160 resultados para Herbier Zostera noltei
Resumo:
Strangford Lough, County Down holds internationally important numbers of wintering Pale-bellied Brent Geese Branta bernicla hrota with peak counts of up to 16 000. In the past, the Lough was also important for overwintering Wigeon Anas penelope with peak counts up to 20 000 in the early 1970s. However, this population has declined drastically with winter peaks at fewer than 2000 since the mid-1980s. As the overall flyway numbers of Wigeon have not fallen over this period, it has been suggested that the reasons for the decline are intrinsic to Strangford Lough. Wigeon did not decline uniformly throughout Strangford Lough. The greatest fall in numbers occurred on the northern mudflats suggesting a decline in carrying capacity. Factors responsible for this decline may include the reduction of Eelgrass Zostera spp. which is the main food of both species, and increases in human activity near and on the foreshore, especially in the case of Wigeon. Indirect interspecific interactions between Brent Geese and Wigeon are discussed as they may have been significant in reducing the numbers of Wigeon in the system.
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O sucesso do recrutamento em espécies com ciclos de vida complexos, i.e. com duas ou mais fases de desenvolvimento, depende do fornecimento de larvas aos locais apropriados do assentamento (mecanismos de pré-assentamento) e na consequente sobrevivência destas larvas até aos estágios bentónicos iniciais (mecanismos de pós-assentamento). O estudo dos principais processos físicos que controlam a variabilidade intra-anual do recrutamento do caranguejo Carcinus maenas foi possível com à obtenção em séries diárias da abundância de megalopas no plâncton e do seu assentamento em substratos artificiais de assentamento, e de parâmetros físicos relacionados com a amplitude de maré e o upwelling, durante os meses da época reprodutiva deste caranguejo. Os nossos resultados demonstraram um padrão cíclico de fornecimento de megalopas de C. maenas aos estuários na costa ocidental de Portugal, relacionado com a amplitude de maré e favorecido pelos ventos de sul. O assentamento de megalopas nos substratos artificiais de assentamento mostrou-se desacoplado do fornecimento nos dois estuários. Os dados obtidos sugerem que as megalopas são transportadas para a costa após a acção de ventos de downwelling, e o fornecimento para os estuários ocorre por transporte selectivo por corrente de maré. A utilização de substratos artificiais para medir densidades de juvenis de Carcinus maenas deve ser ponderada, uma vez que se verificou que em habitats estruturalmente menos complexos os juvenis utilizam os colectores como refúgio; em habitats mais complexos, os juvenis preferiram refugiar-se nas ervas marinhas existentes. No entanto, a estimativa de abundâncias diárias medidas nos colectores permitiu a descrição das abundâncias dos vários estádios de desenvolvimento juvenis, bem como as respectivas taxas de crescimento. As capacidades locomotoras de diferentes classes de tamanho de juvenis de C. maenas foram estimadas mediante o cálculo de um índice de locomoção. Os nossos resultados sugerem que os juvenis mais pequenos estão relativamente protegidos em habitats com vegetação densa, provavelmente porque este tipo de habitats inibe os movimentos dos juvenis de maiores dimensões. Foram também encontradas evidências da existência de segregação temporal na actividade locomotora das diferentes classes de juvenis, que funcionará como um mecanismo que permite reduzir o canibalismo e, consequentemente, aumentar a capacidade de suporte dos habitats juvenis. Foi realizado um estudo sobre o canibalismo nos juvenis de C. maenas na Ria de Aveiro, in situ e utilizando densidades reais. Verificou-se que as presas mais pequenas eram as mais vulneráveis, sendo os juvenis de maiores dimensões os predadores mais eficazes. Por outro lado, as taxas de canibalismo foram menores em habitats com elevadas densidades de refúgio (Zostera noltii). A estimativa das taxas diárias de mortalidade devidas ao canibalismo são aproximadamente metade das taxas diárias de mortalidade devidas aos processos de pré-assentamento, indicando que esta população de C. maenas será regulada pelo fornecimento larvar, i.e., será uma população regulada essencialmente por mecanismos préassentamento.
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O sistema lagunar, conhecido vulgarmente por Ria Formosa, desenvolve-se na costa meridional Portuguesa, desde o Ancão a ocidente até Cacela a oriente. Com extensão, de aproximadamente 55 km, apresenta a sua maior largura, de 6 km, no sector Norte-Sul entre Faro e o Cabo de Santa Maria. Este sistema é um conjunto de ilhas-barreira que proteje a zona lagunar adjacente à plataforma litoral algarvia, da invasão marinha. A área total do Parque Natural da Ria Formosa é aproximadamente de 163 km2, sendo 48 km2 cobertos por sapal e 32 km2 ocupados por canais, esteiros e baixios (Teixeira & Alvim, 1978). Durante as marés vivas, as áreas intertidais expostas são de aproximadamente 50 km2. Estas áreas são predominantemente cobertas por plantas de sapal (Spartina maritima), angiospérmicas marinhas (Zostera e Cymodocea) e mantos de macroalgas (Entermorpha, Ulva e Fucus). 20 km2 do sistema são ocupados por salinas e aquaculturas (CCRA, 1984).
