753 resultados para Maternal and child health


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Trata-se de uma revis??o de literatura com o objetivo de descrever a evolu????o da aten????o ?? sa??de materno infantil no Brasil desde o Estado Novo at?? os dias atuais. O levantamento de dados foi realizado em livros, sites do Minist??rio da Sa??de, Legisla????es do Di??rio Oficial e artigos das bases de dados Biblioteca Virtual em Sa??de (BVS/Bireme), Medline e Scientific Eletronic Library (Scielo). As pol??ticas p??blicas de sa??de materno infantil foram definidas seguindo desde os princ??pios meramente reprodutivos at?? aqueles mais amplos, voltados para garantir uma melhor condi????o de sa??de e de vida. Nas ??ltimas d??cadas, com o aux??lio do governo e da sociedade, houve uma progress??o no atendimento da sa??de da mulher e da crian??a. No entanto, conclui-se que, apesar da evolu????o observada, o grande desafio ainda se encontra na redu????o da morbimortalidade materna, neonatal e infantil.

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Dissertação de 2º Ciclo conducente ao grau de Mestre em Ciências da Educação, especialização em Intervenção Precoce.

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OBJECTIVE: To identify factors associated to medicine use among children from the 2004 Pelotas Birth Cohort, Brazil. METHODS: Prospective study to evaluate medicine use in children aged 3, 12 and 24 months regardless of the reasons, therapeutic indication or class. The study included 3,985 children followed up at three months of age, 3,907 at 12 months, and 3,868 at the last follow-up time of 24 months. Mothers were interviewed to collect information on medicine use during the recall period of 15 days prior to the interview. The outcome was studied according to sociodemographic and perinatal variables, mother's perception of child's health and breastfeeding status. Crude and adjusted analyses were performed by Poisson regression following a hierarchical model. RESULTS: The prevalence of medicine use ranged from 55% to 65% in the three follow-ups. After controlling for confounders, some variables remained associated to medicine use only at the three-month follow-up with greatest use among children of younger mothers, those children who had intrapartum complications, low birthweight, were never breastfed and were admitted to a hospital. Greatest medicine use was also associated with being a firstborn child at 3 and 12 months; mother's perception of their child health as fair or poor and children whose mothers have private health insurance at 12 and 24 months; highest maternal education level at all follow-up times. CONCLUSIONS: Different variables influence medicine use among children during the first two years of life and they change as the child ages especially maternal factors and those associated to the child's health problems.

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OBJECTIVE To analyze if the nutritional status of children aged less than five years is related to the biological conditions of their mothers, environmental and socioeconomic factors, and access to health services and social programs.METHODS This cross-sectional population-based study analyzed 664 mothers and 790 children using canonical correlation analysis. Dependent variables were characteristics of the children (weight/age, height/age, BMI/age, hemoglobin, and retinol serum levels). Independent variables were those related to the mothers’ nutritional status (BMI, hemoglobin, and retinol serum levels), age, environmental and socioeconomic factors and access to health service and social programs. A < 0.05 significance level was adopted to select the interpreted canonical functions (CF) and ± 0.40 as canonical load value of the analyzed variables.RESULTS Three canonical functions were selected, concentrating 89.9% of the variability of the relationship among the groups. In the first canonical function, weight/age (-0.73) and height/age (-0.99) of the children were directly related to the mother’s height (-0.82), prenatal appointments (-0.43), geographical area of the residence (-0.41), and household incomeper capita (-0.42). Inverse relationship between the variables related to the children and people/room (0.44) showed that the larger the number of people/room, the poorer their nutritional status. Rural residents were found to have the worse nutritional conditions. In the second canonical function, the BMI of the mother (-0.48) was related to BMI/age and retinol of the children, indicating that as women gained weight so did their children. Underweight women tended to have children with vitamin A deficiency. In the third canonical function, hemoglobin (-0.72) and retinol serum levels (-0.40) of the children were directly related to the mother’s hemoglobin levels (-0.43).CONCLUSIONS Mothers and children were associated concerning anemia, vitamin A deficiency and anthropometric markers. Living in rural areas is a determining factor for the families health status.

