995 resultados para Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro História
Resumo:
O estudo de caso trata do desastre natural ocorrido na regi??o serrana do Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011, considerado a maior cat??strofe clim??tica e geot??cnica do pa??s, causado por fortes chuvas que provocaram enchentes e deslizamentos em sete munic??pios. O caso tem por finalidade despertar a discuss??o sobre as vari??veis e atores que influenciaram o processo de gest??o da crise, contextualizando o desastre no cen??rio da regi??o e reconstituindo, especialmente, o processo de resposta imediata dada ?? trag??dia pelos ??rg??os envolvidos. O estudo pode ser utilizado em cursos que abordem, entre outros, os seguintes t??picos: gest??o de crise e gest??o de riscos, negocia????o, comunica????o e planejamento estrat??gico
Resumo:
As estat??sticas revelam a grande demanda reprimida de cirurgias card??acas no Estado do Rio de janeiro (dados de 1996). A conseq????ncia desta restri????o, tem sido um grande n??mero de mortes prematuras, em rela????o ao esperado para o tipo de patologia e tecnologia dispon??vel. Os pacientes que sobrevivem apresentam uma qualidade de vida muito aqu??m daquela que a medicina atual poderia lhes oferecer. Com a iniciativa, a efici??ncia de todo o processo passou a ser avaliada por instrumentos de coleta de dados que permitiram o dimensionamento dos custos previstos no setor e o aumento do n??mero de cirurgias no Estado do Rio de Janeiro, resultando na redu????o da mortalidade de pacientes com cardiopatias
Resumo:
Regulamentado em 2006, o Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educação Bsica e de Valorizao do Magistrio (Fundeb) representa um avano no financiamento da educação pblica brasileira. Ao vincular uma parcela considervel de receitas manuteno de todas as modalidades do ensino bsico, o fundo pode contribuir para a reduo do analfabetismo, universalizao do ensino bsico (da educação infantil at o ensino mdio), entre outros benefcios. Mas a poltica de vinculao dos recursos, isoladamente, pode no ser suficiente para a mitigao de todos os problemas apresentados pela educação pblica brasileira. Este artigo mostra que parece no existir uma correlao estatisticamente significativa entre o volume de recursos disponveis para o investimento em educação pblica e o grau de desenvolvimento da mesma. A partir de um exerccio estatstico desenvolvido para os municpios do estado do Rio de Janeiro, mostrou-se que o Fundeb no garante um maior aporte de recursos para os municpios mais atrasados do ponto de vista educacional. Ademais, argumenta-se que o direcionamento de recursos condio necessria, porm no suficiente, para se melhorar a educação pblica brasileira. A boa aplicao das receitas do fundo fundamental para o xito do mesmo.
Resumo:
Foi realizada uma avaliao preliminar do Servio de Sade Escolar da IX Regio Administrativa do Estado do Rio de Janeiro, como resultado do convnio firmado entre o Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Sade do Estado. Atravs de estudo do nvel de sade entre os escolares e da anlise operacional do subprograma de Registro de Sade, diagnosticaram-se elevados ndices de morbidade e pequena proporo de crianas com assistncia mdica prvia, alm de determinar-se a efetividade do programa e de identificar-se problemas no processo tcnico-administrativo do Servio. Dentre as concluses destaca-se a necessidade de completar a avaliao do Servio, atravs da determinao dos critrios de eficincia, eficcia e rendimento, tendo em vista o fornecimento de subsdios para as tarefas de planejamento e administrao. enfatizada a necessidade de ampliao das medidas integradoras dos servios universitrios com os servios da comunidade, no sentido de fornecer aos primeiros as condies de realizar, atravs de prestao de servios, uma formao dos recursos humanos de acordo com a situao de sade da comunidade, e aos segundos a necessria implementao de novas tcnicas e modelos de assistncia.
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So apresentados a metodologia utilizada no projeto de pesquisa de idosos no Rio de Janeiro, desenvolvido no Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e os estgios relativos preparao do trabalho de campo em um inqurito domiciliar. So discutidos os indicadores utilizados no processo de identificao de distritos homogneos, a definio do universo amostral e os procedimentos empregados na atividade de enumerao.
