998 resultados para Sangue Circulação Teses


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No diagnstico sorolgico da doena de Chagas podem ser encontradas acentuadas divergncias mesmo entre laboratrios de grande experincia. Para a padronizao de um teste imunoenzimtico destinado primariamente seleo de doadores de sangue foram cuidadosamente escolhidos painis de soros que se buscaram como representativos das populaes de chagsicos e de no chagsicos. Produzido para mxima sensibilidade e estabilidade, o novo reagente (bioELISA - cruzi<A NAME="tx01"></A><A HREF="#nt">*</A>) foi testado em 1648 soros, com diagnstico clnico de doena de Chagas em 219 e de outras afeces em 104. O teste foi comparado com testes j bem padronizados, de imunofluorescncia (IF) e de hemaglutinao (HA), em 1325 soros. O limiar de reatividade (cut off), estabelecido como ideal, foi indicado nos testes pela absorbncia de um soro de reatividade mnima. A sensibilidade do teste imunoenzimtico foi de 0,9954 e a especificidade, como conegatividade, de 0,9969. No foram vistos resultados falso-positivos em casos de sfilis, toxoplasmose, mononucleose e de soros com altos ttulos de anti-estreptolisina 0, mas foram encontrados em 5 de 15 casos de leishmaniose tegumentar, 10 de 24 casos de calazar, 1 de 15 casos de artrite reumatide e 1 de 12 casos de lupus eritematoso sistmico. Os altos ndices de sensibilidade em chagsicos e de especificidade na populao geral, traduzem a elevada confiabilidade do teste para triagem de doadores de sangue e para a confirmao de suspeita clnica de doena de Chagas.

