998 resultados para HTLV-I
Resumo:
Para cada doador de sangue soropositivo (ELISA, Abbott®) para HTLV-I/II, de dezembro de 1998 a março de 2001, também foram selecionados dois soronegativos. As amostras séricas foram re-testadas pelo ELISA (Murex®) e aquelas que permaneceram soropositivas foram testadas pelo Western Blot e pela PCR. Das 11.121 amostras séricas, 73 (0,66%) foram positivas (Abbott®), mas somente 12 (0,11%) permaneceram positivas (Murex®), enquanto que as 146 soronegativas foram confirmadas, apesar de ser sofrível o índice de concordância entre os dois ELISA. O Western Blot confirmou as 12 amostras como soropositivas: 8 (0,07%) HTLV-I; duas (0,02%) HTLV-II e duas (0,02%) indeterminadas - sendo pela PCR uma pelo HTLV-I e a outra pelo HTLV-II. Em conclusão, nessa população da Amazônia Ocidental foi muito baixa a soroprevalência de HTLV-I/II, apesar de ser esperada maior prevalência do HTLV-II devido a grande miscigenação racial indígena.
Resumo:
Com o objetivo de estudar a soroprevalência de vírus linfotrópico de células T humanas I/II (HTLV-I/II), vírus da imunodeficiência humana, sífilis e toxoplasmose, em gestantes atendidas em unidade básicas de saúde do município de Botucatu - São Paulo - Brasil, bem como os fatores de risco para a infecção pelo HTLV -I/II, foram realizados inquérito sorológico e avaliação dos resultados de exames solicitados na rotina do prénatal. Em 913 gestantes, a soroprevalência de HTLV- I e de HTLV- II foi de 0,1%. Sífilis, toxoplasmose e infecção pelo HIV foram encontradas. Nenhum dos fatores de risco pesquisados mostrou-se seguro para identificar gestantes com infecção pelo HTLV- I/II. A comparação da proporção de gestantes infectadas e de doadores de sangue da região sudeste do Brasil com testes reagentes para HTLV- I/II não mostrou diferença estatística.
Resumo:
Adult T-cell leukemia/lymphoma is a lymphoproliferative disorder of mature T lymphocytes associated with infection with human T-cell lymphotrophic virus type I (HTLV-I). Adult T-cell leukemia/lymphoma is characterized by clinical and laboratory polymorphism that allows it to be classified into four distinct subgroups: smoldering, chronic, acute and lymphomatous types. We present here two cases of adult T-cell leukemia/lymphoma, respectively in the acute and lymphomatous forms of the disease. Case 1 was a 35-year-old woman who presented abdominal distension accompanied by hepatosplenomegaly, adenomegaly, skin lesions, positivity for anti-HTLV-I antibodies and leukocytosis with the presence of flower cells. Case 2 was a 38-year-old man who was admitted with generalized lymphadenomegaly, positivity for anti-HTLV-I antibodies, hypercalcemia and osteolytic lesions. In this paper, we correlate the clinical-laboratory findings of these two cases with data in the literature.