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OBJETIVO: Analisar os aspectos de comunicao relacionados ao procedimento de uso de agrotxicos em uma regio agrcola. MTODOS: O estudo foi realizado na regio da Microbacia do Crrego de So Loureno, Estado do Rio de Janeiro. Baseia-se em triangulao metodolgica, utilizando: entrevistas semi-estruturadas e observaes de uma amostra da populao residente na rea de estudo (aproximadamente 600 habitantes); questionrio elaborado para a caracterizao do perfil da comunidade; e registro de palestras proferidas por agrnomos e outros profissionais do comrcio e do poder pblico para a comunidade. RESULTADOS E DISCUSSO: Desvelaram-se algumas questes, como: o histrico de desinformao na regio; a linguagem tcnica empregada em aes educativas e de treinamento, impossibilitando a apropriao do conhecimento por parte do trabalhador rural; e a presso da indstria/comrcio, que cria "necessidades" para legitimar a venda desses produtos, resultando num processo de comunicao que realimenta a insero desfavorvel do homem do campo em uma economia de mercado mais ampla.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no ndice de Massa Corporal (IMC). MTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrio e Sade do Municpio do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificaes para IMC foram comparadas com a classificao pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da populao de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificaes do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilbrio entre sensibilidade e especificidade foi prximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSO: Ambas classificaes do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, no sendo sensveis para rastrear excesso de adiposidade.
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A interveno sobre a tuberculose no Rio de Janeiro, Brasil, revela atualmente uma intensificao e alargamento das articulaes de pessoas, organizaes e instituies envolvidas. Para compreender este processo, recorri ao mapeamento de arenas e mundos sociais. Os mundos sociais definem-se pela partilha de objetivos e de aes, constituindo unidades de ao coletiva. Para atingir os seus objetivos precisam de interagir com outros mundos sociais. Os espaos onde interagem sobre temas de comum interesse, mas sobre os quais tm perspetivas e at objetivos diferentes, denominam-se arenas. O estudo revelou que a arena da tuberculose no Rio de Janeiro se ampliou na ltima dcada, aumentando e diversificando os mundos sociais envolvidos, atravs do trabalho poltico de pessoas e organizaes locais, nacionais e internacionais, isto , atravs da atribuio de poder a determinadas instncias com base na valorizao tica de objetivos comuns. Este trabalho poltico tem vindo a implicar a interseo com as arenas do Sistema nico de Sade e do VIH-Sida. A ampliao da arena da tuberculose redefine a prpria doena e as formas de intervir sobre ela. Os apoios socioeconmicos para as/os pacientes, o tratamento de comorbidades, os direitos humanos, bem como outras questes que extravasam a perspetiva biomdica, integram agora as agendas da tuberculose. Neste processo, os intervenientes alargam tambm as fronteiras da ao na sade.
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Foi estudada a ocorrncia de parasitas gastrointestinais em ces recolhidos e mantidos em instituto pblico de medicina veterinria no Rio de Janeiro, RJ. Amostras de fezes frescas foram coletadas em maro de 2004 e analisadas pelos mtodos de flutuao de Willis e centrfugo-flutuao em soluo de sacarose. De 204 amostras, 45,6% estavam positivas para helmintos gastrointestinais.
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Os artigos reunidos neste volume de atas pretendem tornar acessveis, a um pblico mais vasto e diversificado, a conferncia plenria, proferida por Clara Rolo, e as comunicaes realizadas pelos participantes no I Encontro dos Mestrados em Educação da ESELx (I EME), que decorreu na Escola Superior de Educação de Lisboa, no dia 12 de janeiro de 2013. O Encontro foi dinamizado pela Comisso Coordenadora de Mestrados Ps-profissionalizao, instncia do Conselho Tcnico-Cientfico, em colaborao com o Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais CIED, em que se inscrevem os projetos e programas de investigao desenvolvidos na ESELx. Prevendo-se que venha a ter, futuramente, uma periodicidade bianual, o Encontro dos Mestrados em Educação da ESELx tem como objetivos centrais divulgar a investigao produzida no mbito dos vrios Mestrados Ps-Profissionalizao existentes na ESELx, e simultaneamente, constituir-se como um frum de discusso, no s dos resultados obtidos, mas tambm das diversas abordagens metodolgicas adotadas.
