Jornalismo e política Análise de notícias na Tiver

Com este trabalho pretende-se fazer uma abordagem ao jornalismo e politica mais concretamente o jornalismo que se pratica na Tiver – Televisão Independente de Cabo Verde. Nesta dissertação propomos um estudo a nível geral sobre a comunicação e a política, questões essas relacionadas, com o marketing politico e persuasão na politica. Ainda neste contexto pesquisou-se a relação entre jornalistas e fontes, tendo em conta que o resultado final do trabalho dum jornalista depende da informação que obtem da fonte, tipos de fontes, barreiras no acesso a informação, jornalismo de investigação, e por fim a questão da liberdade de imprensa no país. Assim o cerne deste trabalho passa a ser a análise das notícias de ramo político e outros decisores na estação televisiva da Tiver. E por fim os resultados da análise foram confrontados com o depoimento da jornalista da Tiver. Análise esta que, foi guiada sempre pelos objectivos expostos na introdução, deste trabalho.

Política e Jornalismo - relações de dependência e mecanismos de controlo. O caso de São Vicente

A comunicação social assume um papel de suma importância tanto para o campo público como para a política. É um espaço público que promove a troca de opiniões e a participação, enfim é um espaço onde as pessoas têm o direito de expressar. Mas, também é um meio em que a comunidade política transmite e divulga as suas mensagens e eventos. E para melhor desempenho da actividade jornalística é necessário que sejam garantidas todas as condições para tal. Com a abertura para o regime democrático, houve grandes avanços em termos legais, no sentido de, promover mais e melhores condições de trabalho para os profissionais da comunicação. Contudo, na prática, há ainda muito trabalho a ser feito. Em vez de uma comunicação social autónoma e independente e de profissionais da comunicação que fazem valer os seus direitos e que pratiquem os deveres encontramos, por um lado órgãos de comunicação dependentes a nível político e económico, com o Estado a assumir não só essas duas facetas, mas também a exercer o papel de regulador dos media havendo com isso, certo controlo, que apesar de ter sido identificado como sendo menos agressivo e directo, ela acaba por existir. Por outro lado, verifica-se profissionais da comunicação, por vezes a exercer a sua profissão sem atitude no sentido de querer e procurar mudar as coisas ao ser detectado a prática de um jornalismo de comodidade juntamente com a prática da auto-censura tido como um instrumento de escape para evitar eventuais problemas. Da interligação entre os partidos politicos e os meios de comunicação social é possível detectar que entre ambos não existe apenas uma relação. No entanto, há uma que prevalece mais, que é a da dependência na qual os meios de comunicação social encontram-se mais dependentes daquele que os financia o que limita a sua acção, uma vez que se estabelece certo controlo sobre os mesmos.

Uma historiadora militante: Maria Lúcia Mott (1948-2011)

Este artigo é uma homenagem à memória de Maria Lúcia Mott, historiadora que tem seu nome e sua produção acadêmica ligados à história das mulheres e, particularmente, à história do parto, das parteiras, das instituições de saúde e da filantropia. Partindo da trajetória acadêmica da historiadora colocamos em relevo os temas de seus estudos e as principais publicações que a destacaram como uma pesquisadora incansável, criativa e comprometida com a investigação histórica.

Jornalismo científico aplicado à área de energia no contexto do desenvolvimento sustentável

Este artigo trata de uma pesquisa aplicada de jornalismo científico on-line que fundamenta a questão energética contemplada no contexto do desenvolvimento sustentável. A pesquisa, desenvolvida em nível de mestrado, originou uma mídia digital on-line com informações científicas e tecnológicas que permitem visualizar não somente o âmbito técnico, mas também a efetiva relação interdisciplinar do tema com outras áreas de conhecimento, o que constitui um fato de particular importância no contexto de abordagem do desenvolvimento sustentável.

"Un arma cargada de futuro": los colectivos de cine militante y revolucionario de contrainformación

Una época una utopía. La efervescencia revolucionaria de toda una generación había traído consigo nuevos planteamientos respecto a la participación activa del cine en los procesos político-sociales. ¿Cómo lograr hacer de la labor fílmica una extensión de las luchas de su tiempo?¿Cómo lograr obras críticas que sean herramientas útiles de contrainformación? ¿Cómo hacer de este trabajo militante una labor colectiva que rompa con la estructura jerárquica instituida? Estos mismos interrogantes serán los que resurjan al calor de los estallidos sociales de nuestro presente, un momento en el que el “arma” audiovisual vuelve a empuñarse desde y para la colectividad, intentando recuperar los referentes estéticos yteóricos del pasado. ¿Será posible volver a luchar en ambos frentes: el político y el cinematográfico?

De ecclesia militante in genere

Invokaatio: I.N.J.

Félix Carrasquer (1905-1993) : el compromiso militante con la educación y la libertad.

Félix Carrasquer Launed (1905-1993) nació en Albalate de Cinca, en el seno de una familia acomodada, lo que le permitió aprender a leer a temprana edad. Sin embargo, los rudos métodos escolares le hicieron abandonar la escuela y aprender de forma autodidacta. En 1919 se trasladó a Barcelona donde aprovechó la mayoría del tiempo a leer, buscando trabajos que le permitieran desarrollar esta actividad. Pronto apareció su preocupación por la educación de la que afirmaba que sólo desde ella podría construirse un nuevo modelo de sociedad. En su pueblo natal fundó una biblioteca, una cooperativa y una compañía de teatro. En 1932 quedó casi totalmente ciego por una enfermedad previa, hecho que cambiaría su vida. En 1933 se trasladó a Lérida debido a los incidentes revolucionarios, pero pronto volvió a Barcelona. En 1935 inauguró allí, junto con sus hermanos, la escuela 'Eliseo Reclus', una escuela libertaria basada en la libertad, la autogestión, la cooperación y la solidaridad. Con el estallido de la Guerra Civil, abandonó Barcelona para colaborar con las colectividades creadas en Aragón para luchar contra los sublevados. En 1937 creó una nueva escuela en Monzón cuyo objetivo era formar a jóvenes para gestionar las colectividades. Finalmente la escuela cerró en 1939 y poco después se exilió a Francia donde permaneció hasta la invasión alemana. Tras su regreso a Barcelona, fue detenido y encarcelado durante un año. Después se estableció en Madrid donde trató de organizar el Comité Nacional de la CNT, sin embargo fue de nuevo encarcelado y condenado a 25 años, de los que cumpliría 12. Tras su liberación en 1960, se instaló en Thil, Francia, donde organizó una granja escuela. En esta ciudad pasó el resto de su vida.