408 resultados para Hipóxia - Isquemia Encefálica


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O acidente vascular cerebral (AVC) a maior causa de mortes e incapacidades neurolgicas no Brasil, e mais de 80% deles so decorrentes de evento isqumico. Os sobreviventes de AVC apresentam uma variedade de dficits motores, cognitivos e sensoriais, que prejudicam suas atividades de vida diria, limitando assim sua independncia. Portanto, torna-se cada vez mais necessrio elaborar estratgias teraputicas que promovam a recuperao funcional de pacientes acometidos por AVC. Aps isquemia do tecido nervoso, ocorre no meio extracelular a super expresso de molculas inibitrias a regenerao neuronal e plasticidade sinptica, como os proteoglicanos de sulfato de condroitina (PGSCs), o principal componente das redes perineuronais (RPNs). A remoo destas molculas com a ao da enzima condroitinase ABC (ChABC) tem sido usada como estratgia para induzir a plasticidade neuronal. Outro fator que tem sido utilizado para estimular a neuroplasticidade o exerccio fsico especfico para o membro afetado aps AVC. O exerccio fsico est relacionado liberao de neurotrofinas, importantes para a regenerao do sistema nervoso. Portanto, a remoo dos PGSCs junto com o exerccio fsico pode potencializar a induo da plasticidade cerebral e recuperao funcional aps leso isqumica experimental na rea sensrio-motora de ratos. Para testar nossa hiptese, utilizamos n=16 ratos (Ratus norvergicus) da linhagem Wistar, divididos nos seguintes grupos experimentais (todos com sobrevida de 21 dias aps AVC isqumico): Grupo Controle ou BSA (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA); Grupo Exerccio (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA + exerccio fsico especfico); Grupo ChABC (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC); e Grupo ChABC + Exerccio (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC + exerccio fsico especfico). A leso isqumica foi induzida atravs de microinjees do vasoconstritor Endotelina-1 (ET-1) no crtex sensrio-motor, na representao da pata anterior. Logo em seguida foi implantado uma microfatia de polmero de Etileno vinil acetato saturado com ChABC (grupos ChABC e ChABC + Exerccio) ou BSA (grupos Controle e Exerccio). Foram avaliadas a rea de leso e a degradao dos PGSCs, alm da recuperao funcional da pata afetada atravs do teste da explorao vertical e do teste da escada horizontal. Avaliamos a rea de leso (mm<sup>2</sup>) com auxlio do programa ImageJ (NIH, USA), delimitando a rea com palor celular e tambm marcada com azul de colanil que estava presente na soluo de injeo do peptdeo vasoconstritor ET-1 e verificamos que no houve diferena significativa no tamanho da rea de leso entre os grupos Controle (0,480,12), Exerccio (0,460,05), ChABC (0,500,18) e ChABC + Exerccio (0,550,05) (ANOVA, ps-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Animais que foram submetidos remoo enzimtica dos PGSCs apresentaram imunomarcao para o anticorpo anti-condroitin-4-sulfato (C4S) na rea de leso ao final da sobrevida, no havendo evidencias de degradao de PGSCs nos grupos Controle e Exerccio. Verificamos ainda no teste do cilindro que a induo da leso isqumica no provocou perda funcional ampla, no alterando o comportamento exploratrio, nem a frequncia de uso da pata anterior afetada dos animais aps a leso (grupo Controle: pr-leso ou baseline (0,330,10), 3 (0,290,17), 7 (0,300,10), 14 (0,290,16) e 21 (0,270,13) dias aps a leso; grupo Exerccio: pr-leso ou baseline (0,300,12), 3 (0,320,24), 7 (0,190,37), 14 (0,310,10) e 21 (0,320,09) dias aps a leso; grupo ChABC: pr-leso ou baseline (0,340,07), 3 (0,200,11), 7 (0,230,07), 14 (0,330,14) e 21 (0,390,16) dias aps a leso; grupo ChABC + Exerccio: pr-leso ou baseline (0,340,04), 3 (0,200,09), 7 (0,260,04), 14 (0,180,08) e 21 (0,270,04) dias aps a leso) (ANOVA, ps-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). O grupo que teve apenas a remoo dos PGSCs apresentou um melhor desempenho motor no teste da escada horizontal, mantendo sua frequncia de acertos quando comparado aos demais grupos, sendo que ao final da sobrevida de 21 dias, os grupos Controle e ChABC + Exerccio alcanaram uma recuperao espontnea (equivalente ao teste pr-leso), se aproximando do grupo ChABC. Apenas o grupo tratado somente com Exerccio no alcanou a recuperao espontnea, apresentando um desempenho motor significativamente inferior aos demais grupos em todos os momentos de reavaliao (grupo Controle: pr-leso ou baseline (7,700,54), 3 (5,300,71), 7 (5,41,14), 14 (5,200,37) e 21 (6,700,48) dias aps a leso; grupo Exerccio: pr-leso ou baseline (8,400,28), 3 (4,300,48), 7 (4,750,50), 14 (5,350,41) e 21 (5,050,67) dias aps a leso; grupo ChABC: pr-leso ou baseline (7,650,97), 3 (6,900,65), 7 (7,800,37), 14 (7,150,87) e 21 (7,450,32) dias aps a leso; e grupo ChABC + Exerccio: pr-leso ou baseline (8,100,22), 3 (3,651,48), 7 (4,951,06), 14 (7,350,37) e 21 (6,700,48) dias aps a leso (ANOVA, ps-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Portanto, a remoo dos PGSCs, o exerccio fsico forado precoce e sua associao no influenciaram no tamanho da rea de leso aps isquemia focal no crtex sensrio-motor. Porm, apenas a remoo dos PGSCs das redes perineuronais melhorou precocemente o desempenho motor do membro afetado aps isquemia focal no crtex sensrio-motor. Enquanto que a remoo dos PGSCs associada ao exerccio fsico melhorou o desempenho motor do membro afetado aps a leso, porm essa melhora foi tardia. E o exerccio fsico aplicado precocemente aps isquemia focal no crtex sensrio-motor prejudicou o desempenho motor do membro afetado.

