996 resultados para Moscas-das-flores
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In vitro bioassays with leave extracts of Erythrina speciosa showed promising activity against Trypanosoma cruzi. From the flowers of E. speciosa two alkaloids were isolated: erysotrine and erythartine. The leaves furnished one alkaloid, nororientaline. The structures were determined on the basis of spectroscopic evidence. This is the first report about the investigation of alkaloids in flowers and leaves of this species, as well the first report of nororientaline occurrence in this plant.
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Considering the attraction of the students' attention by the changes in the colors of vegetable crude extracts caused by the variation of the pH of the medium, the use of these different colors in order to demonstrate principles of spectrophotometric acid-base titrations using the crude extracts as indicators is proposed. The experimental setup consisted of a simple spectrophotometer, a homemade flow cell and a pump to propel the fluids along the system. Students should be stimulated to choose the best wavelength to monitor the changes in color during the titration. Since the pH of the equivalence point depends on the system titrated, the wavelength must be properly chosen to follow these changes, demonstrating the importance of the correct choice of the indicator. When compared with the potentiometric results, errors as low as 2% could be found using Rhododendron simsii (azalea) or Tibouchina granulosa (Glory tree, quaresmeira) as sources of the crude extracts.
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The phytochemical investigation of the flowers of Pterogyne nitens (Caesalpinioideae) resulted in the isolation and identification of nine phenolic derivatives, quercetin 3-O-sophoroside, taxifolin, astilbin, ourateacatechin, caffeic, ferulic, sinapic, chlorogenic and gallic acid, besides two guanidine alkaloids, pterogynine, pterogynidine. This is the first time these compounds have been reported in P. nitens flowers. As this is a monospecific genus, these secondary metabolites may have taxonomical significance. Their structures were assigned on the basis of spectroscopic analyses, including two-dimensional NMR techniques.
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This work describes the isolation of an active flavonoid fraction and identification of isorhamnetin 3-O-β-D-(6''-acetyl)-galactopyranoside from flowers of B. perennis, and also the evaluation of anticholinesterase (AChE) activity of ethanolic extract from flowers (EEF) and the active fraction. The chemical structure of the flavonoid was defined on the basis of spectroscopic ¹H NMR, IR and UV data. EEF or flavonoid reduces AChE activity in vivo, while flavonoid also reduces AChE activity in vitro, showing a value of 1.49 mM for 50% inhibitory concentration (IC50), suggesting potential use as an insecticide or in the treatment of neurodegenerative diseases such as Alzheimer's disease.
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Volatile compounds involved in the chemical communication of fruit flies have been studied for some years; however, their complete elucidation has not yet been reported. Tephritids, which belong to the Anastrepha genus, exhibit inter- and intraspecific changes regarding the chemical composition of their sex pheromones, as well as an evident relationship with the volatiles produced by their hosts. This paper reports advances in the elucidation of the chemical communication of Anastrepha species that involve sex pheromones, cuticular hydrocarbons, and the interaction between the fruit host volatiles and compounds released by the male flies.
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Chemical investigation of the MeOH extract of root barks of P. pyramidallis (Tul.) L. P. Queiroz resulted in the isolation of 3,3'-dimethylellagic acid and 3,3'-dimethylellagic acid-4'-O-β-D-xyloside. Lupeol, β-sitosterol/stigmasterol and the mixture of fatty acid methyl ester derivatives were also obtained. Chromatographic procedures of the MeOH extract of the flowers of this species led to obtain an unusual mixture of fatty alcohols, β-sitosterol/stigmasterol, α-amyrin, β-amyrin and methyl gallate. The structures of the isolates were established by spectral data analysis. This is the first occurrence of 3,3'-dimethylellagic acid, 3,3'-dimethylellagic acid-4'- O-β-D-xyloside and free fatty alcohols in the Fabaceae family.
