959 resultados para Reducing power
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A far-red type of oxygenic photosynthesis was discovered in Acaryochloris marina, a recently found marine prokaryote that produces an atypical pigment chlorophyll d (Chl d). The purified photosystem I reaction center complex of A. marina contained 180 Chl d per 1 Chl a with PsaA–F, -L, -K, and two extra polypeptides. Laser excitation induced absorption changes of reaction center Chl d that was named P740 after its peak wavelength. A midpoint oxidation reduction potential of P740 was determined to be +335 mV. P740 uses light of significantly low quantum energy (740 nm = 1.68 eV) but generates a reducing power almost equivalent to that produced by a special pair of Chl a (P700) that absorbs red light at 700 nm (1.77 eV) in photosystem I of plants and cyanobacteria. The oxygenic photosynthesis based on Chl d might either be an acclimation to the far-red light environments or an evolutionary intermediate between the red-absorbing oxygenic and the far-red absorbing anoxygenic photosynthesis that uses bacteriochlorophylls.
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Photosynthesis, biological nitrogen fixation, and carbon dioxide assimilation are three fundamental biological processes catalyzed by photosynthetic bacteria. In the present study, it is shown that mutant strains of the nonsulfur purple photosynthetic bacteria Rhodospirillum rubrum and Rhodobacter sphaeroides, containing a blockage in the primary CO2 assimilatory pathway, derepress the synthesis of components of the nitrogen fixation enzyme complex and abrogate normal control mechanisms. The absence of the Calvin–Benson–Bassham (CBB) reductive pentose phosphate CO2 fixation pathway removes an important route for the dissipation of excess reducing power. Thus, the mutant strains develop alternative means to remove these reducing equivalents, resulting in the synthesis of large amounts of nitrogenase even in the presence of ammonia. This response is under the control of a global two-component signal transduction system previously found to regulate photosystem biosynthesis and the transcription of genes required for CO2 fixation through the CBB pathway and alternative routes. In addition, this two-component system directly controls the ability of these bacteria to grow under nitrogen-fixing conditions. These results indicate that there is a molecular link between the CBB and nitrogen fixation process, allowing the cell to overcome powerful control mechanisms to remove excess reducing power generated by photosynthesis and carbon metabolism. Furthermore, these results suggest that the two-component system integrates the expression of genes required for the three processes of photosynthesis, nitrogen fixation, and carbon dioxide fixation.
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The large potential of redox enzymes to carry out formation of high value organic compounds motivates the search for innovative strategies to regenerate the cofactors needed by their biocatalytic cycles. Here, we describe a bioreactor where the reducing power to the cycle is supplied directly to purified cytochrome CYP101 (P450cam; EC 1.14.15.1) through its natural redox partner (putidaredoxin) using an antimony-doped tin oxide working electrode. Required oxygen was produced at a Pt counter electrode by water electrolysis. A continuous catalytic cycle was sustained for more than 5 h and 2,600 enzyme turnovers. The maximum product formation rate was 36 nmol of 5-exo-hydroxycamphor/nmol of CYP101 per min.
Photosynthetic and Heterotrophic Ferredoxin Isoproteins Are Colocalized in Fruit Plastids of Tomato1
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Fruit tissues of tomato (Lycopersicon esculentum Mill.) contain both photosynthetic and heterotrophic ferredoxin (FdA and FdE, respectively) isoproteins, irrespective of their photosynthetic competence, but we did not previously determine whether these proteins were colocalized in the same plastids. In isolated fruit chloroplasts and chromoplasts, both FdA and FdE were detected by immunoblotting. Colocalization of FdA and FdE in the same plastids was demonstrated using double-staining immunofluorescence microscopy. We also found that FdA and FdE were colocalized in fruit chloroplasts and chloroamyloplasts irrespective of sink status of the plastid. Immunoelectron microscopy demonstrated that FdA and FdE were randomly distributed within the plastid stroma. To investigate the significance of the heterotrophic Fd in fruit plastids, Glucose 6-phosphate dehydrogenase (G6PDH) activity was measured in isolated fruit and leaf plastids. Fruit chloroplasts and chromoplasts showed much higher G6PDH activity than did leaf chloroplasts, suggesting that high G6PDH activity is linked with FdE to maintain nonphotosynthetic production of reducing power. This result suggested that, despite their morphological resemblance, fruit chloroplasts are functionally different from their leaf counterparts.
