385 resultados para Savanna


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A Floresta Nacional de Carajás é uma unidade de conservação federal localizada no sudeste da Amazônia, região Norte do Brasil. Juntamente com outras cinco áreas formam o Mosaico de Carajás com um contínuo de 1.307.000 hectares de área protegida. As principais fitofisionomias presentes no interior da unidade são a Floresta Ombrófila Densa e a Savana Metalófila. A unidade abriga a maior província mineral do mundo. A atividade de mineração promove diferentes impactos sobre a fauna principalmente através da modificação de paisagem originada pela supressão vegetal. O objetivo desse trabalho foi estudar a composição da comunidade de mamíferos de médio e grande porte através do levantamento de informações sobre a riqueza, a abundância e as diferenças entre a composição da mastofauna nas fitofisionomias de Savana Metalófila e Floresta Ombrófila Densa e suas alterações ocasionadas pelo impacto da mineração. Foram realizadas quatro campanhas em 19 trilhas que se distribuíram em áreas de Savana Metalófila e Floresta Ombrófila Densa impactadas e controle. A metodologia utilizada foi de transecção linear e armadilhamento fotográfico com um esforço total empregado de 432 km e 85.920 horas, para cada um dos métodos, respectivamente. A comunidade de mastofauna de médio e grande porte apresentou 43 espécies distribuídas em oito ordens, com um aumento de 41% de novos registros para a região. A composição da comunidade de mastofauna apresentou diferenças quanto a riqueza e a abundância das espécies nas duas fitofisionomias e quanto ao efeito do impacto da mineração. O presente trabalho trouxe avanços em relação à lista de espécies de mamíferos de médio e grande porte e aumentou o conhecimento a respeito da composição desta fauna em ambientes de floresta e de savana na Floresta Nacional de Carajás. Trouxe informações acerca dos impactos sobre a mastofauna e identificou importantes sensibilidades de algumas espécies frente à mineração, contribuindo para a busca do equilíbrio entre a mineração e a conservação.

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Os pequenos mamíferos apresentam maior diversidade para a região Neotropical e são bons indicadores de alterações de habitats. Nós amostramos dois tipos de fitofisionomias. Os objetivos deste estudo foram avaliar a estrutura, a estratificação vertical e o impacto da mineração na comunidade de pequenos mamíferos nas áreas de Canga e Floresta. Foram amostradas seis linhas paralelas a partir da borda, em cada área. Foram instaladas 60 armadilhas intercaladas nos três estratos: solo, sub-bosque e dossel, durante seis noites consecutivas. E armadilhas de queda e interceptação, com 15 baldes em cada trilha, apenas nas áreas de Floresta. Foram amostradas uma área de cada fitofisionomia mais próxima e mais afastada do impacto, durante dois períodos chuvosos e dois secos, de 2009 a 2011. Nós encontramos diferenças muito evidentes quanto à composição e estrutura nos dois tipos de fitofisionomias amostradas: a riqueza foi maior na Floresta e a abundância total foi maior na Canga. Das 24 espécies amostradas, 15 foram registradas exclusivamente no solo, oito no solo e sub-bosque e uma (Glironia venusta) exclusivamente no dossel. Apenas Micoureus demerarae foi registrado nos três estratos e Caluromys philander apenas no sub-bosque e dossel. O efeito do impacto é muito evidente nas Florestas e menos nas Cangas. Nas Florestas, quanto mais distante do impacto, maior a riqueza e abundância de espécies. É importante a continuidade e o aprofundamento de estudos com comunidades de pequenos mamíferos na Floresta Nacional de Carajás, ampliando o conhecimento científico para propor medidas que minimizem o impacto causado pela atividade mineradora na região.

