1000 resultados para Pressão Intra-Ocular


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OBJETIVO: Quantificar a experiência clínica do Serviço de Cirurgia Geral do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, criando um diagnóstico epidemiológico de demanda e traçando um perfil do paciente de risco de evisceração, através da análise do manejo e conduta mais adequados. MÉTODO: No período de 2000 a 2001, foram estudados prospectivamente 1182 pacientes submetidos a laparotomias, dos quais 13 evoluiram com evisceração. RESULTADOS: Dos 13 pacientes eviscerados, 69,2% eram homens, com idade média de 55,9 anos. A neoplasia foi a patologia de base mais prevalente (61,5%), e o tempo médio de evisceração foi de 12,1 dias. A albumina sérica média encontrada foi de 2,8 g/dl e a sutura contínua a técnica de fechamento mais utilizada no Serviço. CONCLUSÃO: O perfil do paciente eviscerado nesta série,inclui homens com mais de 50 anos e obesos, com doença maligna e hipoalbuminemia. Esses pacientes têm maior probabilidade de desenvolver complicações locais, tais como infecção e aumento da pressão intra-abdominal, contribuindo para a deiscência total da parede abdominal. A análise destes fatores deve ser imperiosa na decisão de ancoragem primária dessa população.

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A síndrome compartimental abdominal (SCA) decorre de um aumento agudo na pressão intra-abdominal (PIA), promovendo alterações fisiológicas adversas devido ao acometimento dos principais sistemas orgânicos, podendo levar a falência orgânica e óbito. OBJETIVO: Avaliar a SCA em pacientes com hipertensão intra-abdominal (HIA) admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI). MÉTODO: Foi realizado um estudo de 548 pacientes submetidos a laparotomia, necessitando de UTI, durante o período de janeiro de 1997 a março de 2001. RESULTADOS: A SCA foi identificada em 29 pacientes (5,29%). Analisando-se o valor máximo de PIA, 9 (31,03%) foram grau II, 10 (34,48%) foram grau III e 10 (34,48%) foram grau IV. Dezoito (62,07%) foram reoperados e o fechamento temporário foi realizado em 6 (20,69%). A mortalidade global foi de 68,97%, sendo que a SCA grau II teve 55,56% de mortalidade; a de grau III, 50%; a de grau IV, 100% e a mortalidade dos pacientes reoperados, 61,11%. CONCLUSÕES: A SCA acarreta elevada mortalidade, mesmo com a reoperação precoce e adequado manejo em UTI, devendo-se manter maiores cuidados na sua identificação e prevenção.

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OBJETIVO: Comparar, em ratos, a eficiência das técnicas de Nissen e Boix-Ochoa no tratamento do refluxo gastroesofagiano (RGE) induzido pela operação de Heller. MÉTODO: Foram usados 30 ratos Wistar, com idades entre 40 e 60 dias de vida e peso corporal entre 210 g e 342 g. Os animais foram distribuídos em três Grupos (A, B, C) de 10 ratos. Em todos os animais realizou-se a operação de Heller. No Grupo B ela foi seguida de uma operação de Nissen e, no Grupo C, de uma operação de Boix-Ochoa. A pressão intra-gástrica necessária para produzir RGE foi medida em todos os animais: antes de qualquer procedimento; imediatamente após as operações de Heller, Nissen e Boix-Ochoa; e seis semanas depois, quando os animais foram mortos. RESULTADOS: Verificou-se que tanto a recuperação da perda de peso, que caracteriza o quadro de RGE, como a reconstituição mais fisiológica dos gradientes pressóricos gastroesofagianos são obtidos de forma mais eficiente pela técnica de Boix- Ochoa. CONCLUSÃO: As operações de Nissen e Boix- Ochoa são eficientes no tratamento do RGE induzido pela técnica de Heller, em ratos. A segunda, no entanto, restaurou, de forma mais adequada, os valores fisiológicos dos parâmetros estudados neste trabalho: o peso corporal e os gradientes pressóricos gastroesofagianos.