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O acidente vascular enceflico (AVENC) uma desordem neural iniciada a partir da reduo ou interrupo do fluxo sanguneo, tornando inadequada a demanda energtica para a regio, promovendo assim um dano tecidual. O AVENC classificado em hemorrgico ou isqumico. O AVENC isqumico tem maior prevalncia e pode ocorrer por trombose ou embolismo. A patologia isqumica tem mltiplos eventos interrelacionados como excitotoxicidade, despolarizao periinfarto, estresse oxidativo e nitrosativo, inflamao e apoptose. Um elemento de fundamental importncia na patologia isqumica a clula microglial, cuja atividade est intimamente ligada progresso do ambiente lesivo. Uma alternativa teraputica no tratamento do AVENC um pirazolona denominada Edaravona. O presente trabalho avaliou a o efeito neuroprotetor da Edaravona na dose de 3mg/kg no crtex sensriomotor primrio aps leso isqumica focal. A induo isqumica foi induzida atravs da administrao de 40pM do peptdeo vasoconstritor endotelina 1 diretamente sobre o crtex sensriomotor primrio. Foram avaliados animais tratados com Edaravona (N=10) e animais tratados com gua Destilada (N=10) nos tempos de sobrevida 1 e 7 dias aps o evento isqumico. O tratamento com edaravona evidenciou atravs da anlise histopatolgica com violeta de cresila uma reduo de 49% e 66% na rea de infarto nos animais nos tempo de sobrevida 1 e 7 dias respectivamente. Os estudos imunohistoqumicos para micrglia/macrfagos ativos (ED1<sup>+</sup>) demostraram uma reduo na presena de clulas ED1<sup>+</sup> em 35% e 41% para os tempos de sobrevida 1 e 7 dias respectivamente. A reduo na presena de neutrfilos (MBS-1<sup>+</sup>) foi significativa apenas nos animais com tempo de sobrevida de 24h onde se observou a reduo em 56% na presena dessas clulas. A anlise estatstica foi feita por anlise de varincia com correo a posteriori de Tukey com p <0,05.

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OBJETIVO: Verificar o potencial efeito protetor de suplementao com vitaminas antioxidantes em um modelo de sndrome de isquemia-reperfuso renal em ratos. MTODOS: Foram utilizados 29 ratos Wistar, divididos em trs grupos: Grupo I e II (n=10 cada), submetidos a induo do estresse oxidativo pela aplicao de 60 minutos de isquemia renal, seguidos de 10 minutos de reperfuso; adicionalmente, os animais do Grupo II foram pr-tratados por doze dias com vitaminas antioxidantes (vitamina C 11,43mg/kg e vitamina E 28,57mg/kg) antes da submisso isquemia; Grupo III (n=9), correspondendo aos animais Sham, que foram manipulados de forma equivalente aos outros grupos, porm sem induo do estresse oxidativo e sem suplementao antioxidante. Findo isso, as amostras de sangue e os rins foram colhidos para avaliao dos nveis do malondialdedo, do cido rico e da capacidade antioxidante total. RESULTADOS: Para o malondialdedo e cido rico do Grupo I foi observado um aumento estatisticamente significante (p<0,01) em relao ao Grupo III, o qual no apresentou diferena em relao ao Grupo II. Para os nveis de capacidade antioxidante total, foi encontrada uma diminuio nos animais do Grupo I em relao aos Grupos II e III (p<0,01). CONCLUSO: Esses dados confirmam no apenas a efetiva participao do estresse oxidativo neste modelo de sndrome de isquemia e reperfuso renal em ratos, como tambm que o uso de vitaminas antioxidantes, associadas dieta, pode proteger os animais das alteraes oxidativas.

