980 resultados para PINTURA (SÉCULO 19)
Resumo:
Na segunda metade do sculo XVIII, Belm viveu um momento de grande expanso econmica, o que se refletiu positivamente na arquitetura, quando foram construdos imponentes templos religiosos no atual centro histrico, dentre os quais a igreja de So Joo Batista. Esta pesquisa analisou tecnologicamente a pintura de quadratura realizada pelo arquiteto Antonio Landi no interior da igreja de So Joo Batista, em Belm do Par, para identificar a tinta utilizada na rara pintura do sculo XVIII, uma vez que o quadraturista disse ter utilizado em seus trabalhos o pigmento extrado da Arrabidaea chica (H & B) Verlot, popularmente conhecida como carajiru; os processos de alterao sofridos por ela e, assim, obter subsdios para a sua conservao e restaurao. O estudo foi realizado em etapas: na primeira, foi feita uma pesquisa histrica envolvendo a literatura sobre as tintas, pigmentos e corantes do perodo colonial amaznico, utilizados na arquitetura religiosa; sobre a contribuio das ordens religiosas na decorao dos templos; sobre a formao e as atividades de Landi em Belm, e sobre a tcnica de pintura denominada de quadratura. Na mesma etapa foi realizado um mapeamento dos danos na pintura e medidos o padro de cores, por colorimetria, e a temperatura da parede pintada, com cmera de infravermelho. A etapa seguinte foi a investigao laboratorial, que consistiu em analisar a tinta usada por Landi na pintura e o pigmento extrado do carajiru, em microscpio tico, em microscpio eletrnico de varredura, em difratmetro de raios-X e em espectrmetro de infravermelho. Os resultados possibilitaram a identificao e comparao dos materiais utilizados na pintura de quadratura. E por ltimo, realizou-se um ensaio com a tinta produzida a partir do pigmento extrado do carajiru. A pesquisa histrica contribuiu para o entendimento das tintas, pigmentos e corantes e tcnicas de pintura e a interdisciplinaridade facilitou a conduo dos procedimentos tecnolgicos, permitindo a elaborao de diagnsticos que servem para estabelecer medidas de conservao preventiva e propostas de futuras intervenes de restauro.
Resumo:
A IMPLANTAO na Amaznia oriental brasileira, nas ltimas cinco dcadas, de empresas voltadas extrao e transformao industrial de minerais acalentou, recorrentemente, em diversos e amplos segmentos sociais, expectativas de rpida industrializao regional como derivao da utilizao de "vantagens comparativas" decorrentes do atendimento de demandas globais de mercadorias minerais. Todavia, as atividades mnero-metalrgicas tiveram enormes limitaes em impulsionar dinmicas de desenvolvimento amplas e socialmente enraizadas, o que resulta, em grande medida, das trajetrias e dinmicas de inovao tecnolgica a que so vinculadas, da ambincia institucional na qual esto inseridas e da pouca importncia que requerida das especificidades sociais, culturais e ecolgicas locais para garantir a competitividade da valorizao pouco qualificada de recursos minerais da regio.
Resumo:
Analisa a experincia dos escravos recolhidos ao leprosrio do Tucunduba, em Belm, no Par, ao longo do sculo XIX. Libertos depois de exibir no corpo as marcas da lepra, esperava-se deles submisso poltica de segregao que pretendia afast-los do contato com o restante da populao. A documentao produzida pela Santa Casa de Misericrdia do Par e autoridades polticas da provncia revela as estratgias desenvolvidas pelos escravos no enfrentamento dessa poltica, utilizando-se da predominncia numrica no leprosrio para criar uma rede de solidariedade que lhes permitisse recriar a vida e se contrapor ao tipo de nao sonhada pelas teorias higienistas da poca.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Busca-se determinar as caractersticas da representao da natureza no romance francs do sculo XIX, analisando-se Paul et Virginie de Bernardin de Saint-Pierre, Les travailleurs de la mer de Victor Hugo e Lve future de Villiers de lIsle-Adam, por meio da teoria scio-crtica e do embate com o texto. Na primeira parte, faz-se um retrospecto da representao nas artes e na literatura, destacando-se as concepes de Aristteles e as do Romantismo. Apresenta-se tambm um panorama das concepes da natureza no tempo e no espao e reflete-se sobre as relaes do homem com o mundo natural, bem como sobre as teorias a elas referentes no mbito da histria, da pintura e da literatura. Na segunda parte, analisam-se os trs romances escolhidos, buscando-se neles os modos e os sentidos da representao literria da natureza. Conclui-se pela existncia, nas trs obras estudadas, de uma atitude ambgua do homem diante da natureza, que havia sido anteriormente detectada na histria. Embora diferenciadas entre si, sob alguns aspectos, as representaes da natureza no corpus estudado demonstram o registro, no universo literrio, de marcas do contexto histrico, poltico e social em que os trs romances foram escritos, publicados e usufruidos.