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OBJETIVO: Este artigo objetiva descrever um modelo experimental, inédito, que mimetiza a síndrome do compartimento abdominal (SCA). MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos distribuídos aleatoriamente em quatro grupos. Para simular a SCA foi induzida hipertensão intra-abdominal (HIA) através da inserção de curativo cirúrgico algodoado (Zobec®) de 15x15cm (pressão intra-abdominal constante e igual a 12mmHg) associada à hipovolemia induzida através da retirada de sangue, mantendo-se a pressão arterial média (PAM) em torno de 60mmHg (HIPO). Para dissociar os efeitos da HIA daqueles induzidos pela hipovolemia per se, dois outros grupos foram analisados: aquele com somente HIA e outro com hipovolemia. O grupo Simulação (sham) foi submetido ao mesmo procedimento cirúrgico anteriormente realizado; entretanto, os níveis de pressão intra-abdominal e PAM se mantiveram iguais a 3mmHg e 90mmHg, respectivamente. RESULTADOS: Ao analisar o impacto da HIA sobre o intestino delgado, constataram-se necrose das vilosidades, congestão e infiltração neutrofílica. A hipovolemia induziu somente inflamação e edema do vilo. Entretanto, a associação de HIA e HIPO induziu, além de piora dos parâmetros supracitados, ao infarto hemorrágico. CONCLUSÃO: O presente modelo foi eficiente em induzir SCA expressa pelas repercussões encontradas no intestino delgado.

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Nas gestantes com insuficiência istmocervical (IIC) nas quais já houve cervicodilatação e prolabamento das membranas existe dificuldade técnica para realizar-se a circlagem para conseguir o prolongamento da gravidez até que haja maturidade fetal suficiente para garantir a sobrevida do concepto. Descrevemos um caso de IIC com prolabamento de membranas na 21ª semana, em que se realizou a diminuição da pressão intra-uterina por amniocentese com drenagem de líquido amniótico até a reintrodução das membranas para o interior da cavidade uterina, o que permitiu a tração dos lábios do colo e a realização da circlagem com menor trauma mecânico. Esta medida proporcionou a evolução da gravidez por 12 semanas e a sobrevida do concepto.

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OBJETIVO: avaliar a concordância dos diferentes parâmetros urodinâmicos comparados à cistometria simplificada, permitindo uma diminuição na relação custo-benefício no diagnóstico da incontinência urinária de esforço (IUE) na mulher. MÉTODOS: foram coletadas e avaliadas retrospectivamente as informações contidas dos prontuários de trinta pacientes acompanhadas, no período de janeiro de 2000 a março de 2001. Todas foram submetidas a exame físico geral e ginecológico. O estudo urodinâmico foi realizado pela técnica convencional, utilizando-se aparelho Dynograph Recorder R-611. A cistometria simplificada foi realizada com auxílio de um equipo em "Y" de PVC (pressão venosa central), conectado a um sonda de Foley 14 F, que permitia tanto a infusão de soro fisiológico como a captação da pressão intra-vesical. Foram analisados os parâmetros: volume residual, capacidade vesical, complacência, presença de contrações involuntárias do detrusor e perdas urinárias aos esforços. Para determinação da proporção de concordância entre os métodos foram utilizados o teste de concordância de Pearson e o teste de Wilcoxon, para amostras relacionadas. RESULTADOS: a média de idade foi de 50 anos, com extremos variando de 28 a 70 anos. O índice de concordância entre os estudos, na demonstração das perdas urinárias aos esforços, foi de 67%. Para a detecção das contrações involuntárias do detrusor, a proporção de concordância foi de 90%. A média do volume residual encontrado na cistometria simplificada foi de 16,8 ml contra 2 ml da urodinâmica convencional, com diferença significativa (p < 0,01). A média de capacidade vesical máxima no estudo urodinâmico foi de 440,5 ml, enquanto que, na cistometria simplificada, foi de 387 ml (p < 0,05). A complacência vesical foi, em média, significativamente maior na cistometria simplificada (43,0 ml/cmH2O) quando comparada ao estudo urodinâmico (31,5 ml/cmH2O), com p < 0,01. CONCLUSÃO: Avaliações preliminares sugerem que a propedêutica uroginecológica associada à cistometria simplificada é uma opção a ser considerada na avaliação clínica e pré-operatória de pacientes com IUE em substituição à urodinâmica convencional, particularmente onde esta última não se encontra disponível. A cistometria simplificada é um exame acessível que é capaz de detectar contrações involuntárias do detrusor, assim como identificar perdas urinárias com relativa sensibilidade, proporcionando ao examinador noções fidedignas do comportamento vesical.