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An NADPH-dependent NO2−-reducing system was reconstituted in vitro using ferredoxin (Fd) NADP+ oxidoreductase (FNR), Fd, and nitrite reductase (NiR) from the green alga Chlamydomonas reinhardtii. NO2− reduction was dependent on all protein components and was operated under either aerobic or anaerobic conditions. NO2− reduction by this in vitro pathway was inhibited up to 63% by 1 mm NADP+. NADP+ did not affect either methyl viologen-NiR or Fd-NiR activity, indicating that inhibition was mediated through FNR. When NADPH was replaced with a glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PDH)-dependent NADPH-generating system, rates of NO2− reduction reached approximately 10 times that of the NADPH-dependent system. G6PDH could be replaced by either 6-phosphogluconate dehydrogenase or isocitrate dehydrogenase, indicating that G6PDH functioned to: (a) regenerate NADPH to support NO2− reduction and (b) consume NADP+, releasing FNR from NADP+ inhibition. These results demonstrate the ability of FNR to facilitate the transfer of reducing power from NADPH to Fd in the direction opposite to that which occurs in photosynthesis. The rate of G6PDH-dependent NO2− reduction observed in vitro is capable of accounting for the observed rates of dark NO3− assimilation by C. reinhardtii.
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O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antioxidante de extrato de folhas de oliveira (EFO) (Olea europaea L.) por diferentes metodologias analíticas in vitro e in situ, para verificação de efeito em sistemas biológicos. O extrato foi obtido a partir de folhas secas de oliveira, previamente micronizadas, em metanol/água (80/20%) na proporção 1:20 (m/v), após remoção de compostos solúveis em n-hexano. Após liofilização, no EFO foi avaliado o poder redutor por Folin-Ciocalteau, conteúdo de flavonoides totais, teor de oleuropeina, poder de redução do íon férrico (FRAP) e atividade antioxidante sobre DPPHo, ABTSo+, ânion superóxido (O2o-), ácido hipocloroso (HOCl) e óxido nítrico (NOo). O extrato foi também avaliado quanto ao efeito protetor sobre danos oxidativos em eritrócitos humanos. O ácido ascórbico foi utilizado como referência. O experimento foi repetido seis vezes (n = 6) e os ensaios realizados em duplicata. O poder redutor do extrato e o conteúdo de flavonoides totais e oleuropeína foram 131,7 ± 9,4 mg equivalente de ácido gálico/g extrato seco (ms), 19,4 ± 1,3 mg equivalente de quercetina/g ms e 25,5 ± 5,2 mg oleuropeína/g ms, respectivamente. O ensaio de FRAP apresentou 281,8 ± 22,8 mg equivalente de trolox/g ms. O EFO foi efetivo na inibição dos radicais DPPHo e ABTSo+, dependente da concentração de extrato, com valores de IC50 de 13,8 ± 0,8 e 16,1 ± 1,2 µg/mL, respectivamente. Com relação à atividade antioxidante sobre espécies reativas de importância biológica, o EFO apresentou forte capacidade de inibição de O2o- (IC50 = 52,6 ± 2,1 µg/mL) e NOo (IC50 = 48,4 ± 6,8 µg/mL), quando comparado ao ácido ascórbico. Porém, a inibição de HOCl não foi tão eficiente (IC50 = 714,1 ± 31,4 µg/mL). O EFO inibiu a hemólise induzida em eritrócitos de maneira dependente da concentração (IC50 = 7,8 ± 1,1 µg/mL), assim como a peroxidação lipídica e a formação de meta-hemoglobina, com valores de IC50 de 38,0 ± 11,7 e 186,3 ± 29,7 µg/mL, respectivamente. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que extrato de folhas de oliveira possui efetiva atividade antioxidante em sistemas biológicos, pelo efeito sequestrador de determinadas espécies reativas que participam dos processos bioquímicos, e pela prevenção de danos oxidativos em eritrócitos humanos. Portanto, sua ingestão pode estar relacionada com a prevenção de estresse oxidativo in vivo, com consequentes benefícios à saúde.
