939 resultados para Restrição de ganho de peso


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Componentes de variância e parâmetros genéticos para características de crescimento foram estimados usando diferentes modelos em um rebanho da raça Gir. Utilizou-se o método da máxima verossimilhança restrita sob modelo animal univariado. Os modelos de análise incluíram os efeitos fixos de mês de nascimento, grupo contemporâneo e idade da vaca. Cinco modelos diferindo quanto aos efeitos aleatórios foram testados. Para todas as características da fase pré-desmama, o teste de razão de verossimilhança (LRT) indicou o modelo com efeito genético aditivo direto e efeitos maternos (genético e de ambiente permanente) como o de melhor ajuste. As estimativas de herdabilidade direta para peso ao nascer (PN), peso aos quatro meses corrigido para 120 dias (P120), peso à desmama corrigido para 210 dias (P210) e ganho diário na fase pré-desmama (GPRE) foram, respectivamente, 0,31± 0,07; 0,14 ± 0,06; 0,23 ± 0,07 e 0,22 ± 0,07. Para as características da fase pós-desmama, o modelo que forneceu o melhor ajuste aos dados incluiu apenas o efeito genético aditivo direto. As estimativas de herdabilidade direta para peso de machos ao final da prova de ganho de peso (P378), peso de fêmeas corrigido para 550 dias (P550), ganho diário na prova de ganho de peso (G112), altura aos 378 dias em machos (AM) e altura aos 550 dias, em fêmeas (AF) foram, respectivamente: 0,45 ± 0,11; 0,29 ± 0,11; 0,37 ± 0,11; 0,79 ± 0,13 e 0,36 ± 0,0. Os efeitos maternos, tanto o genético quanto o de ambiente permanente, foram fontes de variação importantes para as características da fase pré-desmama, não sendo verificada influência desses efeitos sobre as características da fase pós-desmama.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Foram analisados registros de 1.698 animais de um rebanho Caracu selecionado para peso pós-desmame entre os anos 1979 e 2002 com o objetivo de verificar a existência de variabilidade genética aditiva nas características de crescimento e suas interpretações. As características analisadas foram: peso ao nascer (PN), peso padronizado aos 120 dias (P120), peso ao desmame padronizado aos 210 dias (P210), peso de machos ao final da prova de ganho de peso (P378) e ganhos diários do nascimento ao desmame (GND), dos machos na prova de ganho de peso (G112), do desmame ao sobreano em machos (GDSm), peso de fêmeas padronizado aos 550 dias (P550) e ganhos das fêmeas em pastagem do desmame ao sobreano (GDSf), além da altura da garupa a um ano em machos (ALTm) e ao sobreano em fêmeas (ALTf). Os componentes de (co) variâncias, as herdabilidades e as correlações genéticas foram estimados por máxima verossimilhança restrita não-derivativa utilizando-se o software MTDFREML. As estimativas de herdabilidade e os erros-padrão foram iguais a 0,34±0,06; 0,11±0,05; 0,13±0,05; 0,11±0,05; 0,35±0,09; 0,42±0,09; 0,31±0,09; 0,13±0,06; 0,21±0,08; 0,55±0,11; 0,51±0,09 para PN, P120, P210, GND, P378, P550, GDSm, GDSf, G112, ALTm e ALTf, respectivamente. As correlações genéticas entre as características foram de moderadas a altas e positivas, com exceção de algumas correlações com a característica GDSf e o PN. A seleção com base no desempenho do próprio indivíduo, como tem sido realizada, proporciona progresso genético nas características de seleção direta, assim como em algumas características com alta correlação genética.