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A ordem Didelphimorphia, de marsupiais americanos, apresenta 19 gêneros e 96 espécies, todos membros da família Didelphidae, que é dividida em duas subfamílias, Caluromyinae e Didelphinae. A subfamília Didelphinae contém (não apenas) as tribos Didelphini e Metachirini. A tribo Didelphini compreende 15 espécies de quatro gêneros: Chironectes (1 espécie), Lutreolina (1), Didelphis (6) e Philander (7) e a tribo Metachirini é monotípica, com apenas uma espécie do gênero Metachirus. Estes cinco gêneros encontram-se distribuídos amplamente pelas Américas, desde o sul do Canadá até a região central da Argentina. O objetivo deste estudo foi buscar identificar e explicar, através de análise pan-biogeográfica, os padrões de distribuição das espécies destes cinco gêneros. Para tal, foi feito um levantamento em banco de dados, coleções científicas e artigos científicos para a obtenção de dados sobre as localidades de registro de cada espécie. Estas foram então marcadas em mapas e a partir destes, as localidades de ocorrência foram conectadas com linhas de menor distância para formação dos traços individuais. Pela sobreposição dos traços individuais chegou-se aos traços generalizados e do encontro destes, aos nós biogeográficos. Os pontos de ocorrência foram também plotados em mapas de biomas para análise. Encontramos três traços generalizados e dois nós biogeográficos, um no centro da Bolívia na província biogeográfica de Puna e outro na Argentina, na província de Misiones. Quatro espécies não participaram de nenhum dos traços generalizados, provavelmente devido à sua distribuição mais restrita (Philander deltae, P. andersoni, P. olrogi e P. mcilhennyi). Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus tiveram seus traços coincidentes com dois traços generalizados, o que está de acordo com suas divisões de subespécies. Identificamos os diferentes padrões existentes para o norte da América do Sul (Venezuela) já apontado por diversos autores, porém apenas quando analisadas as subespécies em separado. Alguns limites para a distribuição das espécies puderam ser identificados, como por exemplo o istmo de Tehuantepec, no México, para Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus e o limite da região neotropical para P. opossum e D. marsupialis. O limite de distribuição sul de Philander opossum e P. frenatus é provavelmente o rio Paraguai, que deve servir de barreira para o contato entre as duas espécies. A descaracterização dos ambientes naturais pelo desmatamento vem alterando os padrões naturais de distribuição das espécies, com o registro de espécies de áreas abertas em biomas de mata. Lutreolina crassicaudata apresenta distribuição disjunta, ocupando duas áreas de vegetação aberta, uma no noroeste e outra no centro e sudeste da América do Sul, padrão provavelmente gerado pelos períodos de retração e expansão de áreas de savana do Mioceno superior ao Holoceno, levando à captura destes enclaves de vegetação aberta, com seu isolamento por áreas de floresta. Os nós e traços generalizados aqui identificados coincidiram com os encontrados por outros autores. Apesar da pan-biogeografia poder ser usada para propor áreas de proteção ambiental, nos locais em que encontramos os nós biogeográficos já existem unidades de conservação, não havendo assim necessidade de propor novas áreas no caso desses marsupiais. Ainda existe uma grande necessidade de um melhor conhecimento da distribuição e taxonomia das espécies estudadas, o que promoveria um melhor entendimento dos padrões biogeográficos existentes

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1998

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Este trabalho refere-se a dinamica populacional do percevejo-de-renda, Vatiga illudens (Drake, 1922) (Hemiptera: Tingidae) da mandioca (Manihot esculenta Crantz) no Distrito Federal no periodo de 1994 a 1997. Dentro da area util de parcela do experimento, foram efetuadas amostragens quinzenais durante o ciclo da cultura, utilizando-se da seguinte tecnica: de cada cinco plantas previamente marcadas, colhia-se uma folha e contava-se o numero de ninfas e adultos nela depositados. O nível de dano do percevejo-de- renda foi avaliado com base na ocorrencia dos sintomas do ataque dos insetos nas folhas das plantas em escala de notas crescentemente de 0 a 5. Os resultados mostram que as variedades mansas (Mantiqueira e Jacana) são as mais infestadas e as bravas (IAC-12829 e EAB-629) as menos infestadas pelo percevejo-de-renda. A maior ocorrencia da praga concentra-se no primeiro semestre do ano. Apesar da eficiencia do inseticida no controle do percevejo-de-renda, conforme demostrado no presente trabalho, recomenda-se o uso de variedades tolerantes com o controle mais adequado.

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A demanda mundial por alimentos tem sido crescente com tendencias de continuar aumentando. O esforco para suprir essas demandas vem ocasionando o esgotamento acentuado dos recursos naturais. Por sua vez, tem havido em ambito mundial, mais conscientizacao sobre a necessidade de preservacao dos ambientes naturais. A resolucao dessa equacao (alta producao com baixo custo ambiental) e complexa, mas possível. Avancar na busca de respostas por meio do monitoramento da diversidade biologica e da composicao de especies de mariposas em projetos agricolas foi o objetivo central deste estudo. Os trabalhos forma realizados em Balsas, MA, durante os anos de 96,97, 98, 99, e 2000, utilizando-se de armadilhas luminosas. Ao todo, foram examinados 22.199 exemplares, distribuidos em 993 especies. Observou-se, nas condicoes do estudo, que a maioria das especies são raras e que houve reducao do numero de especie em todas as areas apos a implantacao da lavoura com tendencia de recuperaracao posterior.

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Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2004.

