208 resultados para Leprosy
Resumo:
O diagnóstico da hanseníase neural pura baseia-se em dados clínicos e laboratoriais do paciente, incluindo a histopatologia de espécimes de biópsia de nervo e detecção de DNA de Mycobacterium leprae (M. leprae) pelo PCR. Como o exame histopatológico e a técnica PCR podem não ser suficientes para confirmar o diagnóstico, a imunomarcação de lipoarabinomanana (LAM) e/ou Glicolipídio fenólico 1 (PGL1) - componentes de parede celular de M. leprae foi utilizada na primeira etapa deste estudo, na tentativa de detectar qualquer presença vestigial do M. leprae em amostras de nervo sem bacilos. Além disso, sabe-se que a lesão do nervo na hanseníase pode diretamente ser induzida pelo M. leprae nos estágios iniciais da infecção, no entanto, os mecanismos imunomediados adicionam severidade ao comprometimento da função neural em períodos sintomáticos da doença. Este estudo investigou também a expressão imuno-histoquímica de marcadores envolvidos nos mecanismos de patogenicidade do dano ao nervo na hanseníase. Os imunomarcadores selecionados foram: quimiocinas CXCL10, CCL2, CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, e metaloproteinases 2 e 9. O estudo foi desenvolvido em espécimes de biópsias congeladas de nervo coletados de pacientes com HNP (n=23 / 6 BAAR+ e 17 BAAR - PCR +) e pacientes diagnosticados com outras neuropatias (n=5) utilizados como controle. Todas as amostras foram criosseccionadas e submetidas à imunoperoxidase. Os resultados iniciais demonstraram que as 6 amostras de nervos BAAR+ são LAM+/PGL1+. Já entre as 17 amostras de nervos BAAR-, 8 são LAM+ e/ou PGL1+. Nas 17 amostras de nervos BAAR-PCR+, apenas 7 tiveram resultados LAM+ e/ou PGL1+. A detecção de imunorreatividade para LAM e PGL1 nas amostras de nervo do grupo HNP contribuiu para a maior eficiência diagnóstica na ausência recursos a diagnósticos moleculares. Os resultados da segunda parte deste estudo mostraram que foram encontradas imunoreatividade para CXCL10, CCL2, MMP2 e MMP9 nos nervos da hanseníase, mas não em amostras de nervos com outras neuropatias. Além disso, essa imunomarcação foi encontrada predominantemente em células de Schwann e em macrófagos da população celular inflamatória nos nervos HNP. Os outros marcadores de ativação imunológica foram encontrados em leucócitos (linfócitos T e macrófagos) do infiltrado inflamatório encontrados nos nervos. A expressão de todos os marcadores, exceto CXCL10, apresentou associação com a fibrose, no entanto, apenas a CCL2, independentemente dos outros imunomarcadores, estava associada a esse excessivo depósito de matriz extracelular. Nenhuma diferença na frequência da imunomarcação foi detectada entre os subgrupos BAAR+ e BAAR-, exceção feita apenas às células CD68+ e HLA-DR+, que apresentaram discreta diferença entre os grupos BAAR + e BAAR- com granuloma epitelioide. A expressão de MMP9 associada com fibrose é consistente com os resultados anteriores do grupo de pesquisa. Estes resultados indicam que as quimiocinas CCL2 e CXCL10 não são determinantes para o estabelecimento das lesões com ou sem bacilos nos em nervo em estágios avançados da doença, entretanto, a CCL2 está associada com o recrutamento de macrófagos e com o desenvolvimento da fibrose do nervo na lesão neural da hanseníase.
Resumo:
A hanseníase é uma doença infecciosa com características únicas, dentre elas o fato de atingir intensamente a inervação da pele e seus anexos. Entremeando estes anexos, está a microcirculação cutânea, que a principio também tem sua inervação comprometida. Vários artigos apontam para alterações de disautonomiamicrocirculatória. O presente estudo se propõe a avaliar a microcirculação cutânea na hanseníase tuberculóide. Utilizamos a videomicroscopia de campo escuro (Microscan), a análise de Fourier do sinal do laser Doppler para estudo da vasomotricidade e o laser Doppler fluxometria associado à iontoforese de substâncias vasoativas (acetilcolina e nitroprussiato de sódio) para avaliação da reatividade vascular. Sete pacientes portadores de hanseníase tuberculóide, sem outras co-morbidades que pudessem alterar os parâmetros microcirculatórios, foram avaliados pelos métodos descritos e seus resultados foram comparados, com controles realizados nos próprios pacientes em área contralateral com pele sã. Em relação à vasomotricidade foi observada alteração estatisticamente significativa entre os grupos, apenas no componente endotelial. Em relação à iontoforese de substâncias vasoativas não se constatou diferenças entre as manchas e os controles. No Microscan, observamos as maiores alterações. Os resultados apresentados sugerem que, provavelmente devido à alteração inervatória decorrente da hanseníase tuberculóide, estes pacientes apresentam uma alteração quantitativa de vasos e também da reatividade vascular da microcirculação cutânea.
