990 resultados para Pressão intraocular
Resumo:
O objetivo deste estudo foi investigar os mecanismos de variabilidade da pressão arterial sistólica batimento-a-batimento através da análise espectral do componente de baixa frequência da variabilidade da pressão arterial sistólica, de medidas de velocidade da onda de pulso e de análise da pressão de incremento em idosos normotensos e hipertensos em tratamento anti-hipertensivo. Adicionalmente, investigamos a associação da variabilidade da pressão arterial com a espessura médio-intimal carotídea. Também investigamos a associação entre variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento e da frequência cardíaca com desempenho cognitivo. A pressão arterial foi medida continuamente através de fotopletismografia em posição supina e semi-ereta passiva. A variabilidade da pressão arterial foi estimada pelo desvio padrão das medidas batimento-a-batimento. Medidas de velocidade de onda de pulso, de pressão de incremento e ultrassonografia das artérias carótidas para medidas da espessura médio-intimal foram realizadas. O componente de baixa frequência da variabilidade da pressão arterial sistólica em posição supina e semi-ereta apresentou uma associação positiva independente coma variabilidade nos modelos de regressão linear múltipla ajustado pela velocidade de onda de pulso ou pela pressão de incremento.O componente de baixa frequência do barorreflexo em posição supina apresentou uma associação negativa independente com a variabilidade da pressão arterial sistólica e nos mesmos modelos. Não foi demonstrada associação entre a variabilidade da pressão arterial sistólica com espessura médio-intimal das artérias carótidas. Não foi demonstrada associação da variabilidade da pressão arterial sistólica batimento-a-batimento ou da frequência cardíaca com desempenho cognitivo global. Foi demonstrada associação positiva e independente do componente de baixa frequência do espectro de variabilidade da pressão arterial e da frequência cardíaca com domínios cognitivos relacionados ao lobo frontal. Em conclusão, a modulação simpática do tono vascular arterial, a função vascular miogênica e a desregulação do barorreflexo correlacionam-se com a variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento, o que não foi observado em relação `a rigidez arterial,pressão de incremento eespessura médio-intimal carotídea. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca não apresentaram correlação com o desempenho cognitivo global, mas apresentaram associação positiva e independente com escores de função executiva.
Resumo:
O termo limitação ao fluxo expiratório (LFE) refere-se a uma condição na qual o fluxo expiratório máximo obtido durante um ciclo da respiração espontânea é menor que o previsto e permanece constante apesar do aumento do gradiente pressórico. A LFE pode estar presente durante o envelhecimento pulmonar fisiológico, e em afecções pulmonares obstrutivas, como na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A aferição direta para determinar a LFE requer a mensuração do volume pela relação entre o fluxo e a pressão transpulmonar, porém é um método invasivo. Os testes usualmente empregados estão baseados na comparação da curva fluxo-volume expiratório máximo e corrente, porém estas técnicas requerem alto grau de colaboração do indivíduo e podem gerar alteração do tônus muscular brônquico. Estudos sugerem que a Técnica de Pressão Expiratória Negativa (NEP) pode ser aplicada para detecção da LFE, sendo um método simples, não invasivo e que não requer esforço dos voluntários. Contudo, índices quantitativos para a avaliação deste fenômeno ainda não foram definidos, assim como também não foram estudadas a LFE no processo de envelhecimento e nos diversos estágios de obstrução das vias aéreas na DPOC. Neste contexto, os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar o comportamento da LFE durante o processo de envelhecimento e (2) estudar a LFE presente nos portadores de DPOC. Trata-se de um estudo transversal controlado com avaliação de casos prevalentes, tendo como unidade de avaliação o indivíduo. Os exames realizados incluíram medidas de espirometria e NEP. Foram selecionados indivíduos saudáveis para o grupo envelhecimento separados em três grupos: grupo jovem (GJ), n=17; grupo meia idade (GMI), n=17 e grupo idoso (GI), n=17. No grupo DPOC foram selecionados indivíduos tabagistas e com doença obstrutiva, sendo classificados de acordo com o nível de obstrução sugerido pela espirometria. Essa classificação resultou em cinco categorias: indivíduos normais ao exame espirométrico (NE, n= 18); com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (DVOL, n=15); distúrbio ventilatório obstrutivo moderado (DVOM, n= 18); distúrbio ventilatório obstrutivo acentuado (DVOA, n= 18) e distúrbio ventilatório obstrutivo muito acentuado (DVOMA, n= 18). Todos os indivíduos realizaram os exames de NEP e posteriormente foram submetidos à espirometria. No estudo sobre envelhecimento o parâmetro LFE% foi o que melhor caracterizou a LFE, apresentando uma correlação moderada com a idade. Os parâmetros ∆EF0-50% e ∆EF25-75% apresentaram uma correlação razoável com o progredir da idade, possivelmente devido a LFE no idoso apresentar componentes relacionadas às vias aéreas superiores. No grupo DPOC a NEP caracterizou adequadamente a LFE, sendo o melhor parâmetro a LFE%. Alterações significativas também foram encontradas com os parâmetros ∆EF0-50% e ∆EF25-75%. Avaliando-se a influência da idade neste grupo, pode-se observar que a idade é um fator de contribui para a LFE, no entanto, o efeito preponderante foi a gravidade da doença. Pode-se concluir que: (1) a NEP é útil no estudo da LFE em idosos saudáveis; (2) nestes indivíduos a LFE ocorre principalmente nas vias aéreas extratorácicas; (3) que a NEP é útil na avaliação de pacientes com DPOC, e: (4) que os efeitos da DPOC se sobrepõe ao efeito do envelhecimento.