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After several investigations on the savanna and forest of Ngotto (Central African Republic), we propose a phytogeographical interpretation of our data on the systematic (level family), the biological forms, the dispersion of diaspores and phytogeographical elements spectra. These spectra are given regarding both formation type (savanna, forest) to appreciate their originality. Then, a comparaison is driven in order to set up the differences between these two formations.

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Prediction of biotic responses to future climate change in tropical Africa tends to be based on two modelling approaches: bioclimatic species envelope models and dynamic vegetation models. Another complementary but underused approach is to examine biotic responses to similar climatic changes in the past as evidenced in fossil and historical records. This paper reviews these records and highlights the information that they provide in terms of understanding the local- and regional-scale responses of African vegetation to future climate change. A key point that emerges is that a move to warmer and wetter conditions in the past resulted in a large increase in biomass and a range distribution of woody plants up to 400–500 km north of its present location, the so-called greening of the Sahara. By contrast, a transition to warmer and drier conditions resulted in a reduction in woody vegetation in many regions and an increase in grass/savanna-dominated landscapes. The rapid rate of climate warming coming into the current interglacial resulted in a dramatic increase in community turnover, but there is little evidence for widespread extinctions. However, huge variation in biotic response in both space and time is apparent with, in some cases, totally different responses to the same climatic driver. This highlights the importance of local features such as soils, topography and also internal biotic factors in determining responses and resilience of the African biota to climate change, information that is difficult to obtain from modelling but is abundant in palaeoecological records.

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ATSR-2 active fire data from 1996 to 2000, TRMM VIRS fire counts from 1998 to 2000 and burn scars derived from SPOT VEGETATION ( the Global Burnt Area 2000 product) were mapped for Peru and Bolivia to analyse the spatial distribution of burning and its intra- and inter-annual variability. The fire season in the region mainly occurs between May and October; though some variation was found between the six broad habitat types analysed: desert, grassland, savanna, dry forest, moist forest and yungas (the forested valleys on the eastern slope of the Andes). Increased levels of burning were generally recorded in ATSR-2 and TRMM VIRS fire data in response to the 1997/1998 El Nino, but in some areas the El Nino effect was masked by the more marked influences of socio-economic change on land use and land cover. There were differences between the three global datasets: ATSR-2 under-recorded fires in ecosystems with low net primary productivities. This was because fires are set during the day in this region and, when fuel loads are low, burn out before the ATSR-2 overpass in the region which is between 02.45 h and 03.30 h. TRMM VIRS was able to detect these fires because its overpasses cover the entire diurnal range on a monthly basis. The GBA2000 product has significant errors of commission (particularly areas of shadow in the well-dissected eastern Andes) and omission (in the agricultural zone around Santa Cruz, Bolivia and in north-west Peru). Particular attention was paid to biomass burning in high-altitude grasslands, where fire is an important pastoral management technique. Fires and burn scars from Landsat Thematic Mapper (TM) and Enhanced Thematic Mapper (ETM) data for a range of years between 1987 and 2000 were mapped for areas around Parque Nacional Rio Abiseo (Peru) and Parque Nacional Carrasco (Bolivia). Burn scars mapped in the grasslands of these two areas indicate far more burning had taken place than either the fires or the burn scars derived from global datasets. Mean scar sizes are smaller and have a smaller range in size between years the in the study area in Peru (6.6-7.1 ha) than Bolivia (16.9-162.5 ha). Trends in biomass burning in the two highland areas can be explained in terms of the changing socio-economic environments and impacts of conservation. The mismatch between the spatial scale of biomass burning in the high-altitude grasslands and the sensors used to derive global fire products means that an entire component of the fire regime in the region studied is omitted, despite its importance in the farming systems on the Andes.

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Lacustrine sediments from southeastern Arabia reveal variations in lake level corresponding to changes in the strength and duration of Indian Ocean Monsoon (IOM) summer rainfall and winter cyclonic rainfall. The late glacial/Holocene transition of the region was characterised by the development of mega-linear dunes. These dunes became stabilised and vegetated during the early Holocene and interdunal lakes formed in response to the incursion of the IOM at approximately 8500 cal yr BP with the development of C3 dominated savanna grasslands. The IOM weakened ca. 6000 cal yr BP with the onset of regional aridity, aeolian sedimentation and dune reactivation and accretion. Despite this reduction in precipitation, the take was maintained by winter dominated rainfall. There was a shift to drier adapted C4 grasslands across the dune field. Lake sediment geochemical analyses record precipitation minima at 8200, 5000 and 4200 cal yr BP that coincide with Bond events in the North Atlantic. A number of these events correspond with changes in cultural periods, suggesting that climate was a key mechanism affecting human occupation and exploitation of this region. (c) 2006 University of Washington. All rights reserved.