Life and letters of Fred. W. Robertson, M. A. incumbent of Trinity Chapel, Brighton, 1847-53. /

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Características sociodemográficas da mortalidade por câncer de boca em Bauru, SP, no período de 1991 a 2001: uso de geoprocessamento

O objetivo deste estudo foi avaliar as taxas de mortalidade por câncer de boca no período de 1991-2001, no município de Bauru-SP. A fonte de informação utilizada para o reconhecimento e seleção da população-alvo foram Certidões de Óbito dos Cartórios do município de Bauru com dados relativos ao período 1991-2001. Foram coletadas informações referentes a sexo, idade, localização da lesão e endereço. A coleta dos endereços visou à identificação no mapa do município de Bauru da localização geográfica do domicílio. Utilizando ferramentas do geoprocessamento, foi feita a inserção no mapa dos casos identificados. Foram registrados 67 casos de morte por câncer de boca na cidade de Bauru entre 1991 e 2001, com maiores taxas no sexo masculino e sexta década de vida. A análise da distribuição espacial mostra que a maioria dos casos encontra-se próxima à linha férrea que corta o município e foi responsável, em grande parte, pela ocupação territorial pela população, sendo esta também uma área que abrange os bairros mais antigos do município. O câncer de boca constitui importante causa de óbito no município, requerendo um planejamento de ações georreferenciadas pelo sistema local de saúde.

Caracterização das mães, partos e recém-nascidos em Campinas, São Paulo, 2001 e 2005

OBJETIVO: Comparar dados pré-natais, dos partos e dos recém-nascidos de Campinas em 2001 e 2005. MÉTODOS: Estudo transversal que analisou 13.656 documentos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) de 2005, comparando-as aos resultados de 2001. Analisou-se o local de moradia e parto, idade materna, estado civil, escolaridade, ocupação, paridade, consultas de pré-natal, tipo de parto, duração da gestação e peso ao nascer. Para avaliar a associação entre as variáveis, utilizou-se o teste de qui-quadrado, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Os nascidos nos Distritos de Saúde (DS) com piores índices de condições de vida (ICV) diminuíram em relação a 2001. A taxa de adolescentes passou de 17,7% para 14,7%. Em 2001, 39,4% das mães trabalhavam e, em 2005, 42,9%. Quanto à presença de companheiro, 35,9 e 54,3% não o referiam em 2001 e 2005, respectivamente. A escolaridade passou de 37,8% de mães com até sete anos de estudo para 25,7%, com aumento das que estudaram entre oito e 11 anos e 12 anos ou mais. O comparecimento a mais de seis consultas no pré-natal passou de 74,4 para 86,6%. Houve aumento de cesáreas (54,9 para 60,3%) e de prematuridade (7,1 para 8,9%). Não houve alteração no perfil de peso ao nascimento. CONCLUSÕES: Verificou-se queda da paridade nos DS com piores ICV e no percentual de mães adolescentes. Elevou-se o número de trabalhadoras, mulheres sem companheiro, escolaridade e frequência ao pré-natal.

Exposição ocupacional à sílica no Brasil no ano de 2001

OBJETIVO: Estimar o número de trabalhadores brasileiros expostos à sílica no ano de 2001. MÉTODO: Informações sobre ocupações e setores econômicos foram reunidas em uma matriz de exposição ocupacional (MEO) com 347 categorias ocupacionais por 25 subsetores econômicos. Informações sobre o número de trabalhadores por ocupação foram extraídas da base de dados Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego. A exposição à sílica foi avaliada e classificada por dois peritos em quatro categorias, de acordo com a freqüência semanal de exposição no ambiente de trabalho. RESULTADOS: Foram considerados não expostos 31.451.594 trabalhadores (85,7%), possivelmente expostos 976.939 (2,65%), provavelmente expostos 2.404.955 (6,52%) e definitivamente expostos à sílica 2.065.929 (5,6%). Os setores com a maior prevalência de exposição foram: construção civil 65%, extração de pedras 59%, indústria de mineral não metálico 55% e indústria metalúrgica 24%. No setor de serviços de terceiros, a prevalência foi de 2%. CONCLUSÃO: A prevalência de trabalhadores brasileiros definitivamente expostos à sílica é mais alta do que aquela observada em países europeus, onde estudos semelhantes foram conduzidos.

A New Species of Riama from Ecuador Previously Referred to as Riama hyposticta (Boulenger, 1902) (Squamata: Gymnophthalmidae)

We describe Riama crypta, new species, from the western slopes of the Cordillera Occidental, Ecuador. This taxon was formerly referred to as Riama hyposticta, a rare species described on the basis of an adult male from northern Ecuador and here recorded from southwestern Colombia. The new species differs principally from Riama hyposticta by an incomplete superciliary series, formed just by the anteriormost superciliary scale (superciliary series complete in R. hyposticta, formed by five or six scales), no nasoloreal suture [= loreal absent] (complete (= loreal present] in R. hyposticta), distinct dorsolateral stripes at least anteriorly (scattered brown spots dorsally without dorsolateral stripes in R. hyposticta), and ventral coloration composed of small cream or brown spots or longitudinal stripes (dark brown with conspicuous transverse white bars and spots). Additionally, we document the presence of distal filiform appendages on the hemipenial lobes of both species.

Tenure, mobility and retention of nurses in Queensland, Australia: 2001 and 2004

Aim. Data were collected on tenure, mobility and retention of the nursing workforce in Queensland to aid strategic planning by the Queensland Nurses Union (QNU). Background. Shortages of nurses negatively affect the health outcomes of patients. Population rise is increasing the demand for nurses in Queensland. The supply of nurses is affected by recruitment of new and returning nurses, retention of the existing workforce and mobility within institutions. Methods. A self-reporting, postal survey was undertaken by the QNU members from the major employment sectors of aged care, public acute and community health and private acute and community health. Results. Only 60% of nurses had been with their current employer more than 5 years. In contrast 90% had been in nursing for 5 years or more and most (80%) expected to remain in nursing for at least another 5 years. Breaks from nursing were common and part-time positions in the private and aged care sectors offered flexibility. Conclusion. The study demonstrated a mobile nursing workforce in Queensland although data on tenure and future time in nursing suggested that retention in the industry was high. Concern is expressed for replacement of an ageing nursing population.