Resumo:
O trabalho aqui apresentado teve como objetivo, avaliar o método de Eaton (1975) aplicado ao cálculo de pressão de poros das formações rochosas em subsuperfície, utilizando dados de perfis de poços no que diz respeito a porosidade, tais como, o Tempo de Transito da onda compressional, Resistividade, Densidade e Neutrão. Posteriormente foi avaliado o resultado alcançado por esta técnica e confrontado com o dado obtido pelo registro de pressão real da formação, adquirido pela ferramenta de perfilagem MDT. Distribuídos em 6 poços perfurados na porção sul da Bacia de Campos, o intervalo cronoestratigráfico estudado está compreendido no período geológico Terciário, e os registros de pressão real da formação foram adquiridos nos reservatórios turbidíticos da Formação Carapebus (Eoceno). Apesar de existir um mecanismo causador de anomalia de pressão na bacia (Desequilíbrio de Compactação Difícil migração dos fluidos ao longo do tempo geológico) devido ao forte aporte sedimentar sustentado pelo soerguimento da Serra do Mar no Eoceno, os resultados encontrados não apontaram qualquer tipo de alteração nas respostas dos perfis utilizados, onde a referência foi a assinatura do perfil sônico em um trend normal de compactação compreendido por rochas argilosas dentro do intervalo cronoestratigráfico estudado. O presente trabalho atesta que a boa calibração do trend de ompactação normal em rochas argilosas, juntamente com a similaridade entre o resultado obtido pelo cálculo da pressão de poros a partir do perfil sônico, e os valores reais registrados diretamente na formação, pela ferramenta de registro de pressões (MDT), comprovam a aplicabilidade do método de Eaton (1975) para o cálculo de geopressões a partir de um conjunto básico de perfis de poços tais como: Raios Gama, Resistividade, Velocidade Acústica, Densidade e Neutrão
Resumo:
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos países ocidentais. Alguns estudos sugerem que o chá verde tem efeito benéfico sobre diferentes fatores de risco cardiovascular. No entanto, outros estudos não mostraram essa associação. Objetiva avaliar em mulheres pré-hipertensas obesas o efeito do consumo de chá verde sobre: a pressão arterial, a função endotelial, o perfil metabólico, a atividade inflamatória e a adiposidade corporal. Estudos clínico, randomizado, cruzado, duplo-cego e placebo-controlado. Durante 4 semanas as mulheres foram orientadas a ingerir 3 cápsulas de extrato de chá verde por dia (500mg extrato chá verde/cápsula) passando por 2 semanas de washout e posteriormente ingeriam por mais 4 semanas o placebo. As mulheres que iniciaram o estudo tomando placebo posteriormente utilizaram o chá verde. Ou seja, todas as pacientes receberam chá verde e placebo por um mesmo período. No início e final de cada tratamento foram analisadas as variáveis. Foram avaliadas 20 mulheres pré-hipertensas, obesidade grau I e II, idade entre 25 e 59 anos. O local do estudo foi o Laboratório da Disciplina de Fisiopatologia Clínica e Experimental Clinex. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. As variáveis estudadas foram a pressão arterial, índice de hipertemia reativa (avaliada com Endo-PAT2000), proteína C reativa, interleucina-6, fator de necrose tumoral-α, molécula de adesão intercelular e molécula de adesão vascular celular, inibidor de ativador do plasminogênio, fator de crescimento endotelial vascular, E-selectina, adiponectina, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicérides, glicemia, insulina, HOMA, índice de massa corporal, circunferência de cintura, circunferência de quadril, relação cintura quadril e percentual de gordura corporal. Como resultados, na avaliação da pressão arterial pela monitorização ambulatorial da pressão arterial, observou-se redução significativa da pressão arterial sistólica de 24 horas (pré 130,31,7 mmHg vs. pós 127,02,0 mmHg; p= 0,02), pressão arterial sistólica diurna (pré 134,01,7 mmHg vs. pós 130,72,0 mmHg; p= 0,04) e pressão arterial sistólica noturna (pré 122,21,8 mmHg vs. pós 118,42,2 mmHg; p= 0,02), após o consumo do chá verde, em comparação ao uso do placebo. Após o consumo do chá verde foi observado aumento, embora estatisticamente não significativo, no índice de hiperemia reativa (pré 1,980,10 vs. pós 2,220,14), além de redução expressiva na concentração da molécula de adesão intercelular (pré 91,88,0 ng/ml vs. pós 85,85,6 ng/ml) e do fator de crescimento endotelial vascular (pré 195,846,2 pg/ml vs. pós 158,638,7 pg/ml), porém sem significância estatística. As demais variáveis avaliadas não se modificaram de forma significativa após o consumo do chá verde, em comparação ao placebo. Foi observada forte correlação entre redução de pressão arterial sistólica e diastólica de 24hs, avaliada pela monitorização ambulatorial da pressão arterial, e o aumento do índice de hipertemia reativa (r= -0,47; r= -0,50, respectivamente). Os resultados do presente estudo sugerem que o chá verde tem efeito benéfico sobre a pressão arterial e possivelmente sobre a função endotelial.
Resumo:
2004
Resumo:
2008
Resumo:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Resumo:
Cataract is the leading cause of visual impairment worldwide. In the UK, some 30% of the population over 65 years of age have visually impairing cataract. Importantly, 88% of those with treatable visual impairment from cataract are not in contact with any ocular healthcare service, representing a major potential healthcare need [1]. In the USA, it has been estimated that 17.2% of the population (approximately 20.5 million) over 40 years of age have cataract in either eye and by 2020, this number is expected to rise to 30.1 million. Currently, cataract is responsible for 60% of Medicare costs associated with vision [2]. Furthermore, as the populations of industrialized countries such as the UK and the USA continue to age, the costs associated with treatment of cataract can only be expected to increase. Consequently, the development of the intraocular lens to replace the cataractous lens and the advances in intraocular lens design and implantation represent a major development in cataract treatment. However, despite such advances, cataract surgery is not without complications, such as postoperative infectious endophthalmitis, a rare but potentially devastating condition, and posterior capsular opacification, a less serious but much more common problem. This review will examine the epidemiology of cataracts, the polymeric construction of intraocular lenses implanted during cataract surgery and the complications of postoperative infectious endophthalmitis and posterior capsular opacification with regard to therapeutic interventions and prophylactic strategies. Advances in biomaterial design and function will be discussed as novel approaches to prevent such postoperative complications.
