105 resultados para Naturalistas
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Pós-graduação em Geografia - IGCE
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Este trabalho analisa a obra O Nativo de Câncer, do escritor paraense Ruy Barata, publicado como fragmento em 1960. Buscamos estudar os elementos mitológicos e épicos presentes na composição do poema O Nativo de Câncer. No primeiro capítulo faremos um estudo do mito, apresentando as ideias de Mircea Eliade sobre a ocorrência do mito nas sociedades tradicionais por meio do texto Mito e Realidade. Também exporemos o pensamento de Roland Barthes, no texto Mitologias, que aborda as maneiras em que o mito ocorre na contemporaneidade. Adicionalmente, esboçaremos conceitos acerca da epopeia, contextualizando sua ocorrência na Grécia e indicando suas configurações, as quais serão contextualizadas posteriormente. No segundo capítulo, trataremos das narrativas dos naturalistas e estudiosos que viajaram pela Amazônia nos séculos passados, a fim de compreendermos como ocorrem os mitos fundadores na região e como Ruy Barata tenta desfazê-los por meio de sua poesia moderna. No terceiro capítulo, analisaremos auxiliados pela "Estilística Genética" de Leo Spitzer os dois cantos do poema O Nativo de Câncer, justificando a utilização de determinadas figuras retóricas, a fim de apresentarmos em que momentos e de que maneira o poema pode se assemelhar ao mito e à epopeia e como estas configurações exprimem a luta do poeta nativo pela poesia na Literatura da Amazônia.
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A partir do século XVII iniciou-se na Amazônia toda uma movimentação de viajantes/naturalistas atraídos pela biossociodiversidade dessa região dominada por uma floresta tropical. Henry Bates (1825-1892), estudioso de história natural, foi um deles, tendo, porém, se deslocado para o Norte do Brasil entre os anos de 1848 e 1859. Nesse contexto, o presente paper tem como objetivo analisar o processo de transferência das informações produzidas por esse viajante naturalista após 11 anos de trabalho de campo. A partir do material bibliográfico reunido para esse fim, verificou-se que tal processo foi bem-sucedido, como evidencia a ampla circulação das obras publicadas por Bates. Transcorridos 156 anos dessa expedição, a produção científica de Bates continua a participar do circuito acadêmico de produção de conhecimento sobre a Amazônia na contemporaneidade, qual seja no campo da biologia, da zoologia, da sociologia, da história ou da antropologia.
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A percepção de Alfred Russel Wallace sobre a região amazônica, a qual percorreu entre 1848 e 1852, além de ser informada por seus conhecimentos sistemáticos, inclui juízos éticos e estéticos, como era comum entre os naturalistas. Os nativos da região seriam, para ele, pacíficos e hospitaleiros, mas também receptivos aos vícios da civilização. A natureza seria privilegiada, tanto para a atividade de história natural como para o prazer estético. Foram essas características que contribuíram para a permanência do naturalista na região e, portanto, para a realização de suas atividades científicas.
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A conservação da biodiversidade é tema recorrente nas ciências e nas políticas já há algumas décadas, porém esta inquietação não é recente, visto que muitos naturalistas de séculos passados alertaram sobre as adversidades da perda da biodiversidade. Mais recentemente, a sociedade passou a exigir das empresas uma postura pró-conservação, pois são elas as maiores responsáveis pela degradação ambiental. Sendo assim, esta pesquisa analisou como a conservação da biodiversidade está inserida no setor de negócios e quais práticas têm sido adotadas para alcançar este fim. Em um primeiro momento, foi feito um histórico a respeito da conservação da biodiversidade desde os primeiros naturalistas até as grandes cúpulas mundiais sobre meio ambiente. Posteriormente, foi discutida a importância da inter-relação entre a biodiversidade e o setor empresarial. Por fim, foram levantados os principais instrumentos de gestão ambiental utilizados pelas empresas. Para ilustrar este arcabouço teórico, foram identificados os principais acordos multilaterais pró-conservação da biodiversidade e as mais novas ferramentas de gestão ambiental desenvolvidas e aplicadas no setor empresarial. Além disso, foi conduzido um estudo de caso com duas empresas brasileiras do setor de cosméticos, fundamentados nos seus respectivos Relatórios de Sustentabilidade, que subsidiaram a extração de informações sobre o modo como as empresas gerenciam seus recursos naturais. Concluiu-se que as empresas analisadas possuem boas práticas ambientais, exemplificadas em um estudo de caso a partir do qual foi possível conhecer as ações em andamento que versam sobre economia de energia, economia e reutilização da água, compensação das emissões dos gases de efeito estufa, gerenciamento de resíduos sólidos e investimentos em projetos socioambientais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Não disponível
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Brazilian naturalism began in 1881 with the publication of O mulato by Aluísio Azevedo. In spite of the considerable Brazilian cultural dependence on France, the great European master of Brazilian naturalists was initially the Portuguese Eça de Queirós. His novel O primo Basílio resounded intensely in the intellectual environment of Rio de Janeiro, where it had found admirers and fierce critics like Machado de Assis. Only around 1888, when the French naturalist movement suffered serious defections, Brazilian novelists adopted Émile Zola’s esthetical proposals directly through the reading of the Rougon-Macquart cycle. In that year, O missionário by Inglês de Sousa, O cromo by Horácio de Carvalho, A carne by Júlio Ribeiro, Hortência by Marques de Carvalho, Uma família baiana by Xavier Marques, and Lar by Pardal Mallet were published. Nevertheless, it is relevant to consider which features of Zola’s and Eça’s works were incorporated in those works which established a flowering moment of Brazilian naturalism.