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Vrios mtodos so utilizados para avaliar e estimar as leses intestinais de isquemia e reperfuso (IR). Assim, o objetivo do presente trabalho realizar o estudo comparativo dos aspectos colorimtrico e histolgico da leso intestinal aps IR. Para tal, foram utilizados 30 ratos Wistar, machos, pesando entre 310 a 410g, distribudos em 3 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Isquemia e Reperfuso-1 (GIR-1) e Grupo Isquemia e Reperfuso-3 (GIR-3), com 10 animais cada. Nos grupos GIR-1 e GIR-3 foi realizada isquemia intestinal, por meio de falsa ligadura da artria mesentrica anterior, durante 30 minutos e aps esta a perfuso sangnea foi restaurada. Estes animais foram submetidos a eutansia aps 1 e 3 dias de reperfuso, respectivamente, sendo colhido material para realizao dos estudos colorimtrico, usando o Methyl Thiazolyl Blue (MTT) e histolgico pela hematoxilina e eosina. Os resultados obtidos demonstraram uma menor proporo de clulas viveis e um maior grau de leso da tnica mucosa nos animais do grupo GIR-3 em relao ao controle (p<0,05). Desta forma os autores concluem que o estudo colorimtrico, usando o MTT, mostrou-se to eficaz e confivel quanto o estudo histolgico na avaliao das repercusses intestinais produzidas pela IR deste rgo.

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Estudos experimentais evidenciam o potencial promissor das clulas da frao mononuclear da medula ssea (CMN-MO) no tratamento de modelos de isquemia cerebral. Sabe-se que as CMN-MOs so sensveis modificaes microambientais, tal qual aquelas induzidas por uma isquemia, como eventos associados inflamao. Contudo, pouco se conhece a respeito da biodistribuio e sobrevida dessas clulas no tecido nervoso ps-leso. Objetiva-se investigar se a sobrevivncia e a disseminao das CMN-MOs so influenciadas pela resposta inflamatria aps isquemia estriatal. Parecer CEPAE, protocolo n 073/12. Transplante heterlogo (5x105 de CMN-MOs) no estriado de ratos Wistar, agrupados entre controles no-tratados (IST) e falso-operado (FO) e tratados (ITCM), perfundidos em 1, 3, 7 e 28 dias. CMN-MO foram impregnadas com Nanocristais Qdot para posterior identificao por microscopia de fluorescncia no tecido do receptor. Colorao, por violeta de cresila, e imunoistoqumica bsica (IBA1 e ED1) foram aplicadas para anlise histopatolgica do tecido em microscopia de luz. Testes neurocomportamentais (teste de remoo do adesivo e teste do cilindro) foram realizados para aferir a resposta dos grupos s intervenes. Os achados histopatolgicos evidenciam a eficincia do modelo experimental de induo isqumica em reproduzir a leso no estriado dorsolateral. O infiltrado celular no grupo IST marca a resposta inflamatria, posteriormente confirmada por imunoistoqumica para ED1 e IBA1; o infiltrado celular no grupo ITCM, evidencia a permanncia das CMN-MO em todas as sobrevidas estudadas. O perfil de perda por morte das CMN-MO transplantadas no stio de leso semelhante entre os grupos ITCM e FO, contudo, evidencia que resposta inflamatria do receptor causa maior decaimento do montante celular no grupo ITCM. Procedimentos de infuso celular mais refinados ou automatizados podem melhorar a sensibilidade dos testes comportamentais para discriminar a evoluo entre os grupos estudados. Conclui-se que a alterao do microambiente ps-isquemia cria condies que determina a disperso e a sobrevivncia das CMN-MO. Outras anlises de imunoistoqumicas podem apontar resultados quanto ao perfil microglial presentes nas sobrevidas estudadas e o grau de imunomodulao pelo estudo da dinmica das citocinas inflamatrias produzidas.

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