417 resultados para Inhabit
Resumo:
A presente dissertação Método Pocha: Práticas de Ensino em Performance para Cruzadores de Fronteiras é uma reflexão sobre possibilidades educativas em performance art. Pesquisa que tem como enfoque o Método Pocha metodologia de ensino em performance desenvolvida pelo coletivo La Pocha Nostra. Nesse sentido, busca-se identificar as propostas metodológicas, procedimentos, temáticas, apontamentos conceituais que sustentam as práticas pedagógicas do La Pocha Nostra, e investigar o processo formativo/educativo por vias da arte da performance. O recorte da presente abordagem prioriza performances que habitem interstícios e espaços fronteiriços. Compreende o performer como um cronista do seu tempo/espaço, que reflete e problematiza os fluxos, formações e composições contemporâneas. As práticas, procedimentos e conceitos desenvolvidos nos programas performativos do coletivo La Pocha Nostra são pensados no contexto da pesquisa enquanto modo de descolonizar nossos corpos e criar complicações em torno de representações vigentes, ampliando noções de identidade e diferença em seu lugar de trânsito: o corpo
Resumo:
Esta tese relata o meu encontro com um grupo de idosos em um projeto denominado Conversas & Memórias, e a experiência comunitária ali produzida. O objetivo central foi analisar de que forma os dispositivos utilizados na intervenção ajudaram na construção dessa experiência. Partindo de um campo de problematização que coloca em questão as possibilidades de vivermos juntos, busquei responder às seguintes perguntas: de que forma a vida coletiva nos contagia e nos constitui? que apostas podemos arriscar que nos permitam afirmar a possibilidade de construirmos experiências comunitárias no mundo de hoje? quais práticas de cuidado de si e de cuidado do outro podemos encontrar (ou inventar) em nossa cultura? como essas práticas podem produzir, como efeito, experiências de vida comunitária? como podemos viver juntos? Foi em torno dessas questões que desenvolvi o trabalho em dois campos distintos, visando à construção, por um lado, de um solo teórico-conceitual, e, por outro, de um plano prático-experimental. Na primeira parte desta tese, apresento os conceitos e intercessores que fundamentam as ideias aqui defendidas. Começo discutindo o processo de subjetivação, em um diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze, Gilbert Simondon e Baruch Espinosa, e termino apresentando as apostas de Gilles Deleuze e Felix Guattari, Antonio Negri e Michael Hardt, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben e Jean-Luc Nancy em uma comunidade por vir. Em seguida, apresento minhas próprias apostas, fundamentadas no diálogo de Michel Foucault com a filosofia antiga sobre as práticas de si e a construção de um novo ethos, desenhado por uma estética da existência. Descrevo, em outro capítulo, o método da pesquisa, partindo de uma discussão sobre a cartografia e as possibilidades que ela ofereceu para que eu pudesse acompanhar processos e habitar o território da pesquisa; discuto, ainda, o conceito de dispositivo e os efeitos que são produzidos ao desembaraçarem-se suas linhas; por fim, descrevo o material que utilizei nas análises da experiência do projeto. Na segunda parte da tese, arrisco-me em um campo prático-experimental, dando movimento aos conceitos discutidos anteriormente e incorporando-os à discussão dos quatro dispositivos que examino aqui. No primeiro, a Roda de Conversação e os efeitos, como o exercício ético e político, que essa prática anuncia. No segundo dispositivo, os Agenciamentos, apresento as poesias, músicas, crônicas, passeios que foram utilizados como disparadores das conversas, analisando os diálogos e as virtualidades produzidos por eles. No dispositivo três, a Experiência Narrativa, descrevo o processo de publicação de um livro com as histórias de alguns participantes do projeto. No quarto dispositivo, a Imagem Revelada, descrevo os efeitos provocados pelas imagens publicadas em um livro de fotografias. O último capítulo retoma a pergunta inicial - como viver junto? -, e oferece algumas pistas sobre as possibilidades de construirmos uma outra forma de sociabilidade nos dias de hoje.
