750 resultados para Socialist Party. Social Democratic Federation.
Resumo:
Os programas de transferência de renda condicionada tornaram-se uma política social constante nas agendas dos mais variados países da América Latina; entre eles, o Brasil. Inicialmente classificados como um modelo de política de tempos neoliberais, programas como o brasileiro Bolsa Família apresentam, porém, características que os aproximam, cada vez mais, de políticas social-democratas, agora desenhadas para um contexto de maior escassez de recursos e de globalização da produção. Alguns trabalhos, tais como de Esping-Andersen (2002), identificam determinados programas de transferência como uma alternativa de política social para a promoção do bem-estar. Fortalecido e oficialmente lançado em 2003, o Programa Bolsa Família, de transferência de renda condicionada, configurou-se como uma das principais e mais abrangentes políticas sociais do governo de centro-esquerda do Partido dos Trabalhadores, durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva. Não contributiva, fortalece o processo de transformação no padrão de proteção social predominante no país até os dias de hoje. Além disso, segundo apontam estudos, é uma das principais responsáveis pela queda da desigualdade e aumento da renda. Esses fatores, bem como aspectos que dizem respeito a sua sustentação política na esfera eleitoral, evidenciam a existência de uma agenda de política social própria da centro-esquerda, a qual perdura, a despeito de uma suposta homogeneização nas preferências diante das limitações fiscais.
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Este estudo faz uma análise dos debates presidenciais na televisão como eventos persuasivos de campanha. O objetivo foi contribuir para a compreensão não só do papel dessa fonte de informação política no contexto brasileiro, mas discutir também de maneira sistemática os seus possíveis efeitos. Os debates na TV são uma variável comunicacional de curto prazo dos processos eleitorais. Eles oferecem estímulos comunicacionais que são disseminados no ambiente da campanha, seja por quem o assiste diretamente, seja por quem fica sabendo desses eventos e dos desempenhos dos candidatos através de outros dispositivos, como a imprensa e o Horário da Propaganda Gratuita Eleitoral (HPGE). Como apenas informação não basta para explicar mudanças de opinião, focamos o estudo em dois eixos principais. O primeiro deles na identificação e no mapeamento das estratégias persuasivas adotadas pelos candidatos, porque eles são instados a confrontar seus adversários, num evento ao vivo, e por meio do qual os eleitores podem avaliar não só o seu posicionamento político, como a maneira que se apresentam. Está presente, neste caso, um impacto sobre a atitude dos eleitores com relação aos competidores. Os principais resultados indicam haver um padrão no objetivo das mensagens, prevalecendo, no agregado, o ataque entre os candidatos da oposição, e a aclamação entre os candidatos da situação. O posicionamento do candidato, bem como o conteúdo político das mensagens apresentaram resultados significativos para um possível efeito sobre a atitude dos eleitores. No estudo, propomos ainda a análise dos enquadramentos adotados pelos competidores, cuja função é estabelecer um quadro de referência para a audiência. Esta variável, que procura levar em conta aspectos da comunicação verbal e nãoverbal, também apresentou resultados significativos. No segundo eixo analítico, tratamos dos efeitos agregados desses acontecimentos de campanha. Foram analisados os debates de 2002, quando prevalecia um clima de opinião favorável à oposição, e 2010, quando o clima é favorável à situação. Com relação ao impacto dos debates no ambiente informacional, os dados sugerem que, em 2002, a atuação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato da oposição, levou a uma ampliação da cobertura jornalística positiva sobre o candidato; enquanto houve um declínio dessa cobertura para José Serra (PSDB), candidato da situação. Em 2010, na cobertura da imprensa após os debates, tanto a candidata da situação, Dilma Rousseff (PT), quanto o da oposição, José Serra, apresentaram equilíbrio. O impacto no ambiente informacional da campanha foi acompanhado de um aumento da intenção de voto agregada para os candidatos que lideravam as pesquisas e que representavam a mudança em 2002, no caso Lula, ou a continuidade em 2010, no caso Dilma. Nas duas eleições, portanto, os debates na TV no Brasil indicaram ser eventos persuasivos importantes, apesar de terem um papel menos central como dispositivo de informação eleitoral e de não levarem à troca de posição entre os competidores nas pesquisas opinião. Mas eles contribuem, ao menos indiretamente, para consolidar e ampliar intenções de voto dos primeiros colocados a partir de uma percepção positiva disseminada sobre os seus desempenhos.
