700 resultados para Fenomenologia de Merleau-Ponty
Resumo:
O profissional de Educação física, no contexto da AIDS, deve conceber a atividade física como um fenômeno simbólico. A carência desta concepção, pode impedir ou dificultar a sua práxis com indivíduos soropositivos e doentes de AIDS. A partir das premissas citadas anteriormente, houve a necessidade de compreender a concepção da atividade física de 43 colaboradores (23 soropositivos e 20 doentes de AIDS) que freqüentaram o Serviço de Assistência Especializada do Centro Municipal de Atendimento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS de Porto Alegre, no período de novembro de 1997 a setembro de 1998. A construção teórica foi embasada na Fenomenologia de Merleau-Ponty e na Hermenêutica de Paul Ricoeur. O delineamento metodológico caracterizou-se por uma pesquisa num paradigma qualitativo, tipo de estudo exploratório-descritivo, coletando-se as informações através da entrevista semi-estruturada e do diário de campo e as organizando nas categorias O Mundo-Vida do Soropositivo e Doente de AIDS e A Terapia do Movimento. Na concepção dos colaboradores da pesquisa, a atividade física é indissociável do mundo-vida do soropositivo e doente de AIDS, que é caracterizado por um novo corpo e por uma nova socialidade, estigmatizada pela perda da identidade, pelo preconceito e pela discriminação. Nesse mundo, a atividade física é concebida como a terapia do movimento que preserva a vida e recupera a corporeidade, a partir da imagem corporal. Como conseqüência, existe o resgate da identidade, contribuindo para a diminuição do preconceito e da discriminação da sociedade. A realização da pesquisa proporcionou estabelecer diretrizes para orientar a práxis do profissional de Educação Física, como um agente de saúde no contexto da AIDS.
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By means of the Pastoral one an Education celebrated in the body and the laugh, visible is unmasked by means of cançonetas and of the licentious gesticulations of the jokers of this idleness. For such, we support ourselves in the phenomenological of Merleau-Ponty, the tradition and transmission of the verbal as it is conceived by Paul Zumthor, as well as in the phenomenology of the memory of the jokers and in the studies of cultural history and the philosophy of the body. The objective research to argue the body and the laugh as learning of the culture, as well as carrying through the production of a cartography of the potiguar pastoral ones, in the direction to argue the elements of the licentious gesticulations for the look and of cançonetas for hearing. The research is of phenomenological nature and when appealing the Phenomenology as an attitude, recognizes our look on the phenomenon, what if we show for while searching citizens and we assume the reduction and the lived world as methodological boarding to think the searched phenomenon. As he was evidenced in this study, one searched to dimensional the reach of a reflection centered in the body and the laugh through the listening of cançonetas of the Pastoral one and the vision through the licentious gestures; a reflection centered in the body of the joker of Pastoral
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In the Renaissance, the anatomy project a map of the body. Since then, the human body has been investigated for innumerable techniques, configuring new landscapes on the condition human being and the proper knowledge. In accordance with Merleau-Ponty (1975), All technique is body technique. It configures and extends the Metaphysical structure of our meat. In this direction, any intervention in the human body, a tattooing, a surgery or a performance, extends the perception and the directions of the existence of the subject. Merleau-Ponty (1975) still affirms, that all technique presents objective interventions. However, the body, ahead of these interventions, doesn t have to be considered only object, but subject that, from the interventions, attributes sensible and meanings through the movements, also being this its way of being in the world. Searching to extend this reflection on the discontinuities between the object body and the subject body, as well as, with the objective to reflect on the relation between the corporal techniques and the production of the subjectivity and the knowledge of the physical education, we reflect on the body art, as one technique of body that marks the exterior of the body, exteriorizing the subjectivity, to search new means to the body and that ahead of this, we believe being able to project innumerable directions for the corporal transformations in the contemporarily. As a method for our reflection in we will support them in the phenomenology. IT presents as a new ontology, in which distinction does not occur enters the operating paper of the citizen that knows and the influence of the known object. The phenomenological understanding of body will be able to contribute with the knowledge of the Physical Education, a time that gives us important arguments on the experience of the body in relation with the nature, the culture, history. To be a body is to be tied to a world that we do not possess completive, but that we do not cease to search it
Resumo:
As características adquiridas pela GR desde a sua origem fomentaram a criação de infinitas possibilidades de movimento. O sentido estético que busca o belo ginástico, o vínculo inabalável com a música, o entrelaçamento com a dança, a busca por formas inusitadas e especialmente tramadas, configuram esse esporte aberto a diferentes interpretações. Esse estudo tem como objetivo refletir sobre o corpo na GR a partir do seu entrelaçamento com a técnica, a arte e a cultura, além de ampliar a discussão sobre os esportes considerados artísticos no universo da Educação Física. Para tanto, utilizamos a Pesquisa Qualitativa com suporte na Fenomenologia segundo Merleau-Ponty e através da redução fenomenológica e da hermenêutica como modalidade da fenomenologia, utilizada para descrever, compreender e interpretar vídeos de conjuntos de GR simples e misto, selecionados intencionalmente. A escolha dos conjuntos deu se em virtude da relação possível com os conceitos abordados nesse estudo, além da sua representatividade no universo ginástico, principalmente na prova em questão. Limitamos as escolhas coreográficas ao ciclo olímpico 2009 a 2012, por corresponder ao período onde os critérios para a elaboração e avaliação das composições estavam sedimentados. Para favorecer o entendimento do tema elencado dividimos o texto em três capítulos que tratam prioritariamente de cada um dos conceitos básicos que são entrelaçados ao corpo na GR: a técnica, a arte e a cultura. Nas considerações finais, respondemos as questões de estudo e reatamos a configuração essencial à GR como modalidade diferenciada no mundo esportivo
