992 resultados para Romance histórico


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Esta dissertação analisa os recursos metaficcionais nos contos e romances de Rubem Fonseca, incluindo os que tratam de eventos e personagens históricos, fundindo, assim, ficção e História. Para tanto, nos apoiamos em teóricos que se debruçam sobre a metaficção, esta tendência que marca o Pós-Modernismo em literatura, a exemplo de Linda Hutcheon (1991), Patricia Waugh (2003) e Gustavo Bernardo (2010). Um dos escritores brasileiros mais respeitados dentro e fora de nossas fronteiras, Fonseca estreia nos anos 1960 trilhando um caminho próprio dentro da prosa de ficção brasileira, não só pelas narrativas violentas, faceta pela qual ele é mais conhecido, mas também pelo caráter autorreflexivo, autoconsciente e digressivo de seus textos. Acusado de ser repetitivo, nota-se que, se é verdade que seus personagens em geral são “tipos” (o artista culto, o detetive, o “garanhão”), ele costuma experimentar na forma, variando os focos narrativos de maneira a entretecer camadas narrativas e parodiar gêneros: O caso Morel, por exemplo, é um romance policial que implode o romance policial; o conto "H.M.S. Cormorant em Paranaguá", por seu turno, é uma homenagem à segunda geração romântica brasileira, representada por Álvares de Azevedo, em uma conformação pós-moderna de pastiche. A obra cinquentenária de Rubem Fonseca joga luz sobre questões que estão na “ordem do dia”, como o tripé artista-sociedade-mercado, e introduz um outro olhar sobre o passado histórico - incluindo a História da cultura, principalmente da literatura. As narrativas aqui analisadas testam os limites que separam – ou não – a ficção da dita realidade, e são por nós classificadas nas seguintes categorias: autobiografia romanceada, romance biográfico, romance histórico pós-moderno, pastiche, metaficção historiográfica e metaficção policial.

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O conflito civil espanhol (1936-1939) teve consequências desastrosas para o país. No entanto, o período do pós-guerra foi igualmente difícil pela falta de valores, fragmentação de famílias, fome e miséria generalizada. Juan Marsé, escritor catalão, aborda invariavelmente o mesmo tema nas suas obras – a Barcelona do pós-guerra –, recuperando a memória desta fratura na História de Espanha. Deste modo, este artigo pretende analisar obras como Últimas tardes con Teresa, Si te dicen que caí ou Rabos de Lagartija e identificar paisagens físicas e humanas dessa época.

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Esta dissertação analisa os recursos metaficcionais nos contos e romances de Rubem Fonseca, incluindo os que tratam de eventos e personagens históricos, fundindo, assim, ficção e História. Para tanto, nos apoiamos em teóricos que se debruçam sobre a metaficção, esta tendência que marca o Pós-Modernismo em literatura, a exemplo de Linda Hutcheon (1991), Patricia Waugh (2003) e Gustavo Bernardo (2010). Um dos escritores brasileiros mais respeitados dentro e fora de nossas fronteiras, Fonseca estreia nos anos 1960 trilhando um caminho próprio dentro da prosa de ficção brasileira, não só pelas narrativas violentas, faceta pela qual ele é mais conhecido, mas também pelo caráter autorreflexivo, autoconsciente e digressivo de seus textos. Acusado de ser repetitivo, nota-se que, se é verdade que seus personagens em geral são “tipos” (o artista culto, o detetive, o “garanhão”), ele costuma experimentar na forma, variando os focos narrativos de maneira a entretecer camadas narrativas e parodiar gêneros: O caso Morel, por exemplo, é um romance policial que implode o romance policial; o conto "H.M.S. Cormorant em Paranaguá", por seu turno, é uma homenagem à segunda geração romântica brasileira, representada por Álvares de Azevedo, em uma conformação pós-moderna de pastiche. A obra cinquentenária de Rubem Fonseca joga luz sobre questões que estão na “ordem do dia”, como o tripé artista-sociedade-mercado, e introduz um outro olhar sobre o passado histórico - incluindo a História da cultura, principalmente da literatura. As narrativas aqui analisadas testam os limites que separam – ou não – a ficção da dita realidade, e são por nós classificadas nas seguintes categorias: autobiografia romanceada, romance biográfico, romance histórico pós-moderno, pastiche, metaficção historiográfica e metaficção policial.

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Este trabalho tem como objetivo principal analisar a ocorrência do mito no romance Vinte e Zinco, de Mia Couto, publicado pela primeira vez em 1999, em Lisboa. Nesse romance, o autor aborda os aspectos sociais e culturais da população moçambicana durante a colonização portuguesa. Através de uma linguagem que insere os mitos africanos no contexto social e histórico moçambicano, o autor denuncia os horrores da colonização durante a Guerra Colonial, metaforizados entre os dias 19 e 30 de abril de 1974. No entanto, o fim da guerra ainda não representa a liberdade completa dos moçambicanos. Eles terão de esperar até o dia 25 de junho de 1975, quando presenciarão a Independência de Moçambique. A constituição dos mitos vai além do registro das crenças e lendas africanas, pois o romance é construído através de uma linguagem que se reconfigura a partir das denúncias implícitas nas falas das personagens. Essa é uma das principais características do mito, que se apropria da linguagem como objeto principal de sua veiculação. Por isso, o mito em Vinte e Zinco pode ser entendido como fala ou mensagem que precisa ser decifrada para ser compreendida. Nossa intenção é perceber onde e como essas mensagens (mitos) se apresentam no romance