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RESUMO - A migração transnacional de pessoas tem-se afirmado como um fenómeno global e crescente, provocando, nos diversos contextos nacionais implicados, mudança social e desafios adaptativos das sociedades e instituições. O universo da saúde poderá contudo constituir uma esfera privilegiada de interacção senão de inclusão e coesão social, requestionando os conceitos de cidadania. A sustentação de bons indicadores de saúde, nomeadamente materna e infantil, decorre de estratégias abrangentes de saúde pública e de políticas visionárias que contemplem sempre e também os mais necessitados. Procurando conhecer melhor os contextos em que ocorre o nascimento de recém-nascidos de muito baixo peso, este projecto corresponde a um estudo exploratório na maior maternidade do país, procurando entender a eventual associação de factores de índole social e familiar, nomeadamente ser de origem migrante. --------------------------- ABSTRACT - Transnational migration of people has clearly become a global and growing issue causing, on different national grounds, social change and adaptative challenges to society and its institutions. The health universe may, however, be a privileged scenery for integration and social cohesion making one re-think the concept of citizenship. Keeping up good health statistics, including maternal and child health results from wide public health strategies and fore seeking health policies not disregarding the underprivileged or the less visible fringes of society. Aiming to clarify on what context very low birth weight happens this project consists mainly in an explorative study on the biggest maternity in Portugal. Social and familiar factors are screened for possible association with migrant origin in ver

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Comunicação apresentada no 3º Encontro Conhecimento e Cooperação, INA, Lisboa, 17 de setembro de 2015

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Comunicação apresentada no 3º Encontro Conhecimento e Cooperação, INA, Lisboa, 17 de setembro de 2015

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RESUMO - É recomendado o aleitamento materno exclusivo desde o nascimento até aos 6 meses. Angola apresenta uma situação bastante preocupante, pois é um dos países do mundo com maior taxa de mortalidade infantil: em 2010 era de 114,9 mortes por cada 1000 nascimentos. O desmame precoce, a contaminação dos alimentos e da água potável e a desnutrição criam condições para aparecimento de doenças que causam elevadas mortes em crianças com menos de um ano. Em muitas regiões de África, o parto ainda é um acontecimento marcado por práticas culturais ancestrais que podem prejudicar a saúde e sobrevivência dos recém-nascidos, além de pôr em perigo a vida das mães. Algumas dessas práticas incluem: (i) deitar fora o colostro; e (ii) alimentar os bebés com outros alimentos que não o leite materno. Este estudo é quantitativo com metodologia transversal e pretende identificar, descrever e analisar os fatores que contribuem para o abandono do aleitamento materno exclusivo antes dos 6 meses de idade, na província do Uíge, em Angola, bem como indicar formas de intervenção para que os índices de prevalência do aleitamento materno exclusivo possam aumentar. A população em estudo são mães com filhos até um ano de idade e utilizadoras do centro de saúde materno infantil do município sede da província de Uíge em Angola, da qual será considerada uma amostra de 418 mães. Os dados obtidos através de questionário serão registados em quadros e gráficos para posterior análise estatística através de tabelas de frequências, cálculo de percentagens e taxas de incidência.

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This report is the fifth annual perinatal mortality surveillance report conducted under the auspices of the Confidential Enquiry into Maternal and Child Health (CEMACH). CEMACH was established in 2003 as the successor organisation to two previous national confidential enquiries, the Confidential Enquiry into Maternal Deaths (CEMD) and the Confidential Enquiry into Stillbirths and Deaths in Infancy (CESDI). The programme of national confidential enquiries was started by CEMD in 1952 and by CESDI from 1992. Since its inception in 2003, CEMACH has successfully extended its remit to encompass a new national enquiry into child health and research on a wide range of relevant topics that include morbidity as well as mortality.

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Children and youth with autism spectrum disorder and other developmental disabilities (ASD/DD) require a comprehensive array of medical, behavioral and developmental health services that are often inadequately covered under the current system of health coverage. This leaves children at risk for missed or delayed care and their families with significant financial burdens. The Patient Protection and Affordable Care Act (ACA) is designed to increase health coverage, improve benefits, and provide important new insurance protections for all Americans. Many of the law’s provisions will impact children, including those with ASD/DD, and will be implemented over time. This report, developed by The Catalyst Center at the Boston University School of Public Health, offers a brief description of selected provisions in the ACA that have implications for children with ASD/DD. It also describes how state Title V maternal and child health (MCH) programs can maximize opportunities under the ACA to develop and strengthen systems of care for children and youth with ASD/DD.

