81 resultados para HSCT


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: Infecções relacionadas à assistência de saúde (IRAS) representam hoje um dos principais desafios da qualidade do cuidado do paciente, principalmente em pacientes submetido a transplante de células tronco e hematopoiéticas (TCTH) O banho diário com a clorexidina (CHG) degermante a 2% tem sido proposto principalmente em unidades de terapia intensivas (UTIs) para diminuir a colonização bacteriana do paciente e assim diminuir IRAS. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do banho com CHG degermante a 2% em unidade de internação de TCTH na incidência de infecção e colonização por patógenos multirresistentes e ainda avaliar seu impacto na sensibilidade das bactérias ao antisséptico. Métodos: Foi realizado um estudo quasi-experimental, com duração de 9 anos, com início em janeiro/2005 até dezembro/2013. A intervenção foi iniciada em agosto de 2009, sendo que os períodos pré e pós-intervenção tiveram duração de 4,5 anos. As taxas de IRAS, infecção por gram-negativos multirresistentes e infecção e colonização por enterococo resistente a vancomicina (VRE) foram avaliadas através de série temporal, para estudar o impacto da intervenção. As concentrações inibitórias mínimas (CIM) das bactérias para a CHG com e sem o inibidor de bomba de efluxo (CCCP) foram avaliadas nos dois períodos. Os genes de resistência a CHG foram estudados por meio da PCR e a clonalidade dos isolados por eletroforese em campo pulsátil. Resultados: Foi observada redução significativa na incidência de infecção e colonização de VRE na unidade no período pós-intervenção (p: 0,001). Essa taxa permaneceu estável em outras UTIs clínicas do hospital. Contudo as taxas de infecção por Gram negativos multirresistentes aumentou nos últimos anos na unidade. Não ocorreu diminuição na taxa de IRAS na unidade. As CIMs testadas de CHG aumentaram nas amostras de VRE e K. pneumoniae após o período de exposição ao antisséptico, com queda importante da CIM após o uso do CCCP, revelando ser a bomba de efluxo, um importante mecanismo de resistência à CHG. As amostras de A. baumannii e P. aeruginosa não apresentaram aumento da CIM após período de exposição à clorexidina. As bombas de efluxo Ade A, B e C estiveram presentes na maioria dos A. baumannii do grupo controle (66%). A bomba cepA foi encontrada em 67% de todas as K. pneumoniae testadas e em 44,5% das P. aeruginosas do grupo pré intervenção. Observamos uma relação positiva entre a presença da CepA nas amostras de K. pneumoniae e a resposta ao CCCP: de todas as 49 amostras CepA positivas 67,3% obtiveram redução do seu MIC em 4 diluições após adição do CCCP. A avaliação de clonalidade demonstrou padrão policlonal das amostras de VRE, K. pneumoniae e A. baumannii avaliadas. Em relação às amostras de P. aeruginosa foi observado que no período pós-intervenção ocorreu predominância de um clone com > 80% semelhança em 10 das 22 amostras avaliadas pelo dendrograma. Conclusões: O banho de clorexidina teve impacto na redução da incidência de infecção e colonização por VRE na unidade de TCTH, e não teve o mesmo impacto nas bactérias gram-negativas. Os mecanismos moleculares de resistência à clorexidina estão intimamente ligados à presença de bomba de efluxo, sendo provavelmente o principal mecanismo de resistência e tolerância das bactérias ao antisséptico

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La maladie du greffon contre l’hôte (GvHD) est un effet secondaire sérieux de la transplantation de cellules souches hématopoïétiques (HSCT). Cette maladie entraine une haute mortalité et ses symptômes sont dévastateurs. Les traitements actuels de la GvHD comportent plusieurs produits, tels les corticostéroïdes, mais ces derniers sont immunosuppresseurs et leurs effets secondaires sont aussi très dommageables pour les patients et leur guérison. Les cellules stromales mésenchymateuses (MSC) représentent une alternative ou une addition potentielle de traitement pour la GvHD et ces cellules ne semblent pas posséder les effets secondaires des traitements classiques. Un nombre important d’études cliniques faisant l’objet des MSC ont