Resumo:
O objetivo da pesquisa que resultou nesta dissertação consiste na análise sobre as origens do primeiro leprosário fluminense, a Colônia de Iguá, em Itaboraí, Estado do Rio de Janeiro. Busco privilegiar não só a análise desta "cidade em miniatura" tal como se pretendeu constituir um leprosário e sua estrutura mas também os impactos político-sociais ocorridos com sua fixação em um município que alimentou, durante a primeira metade do século XX, a ideia de que poderia recuperar a situação de pujança econômica e política que viveu entre os séculos XVIII e XIX, quando ocupou importante papel na economia fluminense e brasileira. Nesta análise focalizamos o movimento de resistência contra a instalação da Colônia neste município originada por aqueles que acreditavam que o leprosário iria prejudicar o reflorescimento da região, bem como as disputas políticas envolvidas em sua fixação na cidade. Também consideramos os relatos de ex-internos do antigo leprosário sobre a experiência do viver em uma colônia de atingidos pela lepra. Algumas de suas memórias foram incorporadas ao trabalho em nossa tentativa de relatar o cotidiano de um sistema que os segregou pela força do ato de internar compulsoriamente. Os marcos cronológicos da pesquisa se referem, respectivamente, ao ano de 1935, quando foi lançada a pedra fundamental para construção da Colônia de Iguá e que é também um período marcado pelo início do Plano Nacional de Combate à Lepra. Tal Plano representou uma aceleração na construção e modernização de instituições dessa natureza em todo país e marcou um momento de consolidação do internamento como profilaxia dos doentes. Como marco final, estabelecemos o ano de 1953 quando a Colônia Tavares de Macedo, como o Iguá ficou denominado a partir de 1942 recebe o novo sistema de abastecimento de água, evidenciando a aliança entre a instituição e o poder local na luta por melhorias do sistema de serviços públicos do município e, portanto, evidenciando a falsa questão de que a presença da Colônia iria prejudicar o município.
Estudo de aspectos epidemiológicos, clínicos e imunológicos da hanseníase em município hiperendêmico
Resumo:
A epidemiologia da hanseníase tem demonstrado a utilização de ferramentas clínicas, moleculares e imunológicas, para o mapeamento dos principais focos de ocorrência da doenças e de áreas de alto risco de adoecimento. Programas de controle da hanseníase, doença de longo período de incubação, em que os contatos são os principais grupos de risco, devem estabelecer todos os procedimentos disponíveis para o controle desse agravo. Objetiva-se estudar aspectos epidemiológicos clínicos e imunológicos da hanseníase em município hiperendêmico do Maranhão. Estudo de epidemiológico descritivo, realizado com 599 contatos, entre outubro de 2009 a outubro de 2011, no Serviço de Dermatologia no ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão unidade Presidente Dutra São Luís - MA. Foi observado que a maioria dos contatos foi do gênero feminino com 57,17%, a faixa etária predominante acima de 15 anos, ou seja, (64,59%) com maior frequência na faixa de 20 a 59 anos, idade adulta e produtiva e o tipo de convívio predominante é o intradomiciliar com 74,95%, a forma clínica foi HT (30,00%), a classificação operacional mais frequente foi a MB com 61,90% do gênero feminino; a maioria apresentou somente uma cicatriz vacinal pela BCG, destacou-se o gênero masculino com 63,00%. O teste Elisa apresentou percentual de 63,50% e o ML-Flow 64,00%. Considerando o resultado dos testes Elisa e ML-FLOW sugere-se a utilização das técnicas imunológicas como ferramentas necessárias para o diagnóstico precoce, controle e vigilância dos contatos como forma de interromper a cadeia de transmissão da hanseníase na cidade pesquisada.