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O paradigma das redes em chip (NoCs) surgiu a fim de permitir alto grau de integração entre vários núcleos de sistemas em chip (SoCs), cuja comunicação é tradicionalmente baseada em barramentos. As NoCs são definidas como uma estrutura de switches e canais ponto a ponto que interconectam núcleos de propriedades intelectuais (IPs) de um SoC, provendo uma plataforma de comunicação entre os mesmos. As redes em chip sem fio (WiNoCs) são uma abordagem evolucionária do conceito de rede em chip (NoC), a qual possibilita a adoção dos mecanismos de roteamento das NoCs com o uso de tecnologias sem fio, propondo a otimização dos fluxos de tráfego, a redução de conectores e a atuação em conjunto com as NoCs tradicionais, reduzindo a carga nos barramentos. O uso do roteamento dinâmico dentro das redes em chip sem fio permite o desligamento seletivo de partes do hardware, o que reduz a energia consumida. Contudo, a escolha de onde empregar um link sem fio em uma NoC é uma tarefa complexa, dado que os nós são pontes de tráfego os quais não podem ser desligados sem potencialmente quebrar uma rota preestabelecida. Além de fornecer uma visão sobre as arquiteturas de NoCs e do estado da arte do paradigma emergente de WiNoC, este trabalho também propõe um método de avaliação baseado no já consolidado simulador ns-2, cujo objetivo é testar cenários híbridos de NoC e WiNoC. A partir desta abordagem é possível avaliar diferentes parâmetros das WiNoCs associados a aspectos de roteamento, aplicação e número de nós envolvidos em redes hierárquicas. Por meio da análise de tais simulações também é possível investigar qual estratégia de roteamento é mais recomendada para um determinado cenário de utilização, o que é relevante ao se escolher a disposição espacial dos nós em uma NoC. Os experimentos realizados são o estudo da dinâmica de funcionamento dos protocolos ad hoc de roteamento sem fio em uma topologia hierárquica de WiNoC, seguido da análise de tamanho da rede e dos padrões de tráfego na WiNoC.
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Chitosan is a natural polymer with antimicrobial activity. Chitosan causes plasma membrane permeabilization and induction of intracellular reactive oxygen species (ROS) in Neurospora crassa. We have determined the transcriptional profile of N. crassa to chitosan and identified the main gene targets involved in the cellular response to this compound. Global network analyses showed membrane, transport and oxidoreductase activity as key nodes affected by chitosan. Activation of oxidative metabolism indicates the importance of ROS and cell energy together with plasma membrane homeostasis in N. crassa response to chitosan. Deletion strain analysis of chitosan susceptibility pointed NCU03639 encoding a class 3 lipase, involved in plasma membrane repair by lipid replacement, and NCU04537 a MFS monosaccharide transporter related to assimilation of simple sugars, as main gene targets of chitosan. NCU10521, a glutathione S-transferase-4 involved in the generation of reducing power for scavenging intracellular ROS is also a determinant chitosan gene target. Ca2+ increased tolerance to chitosan in N. crassa. Growth of NCU10610 (fig 1 domain) and SYT1 (a synaptotagmin) deletion strains was significantly increased by Ca2+ in the presence of chitosan. Both genes play a determinant role in N. crassa membrane homeostasis. Our results are of paramount importance for developing chitosan as an antifungal.