été enregistrées. Malgré cet engouement, le mécanisme de leur immunomodulation reste encore à élucider. Notre objectif est donc de mieux définir ce mécanisme. Nous avons utilisé un modèle simplifié pour simuler la GvHD in vitro. Ce modèle se base sur la stimulation de lymphocytes CD4+ par des cellules dendritiques allogéniques. La mesure de la prolifération de ces cellules stimulées sert d’indicateur de leur réactivité. Selon les résultats obtenus par la technologie CRISPR de génie génétique, les MSC exerceraient leur immunosuppression sur les cellules T CD4+ principalement par la sécrétion de l’enzyme IDO1. Les MSC seraient également capables d’induire certaines cellules CD4+ en cellules régulatrices, un processus indépendant de la sécrétion d’IDO1. Toutefois, ces cellules ne semblent pas correspondre aux cellules Treg conventionnelles.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objective. Since 1996, autologous hemopoietic stem cell transplantation (HSCT) has been used to treat severe rheumatoid arthritis (RA). To date, published reports have been individual cases or series containing small numbers. This study combined the worldwide experience in a single analysis. Methods. The Autoimmune Disease Databases of the European Group for Blood and Marrow Transplantation (EBMT) and the Autologous Blood and Marrow Transplant Registry (ABMTR) were used to identify patients with RA treated with autologous HSCT. Further information relating to patient and treatment-specific variables was obtained by questionnaire. Results. Seventy-six patients were registered from 15 centers. Seventy-three patients had received autologous HSCT, and in 3 patients hematopoietic stem cells (HSC) were mobilized but not transplanted. Transplanted patients (median age 42 yrs, 74% female, 86% rheumatoid factor positive) had been previously treated with a mean of 5 (range 2-9) disease modifying antirheumatic drugs (DMARD). Significant functional impairment was present, with a median Health Assessment Questionnaire (HAQ) score of 1.4 (range 1.1-2.0) and Steinbrocker score mean 2.39 (SD 0.58). The high dose treatment regimen was cyclophosphamide (CYC) alone in the majority of patients, mostly 200 mg/kg (n = 62). Seven patients received anti-thymocyte globulin (ATG) in addition to CYC, 2 patients busulfan and CYC (BuCYC), and one patient CYC with total body irradiation and ATG. One patient received fludarabine with ATG. Following treatment, one patient received bone marrow but the rest received chemotherapy and/or granulocyte colony-stimulating factor mobilized peripheral blood stem cells. The harvest was unmanipulated in 28 patients, the rest receiving some form of lymphocyte depletion, mostly through CD34+ selection. Median followup was 16 months (range 3-55). Responses were measured using the American College of Rheumatology (ACR) criteria. Forty-nine patients (67%) achieved at least ACR 50% response at some point following transplant. There was a significant reduction in the level of disability measured by the HAQ (p < 0.005). Most patients restarted DMARD within 6 months for persistent or recurrent disease activity, which provided disease control in about half the cases. Response was significantly related to seronegative RA (p = 0.02) but not to duration of disease, number of previous DMARD, presence of HLA-DR4, or removal of lymphocytes from the graft. There was no direct transplant related mortality, although one patient, treated with the BuCYC regimen, died 5 months post-transplant from infection and incidental non-small cell lung cancer. Conclusion. Autologous HSCT is a relatively safe form of salvage treatment in severe, resistant RA. In these open label studies significant responses were achieved in most patients, with over 50% achieving an ACR 50 or more response at 12 months. Although the procedure is not curative, recurrent or persistent disease activity may be subsequently controlled in some patients with DMARD. Clinical trials are necessary to develop this approach inpatients with aggressive disease who have failed conventional treatment including anti-tumor necrosis factor agents.