Resumo:
A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacteruim leprae, um bacilo intracelular obrigatório, que prolifera principalmente na pele e nos nervos periféricos no interior de células como macrófagos e células de Schwann. A transmissão ocorre por meio das mucosas das vias respiratórias, provavelmente por aerossóis expelidos por indivíduos infectados. O homem é o seu hospedeiro natural sendo a multiplicação do bacilo muito lenta, com um período de geração estimado de 14 dias. Apesar da mínima variação no genoma do M. leprae, a doença é caracterizada por um espectro de formas clínicas bem definido, decorrente da capacidade de resposta imune do hospedeiro. Em pacientes classificados como multibacilares (MB) a doença é disseminada, com inúmeras lesões de pele e proliferação bacilar considerável. Nesses indivíduos ocorre hiporresponsividade celular ao M. leprae. Nas formas paucibacilares (PB), os pacientes apresentam uma ou poucas lesões, a carga bacilar é pequena e, às vezes não observada por meio da baciloscopia tradicional e ocorre resposta imune patógeno-específica. As incapacidades físicas nos pacientes decorrem da neuropatia e osteopatia e podem ser irreversíveis. Essas deformidades podem avançar mesmo após a diminuição da carga bacilar com o final do tratamento poliquimioterápico. A presente tese teve por objetivo estudar as implicações da proteína PHEX nas alterações fisiopatológicas da hanseníase, em especial as alterações ósseas. A proteína PHEX (Phosphate-regulating gene with Homologies to Endopeptidase on the X chromosome) é expressa em várias células humanas e, no primeiro artigo que compõe essa tese, demonstramos que o M.leprae leva à diminuição da expressão de PHEX em linhagens de células de Schwann e osteoblastos humanos. Este efeito foi igualmente causado por outras espécies de micobactérias. No segundo manuscrito ora submetido, observamos que em leucócitos sanguíneos de pacientes hansenianos também ocorreu modulação negativa de PHEX. Este efeito não se relacionou com a capacidade de produção de citocinas inflamatórias frente ao M. leprae in vitro ou com alterações bioquímicas. O efeito inibidor da mineralização ocasionado pela modulação negativa de PHEX talvez contribua para a doença óssea da hanseníase, auxiliando a explicar a capacidade do M. leprae de penetrar e sobreviver no osso.
Resumo:
http://www.archive.org/details/lifestoryleper00daviuoft
Resumo:
Bioterrorism literally means using microorganisms or infected samples to cause terror and panic in populations. Bioterrorism had already started 14 centuries before Christ, when the Hittites sent infected rams to their enemies. However, apart from some rare well-documented events, it is often very difficult for historians and microbiologists to differentiate natural epidemics from alleged biological attacks, because: (i) little information is available for times before the advent of modern microbiology; (ii) truth may be manipulated for political reasons, especially for a hot topic such as a biological attack; and (iii) the passage of time may also have distorted the reality of the past. Nevertheless, we have tried to provide to clinical microbiologists an overview of some likely biological warfare that occurred before the 18th century and that included the intentional spread of epidemic diseases such as tularaemia, plague, malaria, smallpox, yellow fever, and leprosy. We also summarize the main events that occurred during the modern microbiology era, from World War I to the recent 'anthrax letters' that followed the World Trade Center attack of September 2001. Again, the political polemic surrounding the use of infectious agents as a weapon may distort the truth. This is nicely exemplified by the Sverdlovsk accident, which was initially attributed by the authorities to a natural foodborne outbreak, and was officially recognized as having a military cause only 13 years later.
Resumo:
The primary aim of these investigations was to probe the spectroscopic, electrochemical, biological and single crystal X-ray diffraction studies of some selected transition metal complexes of 4N-monosubstituted thiosemicarbazones. Transition metal complexes with thiosemicarbazones exhibit a wide range of stereochemistries and possess potential biological activity. Metal complexes of thiosemicarbazones are proved to have improved pharmacological and therapeutic effects. The studies are conducted to bring about a fair understanding of the structure activity relationship and to develop certain effective and economical metal-based antimicrobial agents. Study showed that the thiosemicarbazones have antibacterial, antiviral and antiproliferative properties and hence used against tuberculosis, leprosy, psoriasis, rheumatism, trypanosomiasis and coccidiosis. Certain thiosemicarbazones showed a selective inhibition of HSV and HIV infections. The insolubility of most thiosemicarbazones in water causes difficulty in the oral administration in clinical practice. Transition metal complexes are found to have more activity than uncombined thiosemicarbazones. They exhibit a variety of denticity and can be varied by proper substitution. The stereochemistry assumed by the thiosemicarbazones during the coordination with transition metal ions depends on the factors such as preparative conditions and availability of additional bonding site in the ligand moiety and charge of the ligand. The resulting complexes exhibited a wide range of stereochemistries and have biomimic activity and potential application as sensors.
