912 resultados para Seismic reflection


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Este trabalho teve como objetivo geral desenvolver uma metodologia sistemática para a inversão de dados de reflexão sísmica em arranjo ponto-médio-comum (PMC), partindo do caso 1D de variação vertical de velocidade e espessura que permite a obtenção de modelos de velocidades intervalares, vint,n, as espessuras intervalares, zn, e as velocidades média-quadrática, vRMS,n, em seções PMC individualizadas. Uma consequência disso é a transformação direta destes valores do tempo para profundidade. Como contribuição a análise de velocidade, foram desenvolvidos dois métodos para atacar o problema baseado na estimativa de velocidade intervalar. O primeiro método foi baseado na marcação manual em seções PMC, e inversão por ajuste de curvas no sentido dos quadrados-mínimos. O segundo método foi baseado na otimização da função semblance para se obter uma marcação automática. A metodologia combinou dois tipos de otimização: um Método Global (Método Price ou Simplex), e um Método Local (Gradiente de Segunda Ordem ou Conjugado), submetidos a informação à priori e vínculos. A marcação de eventos na seção tempo-distância faz parte dos processos de inversão, e os pontos marcados constituem os dados de entrada juntamente com as informações à priori do modelo a ser ajustado. A marcação deve, por princípio, evitar eventos que representem múltiplas, difrações e interseções, e numa seção pode ser feita mais de 50 marcações de eventos, enquanto que num mapa semblance não se consegue marcar mais de 10 eventos de reflexão. A aplicação deste trabalho é voltada a dados sísmicos de bacias sedimentares em ambientes marinhos para se obter uma distribuição de velocidades para a subsuperfície, onde o modelo plano-horizontal é aplicado em seções PMC individualizadas, e cuja solução pode ser usada como um modelo inicial em processos posteriores. Os dados reais da Bacia Marinha usados neste trabalho foram levantados pela PETROBRAS em 1985, e a linha sísmica selecionada foi a de número L5519 da Bacia do Camamu, e o PMC apresentado é a de número 237. A linha é composta de 1098 pontos de tiro, com arranjo unilateraldireito. O intervalo de amostragem é 4 ms. O espaçamento entre os geofones é 13,34 m com o primeiro geofone localizado a 300 m da fonte. O espaçamento entre as fontes é de 26,68 m. Como conclusão geral, o método de estimativa de velocidade intervalar apresentada neste trabalho fica como suporte alternativo ao processo de análise de velocidades, onde se faz necessário um controle sobre a sequência de inversão dos PMCs ao longo da linha sísmica para que a solução possa ser usada como modelo inicial ao imageamento, e posterior inversão tomográfica. Como etapas futuras, podemos propor trabalhos voltados direto e especificamente a análise de velocidade sísmica estendendo o caso 2D de otimização do semblance ao caso 3D, estender o presente estudo para o caso baseado na teoria do raio imagem com a finalidade de produzir um mapa continuo de velocidades para toda a seção sísmica de forma automática.

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A simulação de uma seção sísmica de afastamento nulo (AN) a partir de dados de cobertura múltipla para um meio 2-D, através do empilhamento, é um método de imageamento de reflexão sísmica muito utilizado, que permite reduzir a quantidade de dados e melhor a razão sinal/ruído. Baseado na aproximação hiperbólica dos tempos de trânsito dependente de três parâmetros ou atributos cinemáticos de frentes de onda, recentemente, vem desenvolvendo-se um novo método para simular seções (AN) chamado método de empilhamento sísmico por Superfície de Reflexão Comum (ou empilhamento SRC). Também, seguindo este novo conceito de imageamento sísmico está surgindo um método para simular seções com afastamento comum (AC) a partir de dados de cobertura múltipla usando aproximações dos tempos de trânsito paraxiais na vizinhança de um raio central com afastamento finito. Esta nova aproximação dos tempos de trânsito depende de cinco atributos cinemáticos. Neste trabalho, a partir da aproximação dos tempos de trânsito paraxiais em relação a um raio central com afastamento finito, derivamos uma nova equação do tempo de trânsito usando a condição de um ponto difrator em profundidade, reduzindo a equação original para quatro parâmetros. Para ambas aproximações (reflexão e difração), mostramos a superfície de empilhamento SRC com afastamento finito (SRC-AF). Considerando um modelo sintético, realizamos um estudo comparativo das aproximações dos tempos de trânsito para as quatro configurações sísmicas (fonte comum (FC), receptor comum (RC), ponto-médio-comum (PMC) e afastamento comum (AC)). Para analisar o comportamento do operador SRC-AF, quando este é perturbado, discutimos sua sensibilidade em relação a cada um dos cinco parâmetros (K1, K2, K3, βS e βG). Esta análise de sensibilidade é realizada em duas formas: Sensibilidade através da primeira derivada e Sensibilidade no Empilhamento SRC-AF. Após realizar a análise de sensibilidade utilizamos uma nova condição, K2 = 0 e assim, obtemos uma nova aproximação, agora dependente de três parâmetros. Usando essas aproximações hiperbólicas (em função de cinco, quatro e três parâmetros), propomos um algoritmo para a simulação de seções AC a partir de dados de cobertura múltipla. Finalmente, é apresentado um estudo da zona de Fresnel, com o objetivo de determinar a delimitação da abertura da superfície de empilhamento SRC-AF.