Resumo:
Desde hace mucho tiempo las enfermedades diarreicas y linfoproliferativas constituyen un importante problema de Salud Pública. Sin embargo hasta el momento no existen datos sobre la prevalencia de los virus emergentes entericos y los retrovirus humanos HTLV-I y HTLV-II en la ciudad de Córdoba, información imprescindible para conocer la magnitud del problema y para la implementación de programas preventivos y asistenciales que reduzcan la diseminación y morbi mortalidad por estas patologías. Los objetivos generales de este proyecto son: * Establecer la prevalencia y perfil local de las infecciones producidas por los retrovirus humanos HTLV-I y HTLV-II en la Provincia de Córdoba. * Identificar, caracterizar y determinar la frecuencia etiológica de agentes virales emergentes asociados a gastroenteritis en la provincia de Córdoba. * Desarrollar, estandarizar e implementar metodologías moleculares suplementarias para el diagnóstico confirmatorio de la infección por retrovirus humanos y virus asociados a gastroenteritis. * Realizar estudios de epidemiología molecular para caracterizar las cepas circulantes en Córdoba. La importancia de la estandarización e implementación de metodologías serológicas y moleculares para los virus en estudio se fundamenta en la necesidad de disponer de técnicas sensibles y específicas que permitan realizar estudios continuados de la circulación de estos virus en nuestra comunidad. (...) Siendo la sangre vía transfusión una de las principales formas de transmisión de estos agentes y cuyo control a tiempo evitaría la diseminación de los mismos, creemos que nuestros resultados serán de fundamental importancia para ilustrar a las autoridades de salud sobre cuál es la situación en nuestro medio y poder así evaluar la necesidad de iniciar el control de los virus HTLV-I y HTLV-II en los bancos de sangre de nuestra ciudad, como se está haciendo en otros países no endémicos del mundo. Los resultados del proyecto informarán sobre la magnitud del problema en nuestro medio, los grupos más expuestos al riesgo de infección, la época del año en la que prevalecen las diferentes infecciones y otros datos que servirán para la aplicación de eventuales medidas preventivas (control de Bancos de Sangre, control de pacientes inmunodeprimidos hospitalizados por diarreas, etc.).
Resumo:
cAMP response element binding protein-2 (CREB-2) is a basic leucine zipper (bZIP) factor that was originally described as a repressor of CRE-dependent transcription but that can also act as a transcriptional activator. Moreover, CREB-2 is able to function in association with the viral Tax protein as an activator of the human T-cell leukemia virus type I (HTLV-I) promoter. Here we show that CREB-2 is able to interact with C/EBP-homologous protein (CHOP), a bZIP transcription factor known to inhibit CAAT/enhancer-dependent transcription. Cotransfection of CHOP with CREB-2 results in decreased activation driven by the cellular CRE motif or the HTLV-I proximal Tax-responsive element, confirming that CREB-2 and CHOP can interact with each other in vivo.
Resumo:
OBJETIVOS: avaliar a prevalência, características epidemiológicas (idade e procedência) e a taxa de transmissão vertical da infecção pelo HTLV I/II em gestantes submetidas à triagem pré-natal de acordo com o Programa de Proteção à Gestante do Estado de Mato Grosso do Sul. MÉTODOS: estudo descritivo transversal que incluiu 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. Todas as gestantes da amostra foram submetidas aos testes sorológicos pelo método ELISA para o diagnóstico da infecção pelo HTLV, sendo os casos positivos confirmados pelos métodos Western blot e/ou PCR. O diagnóstico neonatal de infecção congênita foi realizado pela pesquisa de anticorpos anti-HTLV I/II confirmados por Western blot e PCR. A relação entre as variáveis (idade e procedência) foi avaliada pelo teste do chi2, em tabelas de dupla entrada, considerando p<0,05 para rejeição das hipóteses de nulidade (não existência da associação entre a idade materna e infecção pelo HTLV I/II e associação entre procedência e positividade para a infecção pelo HTLV I/II.). RESULTADOS: encontrou-se prevalência de 0,1% de gestantes infectadas pelo HTLV I/II (37) dentre as 32.512 pacientes triadas. A média de idade das gestantes infectadas pelo HTLV foi de 25,4±6,4 anos, sendo que houve predomínio de pacientes procedentes do interior do estado (78,4%). Não houve associação da idade com faixa etária materna e procedência. Apenas 8 (21,6% da amostra) recém-nascidos foram avaliados quanto à presença da infecção congênita pelo HTLV I/II, todos com infecção congênita confirmada. Apenas 1 recém-nascido (9%) recebeu amamentação natural. CONCLUSÕES: a prevalência da infecção pelo HTLV I/II em gestantes sul-matogrossenses foi menor que os valores encontrados em estudos com gestantes de países endêmicos. No entanto, esteve próximo às taxas encontradas em países considerados não endêmicos e em alguns estudos brasileiros. A transmissão vertical ocorreu em 100% da amostra avaliada, mesmo a amamentação sendo proscrita. Verificou-se a necessidade de aprimorar o seguimento das gestantes e seus recém-nascidos no estado, uma vez que a minoria dos recém-nascidos foram investigados quanto à ocorrência de transmissão vertical do HTLV.