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The aim of this article is to analyze the social policy in Latin America in a context of emerging welfare states. To understand the changes one takes into consideration the theories about institutional reform and the transformations produced in the XX century and the beginning of the XXI to substitute a social security regime mainly based on segmentation of benefi ts and on programs to fi ght poverty by another with an institutional and redistributive nature. The paper pays attention in particular to the path of the most developed welfare states of Latin America: Costa Rica, Chile, Argentina, Brasil y Uruguay.
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This article explores the various ways in which the Social Democratic and Labour Party (SDLP) has used Europe – as a source of financial aid, political support, ideas and inspiration – in its attempts to resolve the Northern Ireland conflict. In this, the piece considers the SDLP, not as a subject, but rather as an advocate of the Europeanization of the Northern Ireland problem. In particular, it looks at the role of John Hume, a founding member and later leader of the SDLP, who inculcated a strongly pro-European outlook within the party. In doing so, the article considers the success of Hume and the SDLP in their efforts to bring a European influence to bear on Northern Ireland, especially in relation to the peace process and the 1998 Agreement. However, it also looks at both the limitations of this influence, and the problems involved with the SDLP's pro-European approach, particularly since Hume's departure as party leader in 2001. In conclusion, the article suggests that the party may have been ‘over-Europeanized’, with its long-term focus on European issues and ideas now becoming electorally disadvantageous. In this way, the Europeanization of the Northern Ireland problem, and by extension the SDLP, has proven costly to the party.
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This article supports interpretations of the Anglo-Irish Agreement of 1985 as a significant factor contributing to the development of the Northern Ireland peace process. However, it also emphasises a certain serendipity in the Agreement's effect on northern nationalist, and more specifically republican, politics in the region. In particular, it stresses that a specific interpretation of the Agreement promoted by the Social Democratic and Labour Party inspired a dialogue with republicanism, encouraging an ongoing reappraisal within the latter about the nature of Britain's role in Northern Ireland. This, the article argues, reinforced the movement towards a more political approach that republicans had begun in the 1980s, and encouraged their eventual embrace of a constitutional strategy in the 1990s. However, in advancing this argument, the article notes that such an outcome was far from the minds of the British and Irish officials who negotiated the Anglo-Irish Agreement. The Agreement was intended to marginalise rather than accommodate republicans. Despite this, it provided an inadvertent incentive to draw militant republicanism into the democratic process in Northern Ireland.
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The local government elections of 22 May 2014 in Northern Ireland were the first to be held under revised district boundaries, with 11 'super councils' replacing the 26-council model used since 1973. Despite the structural reform, little changed in terms of political party support. Although they suffered some losses, the Democratic Unionist Party and Sinn Féin remained firmly entrenched as the two dominant players at local government level in Northern Ireland. The Ulster Unionist Party enjoyed only a marginal increase in its vote share, while the Social Democratic and Labour Party recorded one of the worst electoral performances in its history. Elsewhere, the Traditional Unionist Voice enjoyed a 'breakthrough' election and the Alliance Party defied widely held predictions that it would suffer at the polls as a result of its role in the Union flag crisis. The campaign was overshadowed by both the concurrent European Parliament contest and several crises of power-sharing at Stormont. As a result, distinctly local government issues received scant and fleeting attention. The contest saw the lowest local election turnout in Northern Ireland's history, continuing a general trend of increasing voter apathy in the province.
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Following the first full term of regional government in the province since 1972, the Northern Ireland Assembly election held on 5 May 2011 saw the continuation of several trends. Foremost, the Democratic Unionist Party and Sinn Féin bolstered further their positions as leaders of their respective communities, with the Social Democratic and Labour Party and Ulster Unionist Party losing yet more ground. Building on their decision to enter power-sharing government together in 2007, the two largest parties framed themselves as the progressive choice for voters. As this was the first Assembly election since St Andrews (2006), much of the campaign dialogue centred on the prospect of a Sinn Féin First Minister, a concern highlighted by both unionist parties. The campaign also focused on ‘normal’ socio-economic political issues and possible institutional reform. The absence of inter-party conflict led to the campaign being perceived as the most mundane in living memory, with fears of a record low turnout realised.