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is the only curative treatment for most children with osteopetrosis (OP). Timing of HSCT is critical; therefore, umbilical cord blood transplantation (UCBT) is an attractive option. We analyzed outcomes after UCBT in 51 OP children. Median age at UCBT was 6 months. Seventy-seven percent of the cord blood grafts had 0 or 1 HLA disparity with the recipient. Conditioning regimen was myeloablative (mostly busulfan-based in 84% and treosulfan-based in 10%). Antithymocyte globulin was given to 90% of patients. Median number of total nucleated and CD34(+) cells infused was 14 × 10(7)/kg and 3.4 × 10(5)/kg, respectively. Median follow-up for survivors was 74 months. Cumulative incidence (CI) of neutrophil recovery was 67% with a median time to recovery of 23 days; 33% of patients had graft failure, 81% of engrafted patients had full donor engraftment, and 19% had mixed donor chimerism. Day 100 CI of acute graft-versus-host disease (grades II to IV) was 31% and 6-year CI of chronic graft-versus-host disease was 21%. Mechanical ventilation was required in 28%, and veno-occlusive disease was diagnosed in 16% of cases. Six-year overall survival rate was 46%. Comparative studies with other alternative donors should be performed to evaluate whether UCBT remains a valid alternative for children with OP without an HLA-matched donor.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La transplantation de cellules souches hématopoïétiques (CSH) constitue une avenue thérapeutique potentiellement curative pour plusieurs cancers hématologiques comme la leucémie. L’utilisation d’une thérapie immunosuppressive pour prévenir la maladie du greffon contre l’hôte (GvHD) est un déterminant majeur du succès de la greffe. Malgré tout, cette complication survient chez 25 à 50% des transplantés et est une cause majeure de mortalité. L’optimisation du régime d’immunosuppression est un facteur facilement modifiable qui pourrait améliorer le pronostic des patients. Particulièrement, les polymorphismes du génome du donneur ou du receveur dans les voies pharmacogénomiques des immunosuppresseurs pourraient influencer l’exposition et l’action de ces médicaments, de même que le pronostic du patient. Le profilage de 20 pharmacogènes prioritaires chez des paires de donneurs-receveurs en greffe de CSH a permis d’identifier des variations génétiques liées au risque de la GvHD aiguë. Principalement, le statut génétique du receveur pour les protéines ABCC1 et ABCC2, impliquées dans le transport du méthotrexate (MTX), ainsi que des cibles moléculaires de ce médicament (ATIC et MTHFR) ont été associées au risque de GvHD aiguë. Similairement, le NFATc1, codant pour une cible moléculaire de la cyclosporine, augmentait lui aussi le risque de la maladie. Les porteurs de deux génotypes à risque et plus étaient particulièrement prédisposés à développer cette complication. Par surcroît, le statut génétique du donneur influençait également le pronostic du receveur après la greffe. Entre autres, des allèles protecteurs ont été identifiés dans les voies liées au transport (SLC19A1) et à l’action du MTX (DHFR). Inversement, NFATc2 a été associé à une augmentation du risque de GvHD aiguë. Afin de mieux comprendre les associations observées entre ces marqueurs génétiques et le risque de GvHD aiguë, une étude prospective innovante est en cours chez des greffés de CSH. Cette étude permettra d’étudier comment la génétique du patient ou du donneur peut influencer la pharmacocinétique et la pharmacodynamie des immunosuppresseurs, de même que leurs liens avec la GvHD aiguë. Ces paramètres sont quantifiés grâce à des approches analytiques que nous avons mises au point afin de répondre aux besoins spécifiques et uniques de cette étude. Les approches proposées dans cette thèse sont complémentaires aux méthodes classiques de suivi des immunosuppresseurs et pourraient aider à optimiser la pharmacothérapie du patient. Une meilleure identification des patients à haut risque de GvHD aiguë avant la greffe, basée sur des marqueurs pharmacogénomiques identitaires, pourrait guider le choix de la prophylaxie immunosuppressive, et ainsi améliorer l’issue clinique de la greffe.