997 resultados para Perturbações do espectro do autismo
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação - Especialização em Educação Especial. Apresentada à Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti.
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Esta publicação destina-se a celebrar os 25 anos de formação em educação especial da ESE de Paula Frassinetti. Não havia melhor forma de o fazer do que apresentar um conjunto de trabalhos de investigação realizados por ex-estudantes destes cursos em conjunto com os seus orientadores ou arguentes.
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Tendo em consideração a importância da identificação das necessidades das famílias para organizar os recursos e os apoios no âmbito da intervenção centrada na família (Dunst, Trivette & Deal, 1994), o presente estudo tem como objetivos identificar e diferenciar as necessidades e prioridades das famílias de crianças com PEA apoiadas pela Intervenção Precoce. A amostra era constituída por 123 casais e respetivos filhos (116 do género masculino e 17 do género feminino) com PEA, PRC ou Síndrome de Asperger, e idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. As famílias eram oriundas de quatro zonas diferentes de Portugal. Foi utilizado o Inventário sobre as Necessidades e Prioridades da Família, a partir do qual nos foi possível verificar que existem diferenças entre as necessidades das famílias quanto às necessidades referentes à criança e quanto às referentes aos recursos existentes na comunidade. Também foram encontradas diferenças quando se compararam os pais e as mães, com estas a manifestarem maiores necessidades, e quando se compararam idades dos pais, com os mais novos a manifestarem maiores dificuldades. No que se refere à comparação entre níveis socioeconómicos e entre regiões geográficas de residência, os resultados não são tão conclusivos. O inventário parece, assim, ser adequado para identificar as necessidades e prioridades das famílias de crianças com PEA, facilitando a organização dos recursos e dos apoios.
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Estudo de Caso de uma Criança com Perfil Comunicativo e Linguísti-co da Perturbação do Espectro do Autismo sem oralidade é a temática do nosso trabalho através do qual pretendemos dar a conhecer a espe-cificidade desta problemática, seguindo uma investigação fundamen-tada, séria e rigorosa. Abordaremos desta forma, tanto o enquadra-mento conceptual a metodologia de trabalho de campo. A temática estudada é profundamente atual e relevante à sociedade dos nossos dias, especialmente para profissionais da educação que pretendam elevar a qualidade e padrões das suas formas de ensinar. Os objetivos foram definidos no sentido de aferir a forma de desen-volver o vocabulário em crianças com este tipo de perturbação. Enquanto investigação, seguimos a metodologia de estudo de caso visando a definição de estratégias para o desenvolvimento de vocabu-lário e intenção comunicativa da criança com PEA. Foram utilizadas grelhas como ferramenta para a recolha de dados relativos à evolução do vocabulário e da implementação das estraté-gias. Os dados apurados demonstram que as atividades desenvolvidas geraram momentos cuja abrangência foi capaz de promover aprendi-zagens significativas nesta criança.
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Numa sociedade onde existem crianças com necessidades educativas especiais é cada vez mais emergente e fundamental a sua inclusão. Desta forma, é importante conceber ferramentas que permitam o desenvolvimento destas crianças o mais precocemente possível e a literatura tem debatido a relevância da leitura no desenvolvimento cognitivo e na interação social de um individuo. Nesta linha de pensamento, estruturou-se o presente projeto que teve o objetivo de adaptar a obra literária infantil “O Tomás já não cabe nos calções” de Mymi Doinet, presente no Plano Nacional de Leitura para a Educação Pré-Escolar do Ministério da Educação no formato acessível do Sistema Pictográfico para a Comunicação (SPC). Posteriormente, seguiu-se um estudo exploratório, através de um jogo, da consequência do livro adaptado em comparação com o seu formato original, particularmente no que diz respeito à reação comunicativa das crianças face ao livro. Participaram neste estudo quatro crianças com perturbações distintas, tendo em comum a comunicação verbal de algum modo comprometida; as perturbações são a perturbação do desenvolvimento intelectual, perturbação da linguagem, perturbação do espectro do autismo e uma criança sem diagnóstico concreto, onde se destaca os movimentos musculares involuntários, sem comprometimento do desenvolvimento cognitivo. Os resultados obtidos evidenciaram que o livro adaptado foi estruturador e facilitador da comunicação, face ao livro na sua versão original. A reação comportamental e comunicativa das crianças fase ao livro adaptado foi de maior participação e dinâmica se comparada com as reações face ao livro no formato original. Face aos resultados obtidos, não se pode esperar que existam materiais adaptados para perturbações apenas em investigações. É vital criar oportunidades e promover a igualdade, adaptando livros acessíveis, utilizando materiais adequados às capacidades/necessidades e que permitam a todas as crianças desenvolveram as suas potencialidades.