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RESUMO A Leptospirose uma zoonose re-emergente causada por espiroquetdeos patognicos do gnero Leptospira. Em Portugal, reconhecida, desde 1931, como uma importante doena infecciosa humana, cuja notificao obrigatria desde 1986 para todos os serovares. Porm, devido ao acentuado polimorfismo clnico e dificuldade de um diagnstico laboratorial especializado, esta patologia nem sempre confirmada. Com efeito, o isolamento do agente difcil e o mtodo convencional de diagnstico, baseado no teste serolgico de referncia TAM (Teste de Aglutinao Microscpica), no muito sensvel na primeira semana da doena. Assim, foram trs os principais objectivos desta dissertao: actualizar o padro epidemiolgico da Leptospirose, aps uma extensa reviso bibliogrfica da doena (Captulos 1 e 2); esclarecer os aspectos imunolgicos relacionados com os marcadores antignicos que mais influenciam a regulao da resposta humoral na infeco humana, em particular, em rea endmica (Captulo 3); e, por ltimo, promover a identificao molecular de alguns isolados de Leptospira, avaliar o respectivo poder patognico no modelo murino e contribuir para o diagnstico precoce da doena humana (Captulo 4). O primeiro dos temas investigados, com base no estudo retrospectivo de uma larga srie de 4.618 doentes sintomticos analisados representa uma caracterizao nica da epidemiologia da Leptospirose, em particular, na Regio Centro do Pas, e nas ilhas de So Miguel e Terceira (Aores), nos ltimos 18 e 12 anos, respectivamente. Foram confirmados 1.024 (22%) casos, com uma distribuio mdia de 57 casos/ano, sendo a maior frequncia no sexo masculino (67%). As reas analisadas corresponderam maioria das notificaes em Portugal, com uma taxa de incidncia mdia anual nas ilhas muito superior registada no continente (11,1 vs 1,7/100.000 habitantes, respectivamente). Os adultos em idade activa (25-54 anos) foram os mais afectados, nos meses de Dezembro e Janeiro. A doena foi causada por serovares de nove serogrupos presuntivos de Leptospira interrogans sensu lato, com predomnio de Icterohaemorrhagiae, Pomona e Ballum, em cerca de 66% dos casos. A seropositividade da Leptospirose esteve associada s formas anictrica e ictrica da doena, sendo evidente uma elevada sub-notificao ( 20 casos/ano). Foram detectados e analisados os diversos factores de risco, verificando-se um risco elevado de transmisso em reas geogrficas onde a circulação dos agentes zoonticos se processa em ciclos silvticos e/ou domsticos bem estabelecidos. Este estudo confirma que a incidncia da Leptospirose em Portugal tem aumentado nos ltimos anos, particularmente, nos Aores, onde a seropositividade elevada e a ocorrncia de casos fatais confirmam esta patologia como um problema emergente de Sade Pblica. No mbito do Captulo 3, investigaram-se os aspectos imunolgicos da Leptospirose humana na Aspectos da caracterizao antignica e molecular da Leptospirose em reas endmicas Regio Centro e nas ilhas de So Miguel e Terceira, caracterizando as protenas e os lipopolissacridos (LPS) envolvidos durante as fases aguda (estdio nico) e tardia da doena (trs estdios), atravs do follow-up serolgico de 240 doentes com confirmao clnica e laboratorial de Leptospirose. Foram includos no estudo 463 soros, 320 (69%) dos quais, obtidos durante a fase de convalescena (at 6 anos aps o incio dos sintomas). Soros de dadores de sangue (n=200) e de doentes com outras patologias infecciosas (n=60) foram usados como controlos. As amostras foram testadas pela tcnica de Western Blot com lisados de oito estirpes patognicas pertencentes aos serogrupos mais prevalentes. O reconhecimento dos antignios leptospricos, nos quatro estdios evolutivos, resultou da deteco de reactividade especfica anti-IgM e anti IgG, nos diferentes immunoblots. Detectaram-se cinco protenas major (45, 35, 32, 25 e 22 kDa) comuns a todos os serovares. Os soros estudados com as estirpes dos serogrupos homlogos, previamente identificados pela TAM, reagiram contra as protenas de 45, 32 e 22 kDa, conhecidas como LipL45, LipL32 e LpL21, respectivamente, sendo estes, os antignios imunodominantes durante o perodo estudado, nas duas regies geogrficas. Os doentes aorianos mostraram, ainda, uma reactividade elevada contra os LPS, cujo significado discutido face aos resultados negativos dos soros controlo para os marcadores referidos. Esta investigao indica, pela primeira vez, uma forte persistncia da resposta humoral e o importante papel protector da LipL45, Lip32 e LipL21, anos aps o incio dos sintomas. Por ltimo, procedeu-se identificao de estirpes Portuguesas, isoladas de murinos e de um caso humano fatal (L. inadai), numa perspectiva polifsica de interveno. Utilizaram-se trs testes fenotpicos (testes de crescimento sob diferentes temperaturas e na presena de 8-azaguanina, a par de um teste de alterao morfolgica induzida pela adio de NaCl 1M). Paralelamente, efectuaram-se ensaios de amplificao do gene rrs (16S ARNr) de Leptospira spp por PCR (Polymerase Chain Reaction), utilizando um par de primers universais (331 pb) e um segundo par, que apenas amplifica o gene secY (285 pb) de estirpes patognicas, para definio da identidade dos isolados em estudo. Da integrao dos resultados obtidos, confirmou-se que estes ocupam uma posio taxonmica intermdia entre as leptospiras saprfitas e as patognicas. Desenvolveu-se, ainda, uma investigao (complementar) in vivo do carcter taxonmico intermdio do referido isolado humano, por cultura e amplificao do respectivo ADN de tecidos de hamsters inoculados para o efeito. Esta metodologia molecular foi posteriormente utilizada, com sucesso, no diagnstico precoce de doentes com Leptospirose, sendo uma mais-valia na confirmao laboratorial de infeco por Leptospira, na ausncia de anticorpos especficos na fase inicial da doena.