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A simulação de uma seção sísmica de afastamento-nulo (AN) a partir de dados de cobertura múltipla pode ser realizada através do empilhamento sísmico, o qual é um método de imageamento de reflexão sísmica muito utilizado na indústria. O processo de empilhamento sísmico permite reduzir a quantidade de dados e melhorar a razão sinal/ruído. Baseado na aproximação hiperbólica dos tempos de trânsito dependente de três parâmetros ou atributos cinemáticos de frentes de onda. Recentemente, vem desenvolvendo-se um novo método para simular seções (AN) chamado método de empilhamento sísmico por Superfície de Reflexão Comum (ou empilhamento SRC). Este novo formalismo pode ser estendido para construir seções de afastamento-nulo (AN) a partir de dados de cobertura múltipla, usando aproximações dos tempos de trânsito paraxiais na vizinhança de um raio central com afastamento-nulo (AN), para o caso de uma linha de medição com topografia suave e rugosa. Essas duas aproximações de tempos de trânsito também dependem de três atributos cinemáticos de frentes de ondas. Nesta dissertação, apresenta-se uma revisão teórica da teoria paraxial do raio para a obtenção das aproximações dos tempos de trânsito paraxiais considerando uma linha de medição com topografia rugosa e suave. A partir das aproximações dos tempos de trânsito paraxiais em relação a um raio central com afastamento-nulo (AN), foram obtidas duas novas aproximações de tempos de trânsito usando a condição de um ponto difrator em profundidade, reduzindo as equações originais para dois parâmetros. Também foram obtidas as aproximações para o caso de raios paraxiais com afastamento-nulo (AN). Para as aproximações de reflexão e difração utilizando um mesmo modelo sintético, foram comparadas através da representação gráfica as superfícies de empilhamento das aproximações dos tempos de trânsito para a topografia suave e rugosa. Em seguida, para analisar o comportamento dos operadores associados a reflexão e a difração, quando estes são perturbados, discutimos suas sensibilidades em relação a cada um dos três parâmetros (β0, KPIN, KN). Esta análise de sensibilidade foi realizada em duas formas: Sensibilidade através da perturbação de cada parâmetro visualizado nas superfícies de empilhamento SRC-TR e SDC-TR e da primeira derivada dos tempos de trânsito SRC-TR e SDC-TR. Finalmente, usando essas aproximações hiperbólicas em função de três e dois parâmetros e com base nos resultados da análise de sensibilidade, foi proposto um algoritmo para simular seções AN a partir de dados de cobertura múltipla.

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A utilização dos métodos de reflexão sísmica na exploração e desenvolvimento de reservatórios de hidrocarbonetos ocorre devido à sua vasta e densa amostragem, tanto em área quanto em profundidade, aliada ao refinamento de técnicas para o tratamento dos dados de reflexão sísmica, a partir destes dados, são geradas seções sísmicas, que após a aplicação de tratamento adequado, são utilizadas na interpretação dos estratos e/ou estruturas geológicas da subsuperfície. Neste trabalho é feita uma análise Geofísica Geológica de duas linhas sísmicas reais 2D marinhas da porção de quebra de talude da Bacia do Jequitinhonha. Para tanto, foi realizado um conjunto de processamento sísmico com objetivo de atenuar as reflexões múltiplas comuns em dados marinhos, além disso, foram estimados os modelos de velocidade em profundidade, utilizados para determinação das seções sísmicas migradas em profundidade. Nestas foram identificadas as superfícies refletoras. Através da análise dessas superfícies foram feitas as marcações de sismofácies, com base nos conceitos iniciais da sismoestratigrafia, com a finalidade de avaliar a qualidade do produto derivado do processamento sísmico, empregado neste estudo, para uma interpretação sismoestratigráfica, a qual está fundamentada na análise dos padrões de terminações dos refletores e padrão interno das sismofácies.