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O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) caracteriza-se por uma série de distúrbios cognitivos e neurocomportamentais e sua prevalência mundial é estimada em 1 criança com TEA a cada 160 crianças com típico desenvolvimento (TD). Indivíduos com TEA apresentam dificuldade em interpretar as emoções alheias e em expressar sentimentos. As emoções podem ser associadas à manifestação de sinais fisiológicos, e, dentre eles, os sinais cerebrais têm sido muito abordados. A detecção dos sinais cerebrais de crianças com TEA pode ser benéfica para o esclarecimento de suas emoções e expressões. Atualmente, muitas pesquisas integram a robótica ao tratamento pedagógico do TEA, através da interação com crianças com esse transtorno, estimulando habilidades sociais, como a imitação e a comunicação. A avaliação dos estados mentais de crianças com TEA durante a sua interação com um robô móvel é promissora e assume um aspecto inovador. Assim, os objetivos deste trabalho foram captar sinais cerebrais de crianças com TEA e de crianças com TD, como grupo controle, para o estudo de seus estados emocionais e para avaliar seus estados mentais durante a interação com um robô móvel, e avaliar também a interação dessas crianças com o robô, através de escalas quantitativas. A técnica de registro dos sinais cerebrais escolhida foi a eletroencefalografia (EEG), a qual utiliza eletrodos colocados de forma não invasiva e não dolorosa sobre o couro cabeludo da criança. Os métodos para avaliar a eficiência do uso da robótica nessa interação foram baseados em duas escalas internacionais quantitativas: Escala de Alcance de Metas (do inglês Goal Attainment Scaling - GAS) e Escala de Usabilidade de Sistemas (do inglês System Usability Scale - SUS). Os resultados obtidos mostraram que, pela técnica de EEG, foi possível classificar os estados emocionais de crianças com TD e com TEA e analisar a atividade cerebral durante o início da interação com o robô, através dos ritmos alfa e beta. Com as avaliações GAS e SUS, verificou-se que o robô móvel pode ser considerado uma potencial ferramenta terapêutica para crianças com TEA.
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Este Projecto de Intervenção, “Estratégias a utilizar para promover a inclusão escolar de um aluno com autismo”, fundamentado nos pressupostos da investigação - acção, centrou-se numa turma do 1º ano, da qual fazia parte um aluno de nome fictício “Bruno”, de uma Escola Básica do 1º ciclo, aprofundando-se a temática do autismo, numa perspectiva inclusiva. Este aluno considerado com Necessidades Educativas Especiais (NEE) apresentava Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), o que, à partida, se repercutia no seu défice de atenção, na autonomia para a realização das tarefas escolares, na área da linguagem e da comunicação e na interacção social. Como as interacções na turma e com a turma são fundamentais, adoptaram-se estratégias e actividades que vão ao encontro das necessidades educativas daquele aluno, bem como do grupo turma. Propusemo-nos implementar actividades específicas para o desenvolvimento das competências sociais e cognitivas. De forma a atingirmos os objectivos propostos, iniciámos um conjunto de actividades, primeiramente a pares e depois em pequenos grupos, para desta forma incluir o “Bruno” na dinâmica das aulas, participando nas actividades propostas, obtendo o respeito pelos seus pares na valorização das suas intervenções e nos trabalhos realizados. Ao longo desta intervenção, na interacção com a turma, criámos condições que favorecessem a socialização e autonomia do aluno, desenvolvendo as suas competências académicas. O trabalho realizado com a turma do 1º ano foi essencial para um bom desenvolvimento académico de todos os alunos, incluindo o “Bruno” diagnosticado como tendo PEA. A inclusão dos alunos com PEA no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino aprendizagem, da organização e da gestão da sala de aula e na própria escola enquanto instituição.