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Il est généralement accepté que les lits vasculaires oculaires auraient la faculté d’autoréguler leur apport sanguin afin de contrebalancer les variations de pression de perfusion oculaire (PPO). Plusieurs études ont tenté d’évaluer ce mécanisme en mesurant les effets d’une variation de la PPO - induite par un exercice ou par une augmentation de la pression intra-oculaire (PIO) à l’aide d’une suction sclérale - sur le débit sanguin oculaire (DSO). Or, les méthodes de mesure du DSO utilisées jusqu'à maintenant présentent de nombreux désavantages et limites, ce qui rend difficile leur usage clinique. De récents développements dans le domaine des investigations non-invasives des paramètres sanguins oculaires proposent un modèle capable de mesurer en temps réel la concentration en oxygène, un autre paramètre important du métabolisme rétinien. Dans le cadre de la présente étude, ce nouveau modèle est utilisé afin de mesurer les effets d’un effort physique dynamique sur la concentration d’oxygène dans les capillaires de la tête du nerf optique (COTNO) de sujets jeunes et en santé. Six jeunes hommes non fumeurs ont participé à l’étude. L’effort physique dynamique consistait en une séance de bicyclette stationnaire de 15 minutes menant à une augmentation du pouls à 160 battements par minute. La COTNO était mesurée avant et immédiatement après la séance d’exercice. La pression artérielle (PA) et la PIO étaient mesurées ponctuellement alors que le pouls et la saturation sanguine en oxygène (SpO2) au niveau digital étaient mesurés tout au long de l’expérience. L’effort physique a entrainé une réduction de la PIO chez tous les sujets, une réduction de la COTNO chez tous les sujets sauf un tandis que la SpO2 demeura constante chez tous les sujets. Une corrélation quadratique entre les variations de la PIO et de la COTNO a pu être notée. Ces résultats suggèrent une corrélation directe entre les variations de la COTNO et celles de la PPO et de la PA. Les résultats de la présente étude suggèrent que les variations de la COTNO chez un sujet en santé suite à un effort physique dynamique pourraient représenter sa capacité à compenser un tel effort. De plus, les changements métaboliques sanguins induits par l’effort physique dynamique pourraient représenter une cause commune aux variations de la PIO et de la COTNO.