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Neste trabalho foi estudado um subproduto derivado da indústria agroalimentar produtora de sumo concentrado de maçã, conhecido por bagaço de maçã, com o objetivo de avaliar condições de extração de compostos fenólicos, o teor de compostos fenólicos totais, flavonóides e proantocianidinas e ainda a atividade antioxidante. Foram efetuadas extrações a partir do bagaço de maçã variando as condições de tempo, temperatura, razão massa:volume e solvente e os extratos obtidos avaliados quanto ao seu teor em compostos fenólicos totais pelo método FolinCiocalteu. O extrato aquoso do bagaço de maçã para uma temperatura de 100 ºC a um tempo de 2x4h e concentração de 50 mg/mL, apresentou o teor de compostos fenólicos mais elevado (9,37 mgEAG/g de bagaço de maçã, na base seca) em relação a todas as outras temperaturas, tempos de extração e solventes utilizados, como etanol (50% e 70%) e metanol. O doseamento de flavonóides totais baseou-se no método espetrofotométrico, usando o reagente cloreto de alumínio e a rutina como padrão. Os melhores resultados foram obtidos usando etanol (70%) como solvente à temperatura ambiente, cerca de 4,35 mgER/g. A amostra extraída com água apresentou valores bastante similares ao etanol, cerca de 4,27 mgER/g, usando uma temperatura de 100 ºC durante 2x4h. O conteúdo em proantocianidinas foi determinado pelo método 4-dimetilamino cinamaldeído (DMAC). O bagaço de maçã estudado demonstrou ser pobre no seu conteúdo de proantocianidinas, obtendo valores de 0,77 mgEEC/g. A atividade antioxidante do bagaço de maçã foi avaliada através de dois métodos distintos: 2,2-difenil-1-picril-hidrazilo (DPPH∙) e método do poder redutor (FRAP). O extrato aquoso obtido a 100 ºC a um tempo de 2x4h, demonstrou ser aquele com maior potencial, com uma capacidade antioxidante mais elevada que os restantes extratos, com valores de IC50 de 0,48 mg/mL e 0,65 mg/mL, para os métodos de DPPH∙ e FRAP, respetivamente.
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Glucans are polysaccharides with different pharmacological and biological activities described. However, there are some reports about the activities of the glucan type α (alpha). In this context, a group of α-D-glucans called dextrans extracted from Leuconostoc mesenteroides bacteria, with molecular weights of 10 (D10), 40 (D40) and 147 (D147) kDa and their phosphorylated derivatives P10, P40 and P147, were evaluated as for their antioxidant, anticoagulant and immunomodulatory potential for the first time, in order to elucidate compounds with potent activities and low toxicity. Infrared spectroscopy analysis, monosaccharide composition and chemical dosages showed that these dextrans are the same polysaccharide, but with different molecular weights, besides confirming the success of phosphorylation. None presented with anticoagulant features. The reducing power test showed that D147 was twice as potent as other dextrans. On the other hand, all six samples showed similar activity (50%) when it came to scavenging the OH radical. To the superoxide ion scavenging, only D10 had a pronounced activity (50%). D40 was the single native dextran that presented with immunomodulatory features since it double stimulated the proliferation of murine macrophages (RAW 264.7) and double the release of nitric oxide by the cells, both in the absence and presence of lipopolysaccharides (LPS). In addition, D40 showed a greater scavenging activity (50%) for the hydrogen peroxide, which caused it to also be the more potent dextran when it came to inhibiting lipid peroxidation (70%). On other hand, P147 showed the highest iron and copper ion chelation activity (~85%). P10 proved be the most effective compound to macrophage proliferation. The results point toward dextrans with a 40 kDa weight as being ideal for antioxidant and immunomodulatory use, could be supplemented with phosphorylated derivatives. However, future studies with the D40 and other similarly dextrans are to confirm this hypothesis.