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The total number of pregnancy terminations decreased from 7,602 in 2000 to 6,845 in 2001. This represents a 10% decrease. Induced termination decreased from 6,059 to 5,722 (a 6% decrease) and spontaneous termination decreased from 1,541 to 1,119 (a 27% decrease). Pregnancy terminations by maternal and child health regions (MCH) • The fertility rate for the state as a whole increased from 62.3 per 1,000 to 62.6 per 1,000, from 2000 to 2001. In 2000, 15 MCH regions had a higher rate than the statewide fertility rate, while in 2001, the number of MCH regions with a higher rate than the statewide fertility rate dropped to 12. Region 7 continued to have the highest fertility rate and region 12 continued to have the lowest rate. • The pregnancy rate decreased from 74.6 per 1,000 to 74.1 per 1,000. Region 16 continued to have the lowest pregnancy rate. However, region 23 had the highest pregnancy rate in 2001, compared to region 7 in 2000. • The induced termination rate decreased 0.6 per 1,000 and down to 9.4 per 1,000 in 2001. Compared to 2000 reports, two fewer regions had a higher rate than the statewide induced termination rate in 2001 (8 regions in 2000 vs. 6 regions in 2001). • The spontaneous termination rate for the state dropped to 1.8 per 1,000 from 2.5 per 1,000. The number of regions with a higher spontaneous termination rate decreased from 9 to 7. Region 14 had the highest rate, and region 20 had the lowest. • The statewide induced termination ratio increased from 145.7 per 1,000 to 149.6 per 1,000. Region 12 had the highest ratio for both years, and region 22 had the lowest ratio. • The statewide spontaneous termination ratio decreased from 39.7 per 1,000 to 29.3 per 1,000. One less region was higher, compared to 2000 data (9 regions in 2000 vs. 8 regions in 2001). In summary, the geographic distribution of the 2001 data showed a pattern similar to that seen in 2000. Generally, the frequency for both induced and spontaneous terminations decreased by month of occurrence, gestational age, marital status, and education level and mother’s age

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Title V of the Social Security Act is the longest-standing public health legislation in American history. Enacted in 1935, Title V is a federal-state partnership that promotes and improves maternal and child health (MCH). According to each state’s unique needs, Title V supports a spectrum of services, from infrastructure building services like quality assurance and policy development, to gap-filling direct health care services. Title V resources are directed towards MCH priority populations: pregnant women, mothers, infants, women of reproductive years, children and adolescents and children and youth with special health care needs.

