320 resultados para Feridas
Resumo:
Introdução: As feridas crónicas têm um impacto bastante significativo em várias componentes, tais como a física, psicológica e financeira. Estudos efetuados no âmbito da estimulação elétrica (EE) na cicatrização de feridas crónicas mostraram que as correntes bidirecionais, como o TENS (transcutaneous electrical nerve stimulation), parecem ser promissoras. Objetivo: Descrever analiticamente os efeitos das correntes TENS na promoção da cicatrização de feridas crónicas. Métodos: O estudo que efetuámos trata-se de uma revisão sistemática. As bases de dados utilizadas foram: MEDLINE/PubMed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, B-on, PEDro. Foram incluídos estudos realizados em humanos com idades superiores ou iguais a 18 anos, podendo ser randomizados ou não. Estes estudos deviam de ter como outcome a taxa de cicatrização. A qualidade dos artigos foi avaliada pela escala PEDro. Resultados: Dos 2505 artigos encontrados, incluímos 14 estudos (7 randomizados e 7 não-randomizados). Destes estudos, 5 focam-se nas feridas diabéticas, 3 incidem nas úlceras de pressão, 1 inclui úlceras venosas e 5 englobam mais do que um tipo de feridas crónicas. A média de idades em todos os estudos varia de 31,1 e 73,1 anos, sendo que o número da amostra varia de 20 a 214 indivíduos. Todos os artigos apresentaram resultados positivos na taxa de cicatrização aquando da aplicação das correntes TENS em qualquer tipo de feridas crónicas. O estudo apresenta algumas limitações na qualidade metodológica e no processo de seleção dos ensaios. Conclusão: A terapia TENS parece ser uma modalidade terapêutica efetiva na promoção do processo de cicatrização de feridas crónicas.
Resumo:
Avaliar efeitos do uso tópico do mel da abelha silvestre Melipona subnitida na evolução de feridas infectadas de pele. Método: Ratos Wistar foram distribuídos aleatoriamente em grupos de 6, anestesiados com tiopental sódico 20mg/Kg IP e cetamina 30mg/Kg IM e submetidos a exérese de segmento de 1 cm2 de pele total do dorso. Os ratos do grupo C (não infectado) foram tratados com solução salina sobre a ferida diariamente e no grupo MEL (não infectado) as feridas foram tratadas com mel uma vez por dia. Nos grupos C/I e MEL/I as feridas foram inoculadas com solução polimicrobiana. Culturas foram feitas 24 horas após. Caracterizada a infecção, as feridas foram tratadas com solução salina e mel, respectivamente. No terceiro dia de tratamento foi feita nova cultura. Após epitelização foi contado o tempo de cicatrização e as feridas foram biopsiadas para histopatologia e dosagem de TNF-a, IL-1b e IL-6 no tecido. Resultados: O tempo médio de cicatrização do grupo MEL/I foi menor que nos demais grupos(P<0,05). Verificou-se que a densidade de colágeno, leucócitos, fibroblastos e dosagem de citocinas (especialmente TNF) foi maior no grupo infectado e tratado com mel que nos demais grupos. Houve significante redução de bactérias Gram-negativas e positivas nas feridas após o tratamento com mel. Conclusão: O uso tópico de mel de Melipona subnitida em feridas infectadas da pele de ratos estimulou a resposta imunológica, reduziu a infecção e o tempo de cicatrização
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Avaliar efeitos do uso tópico do mel da abelha silvestre Melipona subnitida na evolução de feridas infectadas de pele. Método: Ratos Wistar foram distribuídos aleatoriamente em grupos de 6, anestesiados com tiopental sódico 20mg/Kg IP e cetamina 30mg/Kg IM e submetidos a exérese de segmento de 1 cm2 de pele total do dorso. Os ratos do grupo C (não infectado) foram tratados com solução salina sobre a ferida diariamente e no grupo MEL (não infectado) as feridas foram tratadas com mel uma vez por dia. Nos grupos C/I e MEL/I as feridas foram inoculadas com solução polimicrobiana. Culturas foram feitas 24 horas após. Caracterizada a infecção, as feridas foram tratadas com solução salina e mel, respectivamente. No terceiro dia de tratamento foi feita nova cultura. Após epitelização foi contado o tempo de cicatrização e as feridas foram biopsiadas para histopatologia e dosagem de TNF-a, IL-1b e IL-6 no tecido. Resultados: O tempo médio de cicatrização do grupo MEL/I foi menor que nos demais grupos(P<0,05). Verificou-se que a densidade de colágeno, leucócitos, fibroblastos e dosagem de citocinas (especialmente TNF) foi maior no grupo infectado e tratado com mel que nos demais grupos. Houve significante redução de bactérias Gram-negativas e positivas nas feridas após o tratamento com mel. Conclusão: O uso tópico de mel de Melipona subnitida em feridas infectadas da pele de ratos estimulou a resposta imunológica, reduziu a infecção e o tempo de cicatrização