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Projeto apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ciências da Educação, especialidade problemas de cognição e multideficiência
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Dissertação de mestrado em Educação Especial (área de especialização em Intervenção Precoce)
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A legislação que regula a inclusão escolar de alunos com deficiência nas escolas regulares tem conduzido a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas pela inclusão desses alunos numa perspetiva de “escola para todos”. O presente trabalho, que consiste num estudo sobre a inclusão escolar de alunos com autismo, tem como principal objetivo, e com base em literatura específica, verificar se as respostas educativas disponibilizadas pelas escolas públicas a alunos com Perturbações do Espetro do Autismo se adequam ao seu perfil de funcionalidade e atendem verdadeiramente às suas Necessidades Educativas Especiais. De natureza qualitativa e tipologia descritiva e exploratória, este estudo incidiu sobre catorze docentes dum agrupamento de escolas do distrito de Leiria, a quem foi aplicado um inquérito por questionário, a fim de conhecer não só o seu perfil pessoal e profissional, como também a sua opinião e experiência relativamente a alunos com PEA, e sobre uma criança a frequentar a educação pré-escolar, observada diretamente em contexto de jardim de infância e de Unidade de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Autismo. Após a análise dos dados obtidos através dos instrumentos de investigação, pôde concluir-se que a escola procura responder às NEE da criança autista, promovendo o seu desenvolvimento integral. Porém, nem todos os docentes se sentem preparados para trabalhar com alunos com autismo, pelo que se julga fundamental repensar-se a formação inicial de professores à luz do paradigma da educação inclusiva, dotando os professores de competências para atender a uma crescente heterogeneidade de alunos, incluindo os portadores de deficiência.
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Cada vez mais, surgem novos casos de Perturbação do espectro do Autismo. Esta nova realidade faz com que haja um aumento dos estudos empíricos e científicos sobre o tema, onde se procura responder a questões como a causa, as suas principais características e qual a melhor forma de lidar com a problemática no seu meio familiar, escolar e social. Como não podia ser diferente, esta investigação teve como objetivo central compreender as perceções e conhecimentos dos docentes, face à inclusão de alunos com autismo no ensino regular. A amostra obtida foi de 89 docentes, sendo 74 do sexo feminino e 15 do sexo masculino, que lecionam em escolas da Região Autónoma da Madeira, mais especificamente na cidade do Funchal. A recolha dos dados foi feita através de um questionário elaborado para este estudo. Os resultados do estudo indicam que os professores conhecem a perturbação assim como identificam de forma correta os sinais que definem a problemática. Além disso, verifica-se que os docentes defendem e acreditam na inclusão, no entanto, quando questionados se os alunos com autismo devem ser todos incluídos, constata-se que muitos docentes salientam que essa inclusão deve ter em conta o nível de autismo que a criança apresenta. Os docentes salientaram também algumas mudanças que são fulcrais para a inclusão, como a redução das turmas, materiais de apoio, professora de educação especial para dar apoio mais individualizado a estes alunos, e ainda formação na área.
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In the last decades, studies on early intervention involving children with autism have suggested that there is no single intervention model capable of addressing the needs of all individuals in the spectrum. The role of parents as active intervention agents is, however, highly recommended. The More Than Words-HANEN Program has been specifically created for parents of children, under five years of age, who are in the autism spectrum. This intervention aims at improving the social competence and language comprehension of the child, as well as their parents empowerment. Until now only three studies have been performed in order to evaluate the effectiveness of the HMTW program. The purpose of this investigation is to evaluate the effects of an early intervention program inspired on HMTW model on the level of caregiver responsiveness and child communication skills. The present study adds to the existing research literature on family-centered early intervention that uses a developmental paradigm. A two year boy in risk for autism, his mother and nanny took part in this investigation, which was carried out in the child´s home in Mossoró, Rio Grande do Norte. The caretakers were given one fifty-two hours of training, divided into thirteen weekly meetings. A quasi-experimental A-B-C design (baselineintervention- follow-up) showed improvement in the caretakers level of responsiveness and meaningful social-communicative gains in the child´s response
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OBJETIVO: Comparar as respostas dos instrumentos Childhood Autism Rating Scale e Autism Behavior Checklist na identificação e caracterização de indivíduos com Distúrbios do Espectro Autístico. MÉTODOS: Participaram 28 indivíduos que estavam em atendimento fonoaudiológico e possuíam diagnósticos inseridos no Espectro do Autismo. Todos foram avaliados por meio dos instrumentos Autism Behavior Checklist e Childhood Autism Rating Scale a partir de informações obtidas, respectivamente, com pais e terapeutas. Os dados foram analisados estatisticamente em relação à concordância das respostas obtidas. Foram considerados concordantes os resultados de alta ou moderada probabilidade para autismo no Autism Behavior Checklist e com autismo leve-moderado ou grave na Childhood Autism Rating Scale, e respostas de baixa probabilidade no Autism Behavior Checklist e sem autismo na Childhood Autism Rating Scale. RESULTADOS: Houve concordância na maior parte das respostas obtidas. Casos em que houve discordância entre os resultados obtidos a partir dos protocolos corroboram dados da literatura, evidenciando que os instrumentos podem não ser suficientes, quando aplicados isoladamente para a definição do diagnóstico. CONCLUSÃO: Enquanto a Childhood Autism Rating Scale pode não diagnosticar crianças efetivamente autistas, o Autism Behavior Checklist pode incluir como autistas, crianças com outros distúrbios. Portanto, recomenda-se o uso complementar dos dois instrumentos.
