1000 resultados para Inseminação artificial em tempo fixo


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Palhano H.B., Jesus V.L.T., Abidu-Figueiredo M., Baldrighi J.M. & Mello M.R.B. [Effect of nAellore cows ciclicity on conception and pregnant rates after synchronization protocols for fixed timed artificial insemination]. Efeito da ciclicidade de vacas Nelore sobre as taxas de concepcao e de prenhez apos protocolos de sincronizacao para inseminacao artificial em tempo fixo. Revista Brasileira de Medicina Veterinaria, 34(1):63-68, 2012. Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, BR 465 km 7, Seropedica, RJ 23890-000, Brasil. Email: hbpalhano@gmail.com The present study evaluated the effect on conception and pregnancy rates of Nellore cows selected for Fixed Timed Artificial Insemination (FTAI) program, submitted to four synchronization protocols. Four hundred and ninety lactating females were used and assigned to eight groups: I-OvSynch, n=68, with selection of cycling cows; II-OvSynch + progesterone (P-4), n=67, after selection of non-cycling animals; III-OvSynch, without selection, n=68; IV-OvSynch + P-4, without selection, n=67; V-Co-Synch, n=55, with selection of cycling cows; VI-Co-Synch + P-4, n=55, with selection non-cycling cows; VII- Co-Synch without selection, n=55; VIII- Co-Synch + P-4, without selection, n=55. The conception and pregnancy rates were, respectively, 45.6%, 27.9% and 82.4%, 48.5% for groups I and III; 61.2%, 37.3% and 85.1%, 58.2% for groups II and IV; 43.6%, 25.5% and 80%, 41.8% for groups V and VII; 52.7%, 32.7% and 83.6%, 50.9% for groups VI and VIII. When compared these rates, the results after chi-square test showed significant difference (P < 0.05) among protocols with or without selection. There was no significant difference (P > 0.05) between OvSynch and Co-Synch protocols, with or without P-4 and with selection, considering Co-Synch a viable option for optimization of FTAI. In conclusion, the selection of cows before FTAI program contributed significantly to improve the conception and pregnancy rates.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se neste estudo avaliar o efeito do fornecimento, sem prévia adaptação, durante curto tempo e em diferentes fases do ciclo estral, de dietas contendo nitrogênio não-proteico (NNP) na produção, na qualidade e no grau de desenvolvimento de embriões recuperados em fêmeas bovinas superovuladas. Sessenta e oito vacas Nelore foram distribuídas em três grupos: um controle e dois com fornecimento de ureia antes (UA = do dia -5 ao dia 0) e após (UD = dia 0 ao dia 5) a inseminação artificial. As vacas foram mantidas em pastagem e receberam concentrado (3,0 kg/animal/dia) durante 16 dias. Foram formulados dois concentrados, e as dietas totais (concentrado e consumo estimado de pastagem) apresentaram 12,0% (dieta controle) e 14,6% (dieta NNP) de proteína bruta (PB). As vacas foram sincronizadas, superovuladas e inseminadas. Sete dias (dia 7) após a inseminação (dia 0), realizou-se a colheita e análise dos embriões. Amostras de sangue foram coletadas nos dias -5, 0 e 5 para determinação da concentração de nitrogênio ureico plasmático (NUP), glicose, insulina e progesterona. A época de fornecimento de ureia influenciou as concentrações médias de NUP nos dias -5, 0 e 5, mas não tiveram efeito nas concentrações de glicose, insulina e progesterona. O período de fornecimento da ureia teve efeito na porcentagem de mórulas compactas em relação ao total de estruturas (UA = 51,4 vs. UD = 15,3%), em relação ao total de oócitos fecundados (UA = 62,5 vs. UD = 30,6%) e em relação ao total de embriões viáveis (UA = 68,8 vs. UD = 38,6%). No grupo que recebeu ureia depois da inseminação artificial, houve redução de 70,2% da proporção de mórulas compactas por total de estruturas em relação ao grupo que recebeu ureia antes da inseminação. Dietas com nitrogênio não-proteico fornecidas imediatamente após a inseminação promovem aceleração do desenvolvimento embrionário inicial.