987 resultados para Ensino Universitário Rio de Janeiro (RJ)


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A pesquisa busca compreender a atuao no Twitter das campanhas s prefeituras de So Paulo e Rio de Janeiro em 2012, de modo a entender se houve de fato uma estratgia de ao que usou as possibilidades destes sites de redes sociais para a construo de uma forma inovadora de se fazer campanha eleitoral. A partir de uma reviso de literatura que abrange desde a importncia da circulao da informao poltica nos diferentes regimes informacionais e a midiatizao das campanhas eleitorais, procurou-se discutir a emergncia das campanhas online, suas principais estratgias e conceitos chave tais como a informao poltica no mediada, a interatividade e a mobilizao bem como a discusso de casos importantes sob o ponto de vista da aplicao de tcnicas de marketing comunicao poltica. A parte emprica do trabalho, considerando os aspectos levantados pela perspectiva de inovao, avalia a atuao dos candidatos a prefeito de So Paulo e Rio de Janeiro nos seus perfis oficiais dos candidatos no Twitter, alm das atualizaes dos perfis auxiliares criados por algumas campanhas. O objetivo foi chegar a um melhor entendimento de como se deu a utilizao dos sites de redes sociais por parte dos candidatos, e at que ponto tais atuaes esto relacionadas forma tradicional de se fazer campanhas eleitorais, sendo que para isso foi realizada uma anlise quantitativa e de contedo das publicaes. Os resultados apontam para assimetrias com relao utilizao do Twitter pelas campanhas com maior e menor volume de recursos, existente no ambiente tradicional das campanhas polticas. Alm disso, verificaram-se diferenas na atuao dos principais candidatos envolvidos no pleito, tendo os candidatos em maior vantagem junto ao eleitorado adotado posturas mais conservadoras. Na maioria dos candidatos, constatou-se o baixo ndice de mensagens destinadas mobilizao dos internautas. So ressaltadas as estratgias mais inovadoras, em especial aquelas adotadas pelo candidato Marcelo Freixo, bem sucedidas em termos de mobilizao de eleitores.

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A cidade do Rio de Janeiro, conhecida mundialmente por diversos atrativos culturais e paisagsticos, enfrenta graves problemas sociais, dentre os quais se destacam a violncia e falta de segurana com que moradores e turistas tm convivido. Grande parte do problema tem sido atribudo existncia do narcotrfico, geralmente sediado em favelas das diversas regies da cidade. No ano de 2008, a atual gesto da Secretaria de Estado de Segurana desenvolveu um modelo de segurana pblica que tem como objetivo recuperar territrios perdidos para o trfico e integr-los ao mbito da cidade, o que ocorre por meio da instalao de Unidades de Polcia Pacificadora (UPPs) nessas comunidades. Por acreditar que as mudanas que ocorreram nas localidades pacificadas vieram acompanhadas de transformaes na forma de pensar, sentir e agir dessas pessoas, o presente estudo objetivou investigar como moradores do bairro carioca Leme e das comunidades que fazem parte de seu territrio, localizadas na encosta do morro, tm representado socialmente as modificaes ocorridas na dinmica da vida local aps a ocupao do morro pela Unidade de Polcia Pacificadora, no ano de 2009. Em um segundo momento, as representaes formadas por moradores das duas pores do territrio do bairro foram analisadas de forma comparativa. Para tanto, respaldou-se na Teoria das Representaes sociais, bem como em sua abordagem estrutural.A amostra desta pesquisa foi composta por 200 participantes, sendo 100 da parte plana do bairro e 100 das comunidades localizadas no morro. O instrumento utilizado foi um questionrio nico contendo, inicialmente, tarefa de evocao livre de palavras ao termo indutor Unidade de Polcia Pacificadora e cinco questes referentes a possveis mudanas acarretadas pela implantao do projeto e expectativas quanto a seu futuro. As evocaes foram analisadas com ajuda do SoftwareEVOC, desenvolvido por Vergs(2003), e o material levantado por meio dos questionrios foi analisado com base na distribuio de frequncia, com auxlio do Software SPSS. Foi possvel constatar que a representao formada pelos moradores do bairro do Leme e suas comunidades acerca da UPP possui caractersticas bastante positivas relacionadas a mudanas observadas no cotidiano dessas pessoas, representadas pelas palavras segurana, tranquilidade, paz e melhorias. A comparao possibilitada pela identificao das representaes parciais, referentes a cada grupo de participantes, mostrou que se trata da mesma representao, com elementos diferentemente ativados em funo da distncia do grupo em relao ao objeto e ao contexto em que se encontram inseridos.

