916 resultados para Política Urbana Brasil


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Business groups so formas organizacionais diversificadas comuns em pases emergentes (Khanna; Yafeh, 2007; Schneider, 2008). Vrias pesquisas tentam explicar a formao dos business groups e vrias so as abordagens tericas: institucional / custos de transao (Leff, 1978; Khanna & Palepu, 2000), economia política (Schneider, 2008), sociolgica (Granovetter, 1994), da agncia (Yu, Lu, Bruton, 2007) e resource-based view (Guilln, 2000). As teorias apresentam mecanismos para a existncia desse tipo de organizao nas economias emergentes. No Brasil, o governo tem grande influncia na formao e desenvolvimento dos grupos, assim como em outras economias emergentes. A teoria de diversificao (Hoskisson, et al., 2005) versa sobre a reestruturao dos grupos e tem como foco a diversificao dos grupos. Baseado na teoria de custos de transao, a teoria de reestruturao argumenta que com a melhoria das instituies, os grupos tendem a diminuir seu poder econmico. J a abordagem da economia política deixa claro que os grupos influenciam e so influenciados pelo governo. Uma das formas de conexo política entre os grupos e o governo a doao s campanhas políticas. Esse estudo tem por objetivo, por conta disso, analisar a influncia da conexo política, via doaes s campanhas, na reestruturao de ativos dos grupos econmicos no Brasil. A abordagem da economia política central nesse estudo para efetuar essa anlise. Os dados dos grupos foram obtidos do anurio Valor Grandes Grupos (jornal Valor Econmico) e a amostra final contou com 760 observaes ao longo de 8 anos dos grupos econmicos no Brasil. A anlise foi feita sob modelos de efeito fixo controlando para fatores econmicos/financeiros e institucionais. Os resultados trazem forte relacionamento positivo das conexes políticas com o crescimento dos grupos econmicos no Brasil. Questes levantadas a partir desse estudo sugerem que no Brasil os grupos crescem para aumentar sua fora política.

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Esta tese analisou os determinantes e os efeitos da privatizao dos servios de saneamento bsico no Brasil (abastecimento de gua e coleta de esgoto). Em relao aos seus determinantes, as evidncias so consistentes com a hiptese de que as privatizaes foram adotadas como estratgias políticas, com o propsito de reduzir a discricionariedade de eventual sucessor poltico, o que se depreende da maior probabilidade de privatizao medida que eleva o risco eleitoral. Estratgia anloga a reduo do escopo de atuao dos governos estaduais, apontada pela maior probabilidade de privatizao em municpios nos quais os prefeitos no pertencem a partidos da coligao dos governadores de seus estados. Em relao aos efeitos da privatizao sobre indicadores epidemiolgicos (morbidade e mortalidade) e de acesso, foram comparadas duas modalidades de proviso privada: proviso centralizada (regional), que pode gerar ganhos de escala; e proviso descentralizada (local), que pode resultar em maior controle social e reduo dos custos de monitoramento. Os resultados indicam que o modelo de proviso privada descentralizada resultou em menor incidncia de morbidade e de mortalidade. Como esses indicadores refletiriam os efeitos sobre a qualidade dos servios, o resultado contradiz a hiptese de existncia de um trade-off custo-qualidade na proviso privada de servios pblicos, como argumentado por Hart et al (1997). O mesmo resultado no observado na modalidade de privatizao regional, o que sugere que a forma de privatizao relevante para desempenho das empresas privadas. Por ltimo, foi verificado que a privatizao local expande o acesso em municpios nos quais os nveis de cobertura eram baixos, o que poderia refletir suas capacidades de investimento. Alm disso, ao contrrio da proviso pblica, a privatizao local no privilegia o abastecimento de gua e os domiclios com maiores nveis de renda. Portanto, a competio política, ao influenciar o risco eleitoral dos prefeitos, determina a privatizao, que impacta positivamente sobre o acesso e a qualidade dos servios e, por esta via, reduz a morbidade e a mortalidade.

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O compromisso poltico com a reduo da desigualdade regional antigo e reaparece, na histria do Brasil, em todos os momentos de rediscusso do pacto federativo. Um dos instrumentos centrais de sustentao do federalismo fiscal a partilha de receitas arrecadadas, de maneira centralizada, pela Unio. No Brasil, o Fundo de Participao dos Estados (FPE), criado em 1967, responde pela funo de partilha, entre os estados, das receitas arrecadadas com impostos federais. O presente trabalho prope um modelo de anlise do FPE, tendo como objetivo avaliar seus impactos sobre a dinmica de reduo da desigualdade interestadual observada no perodo recente. Em verdade, busca-se avaliar se as expectativas dos atores polticos que engendraram a criao do fundo se confirmaram, isto , se a partilha de receitas entre os estados foi eficaz para promover a reduo das disparidades regionais no processo de desenvolvimento econmico ocorrido no Brasil.