Resumo:
Rougheye rockfish (Sebastes aleutianus) and shortraker rockfish (Sebastes borealis) were collected from the Washington coast, the Gulf of Alaska, the southern Bering Sea, and the eastern Kamchatka coast of Russia (areas encompassing most of their geographic distribution) for population genetic analyses. Using starch gel electrophoresis, we analyzed 1027 rougheye rockfish and 615 shortraker rockfish for variation at 29 proteincoding loci. No genetic heterogeneity was found among shortraker rockfish throughout the sampled regions, although shortraker in the Aleutian Islands region, captured at deeper depths, were found to be significantly smaller in size than the shortraker caught in shallower waters from Southeast Alaska. Genetic analysis of the rougheye rockfish revealed two evolutionary lineages that exist in sympatry with little or no gene f low between them. When analyzed as two distinct species, neither lineage exhibited heterogeneity among regions. Sebastes aleutianus seems to inhabit waters throughout the Gulf of Alaska and more southern waters, whereas S. sp. cf. aleutianus inhabits waters throughout the Gulf of Alaska, Aleutian Islands, and Asia. The distribution of the two rougheye rockfish lineages may be related to depth where they are sympatric. The paler color morph, S. aleutianus, is found more abundantly in shallower waters and the darker color morph, Sebastes sp. cf. aleutianus, inhabits deeper waters. Sebastes sp. cf. aleutianus, also exhibited a significantly higher prevalence of two parasites, N. robusta and T. trituba, than did Sebastes aleutianus, in the 2001 samples, indicating a possible difference in habitat and (or) resource use between the two lineages.
Resumo:
Black rockfish (Sebastes melanops) range from California to Alaska and are found in both nearshore and shallow continental shelf waters (Love et al., 2002). Juveniles and subadults inhabit shallow water, moving deeper as they grow. Generally, adults are found at depths shallower than 55 meters and reportedly live up to 50 years. The species is currently managed by using information from an age-structured stock assessment model (Ralston and Dick, 2003).
Resumo:
Argentine hake (Merluccius hubbsi) inhabit waters of the Southwest Atlantic Ocean between 22° and 55°S, at depths ranging from 50 to 500 m (Cousseau and Perrota, 1998). This species has historically been among the more abundant fish resources in the Argentine Sea, where its biomass has ranged between one and two million metric tons annually since 1986 (Aubone et al., 2000). In this area, there are two identified fishing stocks, limited by the 41°S parallel. The southern group (Patagonian stock) is the more important with an abundance of about 85% of the total biomass estimated for this species in 1999 (Aubone et al., 2000). During the late 1990s, the spawning biomass of both stocks and their recruitment indices declined drastically, both of which were attributed to an increase in exploitation (Aubone et al., 2000).
Resumo:
This article covers the biology and the history of the bay scallop habitats and fishery from Massachusetts to North Carolina. The scallop species that ranges from Massachusetts to New York is Argopecten irradians irradians. In New Jersey, this species grades into A. i. concentricus, which then ranges from Maryland though North Carolina. Bay scallops inhabit broad, shallow bays usually containing eelgrass meadows, an important component in their habitat. Eelgrass appears to be a factor in the production of scallop larvae and also the protection of juveniles, especially, from predation. Bay scallops spawn during the warm months and live for 18–30 months. Only two generations of scallops are present at any time. The abundances of each vary widely among bays and years. Scallops were harvested along with other mollusks on a small scale by Native Americans. During most of the 1800’s, people of European descent gathered them at wading depths or from beaches where storms had washed them ashore. Scallop shells were also and continue to be commonly used in ornaments. Some fishing for bay scallops began in the 1850’s and 1860’s, when the A-frame dredge became available and markets were being developed for the large, white, tasty scallop adductor muscles, and by the 1870’s commercial-scale fishing was underway. This has always been a cold-season fishery: scallops achieve full size by late fall, and the eyes or hearts (adductor muscles) remain preserved in the cold weather while enroute by trains and trucks to city markets. The first boats used were sailing catboats and sloops in New England and New York. To a lesser extent, scallops probably were also harvested by using push nets, picking them up with scoop nets, and anchor-roading. In the 1910’s and 1920’s, the sails on catboats were replaced with gasoline engines. By the mid 1940’s, outboard motors became more available and with them the numbers of fishermen increased. The increases consisted of parttimers who took leaves of 2–4 weeks from their regular jobs to earn extra money. In the years when scallops were abundant on local beds, the fishery employed as many as 10–50% of the towns’ workforces for a month or two. As scallops are a higher-priced commodity, the fishery could bring a substantial amount of money into the local economies. Massachusetts was the leading state in scallop landings. In the early 1980’s, its annual landings averaged about 190,000 bu/yr, while New York and North Carolina each landed about 45,000 bu/yr. Landings in the other states in earlier years were much smaller than in these three states. Bay scallop landings from Massachusetts to New York have fallen sharply since 1985, when a picoplankton, termed “brown tide,” bloomed densely and killed most scallops as well as extensive meadows of eelgrass. The landings have remained low, large meadows of eelgrass have declined in size, apparently the species of phytoplankton the scallops use as food has changed in composition and in seasonal abundance, and the abundances of predators have increased. The North Carolina landings have fallen since cownose rays, Rhinoptera bonsais, became abundant and consumed most scallops every year before the fishermen could harvest them. The only areas where the scallop fishery remains consistently viable, though smaller by 60–70%, are Martha’s Vineyard, Nantucket, Mass., and inside the coastal inlets in southwestern Long Island, N.Y.