Resumo:
Viruses share antigenic sites with normal host cell components, a phenomenon known as molecular mimicry. It has long been suggested that viral infections might trigger an autoimmune response by several mechanisms including molecular mimicry. More than 600 antiviral monoclonal antibodies generated against 11 different viruses have been reported to react with 3.5% of cells specific for uninfected mouse organs. The main pathological feature of tropical spastic paraparesis/human T-lymphotropic virus type I (HTLV-I)-associated myelopathy (TSP/HAM) is a chronic inflammation of the spinal cord characterized by perivascular cuffing of mononuclear cells accompanied by parenchymal lymphocytic infiltration. We detected the presence of autoantibodies against a 98- to 100-kDa protein of in vitro cultured human astrocytes and a 33- to 35-kDa protein from normal human brain in the serum of HTLV-I-seropositive individuals. The two cell proteins exhibited molecular mimicry with HTLV-I gag and tax proteins in TSP/HAM patients, respectively. Furthermore, the location of 33- to 35-kDa protein cross-reaction correlated with the anatomical spinal cord areas (in the rat model) in which axonal damage has been reported in several cases of TSP/HAM patients. Our experimental evidence strongly suggests that the demyelinating process occurring in TSP/HAM may be mediated by molecular mimicry between domains of some viral proteins and normal cellular targets of the spinal cord sections involved in the neurodegeneration.
Resumo:
Background. Periodontal diseases (PDs) are infectious diseases in which periodontopathogens trigger chronic inflammatory and immune responses that lead to tissue destruction. Recently, viruses have been implicated in the pathogenesis of PDs. Individuals infected with human T lymphotropic virus 1 (HTLV-1) present with abnormal oral health and a marked increased prevalence of periodontal disease. Methods. In this study, we investigated the patterns of periodontopathogen infection and local inflammatory immune markers in HTLV-1-seropositive individuals with chronic periodontitis (CP/HTLV-1 group) compared with HTLV-1 -seronegative individuals with chronic periodontitis (CP group) and periodontally healthy, HTLV-1 -seronegative individuals (control group). Results. Patients in the CP/HTLV-1 group had significantly higher values of bleeding on probing, mean probing depth, and attachment loss than patients in the CP group. The expression of tumor necrosis factor a and interleukin (IL) 4 was found to be similar in the CP and CP/HTLV-1 groups, whereas IL-12 and IL-17 levels trended toward a higher expression in the CP/HTLV-1 group. A significant increase was seen in the levels of IL-1 beta and interferon gamma in the CP/HTLV-1 group compared with the CP group, whereas expression of the regulatory T cell marker FOXp3 and IL-10 was significantly decreased in the lesions from the CP/HTLV-1 group. Interestingly, similar frequency and/or load of periodontopathogens (Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia, Treponema denticola, and Aggregatibacter actinomycetemcomitans) and frequency of viruses (herpes simplex virus 1, human cytomegalovirus, and Epstein-Barr virus) characteristically associated with PDs were found in the CP/HTLV and CP groups. Conclusions. HTLV-1 may play a critical role in the pathogenesis of periodontal disease through the deregulation of the local cytokine network, resulting in an exacerbated response against a standard periodontopathogen infection.