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Este estudo buscou incluir mais um ponto de dados s evidncias que se acumulam a partir do trabalho de Olivei e Tenreyro (2007, 2010), que encontrou evidncias empricas sobre a importncia da rigidez dos salrios nominais sobre os efeitos reais da política monetria, explorando a ligao entre os diferentes padres dos reajustes salariais encontrados nos pases e o comportamento do produto e dos preos diante de choques de política monetria. Para o Brasil, inovaes na política monetria que ocorrem no segundo trimestre ou no quarto trimestre provocariam uma resposta mais intensa do PIB do ponto de vista da significncia estatstica. Por outro lado, os choques monetrios que ocorrem no primeiro ou no terceiro trimestre so associados a reaes do produto com pouca significncia estatstica. Para a inflao, no foram conseguidas respostas estatisticamente significantes para nenhum tipo de trimestre. Incentivado por informaes concretas sobre o calendrio dos reajustes salariais, que sugerem a redefinio de uma grande frao dos salrios entre maro e maio e entre outubro e novembro, propomos uma possvel explicao para as respostas diferenciadas baseadas em alterao concentrada dos contratos dos salrios.

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Este trabalho tem como objetivo analisar um mtodo alternativo de estimao do PIB potencial brasileiro atravs do uso de um modelo com dois setores em trabalho feito por Basu & Fernald (2009) para a economia americana. Apesar de alguns pressupostos fortes, os resultados apontam para ganhos de previso do produto potencial no longo prazo ao se utilizar um modelo com 2 setores, um de investimento e outro de consumo. Para o curto prazo nem o modelo com 2 setores nem com 1 setor parece replicar os dados da economia brasileira.

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Esta tese investiga as relaes partidrias entre prefeitos brasileiros e polticos nacionais e estaduais e seus efeitos sobre a performance eleitoral dos partidos e de suas decises no Congresso. Em particular, o objetivo da pesquisa tese testar se o fato do partido governar um municpio afeta o desempenho de seus candidatos nas eleies nacionais e estaduais seguintes, as decises de seus deputados federais no processo oramentrio e a capacidade do partido em obter apoios polticos e financeiros para suas campanhas futuras. Os efeitos do partido governar um municpio so estimados utilizando um desenho de regresso descontnua. A pesquisa cobre o perodo de 1996 a 2012.

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Este trabalho visa analisar a relao entre política monetria e persistncia inflacionria no perodo recente, aps a introduo do regime de metas de inflao no Brasil. Atravs de um modelo novo-keynesiano simplificado, o grau de persistncia do hiato de inflao modelado como funo dos pesos da regra de política monetria. A evoluo temporal da regra de Taylor confrontada com a curva estimada de persistncia do hiato de inflao, demonstrando que mudanas na conduo da política monetria levam a alteraes do nvel de persistncia inflacionria na economia. Uma adaptao do modelo, com uma regra de Taylor que incorpora expectativas do hiato do produto, chega aos mesmos resultados com maior preciso.

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Incluye Bibliografa

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Ps-graduao em Cincias Sociais - FFC

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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A pesquisa em tela analisa a concepo de Trabalho Social proposta pelo Ministrio das Cidades e implementada pela Companhia de Habitao do Estado do Par. O trabalho social apresenta historicamente elementos que se reeditam e assumem novos contornos. A partir da criao do Ministrio das Cidades, em 2003, inicia-se no Brasil um perodo novo, no que diz respeito s políticas de Desenvolvimento Urbano. No entanto, apenas em 2007 com o lanamento do Programa de Acelerao do Crescimento, que se ampliam os investimentos na política urbana. O trabalho social parte constituinte obrigatrio nas intervenes de proviso habitacional e nas intervenes de assentamentos precrios. No estado do Par, o rgo responsvel pela implementao da política urbana a Companhia de Habitao do Estado do Par. A construo desta pesquisa orientada pela teoria social crtica, que permite compreender as mltiplas determinaes dos fenmenos que norteiam a temtica em questo. A pesquisa foi realizada com base no levantamento bibliogrfico, documental e de campo, incluindo entrevistas com Assistentes Sociais que atuam nos projetos de Trabalho Social da Companhia de Habitao do Estado do Par. Constata-se que o discurso estatal da concepo do trabalho social entrelaado por determinadas categoriais previamente definidas. Assim, compreende-se que a COHAB/PA alinha-se ao discurso empreendido pelo Ministrio das Cidades e pelos rgos que do a direo para a implementao do Trabalho Social nos projetos de interveno urbanstica do governo federal. Identificam-se no discurso governamental atravs dos documentos, cursos distncia para os profissionais envolvidos com o trabalho social, e nos depoimentos das entrevistas, o alinhamento na direo dada ao Trabalho Social, que objetiva a autonomia, o protagonismo e a participao da populao beneficiria dos projetos de governo para o alcance da cidadania e da sustentabilidade do empreendimento. Algumas Tcnicas Sociais afirmam que buscam estratgias para a garantia dos direitos sociais, mas sentem-se amarradas pelas orientaes da CAIXA e do Ministrio das Cidades. Deste modo, as categorias que do significado concepo de Trabalho Social so esvaziadas de sentido e instrumentalizadas atravs de aes pontuais e assistencialistas que so insuficientes para o acesso cidadania em seu aspecto pleno, para o acesso moradia digna. neste contexto de contradies e conflitos que se inserem o Trabalho Social proposto pelo Ministrio das Cidades e implementado pela Companhia de Habitao do Estado do Par.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)