Resumo:
The primary aim of these investigations was to probe the spectroscopic, electrochemical, biological and single crystal X-ray diffraction studies of some selected transition metal complexes of 4N-monosubstituted thiosemicarbazones. Transition metal complexes with thiosemicarbazones exhibit a wide range of stereochemistries and possess potential biological activity. Metal complexes of thiosemicarbazones are proved to have improved pharmacological and therapeutic effects. The studies are conducted to bring about a fair understanding of the structure activity relationship and to develop certain effective and economical metal-based antimicrobial agents. Study showed that the thiosemicarbazones have antibacterial, antiviral and antiproliferative properties and hence used against tuberculosis, leprosy, psoriasis, rheumatism, trypanosomiasis and coccidiosis. Certain thiosemicarbazones showed a selective inhibition of HSV and HIV infections. The insolubility of most thiosemicarbazones in water causes difficulty in the oral administration in clinical practice. Transition metal complexes are found to have more activity than uncombined thiosemicarbazones. They exhibit a variety of denticity and can be varied by proper substitution. The stereochemistry assumed by the thiosemicarbazones during the coordination with transition metal ions depends on the factors such as preparative conditions and availability of additional bonding site in the ligand moiety and charge of the ligand. The resulting complexes exhibited a wide range of stereochemistries and have biomimic activity and potential application as sensors
Resumo:
P rosea syn. Indica belong to the family of plumbaginaceae, is an important medicinal plant, cultivated widely in India. The roots of these plant are generally used for medicinal purposes mainly as diuretic, germicidal, vessicant, and abortifacient. It is also used for anaemia, diarrhea, leprosy and common wart. The bark of the root contains orange yellow pigment named plumbagin, a crystalline substance, belongs to the class of naphthoquinone. Its chemical structure is 5-hydroxy 2-methyl 1,4naphthoquinone. Apart from P rosea, P zeylanica, P europea, Drosera and Drosophyllum also contains plumbagin. The most exploited source of plumbagin is, of course, P. rosea roots. The roots contain O.9mg/ g D.Wt. of plumbagin in the roots. These plants grow very slowly and the roots suitable for plumbagin extraction can be obtained only after several years of growth. The productivity of the plant is also rather poor. The focus of the present study was to develop alternative strategies to obtain plumbagin. The tissue culture of P rosea for micropropagation has been studied
Resumo:
El objetivo del estudio describir el perfil sociodemográfico y clínico de los casos de enfermedad de Hansen, atendidos en el consultorio dermatológico del Hospital San Salvador, entre 1951 y 1999, para la formulación de recomendaciones en la búsqueda de la eliminación de la lepra como problema de salud pública en el país. Por lo tanto, la investigación corresponde a un estudio descriptivo longitudinal, en el cual se revisaron en total de 302 historias clínicas, que recogían 43 años del programa. Se encontró que el perfil de los enfermos correspondía a hombres jóvenes con edad promedio de 39 años, casados, procedentes en su mayoría de Boyacá, del área rural y dedicados a la agricultura. El promedio de tiempo entre síntomas y diagnóstico fue de 5,4 años. El 98,2 % de los pacientes presentaron síntomas primarios de lepra, en su mayoría neurológicos y dermatológicos. Predominaron las formas multibacilares en los mayores de quince años con un diagnóstico por baciloscopia y en los paucibacilares por clínica. La monoterapia fue el esquema más utilizado, tomado de forma regular. Los hombres presentaron mayor discapacidad en manos, tanto al inicio como al final del tratamiento, en relación con las mujeres (x2: 14,23 p: 0,0000). El promedio de tiempo entre el diagnóstico y el inicio de tratamiento fue nueve días, mientras el promedio de tiempo total de tratamiento, 12,7 años. En un 40% de los casos no se conoció el desenlace, el 26,8% se reportaron como curados y el 19,5 % falleció. Un campesino joven con lepra lepromatosa tratado con monoterapia en tiempos prolongados y mayor discapacidad en manos es el perfil de los pacientes que concuerda con el comportamiento de la enfermedad en el mundo.
