1000 resultados para Rim : Efeito de drogas
Resumo:
Nos vertebrados, incluindo os peixes as hormonas activam e modificam o comportamento, e o comportamento por sua vez altera os níveis de hormonas, em particular os androgénios. A principal fonte de hormonas esteróides são as gónadas, mas o cérebro e outros tecidos também as produzem. A castração produz efeitos variados nos níveis hormonais e no comportamento sexual e agonístico dos teleosteos. Os objectivos deste estudo são: verificar a possível razão porque os níveis de androgénios continuam elevados após a gonadectomia, incluindo a possibilidade de contribuição de secreção de esteróides por tecidos extra-gonadais; e ainda de que forma a gonadectomia afecta o comportamento dos animais. Para isso foram efectuadas cirurgias a mais de 20 indivíduos de tilapia moçambicana e foram também retiradas amostras de sangue. Ainda foram retirados e incubados diversos tecidos - como cérebro, rim anterior e posterior, brânquias, fígado e sangue - para a identificação de fontes extragonadais de esteróides. A medição dos níveis hormonais de testosterona, 11- cetotestosterona e 17,20β-progesterona foi realizada através da técnica do radioimunoensaio. Os resultados obtidos monstram que a castração teve um efeito de diminuição muito ténue nos níveis hormonais, sendo que o comportamento dos animais manteve-se praticamente inalterado. O tecido que demonstrou maior capacidade de metabolização do precursor 17-HP foi o rim. Esses resultados podem ser explicados por regeneração do tecido das gónadas, e hipertrofia com consequente feedback positivo, ou ainda pela produção extragonadal de androgénios.
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Este trabalho intenta analisar as relações existentes entre o consumo abusivo do álcool e das drogas ilícitas nos grupos gangues ou thugues, sua relação com o aumento da delinquência juvenil nas cidades do Mindelo e da Praia. A estrutura familiar, os aspectos personológicos, psicossociais, geográficos, culturais, a escola e outros fenómenos como o desemprego, influenciam a vida dos jovens em grupos, despertando-os o interesse para o consumo de drogas, que por sua vez irá funcionar como factor de dependência, quando instalada a dependência, os meios para alcançar a droga despoletam, na violência juvenil. Daí que torna-se relevante a compreensão dos fenómenos psicossociais que estão por detrás do consumo de drogas e sua implicação na delinquência juvenil nas cidades do Mindelo e da Praia, as duas principais estruturas humanas de Cabo Verde, também consideradas as duas cidades mais inseguras do país. Para o efeito foi recolhido uma amostra de 120 indivíduos destas duas cidades, que têm uma relação directa com estes grupos e foi aplicado um questionário de 47 perguntas abertas e fechadas. Os resultados práticos apontam para o aumento do consumo da cocaína em forma de crack e da cocaína em forma de pó inalada na camada juvenil, a primeira mais acentuada na cidade do Mindelo e a segunda mais na cidade da Praia, enquanto isso os resultados teóricos apontam para os efeitos estimulantes que essas drogas trazem ao sistema nervoso central, bem como os comportamentos a volta do acesso e consumo, drogas com grande capacidade de dependência física e psicológica. Quanto as drogas mais utilizadas pelos jovens, o estudo aponta a padjinha e o álcool como as drogas mais consumidas pelos jovens nessas duas cidades, quanto as formas de violência mais praticados pelos grupos ressalta a agressão física, brigas entre grupos rivais e os assaltos como os mais frequentes, resultados importantes que ajuda-nos a compreender melhor essa relação.