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A simulação de uma seção sísmica de afastamento-nulo (ZO) a partir de dados de cobertura múltipla para um meio 2-D, através do empilhamento, é um método de imageamento de reflexão sísmica muito utilizado, que permite reduzir a quantidade de dados e melhorar a relação sinal/ruído. Segundo Berkovitch et al. (1999) o método Multifoco está baseado na Teoria do Imageamento Homeomórfico e consiste em empilhar dados de cobertura múltipla com distribuição fonte-receptor arbitrária de acordo com uma nova correção de sobretempo, chamada Multifoco. Esta correção de sobretempo esta baseada numa aproximação esférica local da frente de onda focalizante na vizinhança da superfície da terra. Este método permite construir uma seção sísmica no domínio do tempo de afastamento nulo aumentando a relação sinal/ruído. A técnica Multifoco não necessita do conhecimento a priori de um macro-modelo de velocidades. Três parâmetros são usados para descrever a aproximação de tempo de trânsito, Multifoco, os quais são: 1) o ângulo de emergência do raio de afastamento nulo ou raio de reflexão normal (β0), 2) a curvatura da frente de onda no Ponto de Incidência Normal (RNIP) e 3) curvatura da frente de Onda Normal (RN). Sendo também necessário a velocidade próximo a superfície da terra. Neste trabalho de tese aplico esta técnica de empilhamento Multifoco para dados de cobertura múltipla referidos a modelos de velocidade constante e modelo heterogêneos, com o objetivo de simular seções sísmicas afastamento-nulo. Neste caso, como se trata da solução de um problema direto, o macro-modelo de velocidades é considerado conhecido a priori. No contexto do problema inverso tem-se que os parâmetros RNIP, RN e β0 podem ser determinados a partir da análise de coerência aplicada aos dados sísmicos de múltipla cobertura. Na solução deste problema a função objetivo, a ser otimizada, é definida pelo cálculo da máxima coerência existente entre os dados na superfície de empilhamento sísmico. Neste trabalho de tese nos discutimos a sensibilidade da aproximação do tempo de trânsito usado no empilhamento Multifoco, como uma função dos parâmetros RNIP, RN e β0. Esta análise de sensibilidade é feita de três diferentes modos: 1) a primeira derivada da função objetivo, 2) a medida de coerência, denominada semelhança, e 3) a sensibilidade no Empilhamento Multifoco.