Resumo:
Os anfíbios anuros que habitam o bioma Mata Atlântica, especialmente em sua floresta ombrófila densa, são pouco conhecidos sob diversos aspectos de sua ecologia, existindo poucas informações disponíveis na literatura científica. Estes dados estão limitados a poucas localidades, geralmente estudos realizados em fragmentos remanescentes do sudeste brasileiro. A mata bem conservada que recobre os 3300 ha da Serra do Mendanha, apesar de localizada na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, ainda não tinha sua anurofauna conhecida. No presente estudo, recolhemos informações ecológicas sobre as espécies que habitam a região, especialmente da assembléia encontrada no folhiço que recobre o solo, com o uso de diferentes metodologias: armadilhas de queda; parcelas cercadas; procura visual e auditiva em transecções e encontros ocasionais; assim como dados abióticos do ambiente regional (profundidade do folhiço; níveis de pH; taxa de oxigênio dissolvido; temperaturas do ar e da água; umidade do ar). Exemplares-testemunho foram fixados e depositados na coleção de anfíbios do Museu Nacional, Rio de Janeiro. A anurofauna da Serra do Mendanha é composta por pelo menos 44 espécies que estão distribuídas em 12 famílias, sendo a família Hylidae com o maior número de espécies (50%, n = 22), enquanto que Physalaemus signifer foi a espécie mais abundante (18%, n = 272), sendo habitante do folhiço. A espécie Rhinella ornata contribuiu com a maior biomassa (m = 548 g). Identificamos uma nova espécie de anuro (Brachycephalidae), que também habita o folhiço das cotas altimétricas acima de 700 m. Biogeograficamente a comunidade de anuros da área estudada indicou ser mais similar (68%) com a comunidade da região da Serra da Tiririca e arredores. Comparando-se os três tipo de fisionomias, ou mesohábitats, existentes na Serra do Mendanha, em termos de riqueza e diversidade, a floresta secundária indicou ter os mais elevados índices, seguido pela floresta pouco perturbada e pela monocultura de bananeiras. A assembléia de anuros que habita o folhiço da Serra do Mendanha é composta por nove espécies, que pouco diferiu ao longo de um gradiente altitudinal (0 a 900 m), com o registro das espécies Euparkerella brasiliensis, H. binotatus, Leptodactylus marmoratus e Zachaenus parvulus na maioria das cotas altimétricas. A altitude, a declividade e profundidade do folhiço foram as variáveis abióticas que mais influenciaram na distribuição de abundância e de riqueza de espécies do folhiço. Na estação úmida (setembro a março) a densidade de anuros no folhiço foi de 10,4 ind./100m2, enquanto que na estação seca (abril a agosto) houve uma redução de 34,6% (6,8 ind./100m2). As assembléias de anuros utilizam os recursos hídricos disponíveis na Serra do Mendanha (água da chuva, córregos, fitotelmas, rios e umidade do ar), de diferentes formas, associadas diretamente ao modo reprodutivo de cada espécie. A altitude, a temperatura da água e o pH afetaram a distribuição de espécies de girinos nos diferentes sítios reprodutivos. O modo reprodutivo 1 foi o mais freqüente (n = 18) entre os 14 modos identificados. O estudo de 12 poças (lênticas e lóticas) indicou que estas diferiram consistentemente entre si, seja nas suas dimensões, na composição de suas assembléias de girinos e nos seus componentes abióticos. Diversos predadores de girinos foram encontrados em algumas poças. A assembléia de girinos de cada poça indicou ser moldada pela interação de diferentes fatores ambientais, ecológicos e filogenéticos de cada espécie
Resumo:
PREFACE: Four species of menhaden, Brevoortia spp., are found along the Atlantic and Gulf of Mexico coasts of the United States. The Atlantic menhaden, B. tyrannus, is found from Nova Scotia, Can., to West Palm Beach, Fla.; the yellowfin menhaden, B. smithi, is found from Cape Lookout, N. C., to the Mississippi River Delta, La.;the Gulf menhaden, B. patronus, is found from Cape Sable, Fla., to Veracruz, Mex.; and the finescale menhaden, B. gunteri, is found from the Mississippi River Delta, La., to Campeche, Mex. Menhaden are euryhaline species that inhabit coastal and inland tidal waters. Spawning occurs principally at sea (in northern areas some spawning occurs in bays and sounds). Eggs hatch at sea and the larvae are moved to estuaries by ocean currents where they metamorphose and develop as juveniles.