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Marine algae are rich sources of various structural compounds which recently has been increasingly studied as a new source of bioactive substances. The alginate, as come as fucans, are considered the main acidic polysaccharides found in brown seaweed. This molecule consists a linear natural polysaccharide, non-sulfated, and presents monosaccharides: acid β-D-mannuronic (M) and α-L-guluronic acid (G); in a vast amount compositions and threads. Alginate has been widely applied in food and pharmaceutical industries because of its ability to retain water, forming films and gels as well as thickening, stabilizing and form emulsions. In this work we aimed to extract, structurally characterize, compare and analyze the possible pharmacological activities of native alginate molecule obtained from brown seaweed Dyctiopteris delicatula (DYN), and its chemically sulfated derivative (DYS). The alginate structure and composition molecule can be proven through chemical dosing, that showed low protein contamination and high sugar level, existence and separation of M and G blocks in the descending paper chromatography, infrared spectroscopy and nuclear magnetic resonance. Molecule sulfation was proven with sulphate dosage, resulting in 28.56% sulphate in molecule; electrophoresis, verify metachromasia with toluidine blue; and infrared spectroscopy, that showed a characteristic band at 1221cm-1 corresponding a sulfate group vibration. For the pharmacological activities the tests was: antioxidant activity, changes in cell function (MTT test) and anticoagulant test. In the antioxidant activity we observed that DYN showed better results in the kidnapping of hydroxyl radicals and ferric chelation compared to DYS, this had the best result in the total antioxidant capacity. Both showed similar activity in reducing power and the kidnapping radicals DPPH. In MTT test DYN and DYS had not proliferative and cytotoxic activity in fibroblast cells (3T3) and showed antiproliferative and cytotoxic activity in cancer cell lines HeLa and B16 melanoma. In anticoagulant assay DYN showed good activity in the intrinsic pathway of blood coagulation, and a small activity in the extrinsic pathway, in the other hand DYS showed only a very small activity in the extrinsic pathway, but cannot come to be regarded as an anticoagulant agent. From these results it can be concluded that the alginate was extracted and sulfated, revealing a potential compound to be used in the pharmaceutical industry as an anticoagulant agent, antioxidant and antitumor and the sulfation has not been conclusively important to performance in the tested pharmacological activities
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Highly purified, intact chloroplasts were prepared from pea (Pisum sativum L.) and spinach (Spinacia oleracea L.) following an identical procedure, and were used to investigate the cupric cation inhibition on the photosynthetic activity. In both species, copper inhibition showed a similar inhibitor concentration that decreases the enzyme activity by 50% (IC(50) approximately 1.8 microM) and did not depend on the internal or external phosphate (Pi) concentration, indicating that copper did not interact with the Pi translocator. Fluorescence analysis suggested that the presence of copper did not facilitate photoinhibition, because there were no changes in maximal fluorescence (F(m)) nor in basal fluorescence (F(o)) of copper-treated samples. The electron transport through the photosystem II (PSII) was also not affected (operating efficiency of PSII-F'v/F'm similar in all conditions). Yet, under Cu(2+) stress, the proportion of open PSII reaction centers was dramatically decreased, and the first quinone acceptor (Q(A)) reoxidation was fully inhibited, as demonstrated by the constant photochemical quenching (q(P)) along experiment time. The quantum yield of PSII electron transport (Phi(PSII)) was also clearly affected by copper, and therefore reduced the photochemistry efficiency. Manganese, when added simultaneously with copper, delayed the inhibition, as measured by oxygen evolution and chlorophyll fluorescence, but neither reversed the copper effect when added to copper-inhibited plastids, nor prevented the inhibition of the Hill activity of isolated copper-treated thylakoids. Our results suggest that manganese competed with copper to penetrate the chloroplast envelope. This competition seems to be specific because other divalent cations e.g. magnesium and calcium, did not interfere with the copper action in intact chloroplasts. All results do suggest that, under these conditions, the stroma proteins, such as the Calvin-Benson cycle enzymes or others are the most probable first target for the Cu(2+) action, resulting in the total inhibition of chloroplast photosynthesis and in the consequent unbalanced rate of production and consumption of the reducing power.
