994 resultados para Países de risco (Economia)


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O tema central deste trabalho é a avaliação de riscos em estratégias de investimentos de longo prazo, onde a necessidade de um exemplo prático direcionou à aplicação de Asset Liability Models em fundos de pensão, mais especificamente, a planos de benefício definido. Com os instrumentos de análise apresentados, acreditamos que o investidor com um horizonte de retorno de longo prazo tenha uma percepção mais acurada dos riscos de mercado a que está exposto, permitindo uma seleção de carteiras mais adequada aos objetivos de gestão. Para tanto, a inclusão de variáveis de decisão que procuram quantificar os objetivos de gestão - indo além do modelo simplificado de média-variância - exerce papel de fundamental importância.

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O objetivo do trabalho é realizar uma análise da estratégia long-short feita pelos fundos de investimentos, no mercado acionário, e testar a neutralidade dos fundos long-short brasileiros ao principal índice de mercado, o Ibovespa, utilizando os testes de neutralidade de Patton (2006) como referência. As explicações da estratégia long-short se divide em duas partes: a estratégia de pairs trading pela arbitragem estatística, e a estratégia de pairs trading pela arbitragem de risco. O resultado encontrado mostra que quase a totalidade dos fundos analisados (85%) falha no teste de neutralidade em relação ao mercado acionário, mais especificamente ao Ibovespa.

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A motivação deste trabalho é relacionar a teoria da estatística com uma clássica aplicação prática na indústria, mais especificamente no mercado financeiro brasileiro. Com o avanço de hardware, sistemas de suporte à decisão se tornaram viáveis e desempenham hoje papel fundamental em muitas áreas de interesse como logística, gestão de carteiras de ativos, risco de mercado e risco de crédito. O presente trabalho tem como objetivos principais propor uma metodologia de construção de modelos de escoragem de crédito e mostrar uma aplicação prática em operações de empréstimo pessoal com pagamento em cheques. A parte empírica utiliza dados reais de instituição financeira e duas metodologias estatísticas, análise de regressão linear múltipla e análise de regressão probit. São comparados os resultados obtidos a partir da aplicação de modelos de escoragem de crédito desenvolvidos com cada metodologia com os resultados obtidos sem a utilização de modelos. Assim, demonstra-se o incremento de resultado da utilização de modelos de escoragem e conclui-se se há ou não diferenças significativas entre a utilização de cada metodologia. A metodologia de construção de modelos de escoragem é composta basicamente por duas etapas, definição das relações e da equação para cálculo do escore e a definição do ponto de corte. A primeira consiste em uma busca por relações entre as variáveis cadastrais e de comportamento do cliente, variáveis da operação e o risco de crédito caracterizado pela inadimplência. A segunda indica o ponto em que o risco deixa de ser interessante e o resultado esperado da operação passa a ser negativo. Ambas as etapas são descritas com detalhes e exemplificadas no caso de empréstimos pessoais no Brasil. A comparação entre as duas metodologias, regressão linear e regressão probit, realizada no caso de empréstimos pessoais, considerou dois aspectos principais dos modelos desenvolvidos, a performance estatística medida pelo indicador K-S e o resultado incremental gerado pela aplicação do modelo. Foram obtidos resultados similares com ambas as metodologias, o que leva à conclusão de que a discussão de qual das duas metodologias utilizar é secundária e que se deve tratar a gestão do modelo com maior profundidade.

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Este trabalho compara diferentes metodologias de previsão de volatilidade para vértices da estrutura a termo de juros em reais e propõe um novo modelo, batizado como COPOM-GARCH, para estimação desta. O modelo COPOM-GARCH se utiliza de duas variáveis dummy, uma no dia de divulgação do resultado da Reunião do COPOM e outra no dia seguinte, para fazer uma melhor previsão da volatilidade tanto nestes dois dias quanto nos dias subseqüentes.

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Standard models of moral hazard predict a negative relationship between risk and incentives, but the empirical work has not confirmed this prediction. In this paper, we propose a model with adverse selection followed by moral hazard, where effort and the degree of risk aversion are private information of an agent who can control the mean and the variance of profits. For a given contract, more risk-averse agents suppIy more effort in risk reduction. If the marginal utility of incentives decreases with risk aversion, more risk-averse agents prefer lower-incentive contractsj thus, in the optimal contract, incentives are positively correlated with endogenous risk. In contrast, if risk aversion is high enough, the possibility of reduction in risk makes the marginal utility of incentives increasing in risk aversion and, in this case, risk and incentives are negatively related.

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We compare three frequently used volatility modelling techniques: GARCH, Markovian switching and cumulative daily volatility models. Our primary goal is to highlight a practical and systematic way to measure the relative effectiveness of these techniques. Evaluation comprises the analysis of the validity of the statistical requirements of the various models and their performance in simple options hedging strategies. The latter puts them to test in a "real life" application. Though there was not much difference between the three techniques, a tendency in favour of the cumulative daily volatility estimates, based on tick data, seems dear. As the improvement is not very big, the message for the practitioner - out of the restricted evidence of our experiment - is that he will probably not be losing much if working with the Markovian switching method. This highlights that, in terms of volatility estimation, no clear winner exists among the more sophisticated techniques.