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se determinar a dose inseminante adequada para uso na fertilização artificial de ovócitos de dourado (Salminus brasiliensis). Os ovócitos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, e fertilizados com uma das relações espermatozoides/ovócito 6,0×10³; 6,0×10(4); 6,0×10(5); 6,0×10(6) ou 3,0×10(7), cada uma com quatro repetições. Considerou-se unidade experimental uma incubadora de volume útil de 2,5 L, contendo 2,0 mL de ovócitos não-hidratados. As taxas de fertilização foram mensuradas 8 horas após o início da fertilização. Com intuito de verificar possíveis efeitos da diluição seminal na movimentação dos espermatozoides, realizou-se a mensuração do tempo de duração da motilidade espermática dos espermatozoides de dourado, ativados por meio de diferentes relações de diluição: 6,8×10-5; 6,8×10-4; 6,8×10-3; 6,8×10-2; 3,4×10-1 e 1,0 mL de sêmen por mL de água. O tempo de duração da motilidade foi avaliado em delineamento inteiramente casualizado composto de seis tratamentos e três repetições. As taxas de fertilização apresentaram relação quadrática com o número de espermatozoides por ovócito. As relações de diluição do sêmen tiveram efeito inversamente proporcional sobre a duração da motilidade espermática. A relação que proporcionou melhores taxas de fertilização artificial de ovócitos de dourado (Salminus brasiliensis) foi de 30.722 espermatozoides por ovócio.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foi avaliada a eficiência reprodutiva de vacas mestiças leiteiras criadas em sistema produtivo semi-intensivo de duas fazendas, uma no município de Irituia e outra em Mãe do Rio no nordeste paraense. Foram analisados registros reprodutivos colhidos durante setembro de 2006 a março de 2009. Foram analisadas 851 fêmeas, 106 (12,45%) novilhas e 745 (87,55%) vacas, com um total de 1.356 exames ginecológicos. A taxa de prenhez geral apresentou-se 87,74% para novilhas e 63,35% para vacas. De 1.356 exames realizados 66,41% dos animais apresentavam-se gestantes e 33,59% não gestantes. A taxa de prenhez em relação ao tipo de reprodução foi de 50,66%, 41,30% e 77,27% para Inseminação Artificial convencional (IA), IA em Tempo Fixo (IATF) e Monta natural (MN) respectivamente, com uma média de doses de sêmen por prenhez de 2,01. Os grupos genéticos Guzerá 87,03%, Gir 71,74% e Pardo Suíço 70,54% apresentaram diferenças (p<0,01) na taxa de prenhez em relação ao Girolando com 62,15%, Simental com 61,91% e Holandesa com 59,45%. A taxa de prenhez encontrada na época seca de 75,77% mostrou diferença (p<0,01) na obtida para época menos chuvosa com 58,95%. As médias da idade a primeira cobertura (IPC) e ao primeiro parto (IPP) foram de 29,6±5,71 e 38,57±5,71 meses respectivamente, ocorrendo diferenças (p<0,05) do IPP em relação ao tipo de reprodução IATF e MN e estação mais chuvosa e menos chuvosa. O período de serviço (PS) foi de 110,97±70,87 dias, havendo diferença (p<0,05) entre a estação mais chuvosa e menos chuvosa, e também influencia (p<0,05) da variável ano de estudo, diminuindo de 2006 para 2008 respectivamente. As patologias encontradas foram Ovario hipoplásico 2,35%, Cervix sinuosa 1,52%, abortamento 1,76%, Endometrite 1,29%, Cervix fibrosada 0,7%, Cisto folicular 0,70% ,Aderência Tubovárica 0,12%, Cisto luteínico 0,12%, Pneumovagina 0,12% e Vulva infantil 0,12%.