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RESUMO A Leptospirose uma zoonose re-emergente causada por espiroquetdeos patognicos do gnero Leptospira. Em Portugal, reconhecida, desde 1931, como uma importante doena infecciosa humana, cuja notificao obrigatria desde 1986 para todos os serovares. Porm, devido ao acentuado polimorfismo clnico e dificuldade de um diagnstico laboratorial especializado, esta patologia nem sempre confirmada. Com efeito, o isolamento do agente difcil e o mtodo convencional de diagnstico, baseado no teste serolgico de referncia TAM (Teste de Aglutinao Microscpica), no muito sensvel na primeira semana da doena. Assim, foram trs os principais objectivos desta dissertao: actualizar o padro epidemiolgico da Leptospirose, aps uma extensa reviso bibliogrfica da doena (Captulos 1 e 2); esclarecer os aspectos imunolgicos relacionados com os marcadores antignicos que mais influenciam a regulao da resposta humoral na infeco humana, em particular, em rea endmica (Captulo 3); e, por ltimo, promover a identificao molecular de alguns isolados de Leptospira, avaliar o respectivo poder patognico no modelo murino e contribuir para o diagnstico precoce da doena humana (Captulo 4). O primeiro dos temas investigados, com base no estudo retrospectivo de uma larga srie de 4.618 doentes sintomticos analisados representa uma caracterizao nica da epidemiologia da Leptospirose, em particular, na Regio Centro do Pas, e nas ilhas de So Miguel e Terceira (Aores), nos ltimos 18 e 12 anos, respectivamente. Foram confirmados 1.024 (22%) casos, com uma distribuio mdia de 57 casos/ano, sendo a maior frequncia no sexo masculino (67%). As reas analisadas corresponderam maioria das notificaes em Portugal, com uma taxa de incidncia mdia anual nas ilhas muito superior registada no continente (11,1 vs 1,7/100.000 habitantes, respectivamente). Os adultos em idade activa (25-54 anos) foram os mais afectados, nos meses de Dezembro e Janeiro. A doena foi causada por serovares de nove serogrupos presuntivos de Leptospira interrogans sensu lato, com predomnio de Icterohaemorrhagiae, Pomona e Ballum, em cerca de 66% dos casos. A seropositividade da Leptospirose esteve associada s formas anictrica e ictrica da doena, sendo evidente uma elevada sub-notificao ( 20 casos/ano). Foram detectados e analisados os diversos factores de risco, verificando-se um risco elevado de transmisso em reas geogrficas onde a circulação dos agentes zoonticos se processa em ciclos silvticos e/ou domsticos bem estabelecidos. Este estudo confirma que a incidncia da Leptospirose em Portugal tem aumentado nos ltimos anos, particularmente, nos Aores, onde a seropositividade elevada e a ocorrncia de casos fatais confirmam esta patologia como um problema emergente de Sade Pblica. No mbito do Captulo 3, investigaram-se os aspectos imunolgicos da Leptospirose humana na Aspectos da caracterizao antignica e molecular da Leptospirose em reas endmicas Regio Centro e nas ilhas de So Miguel e Terceira, caracterizando as protenas e os lipopolissacridos (LPS) envolvidos durante as fases aguda (estdio nico) e tardia da doena (trs estdios), atravs do follow-up serolgico de 240 doentes com confirmao clnica e laboratorial de Leptospirose. Foram includos no estudo 463 soros, 320 (69%) dos quais, obtidos durante a fase de convalescena (at 6 anos aps o incio dos sintomas). Soros de dadores de sangue (n=200) e de doentes com outras patologias infecciosas (n=60) foram usados como controlos. As amostras foram testadas pela tcnica de Western Blot com lisados de oito estirpes patognicas pertencentes aos serogrupos mais prevalentes. O reconhecimento dos antignios leptospricos, nos quatro estdios evolutivos, resultou da deteco de reactividade especfica anti-IgM e anti IgG, nos diferentes immunoblots. Detectaram-se cinco protenas major (45, 35, 32, 25 e 22 kDa) comuns a todos os serovares. Os soros estudados com as estirpes dos serogrupos homlogos, previamente identificados pela TAM, reagiram contra as protenas de 45, 32 e 22 kDa, conhecidas como LipL45, LipL32 e LpL21, respectivamente, sendo estes, os antignios imunodominantes durante o perodo estudado, nas duas regies geogrficas. Os doentes aorianos mostraram, ainda, uma reactividade elevada contra os LPS, cujo significado discutido face aos resultados negativos dos soros controlo para os marcadores referidos. Esta investigao indica, pela primeira vez, uma forte persistncia da resposta humoral e o importante papel protector da LipL45, Lip32 e LipL21, anos aps o incio dos sintomas. Por ltimo, procedeu-se identificao de estirpes Portuguesas, isoladas de murinos e de um caso humano fatal (L. inadai), numa perspectiva polifsica de interveno. Utilizaram-se trs testes fenotpicos (testes de crescimento sob diferentes temperaturas e na presena de 8-azaguanina, a par de um teste de alterao morfolgica induzida pela adio de NaCl 1M). Paralelamente, efectuaram-se ensaios de amplificao do gene rrs (16S ARNr) de Leptospira spp por PCR (Polymerase Chain Reaction), utilizando um par de primers universais (331 pb) e um segundo par, que apenas amplifica o gene secY (285 pb) de estirpes patognicas, para definio da identidade dos isolados em estudo. Da integrao dos resultados obtidos, confirmou-se que estes ocupam uma posio taxonmica intermdia entre as leptospiras saprfitas e as patognicas. Desenvolveu-se, ainda, uma investigao (complementar) in vivo do carcter taxonmico intermdio do referido isolado humano, por cultura e amplificao do respectivo ADN de tecidos de hamsters inoculados para o efeito. Esta metodologia molecular foi posteriormente utilizada, com sucesso, no diagnstico precoce de doentes com Leptospirose, sendo uma mais-valia na confirmao laboratorial de infeco por Leptospira, na ausncia de anticorpos especficos na fase inicial da doena.