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Consider the demand for a good whose consumption be chosen prior to the resolution of uncertainty regarding income. How do changes in the distribution of income affect the demand for this good? In this paper we show that normality, is sufficient to guarantee that consumption increases of the Radon-Nikodym derivative of the new distribution with respect to the old is non-decreasing in the whole domain. However, if only first order stochastic dominance is assumed more structure must be imposed on preferences to guanantee the validity of the result. Finally a converse of the first result also obtains. If the change in measure is characterized by non-decreasing Radon-Nicodyn derivative, consumption of such a good will always increase if and only if the good is normal.

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In this paper we apply the theory of declsion making with expected utility and non-additive priors to the choice of optimal portfolio. This theory describes the behavior of a rational agent who i5 averse to pure 'uncertainty' (as well as, possibly, to 'risk'). We study the agent's optimal allocation of wealth between a safe and an uncertain asset. We show that there is a range of prices at which the agent neither buys not sells short the uncertain asset. In contrast the standard theory of expected utility predicts that there is exactly one such price. We also provide a definition of an increase in uncertainty aversion and show that it causes the range of prices to increase.

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The goal of this paper is to show the possibility of a non-monotone relation between coverage ans risk which has been considered in the literature of insurance models since the work of Rothschild and Stiglitz (1976). We present an insurance model where the insured agents have heterogeneity in risk aversion and in lenience (a prevention cost parameter). Risk aversion is described by a continuous parameter which is correlated with lenience and for the sake of simplicity, we assume perfect correlation. In the case of positive correlation, the more risk averse agent has higher cosr of prevention leading to a higher demand for coverage. Equivalently, the single crossing property (SCP) is valid and iplies a positive correlation between overage and risk in equilibrium. On the other hand, if the correlation between risk aversion and lenience is negative, not only may the SCP be broken, but also the monotonocity of contracts, i.e., the prediction that high (low) risk averse types choose full (partial) insurance. In both cases riskiness is monotonic in risk aversion, but in the last case there are some coverage levels associated with two different risks (low and high), which implies that the ex-ante (with respect to the risk aversion distribution) correlation between coverage and riskiness may have every sign (even though the ex-post correlation is always positive). Moreover, using another instrument (a proxy for riskiness), we give a testable implication to desentangle single crossing ans non single croosing under an ex-post zero correlation result: the monotonicity of coverage as a function os riskiness. Since by controlling for risk aversion (no asymmetric information), coverage is monotone function of riskiness, this also fives a test for asymmetric information. Finally, we relate this theoretical results to empirical tests in the recent literature, specially the Dionne, Gouruéroux and Vanasse (2001) work. In particular, they found an empirical evidence that seems to be compatible with asymmetric information and non single crossing in our framework. More generally, we build a hidden information model showing how omitted variables (asymmetric information) can bias the sign of the correlation of equilibrium variables conditioning on all observable variables. We show that this may be the case when the omitted variables have a non-monotonic relation with the observable ones. Moreover, because this non-dimensional does not capture this deature. Hence, our main results is to point out the importance of the SPC in testing predictions of the hidden information models.

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This paper uses 1992:1-2004:2 quarterly data and two di§erent methods (approximation under lognormality and calibration) to evaluate the existence of an equity-premium puzzle in Brazil. In contrast with some previous works in the Brazilian literature, I conclude that the model used by Mehra and Prescott (1985), either with additive or recursive preferences, is not able to satisfactorily rationalize the equity premium observed in the Brazilian data. The second contribution of the paper is calling the attention to the fact that the utility function may not exist if the data (as it is the case with Brazilian time series) implies the existence of states in which high negative rates of consumption growth are attained with relatively high probability.

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Este trabalho procurará de início explicitar detalhadamente o comportamento do investidor avesso a incerteza quando atua isoladamente na economia. Dirigir-se-á, em seguida, no sentido de determinar o comportamento do preço de equilíbrio em uma economia onde os agentes econômicos possuem diferentes graus de aversão a incerteza, e como a variação desta globalmente ou individualmente altera aquele. Finalmente introduzir-se-á incerteza no modelo de Kyle (1985), estendendo o trabalho de Oliveira (1989), concernentemente aos agentes econômicos agindo racionalmente, à presente análise, onde será mostrado existir também, apenas um equilíbrio de Nash, que é o equilíbrio obtido sem negociação.

