of people with aphasia, but current guidelines for clinical practice lack an empirical base. Aims: The research aimed to suggest some guidelines for clinical practice based on information considered relevant for the court in determining testamentary capacity. Methods & Procedures: A recent legal case involving a challenge to the will of a woman with severe aphasia was critically examined with reference to current guidelines in the literature regarding assessment of testamentary capacity. Outcomes & Results: Examination of the information available on the case indicated that the judge gave priority to accounts of the everyday communication of the person with aphasia (including reported discourse samples) over the information provided by expert medical witnesses. The extent to which communication effectiveness could be maximised was found to be a matter of key significance to the determination of capacity. Conclusions: This study has implications for speech-language pathologists' assessment practices and reports, as well as for scope of practice with regard to legal decision making of people with aphasia. These issues are discussed in relation to the World Health Organisation's ICF framework of functioning for social participation.

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A presente dissertação apresenta o resultado de uma pesquisa realizada, através da recolha de dados, nos distritos do Porto e Aveiro, onde foram analisados os fatores determinantes do (in)sucesso estratégico de clínicas/gabinetes (CG) particulares com a valência de terapia da fala (TF). Inicia com a apresentação de algumas considerações conceptuais relativas à empresa, organização e inovação. De seguida, são descritos os principais passos a dar em Portugal para a constituição de uma empresa e é feita uma abordagem aos temas da viabilidade estratégica de um projeto e do conceito de plano de negócios. A parte teórica do presente projeto de investigação encerra com os fatores de sucesso e insucesso empresarial descritos na literatura. Neste trabalho, procura-se analisar as principais determinantes de sobrevivência das novas empresas ligadas à área da TF. Para tal, procedeu-se à recolha de dados junto de proprietários e/ou gestores de CG particulares com TF, nos distritos de Porto e Aveiro, selecionados a partir da base de dados da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), das Páginas Amarelas Online e da Internet com as palavraschave: “clínicas, gabinetes, terapia da fala”. Os resultados estatisticamente tratados e analisados evidenciam a importância dos seguintes fatores como estatisticamente significativos para o sucesso de uma CG privada com TF nos distritos de Porto e Aveiro: maior antiguidade da CG, maior número de utentes, de concorrentes e de TF a trabalhar, assim como a realização de rastreios na área da TF. Fatores como: proprietário com formação na área da gestão, maior número de valências, publicidade e acessibilidades na CG, parecem contribuir para o aumento das hipóteses de sobrevivência de CG particulares com TF nos distritos de Porto e Aveiro, ainda que não sejam estatisticamente significativos. Em contrapartida, a falta de um plano de negócios parece ser um fator que influencia o insucesso destas CG.

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Mestrado em Gestão e Avaliação em Tecnologias da Saúde

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L’aphasie est un trouble acquis du langage entraînant des problèmes de communication pouvant toucher la compréhension et/ou l’expression. Lorsque l’aphasie fait suite à un accident vasculaire cérébral, une régression des déficits communicatifs s'observe initialement, mais elle peut demeurer sévère pour certains et est considérée chronique après un an. Par ailleurs, l’aphasie peut aussi être observée dans l’aphasie progressive primaire, une maladie dégénérative affectant uniquement le langage dans les premières années. Un nombre grandissant d’études s’intéressent à l’impact de la thérapie dans l’aphasie chronique et ont démontré des améliorations langagières après plusieurs années. L’hémisphère gauche semble avoir un rôle crucial et est associé à de meilleures améliorations langagières, mais la compréhension des mécanismes de plasticité cérébrale est encore embryonnaire. Or, l’efficacité de la thérapie dans l’aphasie progressive primaire est peu étudiée. À l’aide de la résonance magnétique fonctionnelle, le but des présentes études consiste à examiner les mécanismes de plasticité cérébrale induits par la thérapie Semantic Feature Analysis auprès de dix personnes souffrant d’aphasie chronique et d’une personne souffrant d’aphasie progressive primaire. Les résultats suggèrent que le cerveau peut se réorganiser plusieurs années après une lésion cérébrale ainsi que dans une maladie dégénérative. Au niveau individuel, une meilleure amélioration langagière est associée au recrutement de l’hémisphère gauche ainsi qu’une concentration des activations. Les analyses de groupe mettent en évidence le recrutement du lobule pariétal inférieur gauche, alors que l’activation du gyrus précentral gauche prédit l’amélioration suite à la thérapie. D’autre part, les analyses de connectivité fonctionnelle ont permis d’identifier pour la première fois le réseau par défaut dans l’aphasie. Suite à la thérapie, l’intégration de ce réseau bien connu est comparable à celle des contrôles et les analyses de corrélation suggèrent que l’intégration du réseau par défaut a une valeur prédictive d’amélioration. Donc, les résultats de ces études appuient l’idée que l’hémisphère gauche a un rôle prépondérant dans la récupération de l’aphasie et fournissent des données probantes sur la neuroplasticité induite par une thérapie spécifique du langage dans l’aphasie. De plus, l’identification d’aires clés et de réseaux guideront de futures recherches afin d’éventuellement maximiser la récupération de l’aphasie et permettre de mieux prédire le pronostic.