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Em 29833 doadores pesquisados encontramos prevalncia de 1,52% para o HBsAg e de 11% para o anti-HBc. A co-positividade anti-HBc/anti-HBs em 2783 doadores HBsAg negativos/anti-HBc positivos foi de 81,9%. A prevalncia para o HBsAg baixa nos doadores de Campinas, enquanto o anti-HBc apresenta-se com prevalncia elevada quando comparado a outros pases. A pesquisa do anti-HCV, em doadores de sangue de Campinas, mostrou prevalncia de 2,6% para este marcador, que bem maior que as observadas nos EUA e Europa. Cerca de 36% dos doadores anti-HCV positivos so anti-HBc reagentes, permitindo inferir, que estas duas viroses acometem simultnea ou sequencialmente os doadores de sangue brasileiros.

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Pesquisamos os anticorpos anti-HBc e anti-HCV em amostras de soros provenientes de 799 candidatos a doadores, que tiveram suas unidades de sangue ou derivados transfundidas a 111 receptores. O anti-HBc e o anti-HCV foram reagentes, em respectivamente 9 e 2,1% dos doadores testados. Observamos que entre os 111 receptores, 44 haviam recebido pelo menos uma unidade anti-HBc positiva e 67 haviam sido transfundidos somente com unidades anti-HBc negativas. Houve um risco 4,5 vezes maior de aquisio de hepatite por vrus C pelos receptores que receberam pelo menos uma unidade anti-HBc positiva Se a pesquisa do anti-HBc fosse realizada na triagem sorolgica dos doadores de sangue, cerca de 56% dos casos de HVC nos receptores saiam evitados. A populao de receptores que recebeu pelo menos uma unidade anti-HCV reagente, apresentou um risco 29 vezes maior de adquirir esta hepatite, quando comparada aos receptores transfundidos com todas as unidades anti-HCV negativas. A realizao do teste para a pesquisa do anti-HCV na triagem dos doadores de sangue, preveniria 79% dos casos de HVC ps-transfusionais. Os candidatos a doadores brasileiros parecem ser acometidos simultnea ou sequencialmente, pelos vrus B e C das hepatites, pois, 44,4% dos doadores anti-HCV positivos, tambm foram anti-HBc positivos. A realizao dos testes para as pesquisas dos anticorpos anti-HBc e anti-HCV, nas triagens hemoterpicas, est indicada para prevenir a transmisso de hepatites ps-transfusionais, em nosso meio.

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Dissertao apresentada na faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Engenharia Biomdica

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Antropologia.

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pp. 205-227

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A manuteno de uma adequada presso de perfuso cerebral essencial para a preveno de isqumia cerebral. Flutuaes fisiolgicas da presso arterial a montante so compensadas localmente pela autoregulao cerebral. A reserva vascular cerebral necessria eficcia desta autoregulao pode ser determinada medindo as modificaes no fluxo sanguneo cerebral em resposta a estmulos vasodilatadores. O Doppler Transcraneano tem sido usado para a determinao da velocidade do fluxo sanguneo cerebral modificada por esses estmulos. Descrevemos um mtodo de anlise da capacidade de reserva da circulação cerebral pelo Doppler Transcraneano sob efeito do CO2. Este mtodo pode ser til para a caracterizao das alteraes hemodinmicas que ocorrem em vrios tipos de doena isqumica cerebral.