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se determinar a dose inseminante adequada para uso na fertilização artificial de ovócitos de dourado (Salminus brasiliensis). Os ovócitos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, e fertilizados com uma das relações espermatozoides/ovócito 6,0×10³; 6,0×10(4); 6,0×10(5); 6,0×10(6) ou 3,0×10(7), cada uma com quatro repetições. Considerou-se unidade experimental uma incubadora de volume útil de 2,5 L, contendo 2,0 mL de ovócitos não-hidratados. As taxas de fertilização foram mensuradas 8 horas após o início da fertilização. Com intuito de verificar possíveis efeitos da diluição seminal na movimentação dos espermatozoides, realizou-se a mensuração do tempo de duração da motilidade espermática dos espermatozoides de dourado, ativados por meio de diferentes relações de diluição: 6,8×10-5; 6,8×10-4; 6,8×10-3; 6,8×10-2; 3,4×10-1 e 1,0 mL de sêmen por mL de água. O tempo de duração da motilidade foi avaliado em delineamento inteiramente casualizado composto de seis tratamentos e três repetições. As taxas de fertilização apresentaram relação quadrática com o número de espermatozoides por ovócito. As relações de diluição do sêmen tiveram efeito inversamente proporcional sobre a duração da motilidade espermática. A relação que proporcionou melhores taxas de fertilização artificial de ovócitos de dourado (Salminus brasiliensis) foi de 30.722 espermatozoides por ovócio.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foi realizado levantamento da opinião dos médicos que compareceram ao "XIV Congresso Brasileiro de Reprodução Humana", sob o ponto de vista ético, a respeito da fecundação artificial. Foram analisados os resultados, chegando-se a selecionar alguns itens comportamentais como preliminarmente aceitos. Propõe-se a realização de estudos mais profundos que objetivam abordar os vários aspectos aceitos ou não pela sociedade.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Em todas as sociedades existem normas sexuais que aprovam algumas práticas ao mesmo tempo que desaconselham outras. Os membros de uma sociedade aprendem estas normas através da socialização. Para Émile Durkheim (2001), o indivíduo encontra essas mesmas normas já inteiramente formadas e não consegue impedi-las de existir, pois trata-se de algo que tem existência fora do mesmo. Segundo Giddens (2004), o comportamento sexual humano é significativo, isto é, os seres humanos usam e exprimem a sua sexualidade de várias maneiras. Para os seres humanos, a actividade sexual é muito mais do que um acto biológico. É um acto simbólico que reflecte quem somos e as emoções que vivemos. Os tipos de comportamento sexual aceites variam igualmente de cultura para cultura, o que constitui uma forma de saber que a maioria das respostas sexuais é aprendida e não congénita. Segundo Titiev (2000), exceptuando as possibilidades restritas de inseminação artificial, da adopção, ou do recrutamento de novos membros do exterior, uma sociedade só pode perpetuar-se a si própria indefinidamente através do acto sexual. Consequentemente o padrão de cultura de cada unidade cultural tem que estar preparado para o nascimento de crianças entre os seus membros. Portanto toda a mulher normal é uma mãe potencial, e todo o homem normal é um potencial pai. De igual modo, ainda segundo Titiev (op. cit.), nenhuma sociedade desejaria deixar a procriação ao acaso ou aos imperativos poderosos da pura biologia. É desta forma que ter filhos se torna um fenómeno biocultural em todas as sociedades humanas...

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: analisar a relevância dos parâmetros seminais nos resultados dos ciclos de inseminação intra-uterina (IIU) em pacientes com causa masculina de infertilidade e salientar o caráter prognóstico de cada parâmetro para o sucesso da técnica. MÉTODOS: duzentos e trinta e nove ciclos de IIU (155 casais) foram analisados durante período de 15 meses. Todos as pacientes foram submetidas à indução da ovulação de acordo com protocolos do I Consenso Brasileiro de Indução de Ovulação. A análise seminal foi realizada de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) para parâmetros como concentração e motilidade e critério estrito de Kruger para avaliação da morfologia. O preparo da amostra para IIU foi