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Este trabalho tem por objetivo a modelagem sísmica em meios com fortes descontinuidades de propriedades físicas, com ênfase na existência de difrações. Como parte deste estudo foi feita a análise numérica visando as condições de estabilidade e de fronteiras utilizadas no cálculo do campo de ondas sísmicas. Para a validação do programa de diferenças finitas foi feita a comparação cinemática com a Teoria do Raio para um modelo simples. O motivo deste estudo é ter uma melhor compreensão e controle sobre os problemas de modelagem, visando contribuir para a solução de problemas na interpretação de dados sísmicos. Segundo vários autores na literatura geológica, Derby (1877), Evans (1906), Paiva (1929) e Moura (1938). A Bacia do Amazonas é constituída por rochas sedimentares depositadas desde o Ordoviciano até o recente, atingindo espessuras da ordem de 5 km. Os corpos de diabásio, presentes entre os sedimentos paleozóicos, estão dispostos na forma de soleiras, alcançando espessuras de centenas de metros, perfazendo um volume total de 90.000 quilômetros cúbicos. A ocorrência de tais estruturas é responsável pela existência de reflexões múltiplas durante a propagação da onda sísmica, impossibilitando uma melhor interpretação dos horizontes refletores que se encontram abaixo das soleiras. Para representar situações geológicas desse tipo foi usado um modelo acústico de velocidades. Para o cálculo dos sismogramas foi utilizado um programa de diferenças finitas com aproximação de quarta ordem da equação da onda acústica no espaço e no tempo. As aplicações dos métodos de diferenças finitas para o estudo de propagação de ondas sísmicas têm melhorado a compreensão sobre a propagação em meios onde existem heterogeneidades significativas, tendo como resultado boa resolução na interpretação dos eventos de reflexão sísmica em áreas de interesse. Como resultado dos experimentos numéricos realizados em meio de geologia complexa, foi observado a influência significativa das múltiplas devido a camada de alta velocidade, o que faz com que haja maior perda de energia dificultando a interpretação dos alvos. Por esta razão recomendo a integração de dados de superfície com os dados de poço, com o objetivo de se obter uma melhor imagem dos alvos abaixo das soleiras de diabásio.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The detailed study of the Brazilian continental margin basins became possible with the advancement of geophysical tools, with emphasis on seismic reflection. Characterizing the structural and stratigraphic elements of Brazil’s marginal basins they realized that there was a relationship with structures present on the adjacent continental basement. So many works began to be made to understand this relationship and know the major factors that influenced the evolution of the continental margin. The study area of this work includes the northern portion of the Campos Basin and the continental outcropping adjacent areas, which corresponds to the northern of Rio de Janeiro state and the southern of Espirito Santo state. This area stands an important structural feature of NW-SE direction with a projection to the Campos Basin called Lineamento de Piúma. The outcropping basement rocks belongs to the Ribeira Belt which was bonded to other mobile bands forming the continent Western Gondwana during the Brasiliano Cycle, which later fragmented giving rise to the Atlantic Ocean. The opening of the ocean results on the formation of the marginal basins of Brazil. These basins have continental, transitional and marine facies. On Campos Basin the continental phase resulted on the formation of horsts and grabens bounded by synthetic and antithetic faults. Continuing rifting formed the saline lakes that deposited siliciclastic and carbonate sediments. The transitional phase resulted on thick packages consist of evaporites (halite and anhydrite) that was deposited in lagoon environment, tectonically quiet arid and semi-arid. The marine phase it deposited siliciclastic and carbonate in the Campos Basin resulting in shales, marls, limestones, ritmito, turbidites, sandstones and others. The objective of this study is to investigate the possible continuation... (Complete abstract click electronic access below)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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High-resolution seismic-reflection data collected along the length of the Caloosahatchee River in southwestern Florida have been correlated to nannofossil biostratigraphy and strontium-isotope chemostratigraphy at six continuously cored boreholes. These data are interpreted to show a major Late Miocene(?) to Early Pliocene fluvial– deltaic depositional system that prograded southward across the carbonate Florida Platform, interrupting nearly continuous carbonate deposition since early in the Cretaceous. Connection of the platform top to a continental source of siliciclastics and significant paleotopography combined to focus accumulation of an immense supply of siliciclastics on the southeastern part of the Florida Platform. The remarkably thick (> 100 m), sand-rich depositional system, which is characterized by clinoformal progradation, filled in deep accommodation, while antecedent paleotopography directed deltaic progradation southward within the middle of the present-day Florida Peninsula. The deltaic depositional system may have prograded about 200 km southward to the middle and upper Florida Keys, where Late Miocene to Pliocene siliciclastics form the foundation of the Quaternary carbonate shelf and shelf margin of the Florida Keys. These far-traveled siliciclastic deposits filled accommodation on the southeastern part of the Florida Platform so that paleobathymetry was sufficiently shallow to allow Quaternary recovery of carbonate sedimentation in the area of southern peninsular Florida and the Florida Keys.