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OBJETIVO: Translocação bacteriana (TB) é fenômeno associado a bactérias aeróbicas e, assim, drogas anaerobicidas poderiam favorecer a ocorrência deste fenômeno. Avaliar o efeito do metronidazol na morfologia intestinal e na ocorrência de TB na vigência ou não de obstrução intestinal. MÉTODO: Oitenta ratos Wistar foram randomizados para dois grupos: Metronidazol (n=40) e Soro Fisiológico (n=40). Cada grupo foi subdividido em quatro subgrupos de dez animais, denominados sem laparotomia, com laparotomia, com obstrução do íleo e com obstrução do sigmóide. Os animais receberam metronidazol ou soro fisiológico por 72h sendo os procedimentos de cada subgrupo realizados após 48h do início da medicação. Após a morte dos animais, os linfonodos mesentéricos, baço, fígado e sangue portal foram enviados para pesquisa de TB. Biópsias do jejuno, íleo e sigmóide foram avaliadas histomorfometricamente. RESULTADOS: Houve maior mortalidade no grupo controle dentre os animais com obstrução intestinal. Não houve repercussões morfológicas com a utilização do metronidazol. A TB no grupo metronidazol (8/40; 20%) foi maior que nos controles (1/40; 2,5%; p=0.028) no subgrupo sem laparotomia. No subgrupo com obstrução ileal ocorreu mais translocação no grupo soro fisiológico quando comparado com o metronidazol (27/40; 67,5% vs. 7/40; 17,5%; p<0.001). Ocorreu mais translocação para linfonodos no grupo metronidazol com obstrução do sigmóide. CONCLUSÕES: Os achados sugerem que bactérias anaeróbicas protegem o organismo contra TB em ratos com trânsito intestinal preservado. Em animais com obstrução intestinal o local da obstrução influencia a translocação com uso do metronidazol. Na vigência de obstrução, o uso de metronidazol diminui a mortalidade dos animais.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito protetor do per-condicionamento isquêmico remoto nas lesões de isquemia e reperfusão renal induzida. MÉTODOS: Quinze ratos (Rattus Novergicus) foram randomizados em três grupos (n=5): Grupo Normalidade (GN), Grupo Controle - Isquemia e Reperfusão (GIR) e Grupo Per-condicionamento isquêmico remoto (GPER). Com exceção do grupo GN, todos os demais foram submetidos à isquemia renal de 30 minutos. No grupo GPER, foi realizado o per-condicionamento isquêmico remoto, constituído de três ciclos de isquemia e reperfusão de cinco minutos cada aplicado, durante o período de isquemia, no membro posterior esquerdo dos ratos, por meio de torniquete. Para quantificar as lesões, foram dosados os níveis séricos de ureia e creatinina, bem como, analisada a histopatologia renal. RESULTADOS: O grupo GPER apresentou-se com melhores níveis de ureia (83,74 ± 14,58%) e creatinina (0,72 ± 26,14%) quando comparado ao grupo GIR, se aproximando do grupo GN. Na histopatologia, os menores níveis de degeneração hidrópica e congestão medular foram encontrados no grupo GPER. CONCLUSÃO: O per-condicionamento isquêmico remoto apresentou importante efeito protetor na lesão de isquemia e reperfusão renal.
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Objetivo: avaliar no tecido mamário a influência de drogas empregadas na terapia de reposição hormonal sobre a proliferação celular, a quantidade de colágeno e de fibras elásticas e as alterações histológicas gerais do parênquima. Método: utilizaram-se 61 ratas Wistar-UFPR, adultas, divididas em 5 grupos. O grupo padrão (n=12) representou o perfil hormonal ovariano normal. As 49 ratas restantes foram ooforectomizadas e a partir do 96º dia P.O. receberam a medicação designada para cada grupo durante 30 dias. O grupo EEC (n=13) recebeu 50 mg/dia de estrógenos eqüinos conjugados; o grupo MPA (n=12), 2,0 mg/dia de acetato de medroxiprogesterona; o grupo EEC + MPA (n=12), ambos, e o grupo AD (n=12), água destilada. No 31º dia de medicação todos os animais foram sacrificados e as mamas inguinais foram retiradas para análise histológica. A avaliação da proliferação celular nos ductos e ácinos foi realizada por método imuno-histoquímico utilizando-se anticorpo anti-PCNA. Utilizando-se a coloração de Sirius-Red quantificou-se o colágeno maduro (tipo I) e imaturo (tipo III). A coloração de Weigert avaliou a formação de fibras elásticas. A análise anatomopatológica foi realizada em coloração de hematoxilina-eosina, determinando-se o número de ácinos por ducto terminal, número de ductos por campo, presença de secreção intraductal e a intensidade de vacuolização intracitoplasmática. Resultados: o grupo EEC + MPA apresentou menor porcentagem de células ductais em proliferação (46,1%) (p<0,0001). Também mostrou maior taxa de proliferação das células acinares (66,3%), sendo semelhante ao grupo MPA (p=0,075) mas diferente dos demais grupos (p<0,004). No grupo EEC encontrou-se maior quantidade de colágeno imaturo (33,6%) (p<0,01) e o grupo MPA apresentou mais elevada concentração de fibras elásticas (11,7%) (p<0,0001). Os grupos EEC + MPA e MPA apresentaram hiperplasia acinar secretora, sendo intensa (91,7%) no grupo EEC + MPA e discreta (41,7%) ou moderada (58,3%) no grupo MPA, mas ambos diferentes dos demais grupos (p<0,097). Conclusões: os estrógenos eqüinos conjugados associados a acetato de medroxiprogesterona inibem a proliferação celular ductal e estimulam a proliferação celular acinar promovendo hiperplasia acinar secretora; os estrógenos eqüinos conjugados intensificam a formação de colágeno imaturo (tipo III) e o acetato de medroxiprogesterona aumenta a formação de fibras elásticas.