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O estudo que se apresenta tem como objeto a Poltica de Transplante do Estado do Rio de Janeiro e as suas particularidades, visando captar as transformaes que este vem sofrendo, especialmente na atualidade, quando se observa importantes transformaes na Poltica de Sade Brasileira e Estadual. As disputas entre os diferentes projetos de sade na atualidade o Projeto Privatista e o Projeto de Reforma Sanitria - vem impactando na configurao da poltica pblica de transplante. No caso do Rio de Janeiro, observa-se uma forte tendncia de fortalecimento do Projeto Privatista com a criao do Programa Estadual de Transplantes. Repasse maior de recursos financeiros pblicos em unidades privadas, a ampliao da oferta de transplantes atravs de parcerias privadas e a contratao de funcionrios por contratos e outros vnculos que no garantem os direitos dos trabalhadores so as principais estratgias que foram adotadas pelo Estado do Rio. Identificar essas estratgias de privatizao se torna essencial para a construo de respostas democrticas para combat-las e fortalecer o SUS.

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Em junho de 2009, deflagrou-se oficialmente o processo de formulao da Poltica Municipal de Alimentao e Nutrio (PMAN) do Rio de Janeiro. Liderada pelo Instituto de Nutrio Annes Dias (INAD), rgo da Secretaria Municipal de Sade (SMS) e rea Tcnica de Alimentao e Nutrio desse municpio, o documento foi finalizado em dezembro de 2011. Foi ento encaminhado aprovao pela SMS, o que ainda no ocorreu. Este trabalho analisou o processo de formulao da PMAN, buscando caracterizar o contexto poltico-institucional de sua elaborao. Partindo de uma viso construcionista sobre cincia, foram realizadas anlise documental e entrevistas com atores inseridos nesta trajetria. Os documentos analisados foram dirios de campo, advindos da participao da pesquisadora como colaboradora deste processo; registros de reunies; verses do documento nas diversas fases de sua elaborao; entre outros. As entrevistas incluram gestores do INAD e da SMS, profissionais de diversas reas e representantes da sociedade civil e dos Conselhos Municipais de Sade e de Segurana Alimentar e Nutricional (SAN). A anlise revela o reconhecimento da singularidade do INAD como rea tcnica e de sua consolidada trajetria na rea de alimentao e nutrio, protagonizando ricos processos de discusso no municpio. Aponta, ainda, uma relativa autonomia decisria para implementao de suas aes. No entanto, paralelamente, as entrevistas revelaram que o INAD parece enfrentar, especialmente na gesto atual da SMS, certa fragilidade institucional, expressa por possveis mudanas em sua insero formal no arranjo institucional da Prefeitura; pela atual posio no organograma da SMS, aqum de suas atribuies, e tambm pela morosidade na aprovao da PMAN. Este contexto poltico-institucional no foi um fator determinante para a formulao da PMAN, embora as entrevistas sugiram que foi considerado para pensar o processo de construo no sentido de fortalecer uma rede de apoio poltico. Apesar de a opo inicial do INAD ter sido por um processo coletivo de participao, as entrevistas revelaram baixo nvel de informao sobre o documento final da PMAN e sobre o andamento de sua aprovao, o que parece sinalizar que o processo decisrio sobre as propostas apresentadas pelos atores centralizou-se no INAD no decorrer do tempo. Apesar da demora na aprovao da PMAN, no parece haver uma rede de presso pela sua assinatura por parte dos atores envolvidos, dependendo exclusivamente das mediaes internas do INAD na SMS. A anlise desta experincia permite identificar dificuldades e tenses que instituies com carter intersetorial podem enfrentar, tendo em vista o limite setorial no qual esto inseridas, num dado contexto poltico-institucional. Alm disso, aponta as estratgias polticas que atores sustentam nos processos de militncia e os desafios para fomentar a participao social.