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La vie des femmes du continent africain et de leurs enfants continue d’être mise en danger lors de chaque accouchement car les risques de décès maternels et infantiles sont encore très élevés. Il est estimé chaque année à environ le quart du million le nombre de décès maternel et de près de quatre millions celui des enfants de moins de cinq ans. La comparaison de la situation sanitaire avec d’autres contextes permet de mieux cerner l’ampleur du problème : en Afrique sub-Saharienne, le risque de décès lié à la grossesse est de l’ordre de 1 pour 31, alors qu’il n’est que de 1 pour 4300 dans les pays industrialisés. Cette situation est évitable et, le plus souvent, résulte de la sous ou non-utilisation des services de santé maternelle, du manque de structures adéquates de soins ou de personnel de santé qualifié. Notre thèse cherche à comprendre la manière dont les inégalités de genre au sein du ménage et dans la communauté renforcent les inégalités quant à l’utilisation des services de santé maternelle, ainsi qu’aux relations empiriques qui lient les différents recours aux soins. Concrètement, elle vise à 1) proposer une mesure des normes de genre favorables à la violence contre les femmes et à analyser son influence sur leur prise de décision au sein du ménage, 2) analyser simultanément l’influence de ces normes et de l’autonomie des femmes sur le recours aux soins prénatals et à l’accouchement assisté et finalement, 3) cerner l’influence des soins prénatals sur le recours à l’accouchement assisté. Chacun de ces objectifs se heurte à un problème méthodologique substantiel, soit de mesure ou de biais de sélection, auxquels l’approche par modèles d’équations structurelles que nous avons adoptée permet de remédier. Les résultats de nos analyses, présentés sous forme d’articles scientifiques, s’appuient sur les données issues des Enquêtes Démographiques et de Santé (EDS) du Ghana, du Kenya, de l’Ouganda et de la Tanzanie et concernent les femmes vivant en milieu rural. Notre premier article propose une mesure des normes de genre et, plus exactement, celles liées à la violence contre les femmes en recourant à l’approche des variables latentes. Les cinq questions des EDS relatives à l’attitude des femmes sur la légitimation de la violence ont permis de saisir cette mesure au niveau contextuel. Les résultats suggèrent d’une part que cette mesure a de bons critères de validité puisque l’Alpha de Cronbach varie de 0.85 pour le Kenya à 0.94 pour le Ghana; les chi-deux sont non significatifs partout; le RMSEA est en dessous de 0.05; le CFI supérieur à 0.96 et les saturations sont pour la plupart supérieures à 0.7 dans tous les pays. D’autre part, à l’aide du modèle d’équations structurelles multiniveaux, nous avons trouvé qu’au-delà de leur propre attitude envers la violence contre les femmes, celles qui vivent dans un milieu où les normes de genres sont plus favorables à la violence ont plus de chances d’être de faible autonomie ou sans autonomie (comparativement à forte autonomie) dans l’ensemble des pays étudiés. Le second article documente l’influence des inégalités de genre, cernées au niveau contextuel par les normes favorables à la violence contre les femmes et au niveau individuel par l’autonomie de prise de décision au sein du ménage, sur la survenue des soins prénatals au cours du premier trimestre et sur les recours à au moins 4 consultations prénatales et à l’accouchement assisté. En utilisant également les modèles d’équations structurelles multiniveaux sur les mêmes données du premier article, nous constatons que chacune de ces variables dépendantes est fortement influencée par la grappe dans laquelle la femme vit. En d’autres mots, son lieu de résidence détermine le comportement de santé maternelle que l’on adopte. De même, en contrôlant pour les autres variables explicatives, nos résultats montrent que les femmes qui vivent dans un milieu où les normes de genre liées à la violence contre les femmes sont élevées ont, en moyenne, une plus grande chance de ne pas accoucher auprès d’un personnel qualifié au Ghana et en Ouganda, de ne pas débuter leurs soins prénatals dans le premier trimestre dans les mêmes pays, et de ne pas recourir à au moins quatre consultations prénatales en Tanzanie. Par contre, cette variable contextuelle n’influence pas significativement le recours aux soins de santé maternelle au Kenya. Enfin, les résultats montrent que les normes de genre favorables à la violence contre les femmes sont plus déterminantes pour comprendre le recours aux soins de santé maternelle dans les pays étudiés que l’autonomie de prise de décision de la femme. Dans le cadre du troisième et dernier article empirique de la thèse, nous nous sommes intéressés à l’importance des soins prénatals dans le processus de recours à l’accouchement assisté et à la place du contenu des soins reçus avant l’accouchement dans cette relation. Cet article met en exergue l’existence de biais d’endogénéité au Kenya et en Tanzanie, où sans sa prise en compte, l’effet des soins prénatals sur le recours à l’accouchement auprès d’un personnel qualifié serait fortement biaisé. De plus, il ressort qu’à l’exception du Ghana et dans une moindre mesure de la Tanzanie, cet effet est totalement médiatisé par le contenu des soins prénatals que les femmes reçoivent. L’article met ainsi en relief le rôle des prestataires de soins qui pour atteindre plus efficacement les populations doivent agir en tant que leaders au sein de leur communauté.