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Using Marxist state theory as an analytical framework, this thesis explains the problems faced by the Ontario New Democratic Party government (1990-1995) in implementing a social democratic agenda. Not only was the government constrained in its ability to implement progressive policy, but it was also pushed to implement a Social Contract (involving legislated wage cuts to public sector employees) that alienated the party's base of support, making it more difficult for the party to organize in the future. Although this study relies predominantly on a reinterpretation of existing research on the topic, some primary research is used in the analysis, including interviews with members of the labour movement and former MPPs and analysis of the news media's treatment of the party/ government. Historical and class analytical perspectives are used to explain the evolution of the ONDP's structure and policies, as well as to assess the relative strength of the working class and its ability to support a social democratic political agenda. It was found that the ONDP' s unwillingness to develop a long term plan for social democracy, and its inability to act as a mass party or to build a strong working class movement, made it more difficult for the party to succeed when it formed the government. Moreover, the class nature of the capitalist state, along with pressure exerted by a well mobilized capitalist class, worked to limit the government' s options.
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Cette thèse porte sur les conceptions d’Egon Bahr dans le domaine de la politique à l’Est (Ostpolitik) de la République fédérale d’Allemagne (RFA) entre 1945 et 1975. L’analyse se concentre sur le lien entre l’Ostpolitik et l’idée que Bahr se fait de la place et du rôle de l’Allemagne en Europe. Plus précisément, cette étude veut cerner les buts poursuivis par Bahr dans le cadre de la politique orientale. La première partie traite du développement conceptuel de l’Ostpolitik (1945-1969), tandis que la seconde examine sa mise en application entre l’élection de Willy Brandt comme chancelier de la RFA et la conclusion des accords d’Helsinki (1969-1975). Les principales sources utilisées sont les écrits de Bahr ainsi que des documents inédits se trouvant dans divers centres d’archives non seulement en Allemagne, mais aussi aux États-Unis, en France et en Grande-Bretagne. Pour Bahr, l’Ostpolitik ne saurait se résumer à l’élimination des obstacles qui gênent la diplomatie ouest-allemande durant la guerre froide. Bahr poursuit plutôt un projet nationaliste ambitieux dans le contexte des relations avec le bloc soviétique : créer les conditions d’une redéfinition de la place de l’Allemagne en Europe. Pour lui, l’Ostpolitik constitue un instrument idéal pour faire de l’Allemagne la puissance prépondérante dans un nouvel ordre de paix européen. Trois éléments complémentaires participent à l’accomplissement de cette vision : 1) la consolidation de la paix et de la sécurité continentales; 2) la réunification allemande et 3) l’émancipation de la politique étrangère (ouest-)allemande. Cette thèse éclaire la pensée politique de Bahr et contribue à une meilleure compréhension de la signification de l’Ostpolitik dans le contexte plus large de la politique étrangère de la RFA. Les conceptions de Bahr sont uniques dans l’Allemagne de la guerre froide parce qu’elles sont centrées sur les notions de puissance, d’intérêt national et de « normalité ». En même temps, Bahr comprend que la coopération doit toujours rester l’instrument diplomatique privilégié des Allemands vu leur position géographique centrale. À travers le prisme des conceptions de son « architecte », l’Ostpolitik apparaît comme un véritable effort de réconciliation entre la paix en Europe et l’affirmation de l’influence allemande sur la scène internationale.
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Ce mémoire étudie les conditions d’émergence du mouvement Tea Party. Nous cherchons à savoir si la mobilisation a été facilitée par la présence d’opportunités politiques, telles que proposées dans la littérature sur les mouvements sociaux. À l’aide d’une analyse de contenu, il a été possible d’observer trois opportunités dans une période comprise entre février 2009 et octobre 2010. Dans cette même période, il a été aussi possible d’identifier la fréquence et la nature de la mobilisation, qui prend la forme de protestations et de réunions informelles. Nous en arrivons à la conclusion que ces opportunités étaient présentes lors de l’émergence du mouvement social. En effet, la présence d’enjeux spécifiques, d’une division partisane ainsi que d’alliés coïncide avec une augmentation substantielle de la mobilisation. Les élections de mi-mandat semblent avoir transformé un mouvement axé sur les protestations vers une action politique conventionnelle.