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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso da tibolona sobre os parâmetros doplervelocimétricos das artérias oftálmica e retiniana. MÉTODOS: realizou-se ensaio clínico, prospectivo, longitudinal, aleatorizado, controlado com placebo, duplo-cego, no qual dentre 100 mulheres na menopausa, 50 usaram o princípio ativo tibolona 2,5 mg (Grupo Tib) e 50, o placebo para formar o grupo controle (Grupo Plac). No Grupo Tib, das 50 mulheres que iniciaram o estudo, 44 retornaram após 84 dias para a finalização dos exames. No Grupo Plac retornaram 47 delas. As artérias oftálmica e retiniana foram estudadas, determinando-se o índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP) e relação sístole/diástole (S/D). As aferições foram feitas antes e 84 dias após a medicação. Utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes na comparação das medianas entre os grupos e para amostras dependentes na comparação entre as medianas dentro do mesmo grupo. RESULTADOS: as características das mulheres nos dois grupos foram semelhantes em relação à idade, ao tempo de menopausa, ao índice de massa corporal, à pressão arterial, à paridade e à freqüência cardíaca. O Grupo Tib apresentou as seguintes medianas: IR(pré)=0,71±0,05, IR(pós)=0,72±0,08 (p=0,43); IP(pré)=1,29±0,22, IP(pós)=1,30±0,25 (p=0,4) e SD(pré)=3,49±0,77, SD(pós)=3,65±0,94 (p=0,32). Na artéria retiniana foram obtidas as seguintes medianas na artéria oftálmica: IR(pré)=0,67±0,09, IR(pós)=0,69±0,10 (p=0,7); IP(pré)=1,20±0,29, IP(pós)=1,22±0,3 (p=0,2) e SD(pré)=3,29±0,95, SD(pós)=3,30±1,07 (p=0,3). Os grupos tibolona e controle não apresentaram diferenças significantes nos índices quando avaliados ao final do estudo. CONCLUSÕES: a tibolona, na dose de 2,5 mg, não apresenta efeitos sobre os índices doppler das artérias oftálmica e retiniana.
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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso prolongado de alta dose de tibolona na morfologia do endométrio em ratas castradas. MÉTODOS: foram utilizadas 15 ratas Wistar, fêmeas, com idade de oito semanas e peso médio de 250 g. Todas as ratas foram submetidas à ooforectomia bilateral e 30 dias depois foi coletada citologia vaginal, verificando-se o status de menopausa. As ratas foram divididas aleatoriamente em dois grupos: o tratado (n=9) recebeu via oral 1 mg tibolona/dia; o controle (n=6) recebeu apenas solução do veículo carboximetilcelulose. Após 20 semanas de tratamento, todos os animais foram sedados e sacrificados por deslocamento cervical. Os úteros foram retirados e fixados em formol 10% tamponado. Ambos os cornos uterinos foram clivados em três regiões (proximal, medial, distal) e processados para inclusão em parafina. Cortes histológicos corados com hematoxilina-eosina foram submetidos à análise morfológica e morfométrica. Foram avaliados os seguintes parâmetros: espessura do epitélio superficial endometrial, espessura do estroma endometrial, área endometrial, número absoluto de glândulas endometriais e número de glândulas/área endometrial. Os dados obtidos foram comparados mediante o teste t de Student. RESULTADOS: no Grupo Tibolona os úteros se apresentaram bem desenvolvidos e houve aumento significativo (p<0,01) de todos os parâmetros histomorfométricos. Por vezes, o epitélio cilíndrico tornava-se estratificado pavimentoso e recobria porções internas das glândulas bem como a cavidade endometrial. As ratas do Grupo Controle apresentaram útero atrofiado. Havia poucas glândulas de padrão tubular e escassa substância intercelular. As glândulas eram revestidas de epitélio cúbico que se estendia à cavidade endometrial. CONCLUSÕES: a tibolona em alta dose administrada por um longo período de tempo à ratas castradas tem efeito estrogênico, que pode ser dose-dependente, e causa proliferação no endométrio e alteração da diferenciação celular (metaplasia escamosa), porém não leva à hiperplasia.