Resumo:
For purposes ofthe Endangered Species Act (ESA), a "species" is defined to include "any distinct population segment of any species of vertebrate fish or wildlife which interbreeds when mature. "Federal agencies charged with carrying out the provisions of the ESA have struggled for over a decade to develop a consistent approach for interpreting the term "distinct population segment." This paper outlines such an approach and explains in some detail how it can be applied to ESA evaluations of anadromous Pacific salmonids. The following definition is proposed: A population (or group of populations) will be considered "distinct" (and hence a "species ")for purposes of the ESA if it represents an evolutionarily significant unit (ESU) of the biological species. A population must satisfy two criteria to be considered an ESU: 1) It must be substantially reproductively isolated from other conspecific population units, and 2) It must represent an important component in the evolutionary legacy of the species. Isolation does not have to be absolute, but it must be strong enough to permit evolutionarily important differences to accrue in different population units. The second criterion would be met if the population contributes substantially to the ecological/genetic diversity of the species as a whole. Insights into the extent of reproductive isolation can be provided by movements of tagged fish, natural recolonization rates observed in other populations, measurements of genetic differences between populations, and evaluations of the efficacy of natural barriers. Each of these methods has its limitations. Identification of physical barriers to genetic exchange can help define the geographic extent of distinct populations, but reliance on physical features alone can be misleading in the absence of supporting biological information. Physical tags provide information about the movements of individual fish but not the genetic consequences of migration. Furthermore, measurements ofc urrent straying or recolonization rates provide no direct information about the magnitude or consistency of such rates in the past. In this respect, data from protein electrophoresis or DNA analyses can be very useful because they reflect levels of gene flow that have occurred over evolutionary time scales. The best strategy is to use all available lines of evidence for or against reproductive isolation, recognizing the limitations of each and taking advantage of the often complementary nature of the different types of information. If available evidence indicates significant reproductive isolation, the next step is to determine whether the population in question is of substantial ecological/genetic importance to the species as a whole. In other words, if the population became extinct, would this event represent a significant loss to the ecological/genetic diversity of thes pecies? In making this determination, the following questions are relevant: 1) Is the population genetically distinct from other conspecific populations? 2) Does the population occupy unusual or distinctive habitat? 3) Does the population show evidence of unusual or distinctive adaptation to its environment? Several types of information are useful in addressing these questions. Again, the strengths and limitations of each should be kept in mind in making the evaluation. Phenotypic/life-history traits such as size, fecundity, and age and time of spawning may reflect local adaptations of evolutionary importance, but interpretation of these traits is complicated by their sensitivity to environmental conditions. Data from protein electrophoresis or DNA analyses provide valuable insight into theprocessofgenetic differentiation among populations but little direct information regarding the extent of adaptive genetic differences. Habitat differences suggest the possibility for local adaptations but do not prove that such adaptations exist. The framework suggested here provides a focal point for accomplishing the majorgoal of the Act-to conserve the genetic diversity of species and the ecosystems they inhabit. At the same time, it allows discretion in the listing of populations by requiring that they represent units of real evolutionary significance to the species. Further, this framework provides a means of addressing several issues of particular concern for Pacific salmon, including anadromous/nonanadromous population segments, differences in run-timing, groups of populations, introduced populations, and the role of hatchery fish.
