1000 resultados para Plantas Endémicas


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Os Autores, após terem demonstrado no laboratório a atividade "in vitro" de 119 produtos naturais de origem vegetal no bloqueio da evolução externa de Ancilostomídeos e S. stercoralis, pesquisaram a aplicação prática da Profilaxia ecológica fitoquímica das respectivas endemias parasitárias. A investigação foi realizada em dois grupos populacionais de favelados da Ilha do Governador (Rio de Janeiro, Brasil), ao longo de 26 meses de intenso trabalho que compreendeu: 1) seleção e levantamento demográfico das áreas; 2) inquérito geral para determinação da incidência parasitária; 3) introdução dos vegetais ativos em uma das áreas, ficando a outra como controle; 4) tratamento em massa de ambas as populações, repetido 10 meses depois; 5) três controles epidemiológicos, após cada tratamento e a intervalos constantes de 60 a 70 dias, para verificação das reinfestações e do confronto final da prevalência das helmintoses nas duas áreas. Das plantas introduzidas somente se adaptou o C. citratus que atingiu uma concentração média de uma touceira por 10 m². Os níveis de ancilostomose cairam na área plantada de 23,2% para 2,2% e na área controle de 14,5% para 5,8%, durante o período de 21 meses da investigação. A estrongiloidose desceu de 17,1% para 0,6% na área tratada fitoecologicamente e de 13,0% para 2,9% na área controle. Da população inicialmente examinada, 46% foram acompanhados até o término da experiência. A redução da prevalência de ancilostomídeos, 30,5% superior na área plantada, é considerada estatisticamente significativa e, portanto, o novo método profilático válido e viável. Para conclusão definitiva, já teve início uma pesquisa comparada, sob rigorosas condições de controle. Tudo indica que o método ora instituído, pioneiro na literatura mundial, seja de grande valor profilático reduzindo sensivelmente a prevalência, após tratamento em massa das populações, nas áreas endêmicas. Pelas suas características, tais como aceitação popular, pequeno custo operacional e, sobretudo, obtenção de resultados a curto prazo, será altamente oportuno, considerando-se que os recursos convencionais são baseados na educação e engenharia sanitárias, cujos resultados são obtidos a médio e longo prazos e sempre dependentes de cada indivíduo. Além da aplicação médico-sanitária, a presente pesquisa poderá estabelecer possibilidades na profilaxia de certas fitonoses e zoonoses de grande importância econômica na agropecuária.

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De acordo com o cadastro de 1416 pacientes portadores de leishmaniose tegumentar americana (L. T.A) referentes ao período de janeiro de 1976 a maio de 1987, os autores realizaram um levantamento da procedência dos casos dessa parasitose atendidos nas áreas endêmicas de Três Braços e Corte de Pedra no estado da Bahia. Os pacientes procediam de 24 dos 89 municípios que compõem a região cacaueira da Bahia, destacando-se os municípios de Valença, Wenceslau Guimarães e Teolândia como os de maior prevalência, somando juntos 923 casos (65,1%), com 520 destes residindo em umas poucas localidades contínuas entre si, formando uma área endêmica, com transmissão ocorrendo provavelmente no peri, intradomicílio e nas lavouras de cacau e cravo localizadas nas encostas da floresta atlântica. Nota-se que a partir de 1983, houve um aumento do número de casos em toda a região, havendo evidências da leishmaniose tegumentar americana comportasse como uma doença ocupacional em toda a região estudada.

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Dissertação apontada para cumprimentos dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Antropologia – Natureza e Conservação

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Analisou-se o comportamento da LTA em crianças e adolescentes na faixa etária de 0-15 anos, provenientes das áreas endêmicas de Buriticupu (MA) e Corte de Pedra (BA). Nestas regiões, foram cadastrados 214 pacientes no periodo de 1982 a 1993, sendo 78 (36,4%) oriundos de Corte de Pedra e 136 (63,6%) de Buriticupu. Em Corte de Pedra a faixa etária predominante foi de 0-5 anos com 29 (37,2%) casos. Destes, 62% pertenciam ao sexo masculino. Na região de Buriticupu, 88 (64,7%) casos ocorreram na faixa etária de 11-15 anos, sendo 73,8% do sexo masculino. Nas regiões estudadas, houve predomínio da cor parda com 65,4% em Corte de Pedra, e 75% em Buriticupu. Vinte e seis (33,3%) crianças provenientes de Corte de Pedra eram lavradores, sendo o sexo masculino maioria (57,7%), existindo diferença estatística significante (c2 = 11,21 p = 0,05). Vinte e um (80,8%) casos da ocupação lavrador pertenciam a faixa etária de 11-15 anos. Em Buriticupu 37,5% das crianças eram estudantes, destes 30,2% foram lavradores, todos do sexo masculino (c2 = 32,3 p = 0,05). A maioria dos lavradores, 39 (44,3%) casos eram da faixa etária de 11-15 anos. Tanto em Buriticupu como Corte de Pedra houve predomínio da lesão única, 57,7% e 53,7% dos casos, respectivamente. A duração das lesões destacou-se no período de 1 a 3 meses, com 54 (69,2%) casos em Corte de Pedra e 83 (61%) em Buriticupu (c2 = 11,82 p = 0,05). Quanto a localização das lesões, observou-se que nas duas regiões estudadas os MMII foram predominantes com 58,9% em Corte de Pedra e 77,2% em Buriticupu (c2 = 27,9 p = 0,05), havendo maior ocorrência de lesão ulcerada nas duas regiões. IDRM foi positiva em 61 (78,2%) crianças provenientes de Corte de Pedra, não havendo diferença estatística significativa entre as faixas etárias e a positividade do teste (c2 = 0,0669 p = 0,05).