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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso prolongado de alta dose de tibolona na variação do peso corporal e no perfil lipídico de ratas ooforectomizadas. MÉTODOS: foram utilizadas 15 ratas Wistar, pesando 250 g, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos. O Grupo Experimental (n=9) recebeu diariamente 1 mg/dia de tibolona via oral. O Grupo Controle (n=6) recebeu diariamente solução de carboximetilcelulose a 0,5%, por gavagem, em volume de 0,5 mL/rata. Foi realizada ooforectomia bilateral 30 dias antes do início do experimento. No dia 0 do experimento, os animais começaram a receber os respectivos tratamentos por 20 semanas. O peso corporal foi controlado semanalmente e o consumo de ração foi medido a cada três a quatro dias ao longo do experimento, estabelecendo o consumo médio/dia por animal. Os resultados foram comparados pelo teste t de Student, com nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: o Grupo Tibolona teve consumo de ração diário significativamente (p<0,001) menor (12,7±1,2 g), quando comparado ao Grupo Controle (14,5±1,4 g). Essa diferença também foi significativa em relação ao peso dos animais, uma vez que o Grupo Tibolona teve peso corporal inferior (p<0,001) ao longo do experimento, alcançando peso médio final de 215,6±9,3 versus 243,6±6,4 g no Grupo Controle. Com relação ao perfil lipídico, o Grupo Tibolona apresentou valores inferiores de colesterol total em comparação ao Grupo Controle (30,3 versus 78,6 mg/dL) mostrando diferença significativa (p<0,001). A dosagem de HDL-c também mostrou diferença significativa (p<0,001), com o Grupo Tibolona apresentando níveis inferiores ao Controle (9,0 versus 52,0 mg/dL). Quanto aos demais parâmetros bioquímicos analisados (LDL-c, VLDL-c e triglicerídeos), não houve diferença entre os grupos. CONCLUSÕES: A tibolona causa redução de HDL-c e colesterol total e tem efeito deletério sobre o peso corporal de ratas ooforectomizadas, que pode estar relacionado ao menor consumo de ração por esses animais.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar e comparar o efeito protetor da acetamida nas intoxicações experimentais por monofluoroacetato (MF) e por folhas frescas de Palicourea marcgravii em bovinos, no intuito de confirmar, de forma prática, que esse composto é o princípio tóxico responsável pelo quadro clínico-patológico e pela morte dos animais intoxicados por essa planta. Três bovinos receberam MF, por via oral, na dose de 0,5mg/kg e, em seguida, a dois desses animais administraram-se acetamida, por via oral, nas doses de 0,38 e 2,0g/kg. Outros dois bovinos receberam 1,0g/kg de P. marcgravii, em seguida, a um deles administrou-se 1,0 g/kg de acetamida. Acetamida, quando administrada em quantidades suficientes (maior dose), evitou o aparecimento dos sinais clínicos e a morte de todos os animais que receberam MF ou P. marcgravii. Tal efeito protetor foi, de fato, confirmado após uma semana, quando o mesmo protocolo experimental foi repetido, para cada bovino, porém sem a administração de acetamida. Todos os bovinos não tratados com acetamida manifestaram sinais clínicos e morreram subitamente. O quadro clínico-patológico manifestado pelos bovinos intoxicados por MF ou P. marcgravii foi semelhante e, caracterizou-se por "morte súbita". Os animais em geral, apresentaram taquicardia, taquipnéia, tremores musculares, jugular repleta com pulso venoso positivo, polaquiúria, instabilidade, perda de equilíbrio, por vezes, cambaleavam e apoiavam a cabeça no flanco. Na fase final, todos os animais deitavam-se e levantavam-se com maior frequencia, deitavam ou caíam em decúbito lateral, esticavam os membros, faziam movimentos de pedalagem, apresentavam respiração ofegante, arritmia, opistótono, nistagmo, mugiam e morriam. A duração da "fase dramática" variou de 2 a 26min. À necropsia verificaram-se, em geral, aurículas, jugulares, ázigos e pulmonares leve a moderadamente ingurgitadas, leve a acentuado edema da subserosa da vesícula biliar, sobretudo, na sua inserção no fígado, bem como moderada quantidade de líquido espumoso róseo na traquéia e brônquios. O exame histopatológico revelou, no rim de todos os animais, leve até acentuada degeneração hidrópico-vacuolar das células epiteliais dos túbulos uriníferos contornados distais associada à picnose nuclear; no fígado, havia leve a moderada congestão, discreta a moderada tumefação e moderada vacuolização de hepatócitos, predominantemente, centrolobular, necrose de coagulação individual ou de grupos de hepatócitos e corpúsculos de choque. Os dados obtidos neste trabalho comprovam, de forma prática, que MF é o princípio tóxico de P. marcgravii responsável pelo quadro clínico-patológico e a morte dos animais que ingerem e se intoxicam naturalmente por essa planta, uma vez que a acetamida atua como antídoto eficaz (efeito antagônico) de forma idêntica em ambas as intoxicações.