realizado por meio de gradientes descontínuos de densidade (ISolate®). Foram formados dois grupos de pacientes de acordo com o resultado de gestação: grupo G - gestação positiva e grupo NG - gestação negativa. RESULTADOS: não houve diferença significativa nos valores obtidos relacionados à concentração total de espermatozóides/mL de sêmen, motilidade total, motilidade de formas progressivas antes e depois do processamento seminal. Quando a morfologia estrita de Kruger foi comparada entre os dois grupos, diferenças significativas foram encontradas (grupo G=10,6% de formas normais; grupo NG=6,4% de formas normais; p<0.05) quando o número de espermatozóides/mL inseminados foi superior a 15 milhões/mL, a taxa de gravidez foi significantemente maior. CONCLUSÕES: tanto a morfologia estrita de Kruger como o número de espermatozóides inseminados parecem ser fatores prognósticos positivos para o estabelecimento da gestação, devendo ser salientados na investigação do homem infértil.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A principal barreira para a aplicação da inseminação artificial transcervical é a anatomia cervical aliada à baixa viabilidade e sobrevida do sêmen ovino congelado. Assim, este experimento teve como objetivo estudar a morfologia da cérvice de ovelhas. Para tal, foram adquiridas, em matadouro, 81 peças do trato reprodutor de ovelhas, nas quais se avaliou a morfologia cervical, segundo as seguintes características: tipo de óstio cervical, mensuração do tamanho da cérvice, integralidade e interdigitação entre os anéis das pregas cervicais, tamanho e características macroscópicas dos ovários (folículos e corpo lúteo) e tempo da passagem do aplicador de sêmen pela cérvice. Foi identificada maior frequência do tipo liso de abertura da cérvice e integralidade e interdigitação dos anéis grau II. O tempo de passagem do aplicador pela cérvice foi em média de seis minutos e 15 segundos, sendo que o corante aplicado se difundiu por todo o canal, atingindo o útero na maioria das ovelhas. A média do diâmetro da abertura cervical foi de 0,68cm e o comprimento cervical de 4,4cm. A atividade folicular ovariana foi encontrada em 75% das fêmeas. Foi possível estabelecer várias correlações entre as variáveis. Conclui-se que o tamanho da abertura cervical sofre influência estrogênica, e o tipo liso de abertura cervical, o grau III de integralidade e interdigitação dos anéis e o maior comprimento da cérvice foram associados à maior dificuldade de passar o cateter no lúmen cervical.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Normalmente, após a cobertura ou a inseminação artificial de éguas, ocorre uma endometrite aguda transitória em resposta ao sêmen e bactérias no útero. O objetivo deste estudo foi verificar se o transporte espermático e a intensidade da reação inflamatória uterina, 2h, 4h ou 24h após a inseminação com sêmen resfriado, são influenciados pela concentração espermática na dose inseminante. Para tal, foram utilizadas 192 éguas em cio, com folículo dominante ≥35 mm, sem crescimento bacteriano e livres de PMNs aos exames uterinos complementares. As éguas foram distribuídas aleatoriamente em grupos e inseminadas com 20 ml contendo 100x106 (n=30), 500x106 (n=27) ou 1000x106 (n=31) espermatozóides diluídos em solução de 3 ml de plasma seminal e 17 ml de leite desnatado, refrigerado e armazenado por 18 a 22 horas, ou infundidas com 20 ml de plasma seminal (n=33), ou com 20 ml de leite desnatado (n=38). As éguas foram abatidas duas, quatro ou 24h após as inseminações ou infusões. O grupo controle (n=33) não recebeu nenhum tratamento. Os ovidutos foram separados do útero, sendo útero e ovidutos lavados separadamente com PBS. Uma amostra do lavado de cada oviduto foi examinada para contagem de espermatozóides e uma amostra de cada lavado uterino foi utilizada para contagem de leucócitos. Após as lavagens, foi retirada