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La presente investigación tiene como objetivo realizar una aproximación interpretativa a la Marcha Patriótica [MP] a través de tres ejes, a saber, Partido Político, Movimiento Político y Movimiento Social. Para desarrollarlo, se realizó una caracterización del contexto con el interés de identificar las situaciones contributivas a la génesis de la MP. En este contexto, se logró establecer que la situación más importante y determinante fueron los diálogos de paz de La Habana entre el gobierno de Colombia y la guerrilla de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia. Posteriormente, se realizó la descripción de los tres ejes de interpretación y la definición de cómo serían entendidos para efectos del estudio de caso. Finalmente, se procedió con una caracterización de la MP a través de los ejes y se concluyó con una explicación amplia que dio como resultado la incorporación de nuevos elementos de análisis. Lo anterior, permitió explicar a la MP a partir de sus sectores, sus reivindicaciones, su accionar, los movimientos que la componen y los actores con los que se relaciona.
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El ensayo analiza los cambios jurídicos y sociales que experimentaron las mujeres durante los años posteriores a la Revolución Liberal de 1895. La mayoría de las mujeres pioneras en la vida pública del Ecuador provinieron de las clases sociales media y alta. El estudio se concentra en los casos de María Luisa Gómez de la Torre, profesora y la única mujer participante en la fundación del Partido Socialista del Ecuador, y Matilde Hidalgo de Prócel, primera mujer graduada de médico, primera en sufragar en una elección y en obtener un escaño en el Congreso. El artículo indaga si estos cambios institucionales fueron el resultado de una concesión del poder o de una lucha social desde abajo.
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This article argues that those termed 'liberals' in the United States had the opportunity in the late 1940's to use overseas case studies to reshape the ramshackle political agenda of the New Deal along more specifically social democratic lines, but hat they found it impossible to match interest in the wider world with a concrete programme to overcome tension between left-wing politics and the emerging anti-totalitarianism of the Cold War. The American right, by contrast, conducted a highly organised publicity drive to provide new meaning for their anti-statist ideology in a post-New Deal, post-isolationist United States by using perceived failures of welfare states overseas as domestic propaganda. The examples of Labour Britain after 1945 and Labour New Zealand both provided important case studies for American liberals and conservatives, but in the Cold War it was the American right who would benefit most from an ideologically driven repackaging of overseas social policy for an American audience.
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O objetivo desta Tese é compreender a atuação de partidos à esquerda do espectro político face à agenda de reformas da gestão pública. Especificamente, este estudo busca entender as motivações e interesses de governos liderados por partidos de esquerda ao expandirem e consolidarem parcerias com Organizações Sociais (OS) para provisão de serviços públicos – política voltada para a gestão pública, criticada por aqueles partidos e que contraria o interesse de parte de sua base social: o funcionalismo público. A pesquisa contribui para o debate ao intricar ao tema da gestão pública o debate político. Para alguns autores, esta é uma das principais lacunas dos estudos da área. Para atingir este objetivo foi realizado um estudo de casos múltiplos nos estados da Bahia e Pernambuco durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Socialista Brasileiro (PSB). Dentre as experiências estaduais recentes, os casos selecionados se destacam pela rápida expansão das parcerias com OS. Os resultados da pesquisa apontam que a expansão da parceria com as Organizações Sociais nos dois governos foi motivada pelas restrições orçamentárias, pela ineficiência dos equipamentos públicos e pelas características intrínsecas ao modelo, principalmente aquelas com poder de torná-lo mais ágil. A situação de grave crise setorial – saúde, nos dois casos estudados – foi fator chave para a expansão do modelo. A pesquisa também identificou que as resistências políticas foram minimizadas através da ampliação das alianças políticas e da distribuição de cargos e, para diminuir as resistências da base social dos partidos, os governos se aproximaram dos sindicatos e das categorias de classe mais afetadas por essa política de gestão.
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