Resumo:
Introdução – O recurso à utilização de plantas com fins terapêuticos, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade, sobretudo por parte da população de países menos desenvolvidos, que ainda hoje, segundo a Organização Mundial de Saúde, recorre, em muitas situações, à utilização das plantas medicinais como a única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde. Porém, e apesar do advento da medicina moderna, que se correndo do avanço da biotecnologia, por meio da qual as plantas, consideradas medicinais, podem ter seu potencial terapêutico aprovado pela ciência para fins medicamentosos, uma parte significativa da comercialização de plantas medicinais continua a não ser feita em farmácias ou lojas de produtos naturais, mas sim comercializadas em feiras livres, pelos chamados raizeiros. Partindo deste enquadramento, os objetivos centrais desta investigação foram: identificar quais as espécies de plantas medicinais mais indicadas por comerciantes, raizeiros, no tratamento de feridas e que são comercializadas nas mais importantes feiras livres da cidade de Maceió, e caracterizar a fonte de conhecimento desses raizeiros, em relação às mesmas. Métodos – Realizou-se um estudo que seguiu os pressupostos de uma pesquisa de natureza qualitativa, de matriz transversal, com recurso a uma amostra não probabilística, acidental e por conveniência constituída por 26 raizeiros, na sua maioria pertencentes ao do grupo etário dos 37-52 anos (46,14%), que desenvolvem a atividade comercial de plantas medicinais como sua única e/ou principal atividade produtiva (76,90%), e em que 50% são do sexo feminino. Como instrumento de recolha de dados recorreu-se à entrevista, a partir de convites efectuados pela autora do estudo na sequência da realização de visitas às principais feiras livres da cidade de Maceió-AL. Resultados – Os dados recolhidos pela totalidade das entrevistas permitiram constatar que o barbatimão (Stryphnodendron barbatiman) é a planta mais frequentemente indicada para o tratamento em feridas, logo seguida da Aroeira (MyracrodruonurundeuvaLâmina), e da Sambacaitá (Hyptis pectinata). As menos recomendadas são a Garra do Diabo (Harpagophytum procubens); a Jatobá (Hymenae acourbaril L.) e a Babosa (Aloe arborescens). A maioria dos raizeiros afirmaram também que recomendavam a “casca” e a “entre casca” como a forma farmacêutica mais eficaz. Em relação à aprendizagem/ conhecimento sobre a utilização medicinal do barbatimão (Stryphnodendron barbatiman): 69,3% dos raizeiros entrevistados afirmaram ter aprendido com familiares; 19,2 com amigos e 11,5% através de conversas com outros comerciantes do mesmo ramo de negócio. Cem por cento dos entrevistados afirmaram que o Stryphnodendron barbatiman, independetemente de ser a planta mais recomendada pelos raizeiros, é a planta mais procurada pela população e, que segundo a mesma, é a que apresenta um melhor resultado. Apenas 50% dos entrevistados refere que o barbatimão é armazenado seco e ensacado, e quanto questionados sobre a validade do mesmo, 69,3% dos raizeiros afirmaram que esse prazo é indeterminado. Quanto à duração da “terapia” pelo barbatimão, 100% dos raizeiros entrevistados, afirmaram que deve permanecer durante o tempo que o paciente ou o profissional de saúde que estiver acompanhando o caso, julgar necessário. Conclusões – Os resultados deste estudo vêm confirmar que o recurso à utilização de plantas com fins terapêuticos no tratamento de feridas, por parte da população brasileira, continua sendo muito usual, sendo o barbatimão (Stryphnodendron barbatimam) o mais indicado e conhecido pela cultura popular. Nesse sentido é relevante que, por um lado, o profissional de enfermagem, procure entender a utilização dessa planta medicinal, popularmente utilizada, com afirmativa de êxito, no tratamento de feridas, e por outro, entendemos ser necessária a realização de estudos multidisciplinares que permitam a ampliação e a profundidade dos conhecimentos das plantas medicinais, como agem, quais são os seus efeitos tóxicos e colaterais, e quais as suas verdadeiras indicações terapêuticas. Palavras-chave: Plantas Medicinais, Ferimentos e lesões, Tratamento, Enfermagem, Raizeiros.