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Introduction Chaque année, 289 000 femmes décèdent des complications reliées à la grossesse et à l’accouchement, et 2.9 millions de nouveau-nés décèdent avant d’atteindre 28 jours de vie. La quasi-totalité (99%) des décès maternels et néonataux ont cours dans les pays à revenu faible et intermédiaire (PRFI). L’utilisation des services obstétricaux essentiels, incluant l’assistance qualifiée à l’accouchement (AA) et les services postnataux, contribue largement à la réduction de la morbidité et de la mortalité maternelle et néonatale. Il est donc essentiel d’évaluer les déterminants et les inégalités de couverture de ces services, en vue d’informer l’élaboration de politiques et de programmes de santé dans les PRFI. Objectifs 1. Étudier systématiquement les déterminants et inégalités socioéconomiques, géographiques et démographiques dans l’utilisation des services de santé postnataux dans les PRFI. 2. Évaluer l’effet de la politique de subvention des frais aux usagers introduite au Burkina Faso en 2007 sur les taux d’utilisation de l’assistance qualifiée à l’accouchement, en fonction du statut socioéconomique (SSE). Méthodes 1. Nous avons réalisé une revue systématique sur l’utilisation des services postnataux dans les PRFI, en fonction des déterminants socioéconomiques, géographiques et démographiques. Notre étude incluait une méta-analyse de l’utilisation des services selon les quintiles de SSE et le milieu de vie (urbain vs. rural). 2. Nous avons utilisé un devis quasi-expérimental. Les sources de données consistaient en deux sondages représentatifs (n=1408 et n=1403), conduits respectivement en 2008 et 2010 auprès de femmes des districts sanitaires de Houndé et de Ziniaré au Burkina Faso, en plus d’une enquête sur la qualité structurelle des soins offerts dans les centres de santé primaire. Nous avons utilisé des modèles de régression de Poisson, multi-niveaux et segmentés, afin d’évaluer l’effet de la politique de subvention sur les taux d’AA. Nous avons estimé des ratios et différences de taux d’incidence ajustés, en fonction du SSE et du temps écoulé depuis l’introduction de la subvention. Résultats 1. Les estimés de ratio de cotes (RC) agrégés (IC 95%) pour les femmes de SSE élevé (5e quintile ou Q5), Q4, Q3 et Q2 (référence : quintile le plus pauvre, Q1) étaient respectivement : 2.27 (1.75 – 2.93); 1.60 (1.30-1.98); 1.32 (1.12-1.55); et 1.14 (0.96-1.34). La méta-analyse a aussi démontré un gradient d’utilisation des services postnataux entre les femmes urbaines et rurales : RC (IC 95%) = 1.36 (1.01-1.81). L’évaluation narrative a par ailleurs identifié une différence dans la couverture de services selon le niveau d’éducation. 2. Pour les femmes de faible SSE, le taux d’AA était 24% plus élevé (IC 95% : 4-46%) immédiatement après l’introduction de la subvention, en comparaison au taux attendu en l’absence de ladite subvention. L’ampleur de l’effet a diminué dans le temps, correspondant à des estimés (IC 95%) de 22% (3-45%) à 6 mois, 20% (1-43%) à 12 mois, et 17% (-4-42%) à 24 mois après l’introduction de la subvention. La force d’association variait selon les strates de SSE, l’effet le plus prononcé étant observé au sein du SSE le plus faible. Conclusions 1. L’utilisation des services postnataux demeure inéquitable selon le SSE et l’accessibilité géographique aux formations sanitaires dans les PRFI. 2. Notre étude suggère que l’introduction de la subvention des frais aux usagers au Burkina Faso résulte en une augmentation soutenue dans le taux d’assistance qualifiée à l’accouchement, particulièrement chez les femmes de faible SSE. Cette évidence scientifique devrait alimenter l’élaboration de programmes de santé materno-infantile, en plus de guider la planification de politiques et le renforcement des systèmes de santé des PRFI.

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Este artículo compara los programas de salud materno-infantil en Argentina y Chile, prestándole especial atención a las características institucionales de largo plazo y las tendencias neoliberales presentes en la organización de las reformas sociales de las décadas de 1980 y 1990. Objetivo: Llevar a cabo un estudio comparativo sobre las transformaciones de los programas de salud y nutrición materno-infantil, teniendo en cuenta tres aspectos conectados entre sí: las políticas sociales, las capacidades institucionales y la ejecución de políticas. Metodología: El análisis documental realizado en este artículo se enmarca en el modelo de fuerza estructural de Carmelo Mesa-Lago y en el modelo de la estructura centrada en el estado de Theda Skocpol. Conclusiones: A pesar de la relativa similitud en los lineamientos de las políticas de salud aplicadas en ambos países, los contrastes en las características institucionales a largo plazo (los programas chilenos abordaron la salud materno-infantil de forma más eficiente que los argentinos) representan la mayor parte de la variación en el proceso general de aplicación de las reformas y el desempeño de las políticas de salud materna e infantil.