Resumo:
O processo de ocupação urbana da Baixada de Jacarepaguá a partir da década de 1970, promoveu inúmeros impactos ambientais que afetaram, de forma não uniforme, os diferentes grupos sociais, que habitam a região, e afetaram principalmente o meio ambiente, mais especificamente os recursos hídricos. A rápida e intensa ocupação urbana da região, impulsionada pela produção imobiliária, gerou inúmeros problemas ambientais, principalmente devido à precariedade nos serviços de saneamento. Diversos impactos se processam atualmente na rede de drenagem da Baixada de Jacarepaguá, os quais comprometem negativamente a qualidade de vida população que vive na região, assim como, do meio ambiente. Neste trabalho é avaliada a qualidade da água dos principais cursos dágua da bacia hidrográfica de Jacarepaguá, caracterizando o estado atual de degradação dos recursos hídricos da região a partir da análise dos dados referentes aos parâmetros de qualidade das águas, obtidos junto ao órgão ambiental estadual, no período compreendido entre os anos de 2003 e 2008. As variáveis estatísticas dos parâmetros foram determinadas, os resultados foram apresentados através dos gráficos boxplot e sua discussão foi realizada em consoante com a Resolução CONAMA 357/2005. Os cursos dágua da bacia de Jacarepaguá, em destaque aqueles avaliados neste trabalho expressam a degradação pela qual vem sofrendo em virtude das intervenções antrópicas que se projetam na bacia hidrográfica. Nota-se a partir, dos resultados para os parâmetros de qualidade de água avaliados que a poluição nos cursos dágua da baixada de Jacarepaguá que, possivelmente o principal aspecto da poluição hídrica é devido ao despejo de esgotos domésticos nos cursos dágua sem tratamento adequado.
Resumo:
O gênero Steno pertence à Ordem Cetartiodactyla, Família Delphinidae, e compreende apenas uma espécie: o golfinho-de-dentes-rugosos, Steno bredanensis. O golfinho-de-dentes-rugosos é encontrado nos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, em águas profundas tropicais, subtropicais e temperadas quentes. Entretanto, em algumas localidades como as regiões Sudeste e Sul do Brasil, esta espécie é conhecida por apresentar hábitos costeiros, o que a torna suscetível a ameaças antropogênicas como a degradação do hábitat, as capturas acidentais e diversos tipos de poluição. Conhecer a magnitude destes impactos e o grau de diferenciação genética das populações usando marcadores moleculares são aspectos importantes para a conservação da espécie. Os marcadores moleculares são segmentos específicos de DNA que podem ou não fazer parte de um gene e que apresentam grau de polimorfismo adequado para responder questões sobre as relações genéticas de indivíduos, populações ou diferentes espécies. O DNA mitocondrial é um dos marcadores moleculares mais utilizados em estudos sobre estrutura populacional, sistemática e filogenia de cetáceos. Estudos genéticos têm mostrado que várias espécies de delfinídeos apresentam estrutura populacional genética, entre e dentro das bacias oceânicas. No presente estudo foi investigada a diferenciação genética do golfinho-de-dentes-rugosos usando sequências da região controle mitocondrial de várias localidades em todo o mundo (Oceano Pacífico Centro-Sul: N=59; Pacífico Tropical Leste: N= 4; Pacífico Noroeste: N=1; Oceano Índico: N=1; Atlântico - Caribe: N=3; Atlântico Sudoeste: N=44; N total = 112). Análises preliminares indicaram grande diferenciação genética entre os Oceanos Atlântico e Pacífico/Índico (distância p = 0,031), que foram posteriormente investigadas utilizando sequências do citocromo b e mitogenomas completos. As análises filogenéticas de Neighbor-Joining e Bayesianas não foram conclusivas sobre a existência de especiação críptica em Steno. No entanto, a grande diferenciação entre as bacias oceânicas merece uma análise mais aprofundada, utilizando outros marcadores genéticos (por ex., sequências nucleares) bem como dados morfológicos. Não obstante, as análises AMOVA e FST par-a-par revelaram forte diferenciação populacional, não só entre os oceanos Atlântico e Pacífico, mas também no Atlântico, onde foram detectadas três populações: Caribe, região Sudeste e região Sul do Brasil. As populações detectadas no Atlântico Sudoeste devem ser aceitas como Unidades de Manejo (Management Units, MU) e dados demográficos básicos precisam ser levantados para essas MU, a fim de possibilitar uma melhor avaliação dos impactos antrópicos sobre elas. Este estudo fornece a primeira perspectiva sobre a diferenciação genética mundial de S. bredanensis.