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Justification: Le glaucome entraîne une perte progressive de la vision causée par la détérioration du nerf optique. Le glaucome est répandu dans le monde et cause la cécité dans environ sept millions de personnes. Le glaucome touche plus de 400 000 Canadiens et sa prévalence augmente avec le vieillissement de la population.1,2 Il s'agit d'une maladie chronique surnoise dont les symptômes se manifestent uniquement lors des stades avancés et qui peuvent mener à la cécité. Présentement, le seul moyen possible d’arrêter la progression du glaucome au stade initial est de diminuer la pression intra-oculaire (PIO). Les analogues de prostaglandines (APG) topiques sont fréquemment utilisées comme traitement de première ligne. Cependant, la recherche démontre que cette classe de médicaments peut changer certaines propriétés de la cornée, et possiblement influencer la mesure de la PIO.3 Objectif: À déterminer si l'utilisation d'APG affecte les propriétés biomécaniques de la cornée. La conclusion sera basée sur l'analyse intégrée des résultats obtenus de l'analyseur Reichert oculaire Réponse (ORA), la tonométrie par applanation de Goldmann (TAG) et la pachymétrie ultrasonographique. Le deuxième objectif potentiel de cette étude est de déterminer la corrélation, le cas échéant, entre les propriétés biomécaniques de la cornée, l'épaisseur de la cornée centrale (ECC) et la PIO chez les patients subissant un traitement d’APG topique. L'hypothèse principale de cette étude est que l’APG influence les propriétés de la cornée telles que l'épaisseur centrale, l'élasticité et la résistance. Patients et méthodes : Soixante-dix yeux de 35 patients, âgés de 50-85 ans, atteints de glaucome à angle ouvert (GAO) et traités avec APG topique ont été examinés. Seulement les sujets avec une réfraction manifeste entre -6,00 D et +4,25 D ont été inclus. Les critères d'exclusion sont: patients avec n'importe quelle autre maladie de la cornée de l’œil, telles que la dystrophie endothéliale de Fuch’s et kératocône, ou tout antécédent de traumatisme ou d'une chirurgie de la cornée, ainsi que le port de lentilles de contact. Nous avons demandé aux patients atteints du glaucome qui ont des paramètres stables et qui utilisent l’APG dans les deux yeux de cesser l’APG dans l'œil moins affecté par la PIO, et de continuer l’utilisation d’APG dans l'œil contralatéral. Le meilleur œil est défini comme celui avec moins de dommage sur le champ visuel (CV) (déviation moyenne (DM), le moins négatif) ou une PIO maximale historique plus basse si la DM est égale ou encore celui avec plus de dommage sur la tomographie par cohérence optique (TCO, Cirrus, CA) ou la tomographie confocale par balayage laser (HRT, Heidelberg, Allemagne). Toutes les mesures ont été prises avant la cessation d’APG et répétées 6 semaines après l’arrêt. Les patients ont ensuite recommencé l’utilisation d’APG et toutes les mesures ont été répétées encore une fois après une période supplémentaire de 6 semaines. Après commencer ou de changer le traitement du glaucome, le patient doit être vu environ 4-6 semaines plus tard pour évaluer l'efficacité de la goutte.4 Pour cette raison, on été décidé d'utiliser 6 semaines d'intervalle. Toutes les mesures ont été effectuées à l’institut du glaucome de Montréal par le même technicien, avec le même équipement et à la même heure de la journée. L'œil contralatéral a servi comme œil contrôle pour les analyses statistiques. La tonométrie par applanation de Goldmann a été utilisée pour mesurer la PIO, la pachymétrie ultrasonographique pour mesurer l'ECC, et l’ORA pour mesurer les propriétés biomécaniques de la cornée, incluant l'hystérèse cornéenne (HC). L’hypothèse de l'absence d'effet de l'arrêt de l’APG sur les propriétés biomécaniques a été examiné par un modèle linéaire à effets mixtes en utilisant le logiciel statistique R. Les effets aléatoires ont été définies à deux niveaux: le patient (niveau 1) et l'œil de chaque patient (niveau 2). Les effets aléatoires ont été ajoutés au modèle pour tenir compte de la variance intra-individuelle. L’âge a également été inclus dans le modèle comme variable. Les contrastes entre les yeux et les temps ont été estimés en utilisant les valeurs p ajustées pour contrôler les taux d'erreur internes de la famille en utilisant multcomp paquet dans R. Résultats: Une augmentation statistiquement significative due l 'HC a été trouvée entre les visites 1 (sur APG) et 2 (aucun APG) dans les yeux de l'étude, avec une moyenne (±erreur standard) des valeurs de 8,98 ± 0,29 mmHg et 10,35 ± 0,29 mmHg, respectivement, correspondant