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O objetivo do presente estudo é avaliar a existência de quebra estrutural no Value-at-Risk (VaR) das empresas que negociam suas ações na bolsa de valores de Nova Iorque (NYSE). O evento que justi ca a suspeita de mudança estrutural é a lei de governança corporativa conhecida como Sarbanes-Oxley Act (ou simplesmente SOX), a mais profunda reforma implementada no sistema de legislação nanceira dos Estados Unidos desde 1934. A metodologia empregada é baseada em um teste de quebra estrutural endógeno para modelos de regressão quantílica. A amostra foi composta de 176 companhias com registro ativo na NYSE e foi analisado o VaR de 1%, 5% e 10% de cada uma delas. Os resultados obtidos apontam uma ligação da SOX com o ponto de quebra estrutural mais notável nos VaRs de 10% e 5%, tomando-se como base a concentração das quebras no período de um ano após a implementação da SOX, a partir do teste de Qu(2007). Utilizando o mesmo critério para o VaR de 1%, a relação encontrada não foi tão forte quanto nos outros dois casos, possivelmente pelo fato de que para uma exposição ao risco tão extrema, fatores mais especí cos relacionados à companhia devem ter maior importância do que as informações gerais sobre o mercado e a economia, incluídas na especi cação do VaR. Encontrou-se ainda uma forte relação entre certas características como tamanho, liquidez e representação no grupo industrial e o impacto da SOX no VaR.

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Verdelhan (2009) mostra que desejando-se explicar o comporta- mento do prêmio de risco nos mercados de títulos estrangeiros usando- se o modelo de formação externa de hábitos proposto por Campbell e Cochrane (1999) será necessário especi car o retorno livre de risco de equilíbrio de maneira pró-cíclica. Mostramos que esta especi cação só é possível sobre parâmetros de calibração implausíveis. Ainda no processo de calibração, para a maioria dos parâmetros razoáveis, a razão preço-consumo diverge. Entretanto, adotando a sugestão pro- posta por Verdelhan (2009) - de xar a função sensibilidade (st) no seu valor de steady-state durante a calibração e liberá-la apenas du- rante a simulação dos dados para se garantir taxas livre de risco pró- cíclicas - conseguimos encontrar um valor nito e bem comportado para a razão preço-consumo de equilíbrio e replicar o foward premium anom- aly. Desconsiderando possíveis inconsistências deste procedimento, so- bre retornos livres de risco pró-cíclicos, conforme sugerido por Wachter (2006), o modelo utilizado gera curvas de yields reais decrescentes na maturidade, independentemente do estado da economia - resultado que se opõe à literatura subjacente e aos dados reais sobre yields.

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Granting economic development incentives (or “EDIs”) has become commonplace throughout the United States, but the efficiency of these mechanisms is generally unwarranted. Both the politicians granting, and the companies seeking, EDIs have incentives to overestimate the EDIs benefits. For politicians, ribbon–cutting ceremonies can be the highly desirable opportunity to please political allies and financiers, and the same time that they demonstrate to the population that they are successful in promoting economic growth – even when the population would be better off otherwise. In turn, businesses are naturally prone to seek governmental aid. This explains in part why EDIs often “fail” (i.e. don’t pay–off). To increase transparency and mitigate the risk of EDI failure, local and state governments across the country have created a number of accountability mechanisms. The general trait of these accountability mechanisms is that they apply controls to some of the sub–risks that underlie the risk of EDI failure. These sub–risks include the companies receiving EDIs not generating the expected number of jobs, not investing enough in their local facilities, not attracting the expected additional businesses investments to the jurisdiction, etc. The problem with such schemes is that they tackle the problem of EDI failure very loosely. They are too narrow and leave multiplier effects uncontrolled. I propose novel contractual framework for implementing accountability mechanisms. My suggestion is to establish controls on the risk of EDI failure itself, leaving its underlying sub–risks uncontrolled. I call this mechanism “Contingent EDIs”, because the EDIs are made contingent on the government achieving a preset target that benchmarks the risk of EDI failure. If the target is met, the EDIs will ex post kick in; if not, then the EDIs never kick in.

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Este trabalho propõe maneiras alternativas para a estimação consistente de uma medida abstrata, crucial para o estudo de decisões intertemporais, o qual é central a grande parte dos estudos em macroeconomia e finanças: o Fator Estocástico de Descontos (SDF, sigla em Inglês). Pelo emprego da Equação de Apreçamento constrói-se um inédito estimador consistente do SDF que depende do fato de que seu logaritmo é comum a todos os ativos de uma economia. O estimador resultante é muito simples de se calcular, não depende de fortes hipóteses econômicas, é adequado ao teste de diversas especificações de preferência e para a investigação de paradoxos de substituição intertemporal, e pode ser usado como base para a construção de um estimador para a taxa livre de risco. Alternativas para a estratégia de identificação são aplicadas e um paralelo entre elas e estratégias de outras metodologias é traçado. Adicionando estrutura ao ambiente inicial, são apresentadas duas situações onde a distribuição assintótica pode ser derivada. Finalmente, as metodologias propostas são aplicadas a conjuntos de dados dos EUA e do Brasil. Especificações de preferência usualmente empregadas na literatura, bem como uma classe de preferências dependentes do estado, são testadas. Os resultados são particularmente interessantes para a economia americana. A aplicação de teste formais não rejeita especificações de preferências comuns na literatura e estimativas para o coeficiente relativo de aversão ao risco se encontram entre 1 e 2, e são estatisticamente indistinguíveis de 1. Adicionalmente, para a classe de preferência s dependentes do estado, trajetórias altamente dinâmicas são estimadas para a tal coeficiente, as trajetórias são confinadas ao intervalo [1,15, 2,05] e se rejeita a hipótese de uma trajetória constante.