Resumo:
ABSTRACT TRANSCRIBED FROM ENGLE'S PH.D. ORAL DEFENSE PAMPHLET: The natural history of juvenile California spiny lobster, Panulirus interruptus (Randall), was investigated, with primary emphasis placed on ascertaining juvenile habitats, determining juvenile growth rates and component growth processes, and evaluating ecological and behavioral phenomena associated with juvenile survival and growth. Habitat surveys of island and mainland localities throughout southern and lower California revealed that small, greenish juveniles typically inhabit crevices or temporary burrows in 0-4m deep, wave-swept rocky habitats covered by dense beds of surf grass, Phyllospadix torreyi S. Watson. Phyllospadix beds were more abundant on gradually sloping rocky mainland beaches than on steeply sloping island shores. Phyllospadix abundance was positively correlated with P. interruptus abundance; however, at Santa Catalina Island, the Phyllospadix habitat was not extensive enough to be the sole lobster nursery. In laboratory tests, puerulus larvae and early juveniles chose Phyllospadix over rubble rocks or broad-bladed kelp, but did not consistently prefer Phyllospadix over reticulate algae. Ecology, growth, and behavior of juvenile P. interruptus inhabiting a discrete Phyllospadix habitat at Bird Rock, Santa Catalina Island, were investigated from October 1974 through December 1976 by means of frequent scuba surveys. Pueruli settled from June to November. Peak recruitment occurred from July to September, when seasonal temperatures were maximal. Settled larvae were approximately one year old. Juvenile growth was determined by size-frequency, single molt increment, mark-recapture, and laboratory culture studies. Carapace length vs. wet weight relationships fit standard power curve equations. Bird Rock juveniles grew from 7 to 32mm CL in 10-11 molts and from 32 to 56mm CL in 5-6 molts during their first and second benthic years, respectively. Growth rates were similar for males and females. Juveniles regenerating more than two limbs grew less per molt than intact lobsters. Long-term growth of laboratory-reared juveniles was 20% less than that of field lobsters. Growth component multiple regression analyses demonstrated that molt increment was directly proportional to premolt size and temperature for age 1+ lobsters. Molt frequency was inversely proportional to size and directly proportional to temperature. Temperature affected age 2+ lobsters similarly, but molt increment was independent of size, and molt frequency declined at a different rate. Juvenile growth rates more than doubled during warm water months compared to cold water months, primarily because of increased molt frequency. Based on results from this study and from previous investigations, it is estimated that P. interruptus males and females become sexually mature by ages 4 and 5 years, respectively, and that legai size is reached by 7 or 8 years of age. Juvenile P. interruptus activity patterns and foraging behavior were similar to those of adults, except that juvenile home ranges were proportionally smaller, and small juveniles were apparently not attracted to distant food. Small mollusks, abundant in Phyllospadix habitats, were the major food items. Size-dependent predation by fish and octopus apparently caused the considerable juvenile mortality observed at Bird Rock. Juveniles approaching 2 years of age gathered in mixed size-class aggregations by day and foraged beyond the grass beds at night. In autumn, these juveniles migrated to deeper habitats, coincident with new puerulus settlement in the Phyllospadix beds. Based on strong inferences from the results, it is proposed that size-dependent predation is the most important factor determining the !ife history strategy of juvenile P. interruptus. Life history tactics promoting rapid growth apparently function dually in reducing the period of high vulnerability to predation and decreasing the time required to reach sexual maturity. The Phyllospadix habitat is an excellent lobster nursery because it provides shelter from predators and possesses abundant food resources for sustaining optimum juvenile growth rates in shallow, warm water.