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Introduo: Em situaes de hemorragia digestiva alta (H.D.A.), frequente o achado, quando da realizao de Endoscopia Digestiva Alta (E.D.A.), de uma quantidade significativa de sangue/cogulos no lmen gstrico, impedindo a correcta observao da mucosa. Objectivos: Determinar o valor prognstico deste achado endoscpico e a necessidade de realizar EDA de controlo. Material e mtodos: Estudo retrospectivo de 100 doentes consecutivos submetidos a EDA por H.D.A., com contedo hemtico no estmago (grupo A) e 100 nas mesmas condies mas sem este achado endoscpico (grupo B). Analisaram-se comparativamente as leses identificadas e a presena de parmetros clnicos, laboratoriais e endoscpicos de gravidade da hemorragia. Resultados: As leses sangrantes mais frequentemente identificadas nos dois grupos foram as lceras gstrica e duodenal; as leses relacionadas com a hipertenso portal, foram em maior nmero no primeiro grupo. Neste, verificou-se tambm uma associao significativa com outros sinais endoscpicos de gravidade da hemorragia, assim como com os parmetros de mau prognstico, na evoluo clnica. Ao realizar EDA de controlo identificaram-se novas leses em 46% dos indivduos do grupo A e 15% dos do grupo B. Concluses: Ao realizar EDA por H.D.A., o achado de sangue/cogulos no estmago deve ser considerado um factor de mau prognstico e implicar a realizao de EDA de controlo.

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RESUMO: O maraviroc (MVC) o nico anti-retroviral antagonista do co-receptor CCR5 licenciado e interage com as ansas transmembranares de CCR5, induzindo uma alterao da sua conformao e impedindo a interaco com gp120. O MVC activo apenas contra estirpes R5 de HIV-1, sendo utilizado em terapia de recurso. Neste trabalho, foi estudada a diversidade gentica da regio C2V3C3 do gene env de estirpes de HIV-1 de oxicodependentes por via endovenosa da Grande Lisboa, pesquisando-se tambm a presena de polimorfismos genticos naturais. Foram utilizadas 52 amostras de plasma e para 35 destas foi amplificado por RT-nested PCR um produto de 565 pb. A anlise filogentica revelou a seguinte distribuio de gentipos: 23 B (incluindo, provavelmente, 2 CRF14_BG), 8 A, 3 G e 1 F1. Aps traduo, e por comparao com a sequncia consenso B, verificou-se uma elevada frequncia de polimorfismos genticos, sendo encontradas algumas assinaturas de aminocidos relativas aos subtipos no-B. Realizou-se ainda uma pesquisa de locais de N-glicosilao e a previso da utilizao de co-receptores (abordagem genotpica), com recurso s regras 11/25 e da carga lquida da ansa V3 e aos programas PSSM e geno2pheno[coreceptor]. Observou-se uma conservao genrica do nmero de locais de N-glicosilao e foram identificadas 5 sequncias com tropismo X4 ou duplo. Por fim, com base na literatura, realizou-se uma pesquisa de polimorfismos genticos associados a resistncia ao MVC presentes na ansa V3. Foi observado um nmero elevado destas mutaes. A presena dos padres 11S+26V e 20F+25D+26V, num total de 3 sequncias, relevante, visto estes estarem inequivocamente associados resistncia in vivo ao MVC. Apesar de no estar ainda definido um perfil de resistncia para o MVC, a presena das mutaes encontradas, em indivduos sem contacto prvio com o frmaco, trar implicaes relevantes na sua gesto clnica, considerando a introduo do MVC na terapia de recurso.---------- ABSTRACT: Maraviroc (MVC) is the only CCR5 inhibitor licensed today. This drug interacts with the transmembrane helices of CCR5 co-receptor, inducing a conformation change of its extracellular loops and preventing the interaction with gp120. MVC is only active against R5 strains of HIV-1 and is currently used in salvage therapy. The genetic diversity of the env C2V3C3 region of HIV-1 strains from injecting drug users in the Greater Lisbon was studied, along with the presence of natural genetic polymorphisms. 52 plasma samples were used and the amplification by RT-nested PCR of a 565 bp-product was possible in 35 of them. The phylogenetic analysis revealed 23 sequences classified as subtype B (probably including 2 CRF14_BG), 8 A, 3 G and 1 F1. After translation, the presence of natural genetic polymorphisms was studied by comparison to a subtype B consensus. A high frequency of genetic polymorphisms was observed and significant amino acid signatures were found in association with non-B subtypes. A full characterization of the N-glycosylation sites was also performed and a coreceptor prediction (genotypic approach) was accomplished using the 11/25 and the V3 net charge rules and the programs PSSM and geno2pheno[coreceptor]. The number of N-glycosylation sites was generically preserved. Five sequences were defined as X4 or dual-tropic. Based on published data, a search for genetic polymorphisms, present in V3loop, associated to MVC resistance was finally undertaken. Several of such mutations were observed, being particularly interesting the presence of the patterns 11S+26V and 20F+25D+26V, in a total of 3 sequences, since these patterns have unequivocally been associated with MVC resistance in vivo. Although a resistance profile for MVC is not yet defined, the presence of these mutations in MVC-nave populations may have significant impact in their clinical management in the future, especially considering the introduction of this drug in salvage therapy.