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O envolvimento cardíaco é muito frequente nos portadores de doença renal crônica em diálise. O transplante renal resulta em redução da morbidade e mortalidade em relação aos pacientes em diálise. O objetivo desta revisão foi abordar o efeito do transplante renal na estrutura e função cardíaca avaliada pela ecodopplercardiografia. Desde a década de 1980, os estudos já demonstravam tendência à melhora nos parâmetros cardíacos após o transplante renal. Com a melhora dos métodos de imagens ao ecodopplercardiograma, os estudos, apesar de alguns resultados conflitantes, demonstravam melhora na função sistólica e diastólica e redução da massa ventricular esquerda, principalmente nos primeiros dois anos após o transplante renal com estabilização dos parâmetros nos anos subsequentes. De forma geral, o corpo das evidências tem demonstrado impacto importante do transplante renal na hipertrofia ventricular esquerda, função sistólica e diastólica, porém os resultados não são uniformes.
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Base Teórica. Embora vários relatos de casos tenham sugerido uma associação entre a ingesta de vitamina K e a instabilidade da anticoagulação oral, o impacto clínico de diferentes quantidades de vitamina K dietética na anticoagulação oral crônica nunca foi prospectivamente estabelecido. Métodos. Características clínicas e estimativas semi-quantitativas sobre a ingesta de vitamina K foram avaliadas, prospectivamente, em 230 visitas ambulatoriais de pacientes anticoagulados em um hospital público universitário (protocolo observacional). Treze pacientes ambulatoriais anticoagulados cronicamente e estáveis foram arrolados em um ensaio clínico randomizado cruzado de intervenção dietética de 4 dias com aumento e diminuição de 5 vezes da sua ingesta habitual de vitamina K (protocolo experimental randomizado). Resultados. Protocolo observacional: Na análise univariada, identificamos uma associação estatisticamente significativa, progressiva e inversa entre um escore global de ingesta de vitamina K e diferentes níveis de anticoagulação. Na análise multivariada, a ingesta de vitamina K dietética foi independentemente associada com níveis subterapêuticos e anticoagulação excessiva (ambos valores de p =0,04), após ajuste para escolaridade, renda, uso de novos fármacos, aderência à anticoagulação oral e intercorrências clínicas. Protocolo randomizado: Após a dieta restrita em vitamina K, observamos um aumento significativo nos valores do INR (de 2,6 ± 0,5 para 3,3 ± 1,0, p=0,03; do início para o dia 7) enquanto, após a dieta enriquecida, identificamos uma diminuição significativa e mais precoce no INR (de 3,2 ± 0,9 para 2,8 ± 0,7, p=0,005; do início para o dia 4). O efeito da ingesta de vitamina K sobre a variação do INR foi particularmente influenciada pela ingesta média habitual da vitamina. Conclusões. Nossos dados prospectivos reforçam o conceito de que a interação vitamina K e fármacos cumarínicos é de fato real e clinicamente relevante, devendo ser reconhecida como um fator importante e independente que interfere com a estabilidade da anticoagulação oral crônica.
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