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Um estudo da ontogênese das caneluras induzidas em ramos de laranjeiras doces suscetíveis por isolados severos do vírus da tristeza dos citros (Citrus tristeza vírus - CTV) foi feito usando-se como modelo pedúnculos florais e de frutos. O menor calibre destes órgãos permite um melhor acompanhamento do processo. As observações foram feitas em laranjeira cv. Pêra infetada pelo isolado severo Capão Bonito do CTV. Cinco fases do processo de formação de caneluras puderam ser deduzidas pelas análises anatômicas. As primeiras alterações são representadas pelo aparecimento de células adensadas, hipertrofia e hiperplasia no parênquima e câmbio do floema e uma desorganização generalizada desta área. Segue-se uma atividade intensa do câmbio do floema adjacente e sua expansão em direção ao xilema. Esta invasão do xilema resulta na ruptura do anel do xilema pela massa celular do floema constituída de células recém formadas de parede celular delgada. Esta invasão do floema em direção ao xilema inicia um processo de degeneração dos vasos e parênquima do xilema. Finalmente há um colapso completo da região do xilema invadida, que é substituída pela massa do floema, resultando na canelura, notada ao se remover a casca.
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Considerando a importância do cultivo de flores tropicais no contexto nacional e internacional, buscou-se realizar um levantamento da ocorrência de fungos e nematóides associados às mesmas, em áreas de cultivos de flores tropicais em São Luís - MA. Foram realizadas visitas periódicas, em intervalos bimestrais, nos locais onde a principal atividade era o cultivo de flores tropicais, para o monitoramento e coleta de plantas ou partes de plantas das espécies: Heliconia spp., Alpinia purpurata e Etlingera elatior com sintomatologia típica de doenças. Realizou-se, ainda, o teste de patogenicidade dos principais fungos detectados como agentes causais das manchas foliares. Os resultados obtidos confirmaram a existência de fungos associados aos cultivos de flores tropicais em São Luís, com destaque para Curvularia eragrostides (78 %), Pestalotiopsis sp. (68 %) e Colletotrichum gloeosporioides (47 %) como agentes causais de manchas foliares em espécies da família Heliconiaceae, e Curvularia eragrostides (75 %), Pestalotiopsis sp. (37 %) em espécies da família Zingiberaceae. Foram registrados oito gêneros de nematóides, tanto na família Heliconiaceae, quanto na Zingiberaceae, destacando-se o gênero Meloidogyne.
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O objetivo deste trabalho foi estudar a fenologia, biologia reprodutiva e visitantes florais de Sideroxylon obtusifolium em área de caatinga. O estudo foi realizado de outubro de 2003 a setembro de 2005, em populações naturais de S. obtusifolium, na Reserva Legal do Projeto Salitre, em Juazeiro, BA. Os dados fenológicos indicaram que as fenofases vegetativas (brotação e senescência foliar) ocorreram ao longo do ano, enquanto a floração e frutificação foram registradas na estação seca e das chuvas, respectivamente. As flores são hermafroditas, de coloração creme, exalam odor, secretam pequena quantidade de néctar (< 1 µl) e apresentam antese diurna e dicogamia protogínica. Entre os visitantes florais, foram registradas abelhas, vespas, moscas e borboletas. Apis mellifera e os dípteros morfoespécie 1 e 2 foram considerados polinizadores dessa sapotácea. Quanto ao sistema de reprodução, S. obtusifolium é autógama facultativa, produzindo frutos por autopolinização (6,6%) e por polinização cruzada (33%). Diferenças no registro fenológico, na biologia floral e nos agentes polinizadores foram encontradas, em comparação com outros ambientes, indicando que as variáveis climáticas podem ser um dos diversos fatores que influenciam essa relação.