à une augmentation moyenne de 1,37 ± 0,18 mmHg (p <0,001). Une réduction significative de 1,25 ± 0,18 mmHg (p <0,001) a été observée entre les visites 2 et 3, avec une valeur moyenne HC finale de 9,09 ± 0,29 mmHg. En outre, une différence statistiquement significative entre l’oeil d’étude et le contrôle n'a été observée que lors de la visite 2 (1,01 ± 0,23 mmHg, p <0,001) et non lors des visites 1 et 3. Une augmentation statistiquement significative du facteur de résistance conréen (FRC) a été trouvée entre les visites 1 et 2 dans les yeux de l'étude, avec des valeurs moyennes de 10,23 ± 0,34 mmHg et 11,71 ± 0,34 mmHg, respectivement. Le FRC a ensuite été réduit de 1,90 ± 0,21 mmHg (p <0,001) entre les visites 2 et 3, avec une valeur moyenne FRC finale de 9,81 ± 0,34 mmHg. Une différence statistiquement significative entre l’oeil d’étude et le contrôle n'a été observée que lors de la visite 2 (1,46 ± 0,23 mmHg, p <0,001). Une augmentation statistiquement significative de l'ECC a été trouvée entre les visites 1 et 2 dans les yeux de l'étude, avec des valeurs moyennes de 541,83 ± 7,27 µm et 551,91 ± 7,27 µm, respectivement, ce qui correspond à une augmentation moyenne de 10,09 ± 0,94 µm (p <0,001). L'ECC a ensuite diminué de 9,40 ± 0,94 µm (p <0,001) entre les visites 2 et 3, avec une valeur moyenne finale de 542,51 ± 7,27 µm. Une différence entre l’étude et le contrôle des yeux n'a été enregistré que lors de la visite 2 (11,26 ± 1,79 µm, p <0,001). De même, on a observé une augmentation significative de la PIO entre les visites 1 et 2 dans les yeux de l'étude, avec des valeurs moyennes de 15,37 ± 0,54 mmHg et 18,37 ± 0,54 mmHg, respectivement, ce qui correspond à une augmentation moyenne de 3,0 ± 0,49 mmHg (p <0,001). Une réduction significative de 2,83 ± 0,49 mmHg (p <0,001) a été observée entre les visites 2 et 3, avec une valeur moyenne de la PIO finale de 15,54 ± 0,54 mmHg. L’oeil de contrôle et d’étude ne différaient que lors de la visite 2 (1,91 ± 0,49 mmHg, p <0,001), ce qui confirme l'efficacité du traitement de l’APG. Lors de la visite 1, le biais de la PIO (PIOcc - PIO Goldmann) était similaire dans les deux groupes avec des valeurs moyennes de 4,1 ± 0,54 mmHg dans les yeux de contrôles et de 4,8 ± 0,54 mmHg dans les yeux d’études. Lors de la visite 2, après un lavage de 6 semaines d’APG, le biais de la PIO dans l'œil testé a été réduit à 1,6 ± 0,54 mmHg (p <0,001), ce qui signifie que la sous-estimation de la PIO par TAG était significativement moins dans la visite 2 que de la visite 1. La différence en biais PIO moyenne entre l'étude et le contrôle des yeux lors de la visite 2, en revanche, n'a pas atteint la signification statistique (p = 0,124). On a observé une augmentation peu significative de 1,53 ± 0,60 mmHg (p = 0,055) entre les visites 2 et 3 dans les yeux de l'étude, avec une valeur de polarisation finale de la PIO moyenne de 3,10 ± 0,54 mmHg dans les yeux d'études et de 2,8 ± 0,54 mmHg dans les yeux de contrôles. Nous avons ensuite cherché à déterminer si une faible HC a été associée à un stade de glaucome plus avancé chez nos patients atteints du glaucome à angle ouvert traités avec l’APG. Lorsque l'on considère tous les yeux sur l’APG au moment de la première visite, aucune association n'a été trouvée entre les dommages sur le CV et l'HC. Cependant, si l'on considère seulement les yeux avec un glaucome plus avancé, une corrélation positive significative a été observée entre la DM et l'HC (B = 0,65, p = 0,003). Une HC inférieure a été associé à une valeur de DM de champ visuelle plus négative et donc plus de dommages liés au glaucome. Conclusions : Les prostaglandines topiques affectent les propriétés biomécaniques de la cornée. Ils réduisent l'hystérèse cornéenne, le facteur de résistance cornéen et l'épaisseur centrale de la cornée. On doit tenir compte de ces changements lors de l'évaluation des effets d’APG sur la PIO. Plus de recherche devrait être menées pour confirmer nos résultats. De plus, d’autres études pourraient être réalisées en utilisant des médicaments qui diminuent la PIO sans influencer les propriétés biomécaniques de la cornée ou à l'aide de tonomètre dynamique de Pascal ou similaire qui ne dépend pas des propriétés biomécaniques de la cornée. En ce qui concerne l'interaction entre les dommages de glaucome et l'hystérésis de la cornée, nous pouvons conclure qu' une HC inférieure a été associé à une valeur de DM de CV plus négative. Mots Clés glaucome - analogues de prostaglandines - hystérèse cornéenne – l’épaisseur de la cornée centrale - la pression intraoculaire - propriétés biomécaniques de la cornée.