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The Northern Apennines (NA) chain is the expression of the active plate margin between Europe and Adria. Given the low convergence rates and the moderate seismic activity, ambiguities still occur in defining a seismotectonic framework and many different scenarios have been proposed for the mountain front evolution. Differently from older models that indicate the mountain front as an active thrust at the surface, a recently proposed scenario describes the latter as the frontal limb of a long-wavelength fold (> 150 km) formed by a thrust fault tipped around 17 km at depth, and considered as the active subduction boundary. East of Bologna, this frontal limb is remarkably very straight and its surface is riddled with small, but pervasive high- angle normal faults. However, west of Bologna, some recesses are visible along strike of the mountain front: these perturbations seem due to the presence of shorter wavelength (15 to 25 km along strike) structures showing both NE and NW-vergence. The Pleistocene activity of these structures was already suggested, but not quantitative reconstructions are available in literature. This research investigates the tectonic geomorphology of the NA mountain front with the specific aim to quantify active deformations and infer possible deep causes of both short- and long-wavelength structures. This study documents the presence of a network of active extensional faults, in the foothills south and east of Bologna. For these structures, the strain rate has been measured to find a constant throw-to-length relationship and the slip rates have been compared with measured rates of erosion. Fluvial geomorphology and quantitative analysis of the topography document in detail the active tectonics of two growing domal structures (Castelvetro - Vignola foothills and the Ghiardo plateau) embedded in the mountain front west of Bologna. Here, tilting and river incision rates (interpreted as that long-term uplift rates) have been measured respectively at the mountain front and in the Enza and Panaro valleys, using a well defined stratigraphy of Pleistocene to Holocene river terraces and alluvial fan deposits as growth strata, and seismic reflection profiles relationships. The geometry and uplift rates of the anticlines constrain a simple trishear fault propagation folding model that inverts for blind thrust ramp depth, dip, and slip. Topographic swath profiles and the steepness index of river longitudinal profiles that traverse the anti- clines are consistent with stratigraphy, structures, aquifer geometry, and seismic reflection profiles. Available focal mechanisms of earthquakes with magnitude between Mw 4.1 to 5.4, obtained from a dataset of the instrumental seismicity for the last 30 years, evidence a clear vertical separation at around 15 km between shallow extensional and deeper compressional hypocenters along the mountain front and adjacent foothills. In summary, the studied anticlines appear to grow at rates slower than the growing rate of the longer- wavelength structure that defines the mountain front of the NA. The domal structures show evidences of NW-verging deformation and reactivations of older (late Neogene) thrusts. The reconstructed river incision rates together with rates coming from several other rivers along a 250 km wide stretch of the NA mountain front and recently available in the literature, all indicate a general increase from Middle to Late Pleistocene. This suggests focusing of deformation along a deep structure, as confirmed by the deep compressional seismicity. The maximum rate is however not constant along the mountain front, but varies from 0.2 mm/yr in the west to more than 2.2 mm/yr in the eastern sector, suggesting a similar (eastward-increasing) trend of the apenninic subduction.

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In the late 19th century, F.A. FOREL led investigations of the Rhone River delta area of Lake Geneva that resulted in the dis- covery of a textbook example of a river-fed delta system containing impressive subaquatic channels. Well ahead of the marine counterparts, scientific observations and interpretations of water currents shaping the delta edifice for the first time documented how underflow currents carry cold, suspension-laden waters from the river mouth all the way to the deep basin. These early investigations of the Rhone delta laid the basis for follow-up studies in the 20th and 21th centuries. Sediment coring, water-column measurements, manned submersible diving, seismic reflection profiling and bathymetric sur- veying eventually provided a rich database to unravel the key erosional and depositional processes, further documenting the impact of human-induced changes in the catchment. With the merging of old and new scientific knowledge, today a comprehensive understanding prevails of how a delta changes through time, how its channels are formed, and what potential natural hazards may be related to its evolution. New and efficient bathymetric techniques, paired with novel coring operations, provided a time-series of morphologic evolution showing and quantifying the high dynamics of the delta/channel evolution in an unprecedented temporal and spatial reso- lution. Future investigations will continue to further quantify these dynamic processes and to link the evolution of the subaquatic domain with changes and processes in the catchment and with natural hazards. Its size, easy access, and large variety of states and processes will continue to make the Rhone delta area a perfect ‘laboratory’ in which general processes can be studied that could be upscaled or downscaled to other marine and lacustrine deltas.

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Subaquatic volcanic activity has been ongoing in Lake Kivu since the early Holocene and has a dynamic effect on the biological productivity in the surface water, and the preservation of carbonate in the deep anoxic water. Groundwater discharge into the lake’s deepwater propels the upward advection of the water column that ultimately supplies nutrients to the surface water for biological production. The amount of nutrients supplied from the deepwater can be increased suddenly by (1) a cold meteorological event that drives deep seasonal mixing resulting in increased nutrients from below and oxygen from above, or (2) subaquatic volcanic activity that induces a buoyant hydrothermal plume, which entrains nutrients from the deepwater and results in anoxia or suboxic conditions in the surface water. Previous sedimentological studies in Lake Kivu have hypothesized that regional climatic changes are responsible for sudden changes in the preservation of carbonates in the Main Basin. Here we reveal that sublacustrine volcanic events most likely induce the abrupt changes to the geochemistry in the sediment in Lake Kivu. An unprecedented look into the sediment stratigraphy and geochemistry from high-resolution seismic-reflection, and 15N-isotope analyses was conducted in the Main Basin. The results reveal that buoyant hydrothermal plumes caused by subaquatic volcanic activity are a possible trigger for increased biological productivity and organic matter preservation, and that ongoing hydrothermal activity increases the alkalinity in the deepwater, leading to carbonate preservation. The onset of carbonate preservation since the 1970s that is currently observed in the sediment could indicate that hydrothermal discharge has recently increased in the lake.