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Introdução O tratamento das feridas agudas e crónicas mudou significativamente nos últimos vinte anos e centra-se em recomendações baseadas na evidência e no desenvolvimento de novas tecnologias. Pelo seu impacto no indivíduo e económico, a comunidade científica tem investido nesta temática. Objetivos Definir ferida aguda e crónica; Expor fatores que influenciam a cicatrização e determinam a cronicidade da ferida; Estabelecer as diferenças no tratamento de feridas agudas e crónicas. Questão de Investigação Quais as diferenças no tratamento de feridas agudas e crónicas? Metodologia Revisão da literatura nas bases de dados ESBCO, SciELO, PubMed com as palavras-chave "ferida aguda" e "ferida crónica" e utilizou-se um manual sobre a temática. Resultados Processo de cicatrização normal Evolução até 14 dias após trauma ou intervenção cirúrgica; Ferida crónica intervencionada. Processo de cicatrização prolongado Evolução superior a 3 semanas/tratamento superior a 6 semanas; Desvio do processo cicatricial fisiológico. Discussão/Conclusão A cicatrização ocorre através de processos bioquímicos específicos, independentemente da etiologia ou tempo de evolução da ferida. Existem fatores que influenciam esse mecanismo e são responsáveis pela evolução crónica da ferida. Os estudos considerados apontam para o surgimento de novas tecnologias no tratamento de feridas crónicas. No entanto, os fundamentos da intervenção em feridas são transversais. O enfermeiro tem um papel preponderante no tratamento da pessoa com ferida, devendo estar desperto para todos os fatores responsáveis pela sua cronicidade.
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Manual de Feridas Complexas, aborda de forma global temáticas como a prática baseada na evidência a histofifiologia do aparelho tegumentar, entre outros assuntos de grande relevância ao nível do conhecimento.
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O exercício revisa elementos do cuidado de feridas no contexto da atenção primária em saúde, revisando a indicação e características das principais coberturas.
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Este módulo do curso EAD de Avaliação e tratamento de feridas na Atenção Primária à Saúde: abordagem através do Programa Telessaúde, produzido pela equipe do TelessaúdeRS/UFRGS, oferece aos profissionais de Saúde orientações sobre tratamento de feridas agudas com ênfase em lesões traumáticas. No vídeo são apresentadas informações sobre os vários tipos de lesões traumáticas – como lesão por abrasão, por corte e por mordida de animal, entre outras – e sobre os cuidados de enfermagem em tais lesões.
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Este módulo do curso EAD de avaliação e tratamento de feridas na Atenção Primária à Saúde: abordagem através do Programa Telessaúde, produzido pela equipe do TelessaúdeRS/UFRGS, oferece aos profissionais de Saúde orientações sobre tratamento de feridas agudas. O vídeo apresenta informações relacionadas ao exame e tratamento de lesões por agentes químicos, lesões por frio e por calor e também de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus.
Resumo:
Este módulo do curso EAD de Avaliação e tratamento de feridas na Atenção Primária à Saúde: abordagem através do Programa Telessaúde, produzido pela equipe do TelessaúdeRS/UFRGS, tem como tema desbridamento, que consiste na remoção de material estranho e tecido desvitalizado ou contaminado de ou adjacente a lesão traumática ou infectada até que tecido sadio circundante seja exposto. O vídeo apresenta informações sobre tipos de tecidos no leito de ferida, tipos de necrose e tipos de desbridamento. Inclui também informações sobre contraindicações ao desbridamento.
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Este módulo do curso EAD de Avaliação e tratamento de feridas na Atenção Primária à Saúde: abordagem através do Programa Telessaúde, produzido pela equipe do TelessaúdeRS/UFRGS, trata de cicatrização, processo de restauração da integridade de tecido traumatizado. O vídeo oferece informações sobre as fases de reparo do tecido tissular e tipos de cicatrização.
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Este módulo do curso EAD de Avaliação e tratamento de feridas na Atenção Primária à Saúde: abordagem através do Programa Telessaúde, produzido pela equipe do TelessaúdeRS/UFRGS oferece aos profissionais de Saúde orientações sobre tratamento de feridas provocadas por úlceras varicosas – ulceração cutânea causada por varizes em que há excessiva pressão hidrostática no sistema venoso superficial da perna. O vídeo apresenta informações sobre as características das úlceras varicosas e principais formas de tratamento.
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Este módulo do curso EAD de Avaliação e tratamento de feridas na Atenção Primária à Saúde: abordagem através do Programa Telessaúde, produzido pela equipe do TelessaúdeRS/UFRGS, oferece aos profissionais de Saúde orientações sobre tratamento de feridas, com ênfase no tema “pé diabético”. Pessoas com Diabetes Mellitus costumam enfrentar problemas nos pés causados por combinações de fatores como neuropatias diabéticas, doenças vasculares periféricas e/ou infecção. O vídeo reúne informações sobre prevenção e tratamento de ferimentos nos pés de pacientes diabéticos.