uma amostra de endométrio para exame histopatológico. As éguas inseminadas e infundidas apresentaram reação inflamatória significativamente maior que as éguas do grupo controle, no decorrer das 24 horas. A reação inflamatória foi significativamente maior nas éguas inseminadas que nas infundidas. A reação inflamatória apresentou correlação com a concentração espermática (r=0,389). O número de éguas apresentando espermatozóides nos ovidutos não foi diferente nos grupos inseminados. Concluiu-se que componentes da dose inseminante provocam uma resposta inflamatória, sendo esta tanto mais severa e de resolução mais rápida, quanto maior for a concentração espermática. Por outro lado, até as quatro horas pós-inseminação, o transporte espermático independe da concentração espermática utilizada.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Dois experimentos foram realizados com o objetivo de verificar o efeito de diferentes doses de eCG, após tratamento com progestágeno e estrógeno, sobre a fertilidade de vacas de corte. No experimento 1 foram utilizadas 133 vacas tipo Braford (½ Nelore x ½ Hereford), multíparas, 150 a 155 dias pós-parto, com idades entre 4 e 6 anos e escore de condição corporal (ECC) médio de 3 (escala de 1-5). Todos os animais foram submetidos a colocação de implante auricular subcutâneo (dia 0) contendo 3 mg de norgestomet (N) e aplicação de solução injetável intramuscular (im) de 3 mg de N e 5 mg de valerato de estradiol (VE). No momento da retirada do implante (dia 10), as vacas foram separadas, aleatoriamente, em 4 grupos distintos: Grupo I (n=33): não recebeu eCG; Grupo II (n=34): 300 UI de eCG; Grupo III: 500 UI de eCG e Grupo IV: 700 UI de eCG. As inseminações artificiais (IAs) foram realizadas em tempo fixo, de 52-54 hs após a retirada do implante, com sêmen de qualidade comprovada através de avaliação prévia. Após 15 dias, as fêmeas permaneceram com touros por 45 dias afim de serem submetidas a monta natural (MN) caso retornassem ao estro. Aos 40 e 100 dias após a IA foi realizado, mediante palpação retal, o diagnóstico de gestação para identificação dos animais que conceberam por IA ou MN respectivamente. As taxas de prenhez da IA foram: Grupo I: 33.3% (11/33); Grupo II: 50,0%(17/34); Grupo III: 39,4% (13/33); Grupo IV: 45,5% (15/33). Para a análise estatística das variáveis foi utilizado o teste Qui-Quadrado. As taxas de prenhez não foram diferentes estatisticamente (p=0,539) em relação a dose de eCG utilizada. As taxas de prenhez totais, após a temporada de MN, foram: Grupo I: 78,8% (26/33); Grupo II: 79,4% (27/34); Grupo III: 90,9% (30/33); Grupo IV: 75,8% (25/33). Também não houve diferença estatística (p=0,411) entre os grupos. No Experimento 2, foram utilizadas 56 vacas ( 27 Nelore x Charolês e 26 Braford), multíparas, não lactantes, cíclicas, com idades variando entre 4 e 7 anos e ECC médio de 3,5. As fêmeas receberam aplicação de implante auricular subcutâneo de 3 mg N e aplicação injetável (im) de 3 mg de N e 5 mg de VE no momento da colocação do implante (dia 0). No momento da retirada do implante (dia 10) os animais foram divididos em 3 grupos com a finalidade de receber aplicação injetável (im) de eCG: Grupo I (n=18): 500 UI eCG; Grupo II (n=19): 1.000 UI eCG e Grupo III (n=19): 1.200 UI eCG. A partir do dia seguinte à retirada do implante e aplicação de eCG, os animais tiveram o estro controlado, duas vezes ao dia em intervalos de 12 hs. As IAs foram realizadas 12 hs após a identificação do estro. Nos animais em que o estro não foi identificado, realizou-se IA em tempo fixo de 52-54 hs após a retirada do implante. O diagnóstico de gestação foi realizado mediante palpação retal aos 45 dias após a IA. Os animais diagnosticados prenhes foram acompanhados durante o período de parição com o propósito de avaliar o número de produtos nascidos, já que foram utilizadas altas doses de eCG que poderiam