Resumo:
Nowadays, the biggest part of the world's energy supply comes from fossil fuels and nuclear. However, the current need of the society for the preservation of the environment and wise use of natural resources, has favored the search for alternative energy sources and improvement of energy efficiency. In this new scenario, companies are beginning to mobilize in order to adapt its facilities to renewable energy. Solar, with its immense potential, not really exploited yet, can be very useful for companies that want to beat their sustainability goals. Given these facts, the aim is to evaluate the economic viability of introducing a solar water heater which uses a colorless PET bottle as one of its components in a plant. The hot water generated will heat the air of a paint booth and a warm house, reducing energy consumption, since they are heated by electric heaters
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Ps-graduao em Artes - IA 33004013063P4
Resumo:
O povo Maxakali fala uma lngua do tronco lingustico Macro-G e habita a Terra Indgena Maxakali e duas Reservas Indgenas localizadas no nordeste do Estados de Minas Gerais. Tratarei aqu do imaginrio presente nos ymyxop, termo que designa a um s tempo o colectivo dos espritos animais e dos ancestrais, bem como os rituais e cantos realizados em honra destes. Da anlise dos ymyxop se despreende um conhecimento quase enciclopdico do seres da Mata Atlntica, mesmo aps os colonizadores brasileiros terem posto a floresta abaixo no incio do sculo XX, deixando somente capim em seu lugar. Ademais, h nos ymyxop imagens relacionadas ao mundo do colonizador, tais como: as viagens feitas pelos avies, as bebedeiras propiciadas pelo lcool, as cercas que protegem as propriedades. Em suma, os ymyxop evidenciam um universo rico e plural, no qual a "natureza" dos seres apreendida de forma distinta do conhecimentocientfico ocidental.
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O espao social subjacente unidade literria de xodo 20,22-23,19 pressupe uma sociedade agrria. Aparentemente montona, marcada por inmeros conflitos sociais. O contexto social de empobrecimento das famlias clnico-tribais israelitas. A nova economia se organiza em torno do santurio. Na pesquisa, h bastante consenso quanto origem desta unidade literria conhecida como Livro da Aliana. literatura jurdica de carter religioso. Uma prescrio jurdica no precede as condies da realidade a que vai se referir, mas prescreve sobre as condies e situaes j existentes. Na pesquisa clssica atual, encontram-se duas grandes correntes sobre a origem e a poca desta literatura. Uma defende que o Livro da Aliana remonta poca pr-estatal, passagem do tribalismo para a monarquia; a outra argumenta que o Livro da Aliana, enquanto corpus codificado de leis, um produto tardio , possivelmente surgido no final do sculo VIII ou incio do sculo VII a.C. O Livro da Aliana a base literria da presente pesquisa. Quanto origem e poca do Livro da Aliana, sigo a corrente que defende ser o texto da poca final do perodo tribal, anterior monarquia. Esta poca foi marcada por grandes mudanas econmicas: passagem de uma economia solidria de subsistncia para uma economia de concentrao do produto. A tese consiste em analisar a violncia contra as mulheres, estruturada no discurso jurdico do Livro da Aliana. Busca-se desvendar os mecanismos que justificam e naturalizam as prticas de violncia. O destaque a violncia contra as mulheres escravas, contra as filhas e, de modo especial, enfatizo as violncias contra as mulheres feiticeiras. Evidencio trs categorias de escravas prescritas no texto: as escravas domsticas, que sofrem violncias fsicas, podendo chegar at morte debaixo do castigo da vara; as escravas temporrias, que tm seus olhos destrudos e os seus dentes quebrados; e as filhas que so vendidas como escravas. Sua sexualidade transformada em mercadoria. H filhas que so seduzidas, violadas e submetidas como mulher ao seu estuprador. O nico grupo social descrito a partir da sua funo pblica so as feiticeiras. As violncias so institucionais e sexistas. O patriarcado o princpio organizador da sociedade. A caracterstica do Livro da Aliana marcadamente androcntrica.(AU)