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OBJETIVO: Analisar o impacto da implementao de um programa participativo de promoo da sade sexual em uma comunidade empobrecida, e descrever como o uso dos espaos pblicos e privados para prticas sexuais constitui-se um fator que exacerba a vulnerabilidade ao HIV/Aids. MTODOS: Estudo etnogrfico conduzido em 2002, em favela localizada no municpio do Rio de Janeiro. Os 6.000 moradores viviam em condies de vida deficitrias em que se verificou a ausncia de polticas pblicas, postos de sade, lazer, oportunidades de emprego e segurana, o que consolida o poder de grupos criminosos. Foram abordadas as condies referentes sade sexual e implantao do programa participativo de promoo da sade sexual pelo Ncleo Comunitrio de Preveno, criado por uma organizao no-governamental. Aps dois meses de observao participante, foram realizadas 35 entrevistas semi-estruturadas em profundidade com moradores com idade entre 17 e 65 anos. Foram analisadas 11 histórias de vida de lderes comunitrios e agentes comunitrios de preveno e sete grupos focais formados a partir dos grupos pr-existentes na comunidade. O material foi categorizado e analisado qualitativamente. RESULTADOS: A precariedade das moradias favorecia maior exposio s prticas sexuais, acentuando o estigma de ser morador de favela vivenciado pela comunidade. Com a implantao do programa do Ncleo, crianas, jovens e adultos se familiarizaram e passaram a ter conhecimento sobre preveno do HIV/Aids; e jovens e adultos passaram a ter acesso a preservativos. CONCLUSES: Os resultados decorrentes da interveno mostraram que embora a vulnerabilidade permanea, a preveno pode ser inserida na cultura local. A preveno da Aids pode ser fomentada por meio de uma abordagem territorial com base na participao dos moradores e no fortalecimento da organizao coletiva.
Resumo:
O objetivo do estudo foi comparar o perfil epidemiolgico de meningite criptoccica em diferentes sistemas de informao, avaliando assim em que medida aquele disponvel no Sistema de Informao de Agravos de Notificao refletiria as ocorrncias da meningite criptoccica no estado do Rio de Janeiro, de 2000 a 2004. O banco do Sistema de Informao de Agravos de Notificao foi comparado com um novo banco composto pelos casos de meningite criptoccica desse Sistema, da Assessoria de Meningite da Secretaria de Sade do Estado e dos registros do laboratrio do Instituto Estadual de Infectologia So Sebastio. O Sistema captou 65,7% dos casos presentes no novo banco. O percentual de pacientes apresentando Aids como doena preexistente foi semelhante nos dois bancos (26% e 24,9%). Assim, embora a incidncia de meningite criptoccica esteja subestimada nesse Sistema, o perfil dos casos notificados reflete o perfil do total de casos.
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OBJETIVO: Compreender experincias de discriminao vividas por jovens universitrios e analisar sua aplicao construo de escala brasileira de discriminao. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com cinco grupos focais com 43 universitrios do Rio de Janeiro, RJ, em 2008. Foram selecionados estudantes de cursos com distintas relaes candidato/vaga, de ambos os sexos e autoclassificados nas categorias de cor/raa branca, parda e preta de duas instituies de ensino pblico superior. Foi utilizado o roteiro que abrangia os termos preconceito e discriminao e questionava os participantes acerca de suas experincias discriminatrias. Adotou-se o mtodo de interpretao de sentidos, buscando-se apreender o contexto, as razes e as lgicas das falas dos sujeitos. ANLISE DOS RESULTADOS: O preconceito foi interpretado como algo pertencente ao campo das idias e possivelmente equivocado, podendo ser tanto positivo quanto negativo. A discriminao foi atribuda ao plano dos comportamentos observveis e com conotao invariavelmente negativa. A interpretao de um evento como discriminatrio foi influenciada por fatores subjetivos, tais como os interesses particulares e o grau de afetividade estabelecido entre os indivduos. Porm, os limites entre o que foi interpretado como discriminatrio ou no dependeu fortemente do contexto especfico em que ocorreu a interao entre os sujeitos. Diferentes cenrios e, eventualmente, mais do que uma motivao foram simultaneamente apontados nas experincias discriminatrias. Os participantes se reconheceram tanto como vtimas quanto perpetradores de discriminao. CONCLUSES: A interpretao de um evento como discriminatrio complexa e as experincias de discriminao so dificilmente generalizveis. Quando evidentes, os motivos pelos quais os sujeitos supem que foram discriminados podem ser mltiplos e estar associados. Tais aspectos devem ser considerados na construo de escalas de discriminao.