originar nascimentos múltiplos. Através do Qui-Quadrado, primeiramente analisou-se a presença dos sinais de estro em relação a dose de eCG utilizada a cada grupo. No intervalo de 36 a 48 hs após a retirada do implante, 87,5% do animais apresentaram estro. Não houve diferença significativa (p=0,866) entre os grupos, indicando ausência de relação entre estro e dose de eCG utilizada. As taxas de prenhez obtidas em cada grupo também não resultaram diferentes (p=0,25) em função da dosagem de eCG utilizada. Grupo I: 44,4% (8/18); Grupo II: 36,8% (7/19), Grupo III: 63,2% (12/19). Os índices de prenhez dos animais que não demonstraram sinais de estro e que foram inseminados em tempo fixo, foram analisados mediante Regressão Logística e não diferiram (p=0,666) daqueles que foram inseminados 12 hs após a detecção do estro. Não foram observados partos gemelares e distocia nas vacas dos diferentes grupos experimentais. Nas condições de realização destes experimentos, o uso de eCG, ao final do tratamento com progestágenos e estrógenos, não interferiu nos resultados de prenhez em vacas não-lactantes ou lactantes, inseminadas 12 hs após o estro ou em tempo fixo, não demonstrou efeito sobre o aparecimento de estro em vacas solteiras e, nas doses utilizadas, não originou partos gemelares. A IA de vacas não-lactantes realizada em tempo fixo de 52-54 hs após o tratamento apresentou resultados de prenhez semelhantes aos observados nas IAs realizadas 12 após a identificação do estro.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A fertilidade das vacas com cria ao pé é uma característica importante para os sistemas de produção de bovinos de corte. Considerando esse fato, o alvo deste estudo foi avaliar a fertilidade pós-parto de vacas de corte, submetidas a diferentes condições de: aleitamento, suplementação hormonal, condição corporal, período pós-parto e estação de acasalamento. Com esses objetivos foram efetuados quatro experimentos, avaliando o efeito da suplementação com progestágeno na fertilidade de vacas de corte paridas no outono e desmamadas entre 45 - 75 dias pós-parto; o momento da suplementação com progestágeno em vacas de corte paridas na primavera e desmamadas entre 60 - 81 dias pós-parto; a suplementação com progestágeno associada à desmame total e parcial em função da condição corporal aos 60-81 dias pós-parto e a eficiência do desmame temporário ou aleitamento uma vez ao dia em vacas de corte submetidas a suplementação com progestágeno. Foram analisados dados de freqüência de manifestação de cios e de prenhez nos quatro experimentos. Os resultados obtidos indicaram que: a suplementação com progestágeno não melhorou a fertilidade de vacas de corte paridas no outono e desmamadas entre 45 – 75 dias pós-parto, o fator fundamental na fertilidade de vacas paridas no outono foi a condição corporal que deve ser no mínimo CC4 (numa escala de 1-5); a suplementação com progestágeno em vacas de corte paridas na primavera e desmamadas entre 60 – 81 dias pós-parto viabiliza o uso da inseminação artificial e contribui para a obtenção de bons resultados reprodutivos em vacas com CC igual ou superior a CC3; a suplementação com progestágeno associada a desmame durante 96 horas em vacas com => CC3 é uma alternativa viável para incrementar a taxa de prenhez após monta natural ou inseminação artificial em vacas com cria ao pé; é possível inferir que a eficiência reprodutiva de vacas de corte pós-parto submetidas a suplementação com progestágeno e desmame temporário ou aleitamento uma vez ao dia tenham desempenho semelhante, porém são necessários outros estudos. De um modo geral os experimentos efetuados sugerem que é necessário estabelecer um equilíbrio entre oferta e demanda forrageira, ao longo do ano, que possibilite uma máxima percentagem de vacas em CC adequada no começo do serviço, considerando a época de acasalamento, momento pós-parto, suplementação hormonal além da modalidade de desmame, visando a obtenção da máxima produção de kg de carne/superfície/tempo e considerando as condições de ambiente.