Resumo:
O espao social subjacente unidade literria de xodo 20,22-23,19 pressupe uma sociedade agrria. Aparentemente montona, marcada por inmeros conflitos sociais. O contexto social de empobrecimento das famlias clnico-tribais israelitas. A nova economia se organiza em torno do santurio. Na pesquisa, h bastante consenso quanto origem desta unidade literria conhecida como Livro da Aliana. literatura jurdica de carter religioso. Uma prescrio jurdica no precede as condies da realidade a que vai se referir, mas prescreve sobre as condies e situaes j existentes. Na pesquisa clssica atual, encontram-se duas grandes correntes sobre a origem e a poca desta literatura. Uma defende que o Livro da Aliana remonta poca pr-estatal, passagem do tribalismo para a monarquia; a outra argumenta que o Livro da Aliana, enquanto corpus codificado de leis, um produto tardio , possivelmente surgido no final do sculo VIII ou incio do sculo VII a.C. O Livro da Aliana a base literria da presente pesquisa. Quanto origem e poca do Livro da Aliana, sigo a corrente que defende ser o texto da poca final do perodo tribal, anterior monarquia. Esta poca foi marcada por grandes mudanas econmicas: passagem de uma economia solidria de subsistncia para uma economia de concentrao do produto. A tese consiste em analisar a violncia contra as mulheres, estruturada no discurso jurdico do Livro da Aliana. Busca-se desvendar os mecanismos que justificam e naturalizam as prticas de violncia. O destaque a violncia contra as mulheres escravas, contra as filhas e, de modo especial, enfatizo as violncias contra as mulheres feiticeiras. Evidencio trs categorias de escravas prescritas no texto: as escravas domsticas, que sofrem violncias fsicas, podendo chegar at morte debaixo do castigo da vara; as escravas temporrias, que tm seus olhos destrudos e os seus dentes quebrados; e as filhas que so vendidas como escravas. Sua sexualidade transformada em mercadoria. H filhas que so seduzidas, violadas e submetidas como mulher ao seu estuprador. O nico grupo social descrito a partir da sua funo pblica so as feiticeiras. As violncias so institucionais e sexistas. O patriarcado o princpio organizador da sociedade. A caracterstica do Livro da Aliana marcadamente androcntrica.(AU)
Resumo:
Num ambiente como o da Galilia do sculo I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e ncleos familiares de forma oral, o mtodo de fixao de ensinos mediante a assimilao de smbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinticos, as parbolas de Jesus compem o gnero literrio mais original por terem sido preservadas na memria, com maior preciso pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parbolas de Jesus, a maioria deles partindo dos prprios textos dispostos como esto nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parbolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que tratada como um dos estratos mais primitivos da tradio formativa dos Evangelhos Sinticos e do movimento de Jesus. As parbolas do Ladro (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradio eclesial como parbolas que tratam da necessria vigilncia do cristo por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos alm, pois acreditamos que essas parbolas tratam do contexto social da Galilia do sculo I, onde so retratadas a opresso econmica e a violncia social imposta aos pequenos proprietrios e camponeses empobrecidos.(AU)