Resumo:
A S100B é uma proteína ligante de cálcio, de massa molecular de 21kDa, expressa principalmente por astrócitos. Esta proteína tem sido implicada em atividades funcionais tanto intra quanto extracelulares. Muitos estudos têm sugerido que intracelularmente ela está envolvida na modulação de proteínas do citoesqueleto e na regulação do ciclo celular. A proteína S100B pode ser secretada pelos astrócitos e desenvolver atividades extracelulares, que parecem depender de sua concentração. Em concentração nanomolar ela atua como fator trófico às células neurais, enquanto que em concentrações micromolar ela pode ser neurotóxica. A quantificação da proteína S100B no sangue e líquor se correlaciona com a extensão e intensidade do dano ao sistema nervoso central (SNC) o que permite sua utilização em estudos como marcador bioquímico de dano ou disfunção cerebral. Esta tese está dividida em três partes. A primeira parte propõe a utilização clínica da proteína S100B em patologias com envolvimento do SNC como a síndrome de Down, mielopatia associada ao vírus HTLV-I, lupus eritematoso sistêmico, epilepsia secundária a neurocisticercose e, além disso demonstramos a curva de ontogenia da S100B no sangue. Na segunda parte descrevemos uma atividade de nucleotidases presente em líquor de ratos, e finalmente, na terceira parte abordamos as perspectivas para futuros trabalhos. Os resultados obtidos pelo nosso grupo e por outros grupos internacionais relatam que a proteína S100B é um marcador inespecífico para evidenciar dano ou disfunção em doenças agudas e crônicas com envolvimento do SNC. Apesar de ser um marcador inespecífico, medidas dos níveis da proteína S100B tem grande sensibilidade para detectar uma resposta celular cerebral inespecífica. Além disso, demonstramos que estudos clínicos com esta proteína necessitam controles pareados por idade e sexo. A atividade nucleotidásica descrita no líquor de ratos hidrolisa preferencialmente o GDP e UDP comparado aos outros nucleotídeos. Nas perspectivas, os resultados mostrados são referentes a experimentos preliminares o que torna prematuro qualquer tipo de conclusão.
Resumo:
A proteína S100β pertence a uma família de proteínas ligantes de cálcio ácidas e de baixo peso molecular, e tem sido implicada no desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso. Esta proteína tem atividade neurotrófica e gliotrófica e está localizada principalmente no Sistema Nervoso Central em astrócitos e células de Schawnn, mas pode ser detectada em menores concentrações em outras células, como melanócitos e adipócitos. Relatos sugerem que a S100β está envolvida nos mecanismos da neuropatologia principalmente na doença de Alzheimer e Síndrome de Down, onde astrócitos reativos expressam altos níveis desta proteína. Neste trabalho foi padronizado uma técnica imunoluminométrica muito sensível (0,02 µg/L) que utiliza um anticorpo marcado com o isoluminol como molécula “tracer”. A emissão de luz na fase final da reação é diretamente proporcional a concentração de proteína S100β das amostras. Na fase inicial do trabalho utilizamos amostras biológicas (soro, LCR e tecido cerebral) de ratos e também realizamos alguns ensaios metodológicos para se avaliar a sensibilidade, especificidade e a reprodutibilidade do imunoensaio. Demonstramos que o método empregado para se coletar sangue e LCR de ratos influencia na quantificação da proteína S100β. Finalmente, utilizamos este imunoensaio em investigações clínicas. Observamos que níveis desta proteína em pacientes diagnosticados com mielopatia associada ao vírus HTLV-I estava aumentada no soro, mas não em LCR. Também quantificamos a proteína em fluído amniótico, sendo que nas gestantes com fetos diagnosticados com Síndrome de Down os níveis foram mais elevados.
Resumo:
Com o objetivo de estudar a soroprevalência de vírus linfotrópico de células T humanas I/II (HTLV-I/II), vírus da imunodeficiência humana, sífilis e toxoplasmose, em gestantes atendidas em unidade básicas de saúde do município de Botucatu - São Paulo - Brasil, bem como os fatores de risco para a infecção pelo HTLV -I/II, foram realizados inquérito sorológico e avaliação dos resultados de exames solicitados na rotina do prénatal. em 913 gestantes, a soroprevalência de HTLV- I e de HTLV- II foi de 0,1%. Sífilis, toxoplasmose e infecção pelo HIV foram encontradas. Nenhum dos fatores de risco pesquisados mostrou-se seguro para identificar gestantes com infecção pelo HTLV- I/II. A comparação da proporção de gestantes infectadas e de doadores de sangue da região sudeste do Brasil com testes reagentes para HTLV- I/II não mostrou diferença estatística.