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Este trabalho visa a avaliar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na produção de gérbera (Gerbera jamesonni), tipo comercial Rambo, utilizando-se de dois tipos de águas (residuária de origem urbana e de abastecimento) para irrigação. O experimento foi realizado em casa de vegetação, na Universidade Federal de Campina Grande, de outubro de 2006 a janeiro de 2007, abrangendo um ciclo completo de produção. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, e os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3 x 4 x 2, em que os fatores estudados foram: níveis crescente de nitrogênio (N1 = 100; N2 = 200 e N3 = 300 mg L-1) e potássio (K1 = 100; K2 = 200; K3 = 300 e K4 = 400 mg L-1) adicionados a uma solução contendo fósforo (P1 = 50 mg L-1); com a utilização de dois tipos de água (A1 = abastecimento, e A2 = residuária de origem urbana). As variáveis monitoradas foram: número de botões florais emitidos e intervalo de emissão; número de flores colhidas e intervalo entre colheitas; diâmetro das flores e comprimento das hastes. O incremento de nitrogênio, apesar de propiciar incremento no número de botões e reduzir o tempo de emissão de botões, ocasionou efeito negativo quanto à qualidade das flores produzidas; já o incremento de potássio foi benéfico. O uso de água residuária possibilitou melhoria significativa na produtividade e redução no tempo de colheita sem efeito significativo na qualidade das flores produzidas. Não foram observadas interações significativas entre os fatores estudados.
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As moscas Lucilia cuprina, Chrysomya megacephala, Cochliomyia hominivorax e Musca domestica, estão entre as mais importantes pragas da pecuária causando miíases e como portadoras de microrganismos patogênicos. O propósito deste estudo foi testar a eficácia de várias concentrações do óleo de nim sobre pupas das moscas mencionadas em condições de laboratório e de campo. A redução da emergência das moscas das pupas tratadas com 0,6 por cento de óleo de nim foi de 95,6 por cento em condições de laboratório e 94,5 por cento quando aplicado ao solo onde descansam os animais durante a noite. A aplicação do óleo de nim a 0,6% no solo é uma alternativa viável para controle das pupas de L. cuprina, C. megacephala, C. hominivorax e M. domestica.
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A ocorrência de insetos fitófagos e de himenópteros parasitóides a eles associados, presentes em capítulos de Bidens pilosa são descritas para as condições do município de Botucatu, SP. Foram encontrados predadores de sementes da ordem Diptera, pertencentes aos gêneros Dioxyna, Melanagromysa e outro não identificado. As moscas Dioxyna depositam seus ovos no interior dos aquênios em estágios iniciais de desenvolvimento, permanecendo no interior do fruto até a emergência do adulto. Melanagromysa localiza-se entre as flores centrais desenvolvendose externamente aos aquênios. Foram observadas oscilações cíclicas e acopladas entre as curvas de abundância dos fitófagos e dos himenópteros parasitóides.
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Hortia brasiliana Vand. (Rutaceae) é um arbusto comum em áreas de cerrado na região de Uberlândia, MG. Os indivíduos atingem de 0,5 a 2,0 m de altura e possuem flores de cor rósea e consistência coriácea, reunidas em densas inflorescências umbeliformes, terminais, com eixos resistentes. A antese ocorre ao longo do dia ou da noite e pode durar de 25 minutos a 3 horas, dependendo da temperatura. A flor é protândrica e produz ca. de 60 µl de néctar, cuja concentração de açúcares varia de 24 a 32%. A espécie é autocompatível. As flores são visitadas por seis espécies de aves Passeriformes das famílias Fringillidae, Thraupidae e Mimidae, que foram consideradas polinizadores efetivos. Este tipo de polinização por pássaros pousadores é inédita para o cerrado. Os pássaros visitavam as flores receptivas de 04:30h até 08:30 h, em busca de néctar, e após este horário eram expulsos pelas abelhas Trigona spinipes (Apidae). Os pássaros utilizavam a inflorescência como plataforma de pouso, visitando de 15 a 25 flores sem incursionar vôo, sendo que o tempo de permanência em dada planta dependia da chegada de outros indivíduos. Todas as espécies de aves apresentaram comportamento agonístico quando outros pássaros pousavam na mesma planta. Efetuavam a polinização ao contactarem o estigma com as partes do corpo em que estava aderido o pólen pegajoso. Entre as abelhas, Trigona spinipes, a mais freqüente, iniciava suas visitas às 08:30 h, permanecendo até 17:00 h. Estas abelhas permaneciam muito tempo numa inflorescência possibilitando, principalmente geitonogamia. Xylocopa aff. hirsutissima foi menos freqüente que Trigona spinipes, mas em razão do seu comportamento ao visitar a flor, contactando o estigma e a antera, e ao seu maior tamanho em relação a Trigona, foi considerada como polinizador adicional. Os demais grupos de visitantes (vespas, borboletas, moscas e formigas) foram considerados como pilhadores de néctar ou pólen, podendo ocasionalmente efetuar polinizações.