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OBJETIVO: Analisar a subnotificao de bitos e internaes por tuberculose no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (Sinan). MTODOS: Foram selecionados os bitos do Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM) com tuberculose como causa bsica ou associada e as internaes do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade (SIH/SUS) com causa principal ou secundria tuberculose de residentes no municpio do Rio de Janeiro em 2004. Foi realizada associao probabilstica das bases de dados do SIM e SIH-SUS com a do Sinan, referentes aos anos de 2002 a 2004. RESULTADOS: Dos 542 bitos por tuberculose no perodo, 234 (43,2%) no foram registrados no Sinan nos dois anos anteriores. Das 1.079 internaes, 238 (22,1%) no foram notificadas. Foram relacionados s internaes 71 bitos: 47 ocorreram durante a internao por tuberculose, 24 aps a internao. Sete no foram notificados no Sinan. Os idosos tiveram 1,6 vez (IC95% 1,074;2,516) a chance de no notificao dos mais jovens, e pessoas com nvel superior ou mais escolaridade tiveram 3,6 vezes a chance (IC95% 1,384;11,022) daqueles com nenhum ano de estudo de no serem notificadas. Os menores de 15 anos tiveram 4,8 vezes a chance (IC95% 2,757;8,452) de no notificao daqueles entre 15 e 59 anos. Algumas divises regionais de sade apresentaram percentual de bitos no notificados acima de 50% e esse percentual variou entre 37,8% e 12,7% para internaes. CONCLUSES: Os dados sugerem problemas na deteco de casos e apontam barreiras de acesso ao tratamento oportuno e adequado e falhas na qualidade do sistema de informao, com diferenas entre as regies do municpio.
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OBJETIVO: Analisar diferenas socioculturais e percepes sobre a consulta ginecolgica por adolescentes. MTODOS: Estudo transversal com 418 alunas do ensino mdio de trs escolas de diferentes perfis, localizadas na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 2010. Aplicou-se questionrio estruturado, abordando caractersticas sociodemogrficas, comportamento sexual e avaliao da consulta ginecolgica. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado (Yates) e o t de Student, adotando-se p < 0,05. RESULTADOS: Alunas dos colgios privado e pblico apresentaram perfis semelhantes e diferiram daquelas da rede pblica estadual que tiveram nvel socioeconmico mais baixo, menor escolaridade dos responsveis, predominncia da raa negra, maior nmero de parceiros, gestaes e histrico de violncia sexual. As mdias de idades da menarca e sexarca foram semelhantes entre as estudantes e a primeira consulta ginecolgica foi significativamente mais tardia nas alunas da rede estadual. A maioria referiu conhecimento sobre anticoncepo e doenas sexualmente transmissveis, porm pequena parte obteve essas orientaes na consulta. As estudantes manifestaram desejo de que o profissional investisse mais tempo, pacincia e disponibilidade no atendimento. CONCLUSES: O atendimento ginecolgico na adolescncia insatisfatrio segundo a avaliao das adolescentes estudadas. As usurias dos servios privados submetem-se consulta ginecolgica em idade mais precoce do que aquelas que tm acesso apenas rede pblica. necessrio criar mecanismos que facilitem o acesso e a adeso desse grupo etrio rotina preventiva ginecolgica.