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Desenvolveu-se um experimento com o objetivo de avaliar o uso de fontes de lactose (soro de leite em pó e lactose) e níveis de lisina em rações (1,20 e 1,50%), além do peso ao desmame (<6,0 e >6,0 kg), sobre o desempenho e a morfologia intestinal de 384 leitões desmamados com diferentes pesos e idade de 21 dias. Os leitões foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 x 2, totalizando oito tratamentos em quatro repetições cada. Três leitões de cada tratamento foram abatidos aos 42 dias de idade, quando foram coletadas amostras do duodeno para estudo da morfologia intestinal. Foram avaliadas as características de desempenho ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. Altura das vilosidades, profundidade de criptas duodenais e a relação altura de vilosidades/profundidade de criptas, bem como a relação peso do pâncreas/peso da carcaça, foram as características morfológicas avaliadas. O uso de lactose em rações à base de milho e farelo de soja proporcionou melhor desempenho dos leitões quando combinado a um nível de 1,5% de lisina. Concluiu-se ainda que os tipos de dietas estudados não exerceram efeito sobre a morfologia do duodeno e a relação peso do pâncreas/peso corporal e que a altura das vilosidades é uma função direta do peso do leitão.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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OBJETIVO: Testar os efeitos de uma dieta com baixo teor de gordura comparada a uma dieta com gordura de babaçu sobre o estado nutricional em ratos jovens com colestase obstrutiva. MÉTODOS: Submetemos 40 ratos divididos em quatro grupos de 10 animais a partir do P21 (21º dia pós-natal) até o P49 a dois dos seguintes tratamentos: ligadura e ressecção do ducto biliar comum ou operação simulada e dieta com baixo teor de gordura (óleo de milho fornecendo 4,5% da quantidade total de calorias) ou dieta com gordura de babaçu (essa gordura fornecendo 32,7% e óleo de milho fornecendo 1,7% da quantidade total de calorias). Foi mensurado o ganho de peso a cada 4 dias do P25 ao P49. A função de crescimento de Verhulst foi ajustada aos valores de ganho de peso. A velocidade e a aceleração de crescimento nos mesmos momentos foram estimadas usando a mesma equação. Foram mensurados: quantidade de ração ingerida e ingestão energética total do P21 ao P49, utilização de energia do P25 ao P49, gordura absorvida e balanço de nitrogênio (BN) do P42 ao P49. A ANOVA com dois fatores e o método de S.N.K para comparações pareadas foram utilizados para estudar os efeitos, sobre as variáveis, da colestase e das dietas e sua interação (p<0,05). RESULTADOS: em ratos com colestase e dieta com baixo teor de gordura, houve maior velocidade de crescimento no P45, maior aceleração de crescimento no P41 e P45, maior utilização de energia, maior percentual de gordura absorvida e maior BN do que em ratos com colestase e dieta com gordura de babaçu. CONCLUSÃO: A dieta com baixo teor de gordura atenua a restrição de crescimento provocada pela colestase e proporciona melhor aproveitamento da dieta e maior incorporação da proteína ingerida do que a dieta com gordura de babaçu.

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Foram utilizadas 30 vacas gestantes da raça Canchim, mantidas em sistema de pastejo rotativo intensivo de capim-marandu, que receberam suplemento alimentar para manutenção de peso corporal durante a estação seca. Para avaliar as recomendações do Agricultural and Food Research Council, quanto ao fornecimento de substrato dietético para o crescimento da microbiota ruminal, os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso (três tratamentos x dez repetições), de acordo com os seguintes tratamentos: controle (sem restrição do requerimento microbiano de proteína degradável e energia fermentável); restrição do requerimento microbiano de proteína degradável; e restrição do requerimento microbiano de energia metabolizável fermentável. Os suplementos foram compostos com silagem de milho, milho moído e soja integral, cujas quantidades predeterminadas foram fornecidas aos animais diariamente às 10 h. O período de avaliação teve duração de 192 dias, durante o qual foram efetuadas pesagens dos animais no início/término de cada um dos quatro subperíodos experimentais estabelecidos. A avaliação dos resultados indicou que não houve diferença no desempenho dos animais que receberam os diferentes suplementos com médias de ganho de peso corporal de 0,18; 0,02; e 0,12 kg/cab/dia para os respectivos tratamentos descritos. Concluiu-se que a limitação do crescimento da microbiota ruminal por meio da redução dos aportes de energia fermentável ou proteína degradável não interferiu no desempenho de vacas Canchim durante o período seco.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Zootecnia - FMVZ

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Pós-graduação em Zootecnia - FMVZ

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Pós-graduação em Zootecnia - FCAV

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)