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Na inseminação artificial de suínos, são utilizados de 9 a 12 bilhões de espermatozóides por fêmea inseminada. A utilização de menor número de espermatozóides, sem interferir na performance reprodutiva das fêmeas, poderia otimizar o uso dos machos e reduzir os custos de inseminação. Esta tese foi dividida em três experimentos para avaliar o efeito da redução do número de espermatozóides por fêmea inseminada com a técnica tradicional ou intra-uterina. No experimento 1 foram utilizadas 218 leitoas Camborough 22 inseminadas em três intervalos antes da ovulação (0-12, 13-23 e 24-30 h), com doses inseminantes contendo 1,5 bilhão de espermatozóides e armazenadas por 0-48 h ou 96-120 h. As leitoas receberam uma única inseminação. As fêmeas foram abatidas aos 30,83,7 dias de gestação e o trato genital foi removido para contagem do número de corpos lúteos e embriões totais. A taxa de prenhez foi influenciada pelo intervalo inseminação-ovulação quando o sêmen foi armazenado por 96-120 h (P<0,05). Da mesma forma, a interação tempo de armazenamento do sêmen e o intervalo inseminação-ovulação afetou (P<0,05) o número de embriões totais e a sobrevivência embrionária. Quando o período de armazenamento do sêmen foi de 120 h e o intervalo inseminação-ovulação de 24-30 h, foi observada redução no número de embriões totais e na sobrevivência embrionária. No experimento 2 foi avaliado o efeito do intervalo inseminação-ovulação e do número de espermatozóides na dose inseminante em fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina. Foram utilizadas 66 matrizes pluríparas da linhagem Camborough 22. As fêmeas foram distribuídas em quatro tratamentos (doses de 1 ou 2 bilhões de espermatozóides diluídos em 60 ml e intervalo inseminação-ovulação de 0-24 e 25-36 h). As fêmeas receberam uma única inseminação intra-uterina. No momento da inseminação, não foi observado refluxo de sêmen. A passagem do cateter pela cérvix foi possível em todas as fêmeas. Foi observada presença de sangue em 1,7% das fêmeas. Aos 314,3 dias de gestação, as fêmeas foram abatidas e o trato genital foi removido para a contagem dos corpos lúteos e número de embriões totais. A taxa de prenhez e a sobrevivência embrionária não foram afetadas pelo número de espermatozóides ou pelo intervalo inseminação-ovulação. O número de embriões totais não foi influenciado pelo número de espermatozóides, mas foi reduzido para o intervalo inseminação-ovulação de 25-36 h comparado a 0-24 h (P<0,05). No experimento 3 foram utilizadas 298 fêmeas Camborough 22 com o objetivo de comparar o desempenho reprodutivo de fêmeas submetidas à inseminação intra-uterina e a tradicional. As fêmeas foram distribuídas em dois tratamentos: T1 – inseminação intra-uterina com doses inseminantes contendo 0,5 bilhão de espermatozóides em um volume total de 20 ml; T2 - inseminação tradicional com doses inseminantes contendo 3,0 bilhões de espermatozóides em um volume total de 90 ml. As fêmeas receberam múltiplas inseminações. Foi possível a realização da inseminação intra-uterina em 98,1% das fêmeas. A presença de sangue, na extremidade do cateter ou espiral da pipeta de inseminação intra-uterina, foi observada em 8,4 % das fêmeas. As taxas de prenhez e de parto ajustada não diferiram entre os tratamentos. No entanto, o tamanho da leitegada foi menor (P<0,05) na IAU quando comparado à tradicional. Na inseminação artificial tradicional, em leitoas, é possível utilizar 1,5 bilhão de espermatozóides sem que as taxas de prenhez, número de embriões totais e sobrevivência embrionária sejam comprometidas. Para a inseminação intra-uterina, a utilização de 1 bilhão de espermatozóides não compromete o desempenho reprodutivo.