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A presente dissertação discute a representação do passado em A Costa dos Murmúrios. Analisa-se a maneira pela qual o período colonial é retratado na obra, investigando as estratégias utilizadas por Lídia Jorge, para conceber um registro diferenciado desse tempo histórico. A história de Portugal é reavaliada criticamente, provocando uma ruptura com os padrões ideologicamente estabelecidos. Versões até então negligenciadas, passam a contribuir fortemente para um conhecimento pluralista do passado lusitano. O estudo revela a desconstrução do discurso oficial efetuada pelo romance, que relativiza as verdades propagadas pelo cânone. O trabalho verifica de que forma a narrativa de Jorge promove a articulação entre história e ficção, problematizando a tradicional distinção entre elas. Além disso, procura-se identificar como o romance A Costa dos Murmúrios dialoga com as inovadoras teses de Hayden White, Walter Benjamin, Linda Hutcheon, entre outras, surgidas no clima de renovação epistemológica que se instalou a partir de meados do século XX

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En este artículo se analiza el diálogo que establecen las intelectuales latinoamericanas con la Historia oficial por medio de determinadas ficciones de archivo publicadas en la década de 1950. Al respecto, es importante tener en cuenta que tras la adquisición de derechos civiles por parte de las mujeres latinoamericanas en las décadas de 1930 y 1940 –cuando conquistaron el derecho al voto, ingresaron masivamente a las universidades y se erigieron como posibles representantes de los intereses públicos–, las intelectuales del continente demandaron la adscripción a alguna genealogía histórica que les proporcionara coherencia y profundidad identitaria. En muchas ocasiones debieron echar mano del discurso literario para negociar su existencia presente con el pasado histórico y ampliar los límites de la fundación continental con la visibilización de las voces y subjetividades femeninas. En este marco se publican los dos libros que componen el corpus: Manuela Sáenz, la divina loca (195?), de la venezolana Olga Briceño, y Amor y gloria: el romance de Manuela Sáenz y el Libertador Simón Bolívar (1952), de la peruana María Jesús Alvarado. Estas lecturas permitirán reflexionar en torno al proceso de historización de la alteridad demandado por las nuevas ciudadanas del continente, determinar sus alcances y la subjetividad resultante de este enfrentamiento.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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M. Bakhtin afirma que a representação de acontecimentos, relações e processos no romance deve abranger a totalidade de uma época nela deve haver uma peculiar concatenação, literariamente expressa, espácio-temporal. Essa formulação contém elementos basilares para o entendimento e análise do romance, objeto deste estudo, Leite derramado de 2009 de Chico Buarque. A narrativa figura, pelo menos, duas grandes épocas históricas do Brasil: uma que vai do início do século XIX até 1930 e outra que vai desse momento ao início do XXI. É a representação da saga histórica da decadência de uma categoria social (fração da classe dominante), personificada na família Assumpção, com seus valores éticos e culturais, suas concepções de mundo e seu comportamento, estilizando sua dissolução social e moral. Ao fazer isso o romance coloca inúmeros problemas desde humano-existenciais até histórico-políticos para a reflexão do leitor.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este trabalho não pretende discutir as inúmeras leituras que as obras de Dalcídio Jurandir vem merecendo ao longo dos anos; deseja, tão somente, apresentar uma proposta de leitura do romance Passagem dos Inocentes, na perspectiva do Materialismo histórico-dialético. A ênfase do trabalho reside na metáfora que aproxima semanticamente o título do romance ao processo de emancipação crítica verificado em seu protagonista. As fases dialéticas da tese, antítese e síntese, no processo de auto-realização verificado em Alfredo, processam-se numa cadeia contínua a partir dos seguintes estágios: ilusão ideológica; decepção com a urbs e, por último, auto-realização com a construção de um percurso contrário a urbs.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Busca-se determinar as características da representação da natureza no romance francês do século XIX, analisando-se Paul et Virginie de Bernardin de Saint-Pierre, Les travailleurs de la mer de Victor Hugo e L’Ève future de Villiers de l’Isle-Adam, por meio da teoria sócio-crítica e do embate com o texto. Na primeira parte, faz-se um retrospecto da representação nas artes e na literatura, destacando-se as concepções de Aristóteles e as do Romantismo. Apresenta-se também um panorama das concepções da natureza no tempo e no espaço e reflete-se sobre as relações do homem com o mundo natural, bem como sobre as teorias a elas referentes no âmbito da história, da pintura e da literatura. Na segunda parte, analisam-se os três romances escolhidos, buscando-se neles os modos e os sentidos da representação literária da natureza. Conclui-se pela existência, nas três obras estudadas, de uma atitude ambígua do homem diante da natureza, que havia sido anteriormente detectada na história. Embora diferenciadas entre si, sob alguns aspectos, as representações da natureza no corpus estudado demonstram o registro, no universo literário, de marcas do contexto histórico, político e social em que os três romances foram escritos, publicados e usufruidos.