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Lake Towuti (2.5°S, 121.5°E) is a long-lived, tectonic lake located on the Island of Sulawesi, Indonesia, and in the center of the Indo-Pacific warm pool (IPWP). Lake Towuti is connected with upstream lakes Matano and Mahalona through the Mahalona River, which constitutes the largest inlet to the lake. The Mahalona River Delta is prograding into Lake Towuti’s deep northern basin thus exerting significant control on depositional processes in the basin. We combine high-resolution seismic reflection and sedimentological datasets from a 19.8-m-long sediment piston core from the distal edge of this delta to characterize fluctuations in deltaic sedimentation during the past ~29 kyr BP and their relation to climatic change. Our datasets reveal that, in the present, sedimentation is strongly influenced by deposition of laterally transported sediments sourced from the Mahalona River Delta. Variations in the amount of laterally transported sediments, as expressed by coarse fraction amounts in pelagic muds and turbidite recurrence rates and cumulative thicknesses, are primarily a function of lake-level induced delta slope instability and delta progradation into the basin. We infer lowest lake-levels between ~29 and 16, a gradual lake level rise between ~16 and 11, and high lake-levels between ~11 and 0 kyr BP. Periods of highest turbidite deposition, ~26 to 24 and ~18 to 16 kyr BP coincide with Heinrich events 2 and 1, respectively. Our lake-level reconstruction therefore supports previous observations based on geochemical hydroclimate proxies of a very dry last glacial and a wet Holocene in the region, and provides new evidence of millennial-scale variations in moisture balance in the IPWP.

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The Cenozoic Victoria Land Basin (VLB) stratigraphic section penetrated by CRP-3 is mostly of Early Oligocene age. It contains an array of lithofacies comprising fine-grained mudrocks, interlaminated and interbedded mudrocks/sandstones, mud-rich and mud-poor sandstones, conglomerates and diamctites that are together interpreted as the products of shallow marine to possibly non-marine environments of deposition, affected by the periodic advance and retreat of tidewater glaciers. This lithofacies assemblage can be readily rationalised using the facies scheme designed originally for CRP-2/2A, and published previously. The uppermost 330 metres below sea floor (mbsf) shows a cyclical arrangement of lithofacies also similar to that recognised throughout CRP-2/2A, and interpreted to reflect cyclical variations in relative sea-level driven by ice volume fluctuations ('Motif A'). Between 330 and 480 mbsf, a series of less clearly cyclical units, generally fining-upward but nonetheless incorporating a significant subset of the facies assemblage, has been identified and noted in the Initial Report as 'Motif B' Below 480 mbsf, the section is arranged into a repetitive succession of fining-upward units, each of which comprises dolerite clast conglomerate at the base passing upward into relatively thick intervals of sandstones. The cycles present down 480 mbsf are defined as sequences, each interpreted to record cyclical variation of relative sea-level. The thickness distribution of sequences in CRP-3 provides some insights into the geological variables controlling sediment accumulation in the Early Oligocene section. The uppermost part of the section in CRP-3 comprises two or three thick, complete sequences that show a broadly symmetrical arrangement of lithofacies (similar to Sequences 9-11 in CRP-2/2A). This suggests a period of relatively rapid tectonic subsidence, which allowed preservation of the complete facies cycle. Below Sequence 3, however, is a considerable interval of thin, incomplete and erosionally truncated sequences (4-23), which incorporates both the remainder of Motif A sequences and all Motif B sequences recognised. The thinner and more truncated sequences suggest sediment accumulation under conditions of reduced accommodation, and given the lack of evidence for glacial conditions (see Powell et al., this volume) tends to argue for a period of reduced tectonic subsidence. The section below 480 mbsf consists of a series of fining-upward, conglomerate to sandstone intervals which cannot be readily interpreted in terms of relative sea-level change. A relatively mudrock-rich interval above the basal conglomerate/breccia (782-762 mbsf) may record initial flooding of the basin during early rift subsidence. The lithostratigraphy summarised above has been linked to seismic reflection data using depth conversion techniques (Henrys et al., this volume). The three uppermost reflectors ('o', 'p' and 'q') correlate to the package of thick sequences 1-3, and several deeper reflectors can also be correlated to sequence boundaries. The package of thick Sequences 1-3 shows a sheet-like cross-sectional geometry on seismic reflection lines, unlike the similar package recognised in CRP-2/2A.