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A biologia de reprodução de Casearia grandiflora (Flacourtiaceae) foi estudada em um remanescente de mata mesófila do Parque do Sabiá, Uberlândia - MG. A espécie é importante no sub-bosque de matas da região, florescendo durante quase todo o ano, mas com maior abundância nos meses de março, abril e maio. As flores são branco-esverdeadas com cerca de 7 mm de diâmetro, dispostas em capítulos sésseis axilares. Não apresentam odor perceptível e duram apenas 1 dia. Possuem 10 estames férteis livres entre si e unidos à corola na base. Entre os estames existem estruturas pilosas originárias do receptáculo floral. Os estames e estas estruturas formam um cone em torno do pistilo, onde se acumula o néctar. A antese ocorre de forma irregular, principalmente no início da manhã. O néctar é relativamente abundante (4 miL) e com concentração média de 38% de equivalentes de sacarose. O pólen é liberado nas horas mais quentes do dia, com alta viabilidade (96,6%). Neste horário também ocorre a receptividade estigmática. O visitante mais freqüente foi a mosca Ornidia obesa (Syrphidae), que visita as flores durante quase todo o dia, embora tenham sido observados também outros visitantes casuais como abelhas Meliponinae, borboletas e outras moscas não identificadas. Polinizações controladas mostraram que a planta é auto-incompatível e não apomítica. No entanto, foram observados tubos polínicos crescendo até o ovário e penetrando os óvulos em flores autopolinizadas, sugerindo a ocorrência de fenômenos de auto-esterilidade de ação tardia (pós-fertilização) ou depressão de endogamia. A auto-esterilidade em C. grandiflora contrasta com a autogamia observada na maior parte das plantas miófilas e de flores generalistas ocorrendo nas florestas do Brasil central, mas é semelhante aos sistemas de reprodução de outras Flacourtiaceae lenhosas estudadas em florestas Neotropicais.
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Este estudo teve como objetivo verificar a ocorrência de variações fenotípicas e o potencial plástico de Eugenia calycina em uma área com gradiente de transição entre vereda e cerrado propriamente dito (ppd). As subpopulações foram caracterizadas quanto ao peso de sementes, número de sementes por fruto e número de flores por planta. Além disto, foram detectadas diferenças nas densidades de ocorrência e taxas de parasitismo por larvas de moscas (Diptera: Tephritidae) em cada área. Houve também assincronia temporal na floração, iniciada tardiamente nas áreas de cerrado ppd. Utilizando-se um modelo de genética quantitativa, a partir de um experimento de replicação recíproca de "sementes irmãs" em solos provenientes de cada área, avaliou-se o potencial para plasticidade em três caracteres: altura da parte aérea, número e comprimento de folhas das plântulas. Diferenças nestes caracteres foram geradas não somente por divergências genéticas entre plantas, mas também por plasticidade fenotípica. Os genótipos apresentaram diferentes respostas plásticas, diferindo em sua habilidade de responder às influências ambientais. Os dados obtidos confirmam o papel da plasticidade fenotípica como mecanismo gerador de variabilidade fenotípica e apontam sua importância nos processos adaptativos e evolutivos envolvidos na formação de ecótipos nas áreas de cerrado recortadas por veredas.