Resumo:
Novel surface-modified hydrogel materials have been prepared by binding charged porphyrins TMPyP (tetrakis-(4-N-methylpyridyl)porphyrin) and TPPS (tetrakis(4-sulfonatophenyl)porphyrin) to copolymers of HEMA (2-hydroxyethyl methacrylate) with either MAA (methacrylic acid) or DEAEMA (2-(diethylamino)ethylmethacrylate). The charged hydrogels display strong electrostatic interactions with the appropriate cationic or anionic porphyrins to give materials which are intended to be used to generate cytotoxic singlet oxygen (1O2) on photoexcitation and can therefore be used to reduce postoperative infection of the intraocular hydrogel-based replacement lenses that are used in cataract surgery. The UV/vis spectra of TMPyP in MAA:HEMA copolymers showed a small shift in the Soret band and a change from single exponential (161 Ã?�Ã?Âs) triplet decay lifetime in solution to a decay that could be fitted to a biexponential fit with two approximately equal components with Ã?�Ã?´ ) 350 and 1300 Ã?�Ã?Âs. O2 bubbling reduced the decay to a dominant (90%) component with a much reduced lifetime of 3 Ã?�Ã?Âs and a minor, longer lived (20 Ã?�Ã?Âs) component. With D2O solvent the 1O2 lifetime was measured by 1270 nm fluorescence as 35 Ã?�Ã?Âs in MAA:HEMA, compared to 67 Ã?�Ã?Âs in solution, although absorbance-matched samples showed similar yield of 1O2 in the polymers and in aqueous solution. In contrast to the minor perturbation in photophysical properties caused by binding TMPyP to MAA:HEMA, TPPS binding to DEAEMA:HEMA copolymers profoundly changed the 1O2 generating ability of the TPPS. In N2-bubbled samples, the polymer-bound TPPS behaved in a similar manner to TMPyP in its copolymer host; however, O2 bubbling had only a very small effect on the triplet lifetime and no 1O2 generation could be detected. The difference in behavior may be linked to differences in binding in the two systems. With TMPyP in MAA:HEMA, confocal fluorescence microscopy showed significant penetration of the porphyrin into the core of the polymer film samples (>150 Ã?�Ã?Âm). However, for TPPS in DEAEMA:HEMA copolymers, although the porphyrin bound much more readily to the polymer, it remained localized in the first 20 Ã?�Ã?Âm, even in heavily loaded samples. It is possible that the resulting high concentration of TPPS may have cross-linked the hydrogels to such an extent that it significantly reduced the solubility and/or diffusion rate of oxygen into the doped polymers. This effect is significant since it demonstrates that even simple electrostatic binding of charged porphyrins to hydrogels can have an unexpectedly large effect on the properties of the system as a whole. In this case it makes the apparently promising TPPS/DEAEMA:HEMA system a poor candidate for clinical application as a postoperative antibacterial treatment for intraocular lenses while the apparently equivalent cationic system TMPyP/MAA:HEMA displays all the required properties.
Resumo:
Bacterial attachment onto intraocular lenses (IOLs) during cataract extraction and IOL implantation is a prominent aetiological factor in the pathogenesis of infectious endophthalmitis. Photodynamic therapy (PDT) and photodynamic antimicrobial chemotherapy (PACT) have shown that photosensitizers are effective treatments for cancer, and in the photoinactivation of bacteria, viruses, fungi and parasites, in the presence of light. To date, no method of localizing the photocytotoxic effect of a photosensitizer at a biomaterial surface has been demonstrated. Here we show a method for concentrating this effect at a material surface to prevent bacterial colonization by attaching a porphyrin photosensitizer at, or near to, that surface, and demonstrate the principle using IOL biomaterials. Anionic hydrogel copolymers were shown to permanently bind a cationic porphyrin through electrostatic interactions as a thin surface layer. The mechanical and thermal properties of the materials showed that the porphyrin acts as a surface cross-linking agent, and renders surfaces more hydrophilic. Importantly, Staphylococcus epidermidis adherence was reduced by up to 99.0 ± 0.42% relative to the control in intense light conditions and 91.7± 5.99% in the dark. The ability to concentrate the photocytotoxic effect at a surface, together with a significant dark effect, provides a platform for a range of light-activated anti-infective biomaterial technologies.
Resumo:
Cataract surgery is one of the most commonly-practiced surgical procedures in Western medicine, and, while complications are rare, the most serious is infectious postoperative endophthalmitis. Bacteria may adhere to the implanted intraocular lens (IOL) and subsequent biofilm formation can lead to a chronic, difficult to treat infection. To date, no method to reduce the incidence of infectious endophthalmitis through bacterial elimination, while retaining optical transparency, has been reported. In this study we report a method to optimise the localisation of a cationic porphyrin at the surface of suitable acrylate copolymers, which is the first point of contact with potential pathogens. The porphyrin catalytically generates short-lived singlet oxygen, in the presence of visible light, which kills adherent bacteria indiscriminately. By restricting the photosensitiser to the surface of the biomaterial, reduction in optical transparency is minimised without affecting efficacy of singlet oxygen production. Hydrogel IOL biomaterials incorporating either methacrylic acid (MAA) or methyl methacrylate (MMA) co-monomers allow tuning of the hydrophobic and anionic properties to optimise the localisation of porphyrin. Physiochemical and antimicrobial properties of the materials have been characterised, giving candidate materials with self-generating, persistent anti-infective character against Gram-positive and Gram-negative organisms. Importantly, incorporation of porphyrin can also serve to protect the retina by filtering damaging shortwave visible light, due to the Soret absorption (?max) 430 nm). © 2012 Elsevier Ltd. All rights reserved.