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Uma alternativa para pescados subaproveitados e subprodutos da industrialização de pescado é o desenvolvimento de processos para recuperação e/ou alteração das proteínas musculares de pescados. O objetivo deste trabalho foi a obtenção de hidrolisados protéicos de carne mecanicamente separada (CMS) de anchoita (Engraulis anchoita) e a avaliação da sua atividade antioxidante, aplicando-os bem embutido preparado com o surimi de anchoita. Foram produzidos diferentes hidrolisados com as enzimas microbianas Alcalase, Flavourzyme e Protamex, fixando a concentração de substrato e de enzima e os parâmetros pH e temperatura foram variados. Os hidrolisados foram efetivos contra a inibição da peroxidação lipídica (43,8±0,2%) e no poder redutor, onde o hidrolisado com a enzima Flavourzyme em 1 hora de reação mostrou-se mais efetivo. No seqüestro de radicais livres, como o DPPH, o hidrolisado com a enzima Flavourzyme, obtido em tempo de hidrólise de 5 horas, alcançou valores acima de 45,0% em concentração de 5 mg/mL. Na produção de surimi foram testadas lavagens da CMS de anchoita com soluções de bicarbonato de sódio 0,5%, ácido fosfórico 0,05% e cloreto de sódio 0,3%. O maior rendimento (90,5%) e uma coloração mais clara (W= 50,24±1,81) foram encontrados no surimi obtido por lavagens com bicarbonato de sódio e cloreto de sódio (BS), em comparação ao surimi que se utilizou água, ácido fosfórico e cloreto de sódio (AF) ou com soluções de cloreto de sódio, ácido fosfórico e bicarbonato de sódio (AB). Na força de gel o surimi AF (1154,25 ± 4,37 g.mm) obteve maior valor, sendo utilizado para a produção de salsichas. Foram analisadas diferentes concentrações de surimi (70, 75 e 80%) em salsichas, que foram submetidas às análises de cor e textura. Não houve influência da concentração de surimi nas características tecnológicas da salsicha, exceto nos valores de luminosidade. A salsicha com 75% de surimi de anchoita foi caracterizada pela composição proximal, valor energético total (VET) e conteúdo de sódio. A salsicha com surimi e comercial apresentou composição semelhante. O produto com surimi apresentou menor VET (193,7Kcal/100g) e conteúdo de sódio (520 mg/100g) que a salsicha comercial. Nas condições de estudo, no embutido emulsionado, não foi verificada ação antioxidante de hidrolisados, porém houve efeito sobre a CMS de anchoita.
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Pele, ossos, espinhas, entre outros, separados durante o processamento de produtos cárneos podem ser uma boa fonte de proteína, especialmente de colágeno. Para obtenção de colágeno nativo a partir de ossos é necessário um tratamento prévio de desproteinização e desmineralização. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar os melhores parâmetros para a desmineralização de ossos de pescado e frango utilizando soluções de HCl e EDTA um complexante de íons metálicos. O melhor efeito da desmineralização foi obtido com solução de HCl 1,0 mol/L. Após 48 h de extração, 99,4 e 95,4% das substâncias minerais foram solubilizadas para os ossos de pescado e para ossos de frango, respectivamente. Paralelamente, a menor perda de colágeno também foi observada nessas condições. O processo realizado empregando soluções de EDTA foi menos eficaz do que com solução de HCl. Após 48 h de extração com EDTA 0,1 mol/L, 37,5 e 32,4% dos compostos minerais foram removidos dos ossos de pescado e dos ossos de frango, respectivamente. Uma maior eficiência foi alcançada com solução de EDTA 0,5 mol/L. O rendimento do processo foi de cerca de 66,6% a partir dos ossos de pescado e 70,6% a partir os ossos de frango. A desmineralização com EDTA não provocou perda de colágeno.