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La hipótesis básica de esta investigación es valorar si el programa AUGIE es una herramienta tecnológica que ayuda a las personas con autismo a comunicarse y a implementar aprendizajes. Partiendo de la base de que, en el trastorno del espectro del autismo (TEA), existen cuatro aspectos básicos característicos: las deficiencias en comunicación, socialización e imaginación, y los patrones de actividad e intereses restringidos y repetitivos, este trabajo se ha centrado fundamentalmente en una de las áreas afectadas: la comunicación. Todas las personas con TEA muestran alteraciones en la comunicación y en el lenguaje de forma muy heterogénea: desde la persona con mutismo pasando por la ecolálica, que repite frases sin cesar, hasta los que tienen lenguaje verbal pero carecen de habilidades a nivel pragmático. Dada la importancia del desarrollo comunicativo como mecanismo de control del entorno, de autodeterminación y de relación social, este trabajo pretende demostrar cómo la intervención de las nuevas tecnologías, en este caso del iPad a través de un programa específico como el AUGIE, maximiza las posibilidades comunicativas por encima de métodos clásicos, como sistema de comunicación por intercambio de imágenes (Picture Exchange Communication System PECS). Tras realizar una búsqueda bibliográfica, en primer lugar, se describen las hipótesis explicativas de las causas del autismo desde diferentes perspectivas como el psicoanálisis, conductismo y el cognitivismo pasando por las explicaciones biológicas o la hiper o hiposensibilidad a diferentes estímulos. A continuación, se explican las características del trastorno y se hace un especial énfasis en el aspecto comunicativo como se ha explicado anteriormente. Seguidamente, se abordan las necesidades educativas de las personas con TEA desde las necesidades de interacción social y de comunicación. Posteriormente, se explica cómo las tecnologías de la información y de la comunicación (TIC) constituyen un área de rápido desarrollo e implementación en el ámbito educativo. Las TIC son un medio tecnológico de intervención educativa para las personas con discapacidad y, en concreto, para las personas con TEA. Son un potente recurso para varios ámbitos de su vida: educación, comunicación, ocio y tiempo libre. Un objetivo de las TIC es proporcionar un modelo de comunicación válido a una persona que no es capaz de verbalizar. Una de las principales ventajas de las TIC es que se erigen como un poderoso aliado a la hora de potenciar y mejorar la comunicación de las personas con TEA. Dentro de las TIC, destaca el uso del iPad ya que proporciona inmediatez, movilidad y autonomía; proporciona una enseñanza individualizada. Los objetivos específicos de este trabajo son: 1. Comprobar que, si se usa el iPad con el AUGIE, se facilita que las personas con TEA realicen intercambios comunicativos, peticiones y transmitan necesidades. 2. Valorar que, si se utiliza el iPad con el AUGIE, se facilitan aprendizajes a través de la secuenciación visual mediante imágenes de pasos para lograr ejecutar una tarea (Método TEACCH, Treatment and Education of Autistic related Communication Handicapped Children) como, por ejemplo, poner la mesa, vestirse, ir al baño, etc. (autonomía personal), comprar en el supermercado siguiendo los pasos de la lista de la compra, desplazarse y tener una conducta adecuada en un lugar público como una cafetería (habilidades sociocomunitarias). 3. Verificar que, si se usa el iPad con el AUGIE, se puede favorecer el aprendizaje de los tiempos de espera. 4. Cotejar que, si se emplea el iPad con el AUGIE, se puede facilitar el juego y el entretenimiento (ocio) de las personas con TEA. A continuación se describen diferentes programas informáticos como el AZHAR, e-Mitnza, Sc@out, Picaa y el AUGIE, analizando las ventajas y las desventajas de cada uno de ellos. Durante los últimos años, el iPad se ha convertido en una tecnología popular para la educación de las personas con TEA. La popularidad del iPad en la educación de estudiantes con TEA puede relacionarse con su portabilidad (Shah, 2011; VanLaarhoven, Johnson, VanLaarhoven-Myles, Grider y Grider, 2009), el diseño de gran pantalla táctil (Shah, 2011), la facilidad en la