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A possibilidade de transmisso de agentes patognicos (conhecidos ou no) por transfuso sangunea representa um desafio para a medicina transfusional. Neste particular, os estudos epidemiolgicos constituem uma ferramenta til que contribuem para a hemovigilncia, um elemento da segurana transfusional e, igualmente, um sistema privilegiado de vigilncia epidemiolgica da transfuso de produtos sanguneos. A sfilis uma doena sistmica de evoluo crnica, que, de acordo com a forma de transmisso, pode ser classificada em sfilis Adquirida e Congnita. Caracteriza-se por perodos sintomticos alternados por longos perodos de latncia, com vrios estdios e manifestaes severas. Este trabalho tem por objetivo caracterizar os dadores de sangue do Centro de Sangue e Transplantao do Porto - Instituto Portugus do Sangue (CSTP-IPST) com resultados serolgicos positivos para sfilis, num perodo de cinco anos (2010-2014). No perodo de estudo, o perfil epidemiolgico dos dadores com sfilis confirmadamente positiva eram na sua maioria dadores de "primeira vez", do sexo masculino, no grupo etrio 41-50 anos e casados. A prevalncia de sfilis encontrada na amostra de dadores em cada ano de estudo apresentou uma variao entre 74 e 122 casos por 100.000 dadores de sangue. A prevalncia encontrada no nosso estudo - maior do que os dados europeus que tommos como referncia - poder apontar para a necessidade de uma maior atuao no desenvolvimento e planeamento de estratgias de diagnstico, preveno e controlo da prevalncia de sfilis na populao em geral, bem como a adoo de novas estratgias educacionais no s para a sfilis, mas tambm para as demais DST.

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Atualmente, so geradas enormes quantidades de dados que, na maior parte das vezes, no so devidamente analisados. Como tal, existe um fosso cada vez mais significativo entre os dados existentes e a quantidade de dados que realmente analisada. Esta situao verifica-se com grande frequncia na rea da sade. De forma a combater este problema foram criadas tcnicas que permitem efetuar uma anlise de grandes massas de dados, retirando padres e conhecimento intrnseco dos dados. A rea da sade um exemplo de uma rea que cria enormes quantidades de dados diariamente, mas que na maior parte das vezes no retirado conhecimento proveitoso dos mesmos. Este novo conhecimento poderia ajudar os profissionais de sade a obter resposta para vrios problemas. Esta dissertao pretende apresentar todo o processo de descoberta de conhecimento: anlise dos dados, preparao dos dados, escolha dos atributos e dos algoritmos, aplicao de tcnicas de minerao de dados (classificao, segmentao e regras de associao), escolha dos algoritmos (C5.0, CHAID, Kohonen, TwoSteps, K-means, Apriori) e avaliao dos modelos criados. O projeto baseia-se na metodologia CRISP-DM e foi desenvolvido com a ferramenta Clementine 12.0. O principal intuito deste projeto retirar padres e perfis de dadores que possam vir a contrair determinadas doenas (anemia, doenas renais, hepatite, entre outras) ou quais as doenas ou valores anormais de componentes sanguneos que podem ser comuns entre os dadores.