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A produção de peptídeos bioativos de distintas fontes de proteínas vem ganhando espaço na produção científica e tecnológica, despertando interesse do setor empresarial. Paralelamente a isso, devido à elevada concentração de proteínas na biomassa das microalgas Spirulina e Chlorella, estas apresentam grande potencial para a extração de biocompostos com alto valor agregado, como biopeptídeos de microalgas. As proteínas são uma importante fonte de peptídeos bioativos, mas estes não estão ativos na proteína precursora e devem ser liberados para que apresentem efeitos fisiológicos desejados. Essa liberação pode ser feita através de hidrólise enzimática a partir de proteases, sendo um dos métodos mais utilizados para a produção destes biocompostos. Dentro deste contexto, vários estudos vêm mostrando o uso da tecnologia por secagem em spray dryer para a obtenção de nanopartículas que contenham compostos bioativos, sendo, essa técnica, amplamente utilizada para transformar líquidos em pós, podendo ser aplicada em materiais sensíveis à temperatura. Este estudo teve como objetivo obter peptídeos bioativos através da reação enzimática, tendo como substrato a biomassa de Spirulina sp. LEB 18 e Chlorella pyrenoidosa e, na sequência, obter nanopartículas contendo os biopeptídeos. Primeiramente, foram testadas as 3 proteases comerciais (Protemax 580 L, Protemax N 200 e pepsina) para a produção de hidrolisados proteicos de microalgas, para isso foram realizados 3 delineamentos compostos centrais para cada microalga em estudo (Chlorella e Spirulina). Os delineamentos utilizados foram do tipo 23 com três repetições no ponto central, variando-se a concentração de enzima (5 a 10 U.mL-1), a concentração de substrato (5 a 10 %) e o tempo de reação (60 a 240 min). Após, realizou-se 2 delineamentos compostos rotacionais do tipo 22 com pontos centrais, um para cada microalga, utilizando-se para a hidrólise a enzima Protemax 580L (5 U.mL-1) variando-se a concentração de substrato e tempo de reação, para todos ensaios estudou-se a solubilidade, capacidade de retenção de água, atividade antioxidante e digestibilidade. Foi selecionado um ensaio para cada microalga, levando em conta os melhores resultados. Então nova hidrólise enzimática foi realizada sendo o sistema reacional composto pela enzima Protemax 580 L (5 U.mL-1) e pela biomassa de Spirulina sp. LEB 18 ou Chlorella pyrenoidosa (4% de proteína) durante tempo de 200 min. Os hidrolisados foram purificados por filtração a vácuo com membranas millipores de diferentes tamanhos (0,45; 0,2 e 0,1 µm) e por colunas com membrana vertical Amicon® Ultra 0.5 (3K e 10K), sendo que após cada etapa, foi realizado teste de atividade antioxidante pelos métodos de poder redutor, DPPH e ABTS, a fim de verificar a permanência da atividade antioxidante. Utilizou-se nano spray dryer Büchi modelo B 90 para a secagem das amostras, sendo o tamanho das partículas obtidas analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Por fim, conclui-se que a biomassa de microalgas pode ser utilizada como fonte de produção de peptídeos bioativos com elevada atividade antioxidante e que dentre as microalgas estudadas, Spirulina sp. LEB 18 apresentou melhores resultados, em todas as análises realizadas, quando comparada com Chlorella pyrenoidosa. Esse estudo, também visou utilizar a nanobiotecnologia para obtenção de nanoparículas contendo os biopeptídeos, para tal, utilizou-se o nano Buchi Spray Dryer B-90, o qual gerou partículas nanométricas de 14 a 18 nm para o hidrolisado de Spirulina e de 72 a 108 nm para o hidrolisado de Chlorella.