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Bauru: region of cerrado ou forest? The city of Bauru is located in São Paulo State, where the maps showing native vegetation distribution does not clearly defi ne its nature. In order to clarify which types of native vegetation was found in this region, a bibliographic survey was performed, ranging from ancient documents prepared by naturalists describing this region and recent research results of floristic and phytosociological character. It is concluded that in Bauru, semideciduous seasonal forests overlays the northwestern and that cerrado comes over the southeast region. In riparian areas where the cerrado prevailed, there are still traces of swamp forests and swamp grasslands. In the border areas between forests and cerrado, the occurrence of vegetation transition is common, with two distinct types of it and other typical of these ecotone zones.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O Desenvolvimento Sustentável tem sido pauta de diversos encontros globais que tentam solucionar as crises ambientais que vêm ocorrendo nas últimas décadas. Este trabalho tem como objetivo analisar as relações entre os impasses identificados na concepção de Desenvolvimento Sustentável e o modelo de desenvolvimento econômico capitalista tal como está configurado pelos princípios do neoliberalismo. Partimos da hipótese da inviabilidade do Desenvolvimento Sustentável em um sistema capitalista neoliberal. Utilizamos como metodologia de análise a cartografia, por meio da qual desenhamos as paisagens emergentes na dinâmica do poder ao indicar os limites do modelo de desenvolvimento econômico. Contrapomos as deficiências do modelo de desenvolvimento econômico com as premissas do que poderiam caracterizar o Desenvolvimento Sustentável. Desenvolvemos algumas reflexões acerca da sociedade de consumo e seus impactos na natureza. Apresenta-se as linhas de pensamento ecológico que discutem as maneiras de solucionar os problemas ambientais. Exercícios educacionais podem ser usados para a formação do compromisso de cada sujeito com a construção da comunidade. Refletir apenas nas contradições sociais não resolverá completamente a pressão exercida sobre os recursos naturais. A natureza não pode ser vista como um simples objeto estático que só se realiza a partir do trabalho humano, sua dinâmica deve ser considerada em sua totalidade. A sociedade não pode continuar a desenvolver meios de produção que aumentam a exploração da natureza. Uma nova estrutura social deve ser pensada, indo além das concepções marxistas e naturalistas, que promova justiça social e ambiental
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O Desenvolvimento Sustentável tem sido pauta de diversos encontros globais que tentam solucionar as crises ambientais que vêm ocorrendo nas últimas décadas. Este trabalho tem como objetivo analisar as relações entre os impasses identificados na concepção de Desenvolvimento Sustentável e o modelo de desenvolvimento econômico capitalista tal como está configurado pelos princípios do neoliberalismo. Partimos da hipótese da inviabilidade do Desenvolvimento Sustentável em um sistema capitalista neoliberal. Utilizamos como metodologia de análise a cartografia, por meio da qual desenhamos as paisagens emergentes na dinâmica do poder ao indicar os limites do modelo de desenvolvimento econômico. Contrapomos as deficiências do modelo de desenvolvimento econômico com as premissas do que poderiam caracterizar o Desenvolvimento Sustentável. Desenvolvemos algumas reflexões acerca da sociedade de consumo e seus impactos na natureza. Apresenta-se as linhas de pensamento ecológico que discutem as maneiras de solucionar os problemas ambientais. Exercícios educacionais podem ser usados para a formação do compromisso de cada sujeito com a construção da comunidade. Refletir apenas nas contradições sociais não resolverá completamente a pressão exercida sobre os recursos naturais. A natureza não pode ser vista como um simples objeto estático que só se realiza a partir do trabalho humano, sua dinâmica deve ser considerada em sua totalidade. A sociedade não pode continuar a desenvolver meios de produção que aumentam a exploração da natureza. Uma nova estrutura social deve ser pensada, indo além das concepções marxistas e naturalistas, que promova justiça social e ambiental
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[ES] La conferencia estará centrada en la trayectoria intelectual del ilustrado y polifacético canario José de Viera y Clavijo, con el fin de conocer a fondo su vertiente científica. En ella se dará una visión general del personaje, mencionando todos los campos que abordó a lo largo de su vida. Se analizarán someramente los distintos aspectos científico-naturalistas tratados por él, tanto en sus estudios como en su producción: astronómicos, físicos, químicos, geológicos, botánicos, zoológicos, agrícolas, geográficos y ecológicos.