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A diversidade de alterações fonoaudiológicas em crianças paralisadas cerebrais que utilizam sondas para alimentação torna necessário um estudo que avalie a relação das alterações antes e após intervenção fonoaudiológica. O Objetivo deste trabalho foi analisar a resposta ao atendimento fonoaudiológico em crianças com paralisia cerebral em uso de sondas para alimentação. Trata-se de ensaio clínico randomizado duplo cego, com 37 crianças, entre três meses e quatro anos, com paralisia cerebral, utilizando sondas enterais para a alimentação, sem via oral, divididas em dois grupos. O Grupo Intervenção – atendimento fonoaudiológico terapêutico, e o Grupo Controle – tratamento fonoaudiológico placebo. Nos órgãos fonoarticulatórios, foram avaliados lábios, língua, dentes, bochechas e palato e nas funções estomatognáticas, observou-se respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala. Após um mês, as crianças foram reavaliadas. Os resultados mais relevantes foram: Grupo intervenção: 50% iniciou alimentação pela via oral. Sensibilidade de língua, palato, lábios e bochechas, mais de 50% normalizaram. Sucção não-nutritiva, 50% organizaram o padrão de sucção, e mais de 70% melhoraram ritmo, pressão intra-oral, vedamento labial e freqüência. Deglutição, 50% passaram a deglutir normalmente. Grupo controle: não houve melhora em relação ao início da via oral, vedamentolabial e sucção não nutritiva. Sensibilidade de língua, bochechas, palato e gengivas – mais de 80% permaneceram iguais. Deglutição, 15,7% pioraram quanto ao ruído. Não foi identificado outro estudo nacional para avaliar a atuação fonoaudiológica em crianças paralisadas cerebrais comparadas quanto ao atendimento. Houve melhora no grupo intervenção, enquanto o outro permaneceu sem modificação na maioria das variáveis. Os resultados obtidos podem contribuir para o trabalho fonoaudiológico junto às crianças que utilizam sondas para alimentação e também contém informações importantes, podendo despertar o interesse para o início de novas e mais completas pesquisas que visem ampliar os conhecimentos sobre o tema proposto.

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Tumor venéreo transmissível (TVT) é uma neoplasia de células redondas que acomete a mucosa genital externa de cães, machos e fêmeas. A transmissão decorre da implantação de células tumorais durante o coito, brigas ou interações entre animais portadores e susceptíveis. Existem relatos referindo-se a localizações atípicas do TVT, mas metástases raramente ocorrem. O presente relato descreve um caso incomum de TVT, com acometimento intra-ocular e metástases nos linfonodos ingüinais, num cão Terrier Brasileiro, com seis anos de idade. O animal apresentava massas anormais de tecido no olho direito, extremidade do pênis e aumento de volume de linfonodos da região ingüinal. A histopatologia do globo ocular e as citologias da massa peniana e dos nódulos subcutâneos evidenciaram aspectos citológicos semelhantes, caracterizados por células redondas com núcleo grande e nucléolo proeminente localizado centralmente. O citoplasma apresentou-se pálido e com presença de vacúolos pequenos e arredondados. O diagnóstico de TVT com acometimento intra-ocular e metástases em linfonodos foi baseado nos achados clínicos, citológicos e histopatológicos.