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O presente projeto tem como objeto de investigação as experiências do movimento como referências para a formação do professor de dança. Compreende-se a experiência a partir da fenomenologia de Merleau-Ponty, como modo de ser no mundo e delimitam-se para a investigação as experiências relacionadas à cultura de movimento, em geral, e a dança, em particular. Interessa questionar como o movimento mobiliza o sujeito e interfere em sua formação como professor de dança. Do ponto de vista metodológico a pesquisa orienta-se pela Fenomenologia, com enfoque na produção de narrativas escritas do próprio pesquisador e outros professores artistas da cidade de Natal-RN-Brasil. Nesse sentido, espera-se que a investigação seja capaz de apontar perspectivas para a formação do professor de dança que parta primeiramente de sua própria experiência como ser dançante, dinâmica essa necessária à vinculação do professor a área de conhecimento que exerce a docência
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Educação para a Ciência - FC
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Este estudo descreve pesquisa sobre o que é ser orientador em programas de pós-graduação em educação, desenvolvida com oito professores orientadores do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com base no fenômeno que é situado, tendo como interrogativo: O que é ser professor orientador? Como se exerce a função de orientador? Os dados empíricos foram produzidos por meio de entrevista, cuja intenção é apresentar os modos existenciais que os professores orientadores produzem na experiência de orientar e a identificar como se exerce a função de professor orientador. Nossa tese é de que o ser orientador só pode ser constatado a partir da experiência, não de comportamento sob tutela de um mundo pré-concebido, ao contrário, ao existir no mundo da educação é que se cria o seu estofo existencial. O referencial teórico da fenomenologia de Merleau-Ponty, em especial, a obra Fenomenologia da Percepção dá sustentação a este estudo. Os dados produzidos a partir dos depoimentos dos professores orientadores revelam que ser orientador é estar junto, aprender, abrir horizontes, lidar com a pressão do sistema, com a singularidade da condição humana, um tipo de atividade em que você cresce, aprende, decepciona-se, sente-se importante como em outras ocorrências da vida. A relação entre orientador/orientando deve ser de empatia e não se reduz apenas a uma troca de conhecimentos, mas de afeto, por isso muitas vezes dramática, incluindo as projeções de ambos. Não defendemos que não seja necessária uma formação que atenda às demandas específicas da atividade de orientação. Pelo contrário, uma prática educativa requer interlocuções, entender o que nos acontece, o que fez e por que fez, o que deu certo ou não, é dividir a vida vivida, em um projeto que tenha como estofo o existir humano e suas possibilidades de vir-a-ser.
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Pretendo mostrar, de modo breve, que as problemáticas próprias da clínica são, aos poucos, incorporadas ao trabalho merleau-pontyano. Não se trata de mostrar que há somente uma convergência entre a sua interpretação da psicanálise com a fenomenologia, mas uma verdadeira necessidade de diálogo, na qual o filósofo encontrou um modo de expressar algo que dificilmente conseguiria com outro objeto.
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O estudo apresenta a fenomenologia e seus princípios. Aponta as idéias fundamentais da fenomenologia existencial traduzidas pelo pensamento de Maurice Merleau-Ponty e procura correlacionar esta linha filosófica com a enfermagem.
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A tentativa merleau-pontyana de aproximação do marxismo, empreendida nos idos do pós-guerra, é perpassada por constante ambigüidade. Não obstante o propósito do filósofo de se filiar à teoria de Marx, suas análises políticas revelam-se distantes de suas intenções. Concebendo a história como uma "aventura" que escapa a qualquer esquema racional, Merleau-Ponty questiona, desde seus primeiros escritos, a dialética marxista entre lógica e contingência na história. A tensão interna que dilacera os textos do autor nos anos 40, anunciando (e preparando) a recusa da teoria da revolução estampada mais tarde nas Aventuras da Dialética, permite indagar se esse desfecho dos anos 50 não teria sido, ao invés de um corte no interior da obra, o resultado necessário dessa tentativa problemática de aproximação do marxismo a partir de categorias que lhe são estranhas (próprias às filosofias da existência e à fenomenologia).
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Este artigo destina-se ao estudo das análises que o filósofo Maurice Merleau-Ponty dedica ao tema da linguagem no livro Fenomenologia da percepção. O filósofo parte da discussão de pesquisas relativas à psicopatologia da linguagem. Nelas, afirma-se que os doentes estariam limitados a uma atitude concreta e, portanto, impedidos de efetuar as formas do comportamento simbólico. Merleau-Ponty adota uma postura crítica em relação à inspiração intelectualista que perpassa essa caracterização e estende suas críticas à psicologia genética de Piaget. É ao registro do gesto que o filósofo vincula a linguagem, enfatizando o seu caráter intencional.
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A tentativa merleau-pontyana de aproximação do marxismo, empreendida nos idos do pós-guerra, é perpassada por constante ambigüidade. Não obstante o propósito do filósofo de se filiar à teoria de Marx, suas análises políticas revelam-se distantes de suas intenções. Concebendo a história como uma aventura que escapa a qualquer esquema racional, Merleau-Ponty questiona, desde seus primeiros escritos, a dialética marxista entre lógica e contingência na história. A tensão interna que dilacera os textos do autor nos anos 40, anunciando (e preparando) a recusa da teoria da revolução estampada mais tarde nas Aventuras da Dialética, permite indagar se esse desfecho dos anos 50 não teria sido, ao invés de um corte no interior da obra, o resultado necessário dessa tentativa problemática de aproximação do marxismo a partir de categorias que lhe são estranhas (próprias às filosofias da existência e à fenomenologia).
Resumo:
Pós-graduação em Filosofia - FFC