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Se infectaron experimentalmente 9 lotes de 32 caracoles B. glabrata (de 5 a 7mm de diámetro) con miracidios de la cepa C5 de Schistosoma mansoni a razón de 5 miracidios por caracol, pertenecientes a las siguientes cepas: En el área endémica de transmisión de Esquistosomiasis mansoni a) Sector Puerta Negra, Lago Valencia, b) Cagua c) Ingenio Bolívar (Estado Aragua) d) Mariara e) Caserío El 25 f) Güigüe (Estado Carabobo). Fuera del área endémica de transmisión g) Anzoátegui (Estado Lara), h) Chabasquén (Estado Portuguesa), i) Sector La Elvira, Caripe (Estado Monagas). El período prepatente intramolusco, osciló entre 23 y 25 días, para las 9 cepas evaluadas. La duración total de la infección fue muy variable desde 20 días para la cepa Chabasquén, hasta 93 días para la de Güigüe.La producción total promedio de cercarias al tercer día de iniciada la emisión varió desde X = 74,4 para la cepa de Mariara, hasta X = 591,7 para la cepa de Chabasquén. Se evidenció la existencia de diferencias estadísticamente significativas (H = 97,4, P < 0,05) en la producción total de cercarias al tercer día de iniciada la emisión, detectándose diferencias estadísticamente significativas para casi todas las 36 combinaciones, excepto para las cuatro siguientes: Mariara/Ingenio Bolívar, Cagua/Caserío El 25, Lago de Valencia/Güigüe y Güigüe/Caripe.En lo que respecta al porcentaje de caracoles que presentaron cura espontánea, los valores mas elevados se obtuvieron en las cepas del Lago de Valencia (88,8%), Cagua (85,2%), Chabasquén (82,6%), Caripe (82,6%) y Anzoátegui (80%). Mientras que el porcentaje mas bajo se obtuvo para la cepa de Güigüe (21,4%).

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A escolha da terapia mais apropriada para o paciente com bancroftose requer um conhecimento das diversas características clínicas da doença filarial e de sua patogênese. Como resultado de novos testes diagnósticos e avanços clínicos, não apenas nosso entendimento sobre a filariose bancroftiana mudou rapidamente de forma, como as nossas idéias sobre o tratamento. No passado, acreditava-se que a elefantíase era causada pela reação imunológica do hospedeiro ao parasita filarial. Posta dessa maneira, essa forma da doença seria o ponto final de uma inter-relação hóspede-hospedeiro imutável, dada a inexistência de medicamentos ou de condutas que possibilitassem a sua involução nos denominados "indivíduos imunologicamente predispostos". Entretanto, nos últimos anos, surgiram evidências de que o linfedema e a elefantíase tinham outro agente etiológico. O principal fator de evolução para os quadros de linfedema e elefantiásicos seria o desenvolvimento de infecções bacterianas secundárias de repetição. Hoje, é perfeitamente claro que outras formas de terapia de suporte (incluindo a educação e o aconselhamento psicológico) são necessárias e são, muitas vezes, mais importantes que a terapia antiparasitária.

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Com o objetivo de estudar o comportamento biológico de cepas do T. cruzi e determinar a possível relação entre o biodema da cepa e as formas clínicas da doença de Chagas, 14 cepas do protozoário isoladas de humanos, procedentes de Pains, Iguatama e Berilo, foram avaliadas. Para estudar o comportamento biológico das cepas, grupos de camundongos albinos suíços, machos, pesando entre 10-15 gramas foram infectados com 1x10(4) tripomastigotas sangüíneos para avaliação da infectividade, parasitemia, morfologia dos tripomastigotas sangüíneos, virulência e distribuição do protozoário nos tecidos. Nove cepas apresentaram comportamento similar ao da cepa São Felipe do biodema II e cinco se caracterizaram como pertencentes ao biodema III. Não foi possível estabelecer uma relação entre o biodema da cepa e gravidade da doença nos pacientes.