Resumo:
Dissertação mest., Biologia Marinha, Universidade do Algarve, 2009
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Dissertação de Mestrado, Biologia Marinha, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, Universidade do Algarve, 2007
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Este trabalho representa uma contribuição para a elaboração de um Plano de Gestão Integrada dos campos de Zostera noltii na Ria Formosa. Utilizando como ferramenta os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e através de foto-interpretação, foram cartografados os campos de Z. noltii na zona de sedimentos intertidais da Ria Formosa. Foi criado um modelo SIG para a análise da cartografia obtida com outros dados relevantes para gestão deste recurso natural, nomeadamente, as áreas intertidais cedidas para a cultura de moluscos bivalves, o Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura – Vila Real de Santo António e o Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa (POPNRF). Considerando a importância da vertente social num sistema de apoio à decisão considerou-se relevante a análise da actividade de cultura de bivalves pela perspectiva dos profissionais (viveiristas) quanto à importância da Z. noltii no ecossistema e a gestão da actividade. Realizou-se entrevistas semi – dirigidas aos actores chave, inquéritos à comunidade de produtores de moluscos bivalves e observação não participada. Os dados obtidos foram manipulados com recurso ao modelo de Estratégia de Actores. Verificou-se que área total de Z. noltii na zona intertidal da Ria Formosa é cerca de 1304 ha, o que corresponde a 45% da área total intertidal. Nas classes de espaço do POPNRF 25% da área ocupada por Z. noltii está incluída em classes onde a acessibilidade é condicionada. A maioria dos viveiristas manifestou o seu descontentamento pela actual gestão da actividade com consequências na sua produtividade. Relativamente a Z. noltii a maioria dos profissionais desconhece a sua função no ecossistema, não considerando necessário implementar medidas de conservação. São propostas como linhas orientadoras de gestão: a implementação de um modelo de gestão participada da actividade de cultivo de bivalves, o desenvolvimento de programas de monitorização participada dos campos de Z. noltii e das áreas de cultivo de bivalves.
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Climate change scenarios comprise significant modifications of the marine realm, notably ocean acidification and temperature increase, both direct consequences of the rising atmospheric CO2 concentration. These changes are likely to impact marine organisms and ecosystems, namely the valuable seagrass-dominated coastal habitats. The main objective of this thesis was to evaluate the photosynthetic and antioxidant responses of seagrasses to climate change, considering CO2, temperature and light as key drivers of these processes. The methodologies used to determine global antioxidant capacity and antioxidant enzymatic activity in seagrasses were optimized for the species Cymodocea nodosa and Posidonia oceanica, revealing identical defence mechanisms to those found in terrestrial plants. The detailed analysis and identification of photosynthetic pigments in Halophila ovalis, H.stipulacea, Zostera noltii, Z marina, Z. capricorni, Cymodocea nodosa and Posidonia oceanica, sampled across different climatic zones and depths, also revealed a similarity with terrestrial plants, both in carotenoid composition and in the pigment-based photoprotection mechanisms. Cymodocea nodosa plants from Ria Formosa were submitted to the combined effect of potentially stressful light and temperature ranges and showed considerable physiological tolerance, due to the combination of changes in the antioxidant system, activation of the VAZ cycle and accumulation of leaf soluble sugars, thus preventing the onset of oxidative stress. Cymodocea nodosa plants living in a naturally acidified environment near submarine volcanic vents in Vulcano Island (Italy) showed to be under oxidative stress despite the enhancement of the antioxidant capacity, phenolics concentration and carotenoids. Posidonia oceanica leaves loaded with epiphytes showed a significant increase in oxidative stress, despite the increase of antioxidant responses and the allocation of energetic resources to these protection mechanisms. Globally, the results show that seagrasses are physiologically able to deal with potentially stressful conditions from different origins, being plastic enough to avoid stress in many situations and to actively promote ulterior defence and repair mechanisms when under effective oxidative stress.