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Consecuente con su perspectivismo, la concepción estética que emerge de la ficción en la Recherche, permite señalar una serie de polémicas, entre las cuales sobresale la que mantiene con el arte mimético o naturalista. Proust toma posición contra el arte "cinematográfico", aquél cuyo objetivo sea el de describir la realidad como una enumeración de sucesos o situaciones. Tal visión carece de lo que resulta sustancial al quehacer artístico, y, en rigor, a toda manifestación que pretenda dar cuenta de la realidad: la propia subjetividad. El pintor imaginario, Elstir, constituye una especie de "puente" a través del cual, el héroe, se introduce en estas consideraciones, por lo que esta polémica pareciera cobrar una dimensión particular en el ámbito pictórico. No obstante, las polémicas en Proust no son excluyentes, pues su apreciación sobre las obras relevantes, resulta de una subjetiva recepción sobre la historia del arte: su oposición al arte mimético no implica, según lo muestra el desarrollo de la novela, descartar las pretendidas obras realistas o naturalistas, sino interpretarlas de un modo artístico, afín a su concepción. Lo que en definitiva está en juego en esta polémica, es el propio concepto de realidad.
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El trabajo se propone revisar algunas vías de recepción de la obra piagetiana en Argentina, principalmente a partir de la figura de un actor clave y representativo de una generación de nuestro país: Aníbal Norberto Ponce. Partimos de la hipótesis que afirma que en Argentina, la obra de la Escuela de Ginebra ha sido recepcionada principalmente con un doble interés convalidante. Por una parte, el de la fundamentación teórica que las hipótesis piagetianas aportaron a la pedagogía nueva; por otra, la referida al rol central e ineludible que las lecturas de la obra adquirieron, a mediados de siglo XX, para pensar una Psicología evolutiva orientada a la infancia. La matriz que definió el experimentalismo positivista a comienzos de siglo XX no fue reemplazada por otra de nuevo cuño, sino que fue la que albergó demanera ecléctica la recepción de las investigaciones psicológicas que contenían la crítica al paradigma de la ?física social. En el cruce entre las concepciones naturalistas de la psicología y la emergencia de paradigmas orientados por el 'sentido' (Foucault, 1957) es donde debemos situar las lecturas tempranas de la obra piagetiana. Las primeras lecturas de Piaget durante la primera mitad del siglo XX muestran una apropiación estructuralista, siendo comprendido, fundamentalmente, desde la dimensión evolutiva de la llamada 'teoría de los estadios'. La figura de Aníbal Ponce (1898-1938), difusor de las ideas de Marx y de Engels en nuestro país y pensador interesado en los problemas de la psicología de su época - psicología sobre la que enseñó y escribió en las décadas de 1920 y 1930-, es un caso paradigmático de los usos que se hacen, en este periodo, de la Escuela de Ginebra. Ponce efectúa una precoz lectura, análisis y transmisión de las tesis de la Psicología Genética a través de sus textos, y difunde este pensamiento en los cursos dictados a docentes en el Instituto Nacional del Profesorado y a un público más amplio en el Colegio Libre de Estudios Superiores. El hecho de que Ponce utilice a Piaget como referencia central para delinear sus cursos para docentes, es elocuente respecto del grupo de problemas al cual se vinculan sus investigaciones. Fiel a la perspectiva de la época, no concibe una práctica de la enseñanza que no se encuentre sustentada en el conocimiento científico de las características del pensamiento infantil, y allí sitúa el interés delas investigaciones ginebrinas. En los trabajos poncianos pueden reconocerse algunas de las interpretaciones más recurrentes de las ideas piagetianas: la de una especie de recapitulación de la filogeniaen la ontogenia -muy a pesar de su explícita oposición al recapitulacionismo-, y la de la caracterización de 'etapas' que describen las habilidades o características infantiles generales, en función de una edad. Esta perspectiva se convertirá, con los años, en un clisé de lectura que tomará las investigaciones piagetianas como una fuente de descripciones generales acerca de lo que puede esperarse o no, en la conducta de un niño de determinada edad. La predominancia de la dimensión estructural de este enfoque, queda evidenciada en el hecho de tomar al estadio como descriptor asociado a una edad, y explicativo por sí mismo, para cualquier tipo de operaciones intelectuales implicadas. En estas breves notas sobre la obra ponciana se encuentran algunas de las líneas de pensamiento predominantes en Argentina y Latinoamérica (Van der Veer, 1997). Partiendo de un modelo que recorre el trayecto que va del egocentrismo a la descentración, se trazan las líneas de una 'psicología de las edades', que presenta a Piaget como el referente de ese pasaje que garantiza todo intercambio social. La lectura estructural y evolutiva sitúa a Piaget entre las figuras de la psicología infantil, leída en clave teleológica, que pretende dar cuenta del pasaje de la irracionalidad primitiva a la racionalidad moderna y adulta. A pesar de los escasos estudios referidos a la psicología ponciana, creemos que es innegable la importancia de este autor para comprender la recepción y transmisión de la obra de Piaget, como antecedente de la Psicología del Desarrollo en Argentina