Resumo:
HTLV-1 is the virus that causes T cell lymphoma/leukemia in adults and a neurological disorder known as HTLV-associated myelopathy or tropical spastic paraparesis. One of the transmission means is through contaminated blood and its byproducts. Because of the risk of HTLV-associated infections, screening for HTLV was introduced for Brazilian blood donors in 1993. Most of the diagnostic kits used in the national blood banks are bought from foreign companies. Brazil does not have the technology to produce this material and there is a need to produce diagnostic systems with national technology. In this study, we show the expression of gp21/HTLV-1 in Escherichia coli and its reactivity towards monoclonal antibodies and the antibodies of infected patients. Expressing these proteins is the first step towards obtaining diagnostic kits with Brazilian biotechnology.
Resumo:
Os vírus linfotrópicos de células T humanas do tipo I e II (HLTV-I/II) apresentam genoma de ácido ribonucléico (RNA) e infectam geralmente células CD4+, com relação endêmica em determinadas áreas como Japão e Caribe com predomínio maior ou menor em outras regiões; na Amazônia brasileira as pesquisas estão correlacionadas principalmente à população indígena. Estes vírus estão associados a doenças malígnas, desordens neurológicas e imunodeficiências, ocasionando viremia por longo período, sem manifestações clínicas. O HTLV é considerado agente etiógico da Leucemia/ linfoma de célula T do adulto (L/LTA) e Parapasemia espática tropical/Mielopatia associada ao HTLV-I (PET/HAM) dentre outras. Este estudo tem como objetivo investigar a presença de HTLV e determinar o tipo mais freqüente (HTLV-I ou HTLV-II) em crianças com Leucemia Linfóide Aguda, matriculadas no serviço de referência para Câncer em Belém, observando a via de transmissão pelo aleitamento materno, os sintomas neurológcas relacionados com a infecção a revisão bibliográfica pertinente. A pesquisa dos vírus foi realizada pela técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), que permite a distinção entre HTLV-I e HTLV-II. Foram observados os parâmetros de idade, sexo, lesões cutâneas, marcha e transfusão sanguínea através de porcentagens. O HTLV-I foi positivo em uma criança do sexo feminino, sem relação com transmissão por aleitamento materno, e não houve o envolvimento do HTLV como agente etiológico de neoplasia de células linfóide na faixa etária pediátrica.
Resumo:
Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
Resumo:
Human T-cell lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) is-an RNA virus responsible for diseases such as HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) and adult T-cell leukemia/lymphoma (ATL). Cell-to-cell contact and Tax-induced clonal expansion of infected cells are the main modes of virus replication, making virus detection during the viremic stage difficult. Consequently, the proviral load is the current virologic marker for disease monitoring, but the mechanisms of progression have not been established yet. Thus, this study investigated the presence of virus in plasma from asymptomatic HTLV-1 carriers and from HAM/TSP patients. Real-time PCR was performed on DNA from 150 plasma samples; 12(8%) had detectable DNA amplification, including 6(4%) asymptomatic HTLV-1 carriers and 14(26%) HAM/TSP patients (p < 0.005). Of the 33 samples submitted for nested PCR, six (18%, p = 0.02) were positive for HTLV-1 RNA in the plasma. Additionally, 26 plasma samples were treated with DNAse enzyme to eliminate any DNA contamination before RNA extraction. Two of them (8%) showed amplification for HTLV-1 (p = 0.5). Therefore, this study described for the first time the detection of free HTLV-1 RNA in plasma from HTLV-1-infected subjects, regardless of their clinical status. Thus, HTLV-1 viral replication does occur in plasma, and other transmission pathways for HTLV-1 should be investigated further. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.