Resumo:
Lugar de criança é na escola? Talvez sim. Talvez não. Talvez exista um problema em querer determinar um lugar para crianças que estão em movimento, que se movimentam por diversos e variados espaços e tempos. O caminho que percorre este texto se põe a caminhar nessa questão inicial, mas não se preocupa em respondê-la. Busca, antes, pensar uma escola de educação infantil habitada e habitável por crianças, onde suas vozes se fazem ouvir em contraponto às dos adultos na experiência de uma infância que é mais do que mera etapa em um desenvolvimento cronológico. Uma infância que nos faz seres à espreita, sensíveis ao novo que nasce para o mundo, e a devires que nos levam a renovar o mundo. Essa escola vai sendo contornada na ideia de skholé, um espaço de tempo livre. Um tempo que iguala todos que nela estão em torno de algo comum, algo que é suspenso, profanado, feito comum, algo que nos atrai para o presente. E que presente seria esse? Um presente que se vê em um ponto entre um passado e um futuro ou um presente que acontece em um instante de intensidade que tudo muda? Entre crianças e adultos, em suas incessantes movimentações, encontra-se uma escola feita de experiências, de um aprender que nos leva a decifrar o mundo em individuações em que somos unos e múltiplos. Uma escola que faz professores-pedagogos e crianças-alunos, e que é feita por eles. Poderia o brincar, em uma tal escola de educação infantil nos igualar ao mesmo tempo que nos diferencia, fazendo-nos dissolver; levar-nos a habitar o presente, a fazer um mundo?
Resumo:
Este trabalho busca realizar uma discussão de grande relevância para o entendimento do que é ser pescador artesanal em tempos em que a modernização do espaço se faz pujante e intende a subjugar suas formas de trabalho e de vida. Em decorrência disto, pretende-se aqui estimular reflexões em torno da relação existente entre trabalho e moradia para estes sujeitos, os quais vivem em pleno contexto metropolitano. Para tal tarefa, serão elucidadas questões centrais que abrangem o cotidiano dos pescadores artesanais que vivem no bairro de Pedra de Guaratiba, localizado na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro (RJ), às margens da Baía de Sepetiba. Sendo assim, realizaremos uma tentativa de compreensão analítica dos agentes de base popular, suas experiências de vida e seus conflitos no que se refere à produção social da metrópole. Veremos que os pescadores artesanais representam uma categoria de extrema complexidade e que não é compreendida sequer parcialmente pelas instituições públicas que regem o seu ordenamento. Complexidade esta que se inscreve também na relação entre moradia e trabalho na vida desses sujeitos, se tornando assim, um dos pilares de sustentação de suas existências e, consequentemente, do seu próprio resistir. Para a percepção dessas relações e dos sentidos (valores) que animam a vida desses homens e mulheres, buscamos a realização de uma metodologia em que o pesquisador torna o seu olhar sensível ao reconhecimento dos elos que unem esses sujeitos aos seus lugares de trabalho e de vida, entendendo assim as dinâmicas responsáveis por construir as peculiaridades que os diferenciam (mas não os excluem) dos demais trabalhadores urbanos. Por fim, chegaremos ao entendimento de que morar e trabalhar para os pescadores artesanais são pares indissociáveis, os quais contribuem para a fortificação da categoria em tempos de grande adversidade
Resumo:
Bottlenose dolphins (Tursiops truncatus) inhabit estuarine waters near Charleston, South Carolina (SC) feeding, nursing and socializing. While in these waters, dolphins are exposed to multiple direct and indirect threats such as anthropogenic impacts (egs. harassment with boat traffic and entanglements in fishing gear) and environmental degradation. Bottlenose dolphins are protected under the Marine Mammal Protection Act of 1972. Over the years, the percentage of strandings in the estuaries has increased in South Carolina and, specifically, recent stranding data shows an increase in strandings occurring in Charleston, SC near areas of residential development. During the same timeframe, Charleston experienced a shift in human population towards the coastline. These two trends, rise in estuarine dolphin strandings and shift in human population, have raised questions on whether the increase in strandings is a result of more detectable strandings being reported, or a true increase in stranding events. Using GIS, the trends in strandings were compared to residential growth, boat permits, fishing permits, and dock permits in Charleston County from 1994-2009. A simple linear regression analysis was performed to determine if there were any significant relationships between strandings, boat permits, commercial fishing permits, and crabpot permits. The results of this analysis show the stranding trend moves toward Charleston Harbor and adjacent rivers over time which suggests the increase in strandings is related to the strandings becoming more detectable. The statistical analysis shows that the factors that cause human interaction strandings such as boats, commercial fishing, and crabpot line entanglements are not significantly related to strandings further supporting the hypothesis that the increase in strandings are due to increased observations on the water as human coastal population increases and are not a natural phenomenon. This study has local and potentially regional marine spatial planning implications to protect coastal natural resources, such as the bottlenose dolphin, while balancing coastal development.