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The light, besides the vision stimuli, controls other process completely independent of image formation, such as the synchronization of the organismic circadian rhythms to the enviromental light/dark cycle. In mammals, this adjust occurs through the retinohypothalamic tract, a direct retinal projection to the suprachiasmatic nucleus, considered to be the major circadian pacemaker. Early studies have identified only the suprachiasmatic nucleus as a retinal target in the hypothalamus. However, using more sensitive neuroanatomic tracers, other retinorecipient hypothalamic regions outside to suprachiasmatic nucleus were pointed in a great number of mammalian species. In this study, the retinohypothalamic tract was shown in the rock cavy (Kerodon rupestris), an endemic rodent of the semiarid region of the Brazilian Northeast, using unilateral intravitreal injections of cholera toxin subunit b as a neuronal tracer. The results reveal that in the rock cavy, besides the suprachiasmatic nucleus, several hypothalamic regions receive direct retinal projection, such as the ventrolateral preoptic nucleus, medial and lateral preoptic areas, the supraoptic nucleus and bordering areas, anterior, lateral and rectrochiasmatic hypothalamic areas, and the subparaventricular zone. The results are discussed by comparing with those of the literature, into a functional context

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OBJETIVO: avaliar a concordância dos diferentes parâmetros urodinâmicos comparados à cistometria simplificada, permitindo uma diminuição na relação custo-benefício no diagnóstico da incontinência urinária de esforço (IUE) na mulher. MÉTODOS: foram coletadas e avaliadas retrospectivamente as informações contidas dos prontuários de trinta pacientes acompanhadas, no período de janeiro de 2000 a março de 2001. Todas foram submetidas a exame físico geral e ginecológico. O estudo urodinâmico foi realizado pela técnica convencional, utilizando-se aparelho Dynograph Recorder R-611. A cistometria simplificada foi realizada com auxílio de um equipo em Y de PVC (pressão venosa central), conectado a um sonda de Foley 14 F, que permitia tanto a infusão de soro fisiológico como a captação da pressão intra-vesical. Foram analisados os parâmetros: volume residual, capacidade vesical, complacência, presença de contrações involuntárias do detrusor e perdas urinárias aos esforços. Para determinação da proporção de concordância entre os métodos foram utilizados o teste de concordância de Pearson e o teste de Wilcoxon, para amostras relacionadas. RESULTADOS: a média de idade foi de 50 anos, com extremos variando de 28 a 70 anos. O índice de concordância entre os estudos, na demonstração das perdas urinárias aos esforços, foi de 67%. Para a detecção das contrações involuntárias do detrusor, a proporção de concordância foi de 90%. A média do volume residual encontrado na cistometria simplificada foi de 16,8 ml contra 2 ml da urodinâmica convencional, com diferença significativa (p < 0,01). A média de capacidade vesical máxima no estudo urodinâmico foi de 440,5 ml, enquanto que, na cistometria simplificada, foi de 387 ml (p < 0,05). A complacência vesical foi, em média, significativamente maior na cistometria simplificada (43,0 ml/cmH2O) quando comparada ao estudo urodinâmico (31,5 ml/cmH2O), com p < 0,01. CONCLUSÃO: Avaliações preliminares sugerem que a propedêutica uroginecológica associada à cistometria simplificada é uma opção a ser considerada na avaliação clínica e pré-operatória de pacientes com IUE em substituição à urodinâmica convencional, particularmente onde esta última não se encontra disponível. A cistometria simplificada é um exame acessível que é capaz de detectar contrações involuntárias do detrusor, assim como identificar perdas urinárias com relativa sensibilidade, proporcionando ao examinador noções fidedignas do comportamento vesical.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)