Resumo:
Introducción: La mastitis granulomatosa idiopática es una enfermedad crónica benigna, rara y de etiología desconocida; tiende a confundirse con otras enfermedades debido a síntomas similares. Este estudio pretende identificar y cuantificar las características demográficas, los antecedentes ginecoobstétricos relevantes y las manifestaciones clínicas prediagnósticas de esta enfermedad Metodología: Se realizó una revisión sistemática con análisis agrupado de datos tipo meta análisis. Se utilizó una estrategia de búsqueda en PubMed. Todos los estudios relacionados con la definición, manifestaciones clínicas, diagnóstico, tratamiento y pronóstico de la mastitis granulomatosa idiopática fueron elegibles. Las variables de interés fueron edad, país, antecedente de contracepción hormonal, tiempo de evolución, tiempo desde el último embarazo, diagnóstico inicial, y manifestaciones clínicas previas a la consulta. No hubo restricción en fechas de publicación. Resultados: Fueron incluidas 641 mujeres con diagnóstico de MGI reportadas en 68 publicaciones que cumplieron los criterios de selección. La edad media fue 35.9 años, 14.1% de ellas estaba embarazada o lactando, el antecedente de consumo de anticonceptivos hormonales fue 21% y el tiempo promedio desde el último parto fue de 3.9 años. La afectación ocurre principalmente en mama izquierda y en cuadrante superoexterno. El cáncer de mama y el absceso mamario son diagnósticos diferenciales en la consulta. Discusión: El diagnóstico de MGI es un reto para el ginecólogo desde la consulta inicial. Debido a que sus manifestaciones clínicas no son específicas, su diagnóstico parece apuntar a la necesidad de un proceso de descarte de otras patologías más frecuentes e incluso de peor pronóstico. Palabras clave mastitis granulomatosa idiopática
Resumo:
Este artigo decorre de um projeto de investigação intitulado “Hospital-Colónia Rovisco Pais: antropologia e história em contexto”, apoiado em 2005 pelo Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra. Procurarei interrogar a associação estabelecida pelo médico português Fernando Bissaya Barreto (1886-1974) entre o falanstério, concebido por Charles Fourier (1772-1837) nos anos 20 e 30 do século XIX, e as suas propostas de construção de um Hospital-Asilo-Colónia para “alienados” e, posteriormente, para doentes com lepra, atualmente designada por doença de Hansen ou hanseníase, por referência ao médico norueguês Armauer Hansen (1841-1912), que em 1872 identificou o Mycrobacterium Leprae. O propósito será averiguar as possíveis relações entre algumas utopias modernas de cidades ideais que, segundo Jane Jacobs em Morte e Vida das Grandes Cidades, influenciaram o que ela designa por princípios do urbanismo moderno ortodoxo, baseados no que os urbanistas gostariam que as cidades fossem e não no que elas são, e algumas estruturas de isolamento, nomeadamente colónias agrícolas, construídas para todos aqueles que representavam uma ameaça à utopia de uma sociedade perfeita.
Resumo:
This study compares associations between demographic profiles, long bone lengths, bone mineral content, and frequencies of stress indicators in the preadult populations of two medieval skeletal assemblages from Denmark. One is from a leprosarium, and thus probably represents a disadvantaged group (Naestved). The other comes from a normal, and in comparison rather privileged, medieval community (AEbelholt). Previous studies of the adult population indicated differences between the two skeletal collections with regard to mortality, dental size, and metabolic and specific infectious disease. The two samples were analyzed against the view known as the "osteological paradox" (Wood et al. [1992] Curr. Anthropol. 33:343-370), according to which skeletons displaying pathological modification are likely to represent the healthier individuals of a population, whereas those without lesions would have died without acquiring modifications as a result of a depressed immune response. Results reveal that older age groups among the preadults from Naestved are shorter and have less bone mineral content than their peers from AEbelholt. On average, the Naestved children have a higher prevalence of stress indicators, and in some cases display skeletal signs of leprosy. This is likely a result of the combination of compromised health and social disadvantage, thus supporting a more traditional interpretation. The study provides insights into the health of children from two different biocultural settings of medieval Danish society and illustrates the importance of comparing samples of single age groups.