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Tese de doutoramento, Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015
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Contient : « Remarques sur le chameau à deux bosses, » et autres extraits « de l'Histoire naturelle ou herbier de la Chine » ; Lettres autogr. de Le Poivre au P. Coeurdoux (Pondichéry, 1747) ; Lettre autogr. du P. J. Bouvet à l'abbé Bignon (Pékin, 15 sept. 1704) sur la religion et l'histoire des Chinois ; Observations météorologiques faites à Pékin en 1690-1691 ; Lettre autogr. du P. J. Bouvet au P. de La Chaize (s. d.) ; Copie d'une « lettre du P. Parennin... à M. de Mairan, de l'Accadémie royale, Péking, 30 sept. 1735 » ; Copie d'une « lettre du R. P. Bouvet, de la Compagnie de Jésus, à Monsieur Leibniz, Pékin, 4 nov. 1701 » ; Lettre du P. Chalier sur les pendules de la Chine (16 oct. 1736) ; « Version littérale du commencement de l'histoire chinoise, depuis Fou-hy jusques à Yao, » par le P. « Dominique Parennin, Pékim, 12 aoust 1730 » ; Copie d'une « lettre du frère Attiret, peintre, missionnaire de la Compagnie de Jésus, au sr Dassaut, de Dole, à Pékin, le 1er nov. 1743. » — Lettre autogr. du P. Symon Wynants, au P. Jean Braze, provincial des Jésuites de la province de Flandres-Belgique (Santa-Fé de Bogota, 18 sept. 1715) ; Lettre autogr. du P. Charles Poncet au P. de La Chaise (Zulpha, Éthiopie, 6 juin 1707) ; Copie d'une « lettre du P. Parennin à M. de Mairan, de l'Académie, à Péking, le 19 nov. 1739 » ; « Reflexions sur le Thé et sur les Pastilles de la Chine (Acta phisico medica de l'Académie des Curiosa naturæ, ... janvier 1729, p. 157) » ; « Dissertationes et notæ criticæ in primam partem commentarii Y-King, » « par J.-B. Regis, 1720 » ; « Extraits d'une compilation faite sous la dynastie Ming ;... l'autheur est... Tang King Tchuen » ; Note sur le projet de Cassini, agréé par Colbert, pour l'envoi de Jésuites mathématiciens en Chine ; Lettres autogr. des P. de Brévedent (Le Kaire,19 févr. 1698), — Bouvet (Péking, 27 oct. 1704), etc ; « De numeratione Sinica » ; « Plan du Ti-vang-miao, ou sale de cérémonie, où l'on rend des honneurs solennels aux roys et empereurs... » ; « Plan du temple dédié au souverain seigneur du ciel, ou à Chang-ti » ; « Plan du Ge-tan, ou temple dédié à l'Intelligence qui conduit le Soleil » ; « Plan du Ti-tan, ou temple où l'Empereur sacrifie à Changti sous le titre de souverain seigneur de la terre » ; « Plan du Sien-num-tan, ou du temple dédié au génie de l'Agriculture... » ; « Plan du Koue-tse-kien-ven-miao, ou de la sale de cérémonie où l'on rend à Confucius... des honneurs solennels... »
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We investigated the effects of the habitat-modifying green algae Caulerpa taxifolia on meiobenthic communities along the coast of New South Wales, Australia. Samples were taken from unvegetated sediments, sediments underneath the native seagrass Zostera capricorni, and sediments invaded by C. taxifolia at 3 sites along the coast. Meiofaunal responses to invasion varied in type and magnitude depending on the site, ranging from a slight increase to a substantial reduction in meiofauna and nematode abundances and diversity. The multivariate structure of meiofauna communities and nematode assemblages, in particular, differed significantly in sediments invaded by C. taxifolia when compared to native habitats, but the magnitude of this dissimilarity differed between the sites. These differential responses of meiofauna to C. taxifolia were explained by different sediment redox potentials. Sediments with low redox potential showed significantly lower fauna abundances, lower numbers of meiofaunal taxa and nematode species and more distinct assemblages. The response of meiofauna to C. taxifolia also depended on spatial scale. Whereas significant loss of benthic biodiversity was observed locally at one of the sites, at the larger scale C. taxifolia promoted an overall increase in nematode species richness by favouring species that were absent from the native environments. Finally, we suggest there might be some time-lags associated with the impacts of C. taxifolia and point to the importance of considering the time since invasion when evaluating the impact of invasive species.
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[EN] Plant Tissue Culture, also called “micropropagation”, is the propagation of plants from different tissues (or explants) in a shorter time than conventional propagation, making use of the ability that many plant cells have to regenerate a whole plant (totipotency).There are two alternative mechanisms by which an explant can regenerate an entire plant, namely organogenesis and somatic embryogenesis. Since the last decades, the number of higher terrestrial plants species from which these techniques have been successfully applied has continually increased. However, few attempts have been carried out in marine plants. Previous seagrasses authors have focused their studies on i) vegetative propagation of rhizome fragments as explants in Ruppia maritima, Halophila engelmannii, Cymodocea nodosa and Posidonia oceanica; ii) culture of meristems in Heterozostera tasmanica, C. nodosa or P. oceanica; and iii) culture of germinated seeds on aseptic conditions, in Thalassia testudinum, H. ovalis, P. coriacea, P. oceanica, and H. decipiens. All these studies determine the most adequate culture medium for each species (seawater, nutrients, vitamins, carbon sources, etc...), often supplemented with different plant growth regulators and the necessary conditions for the culture maintenance, such as light and temperature. On the other hand, several studies have previously established protocols for cell or protoplast isolation in the species Zostera marina, Z. muelleri, P. oceanica, and C. nodosa, using shoots collected from natural meadows as original vegetal source, but further cell growth was never accomplished. Due to the absence of somatic embryogenesis or organogenetic studies in seagrasses we wonder: IS THE SUCCESSFUL APPLICATION OF TISSUE CULTURE TECHNIQUES POSSIBLE IN SEAGRASSES?