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Contexte et problématique. Selon l’Association Canadienne d’Équitation Thérapeutique (ACET), l’équitation thérapeutique comprend toutes les activités équestres s’adressant à une clientèle présentant des déficiences. L’équitation thérapeutique compte plusieurs approches, notamment l’hippothérapie, une stratégie de réadaptation offerte par des ergothérapeutes, physiothérapeutes et orthophonistes. L’hippothérapie se base sur le mouvement tridimensionnel induit par le cheval lequel favorise l’amélioration de diverses fonctions neuromotrices notamment le tonus du tronc et de la tête, la posture debout et les ajustements posturaux. Bien que les approches d’équitation thérapeutique prennent de l’ampleur au Québec, il n’y a toujours aucune règlementation officielle. Il existe donc une confusion importante entre les différentes approches d’équitation thérapeutique et l’hippothérapie actuellement reconnue comme la seule approche médicale de réadaptation utilisant le cheval. Les clientèles présentant de lourdes déficiences neuro-musculo-squelettiques se voient donc régulièrement référées dans des centres qui n’offrent pas d’hippothérapie et sont confrontées à des risques importants. Objectifs. Modéliser les interventions d’équitation thérapeutique afin de rendre explicites les composantes de ces interventions et les liens qui les unissent ainsi qu’analyser la plausibilité des interventions à atteindre les résultats escomptés. Méthodologie. Les interventions d’équitation thérapeutique ont été modélisées par des entrevues réalisées auprès des principales personnes offrant des services d’équitation thérapeutique au Québec. Une revue de la littérature a été conduite sur les principes de réadaptation qui sous-tendent les interventions. L’ensemble des données recueillies ont été analysé selon une procédure habituelle d’analyse de contenu qualitatif. Résultats. Les modèles créés permettent d’améliorer les connaissances des pratiques d’équitation thérapeutiques et d’hippothérapie au Québec. Conséquences. Les modèles permettent d’entamer une réflexion sur la règlementation de ces pratiques au Québec et au Canada ainsi que de soutenir les processus de références dans les différents centres québécois.

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Les personnes ayant une aphasie, un trouble acquis du langage causé par une lésion cérébrale, parviennent temporairement à mieux prononcer des mots quand elles les chantent dans des chansons familières ou en chant choral. Dans cette thèse nous examinons comment le chant peut entrainer des bénéfices durables sur le langage et la communication de ces personnes. Deux contextes sont envisagés : (1) une thérapie chantée de l’aphasie, la Melodic intonation therapy en anglais (MIT), et (2) une activité de loisir, une chorale de personnes aphasiques. La première étude de cette thèse (Chapitre 2) est une recension critique de la variété de recherches dont la MIT a fait l’objet. Nous soutenons que plusieurs protocoles de traitement présentés sous le label MIT ne correspondent pas à la MIT originale et que les effets immédiats du chant, qui sont examinés dans des études transversales, ne devraient pas être confondus avec les effets durables, observés dans des études longitudinales. Cette grille de lecture permet de réconcilier des conclusions d’études contradictoires à propos des mécanismes de la MIT et met en évidence des questions de recherches en suspens, notamment sur la contribution relative du rythme et de la hauteur musicale dans les effets de cette thérapie, que nous traitons dans le troisième chapitre. Nous y rapportons une étude avec trois participants ayant une aphasie de Broca chronique. Trois traitements ont été comparés dans un devis en carré latin : une thérapie comportant de la parole chantée (i.e., avec rythme et hauteurs musicales) proche de la MIT originale, une thérapie équivalente avec de la parole uniquement rythmée, et une thérapie comportant de la parole normale. Puisque seule la thérapie chantée a amélioré le langage dans le discours naturel des participants, nous soutenons que le chant dans son entièreté est un élément actif de la MIT. Enfin, dans le quatrième chapitre, nous présentons la première étude de groupe contrôlée, randomisée et à simple insu tentant de déterminer si le chant pratiqué comme simple loisir peut aussi avoir un effet bénéfique dans la réadaptation de l’aphasie. Nous avons comparé les progrès en communication fonctionnelle de 17 personnes ayant différents types d’aphasies chroniques réparties dans un groupe chorale, où elles devaient participer à six mois d’activité hebdomadaire de chorale, un groupe théâtre, où elles devaient suivre un atelier de théâtre, et une liste d’attente pour ces deux activités seulement. Nos résultats ont montré une corrélation positive entre l’amélioration de la communication fonctionnelle et le nombre de présences aux activités sociales, quelles qu’elles soient, mais nous n’avons pas trouvé d’effet spécifique à l’activité de chorale. Ainsi, la pratique du chant en chorale pourrait avoir un potentiel thérapeutique général, mais pas spécifique à l’utilisation du chant. D’autres études sont toutefois nécessaires pour le confirmer. Ainsi, cette thèse soutient globalement que dans la réadaptation de l’aphasie, le chant apporte des bénéfices spécifiques sur le langage lorsqu’il est intégré dans une thérapie comme la MIT et des bénéfices comparables à d’autres activités sociales lorsqu’il est pratiqué comme activité de loisir dans une chorale.