individualización de la presentación de materiales educativos y una multitud de aplicaciones educativas (Kagohara, Sigafoos, Acmadi, Van der Meer, O´Reilly y Lancioni, 2011; Kagohara, Van der Meer, et al., 2013; Shah, 2011). Aunque los iPads son ampliamente utilizados, hay poca investigación para apoyar sus beneficios de aprendizaje (Kagohara, Sigafoos, et al., 2011; Kagohara et al., 2013). Se ha escogido el programa americano AUGIE para la investigación puesto que se trata de un programa muy completo y sólo se puede utilizar con el iPad. Este programa, AUGIE AAC Aumentative and Alternative Communication; (Comunicación Aumentativa y Alternativa), fue creado por Víctor Morris (2010) en Illinois (Estados Unidos). De la población de 80 usuarios que posee un Centro de Educación Especial de la Comunidad Valenciana, se ha seleccionado una muestra de forma incidental que consiste en seis personas con autismo de entre 18 y 30 años de edad, los cuales, se han dividido en dos grupos de tres sujetos. Un grupo (experimental) ha utilizado el iPad con el AUGIE y el otro grupo (convencional) ha utilizado un sistema de comunicación más tradicional con pictogramas utilizando el sistema PECS. Se ha creado una hoja de registro para la observación participante realizada. Esta hoja de registro es una plantilla en donde se registra a mano toda la información sobre cómo utilizan las personas con TEA el programa. Del mismo modo, se han registrado los avances comunicativos y las diferentes características asociadas al grupo de sujetos que no trabajan con el AUGIE y utilizan el sistema PECS. El programa se ha probado con las personas con autismo de manera individualizada en sala y con un ambiente estructurado. El tipo observación por parte del investigador principal ha sido de observación participante. En total se han realizado 12 sesiones de trabajo con cada sujeto (6 sujetos) dando a lugar 72 registros realizados de forma cualitativa. Así mismo, a cada sujeto se le ha aplicado un total de 28 variables relacionas con las peticiones, pasos a seguir realizando tareas, elecciones, juegos, etc. Los resultados muestran que el AUGIE en el iPad consigue mejorar la comunicación de las personas con TEA por encima del método tradicional PECS ya que, en la primera sesión, consiguen alcanzar una media de 13 habilidades siendo estadísticamente significativo dicho resultado y cumpliendo la hipótesis alternativa de que existe diferencia en la consecución de habilidades comunicativas entre ambos grupos (uso del iPad y uso de PECS). De esta forma, el programa AUGIE en formato iPad aparece como una herramienta muchísimo más ventajosa que los medios tradicionales como el PECS ya que los sujetos aprenden en menor tiempo a pedir de forma espontánea, piden más cantidad de cosas, solicitan más información, aprenden antes a rechazar cosas, piden acciones como, por ejemplo, descansar o beber agua, reduce estereotipias, centra la atención, favorece el desapego hacia objetos, no hay conductas disruptivas y les hace comprender antes y de forma más adecuada la espera y el paso del tiempo.
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Antecedentes: As Perturbações do Espetro do Autismo (PEA) afetam a interação, comunicação e comportamento de uma criança, alterando profundamente o ambiente familiar. Objetivos: Conhecer a experiência vivida dos irmãos de crianças com PEA. Participantes e Métodos: Estudo descritivo exploratório, de natureza qualitativa, junto de 11 irmãos de crianças com PEA, através de entrevista semiestruturada, realizada em Outubro e Novembro/2013, e análise de dados proposta por Bardin. Resultados: Emergiram quatro temas: a criança e o diagnóstico de doença do irmão, a criança e o irmão com PEA, a criança e os pais e a criança e os outros. Conclusões: Ser irmão de uma criança com PEA é uma experiência única, contudo apresenta aspetos positivos e negativos, sendo a atenção dispensada pelos pais uma das maiores necessidades sentidas pelos irmãos de crianças com PEA. Com base nos resultados obtidos, a intervenção dos enfermeiros junto dos irmãos poderão clarificar as necessidades sentidas, bem como intervir junto dos pais alertando-os que a atenção por eles dispensada aos filhos é uma das grandes necessidades verbalizadas pelas crianças.