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A trajetria da professora Maria Therezinha Machado protagoniza a histria da Educao Especial no sistema educacional da cidade do Rio de Janeiro. Este estudo tem o objetivo de contribuir, por meio de narrativas e memrias desta biografia, para anlise e reflexo sobre as preocupaes com a formao, a docncia e a Educao Especial. O recorte temporal escolhido tem como marco inicial a criao da Seo de Educao Especial da Secretaria de Educao e Cultura do estado da Guanabara em 1961 e se estende at 1983. A coleo de entrevistas autobiogrficas de antigas professoras que participaram da implantao da educao especial no antigo estado da Guanabara foram as fontes privilegiadas para construo dos dados. O estudo das memrias como perspectiva que legitima as vozes que contam de si e de outros favoreceu a compreenso do perodo, permitindo problematizar aspectos naturalizados dessa histria escolar. Foi necessrio o dilogo com autores que discutem a representao da educao especial na histria poltica e social e com aqueles que teorizam sobre docncia e formao. Algumas publicaes de Therezinha Machado foram incorporadas ao estudo pelo aspecto formativo que apresentam. Esse trabalho, portanto, representa a tentativa de buscar, na histria desta professora, a histria de muitos. Dessa forma, busca compreender a educao especial da cidade do Rio de Janeiro e as marcas que so reveladas na constituio do presente e no que possvel intuir para o futuro. O trabalho pretende trazer subsdios para as reflexes sobre os rumos da Educao Especial nesta cidade

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O uso de marcadores do tipo STR e SNP tem se revelado de grande importncia na discriminao entre indivduos de uma mesma populao, assim como para estudos evolutivos. A utilizao de um conjunto de 17 STRs e 46 SNPs especficos de cromossomo Y permitiu a caracterizao de um conjunto de amostras representativas das populaes do Rio de Janeiro e do oeste africano, com uma avaliao mais ampla sobre a ancestralidade de origem paterna. Na primeira parte deste estudo foram analisados 605 indivduos do sexo masculino do estado do Rio de Janeiro. Como resultado, no foram observadas diferenas significativas entre as populaes do sudeste e do Rio de Janeiro, que apresentou uma alta diversidade de hapltipos (0,9999 0,0001) e de haplogrupos (0,7589 0,0171). A comparao da populao miscigenada do Rio de Janeiro com diferentes grupos tnicos ou populacionais mostrou que a frequncia de indivduos com marcadores tipicamente Europeus de 77%, africanos de 14,87% e em amerndios de 2,31%. A segunda parte do estudo revelou uma grande diversidade haplotpica (1,0000 0,0018) numa amostra do Oeste africano. Quanto ao valor da diversidade de haplogrupos (0,6895 0,0200), este foi similar aos observados em populaes de origem Bantu do oeste e centro africanos, principalmente de Benin, Nigria e Costa do Marfim. A terceira parte deste estudo mostrou que no existem diferenas significativas entre o componente africano da amostra do Rio de Janeiro e as populaes africanas do sudeste, oeste e centro oeste. Por outro lado, observamos diferenas significativas quando comparamos o componente africano do Rio de Janeiro e o oeste africano com populaes de Uganda, Qunia e frica do Sul. A ampliao de estudos genticos nas populaes da frica se fazem necessrios para o entendimento da diversidade gentica no mundo. Este trabalho contribuiu para fornecer mais alguns dados genticos, que podem ser somados aos estudos mundiais que esto sendo realizados, ampliando os nossos conhecimentos sobre a formao das populaes que tambm foram influenciadas pelo fenmeno da Dispora Africana.

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O presente trabalho investiga as motivaes para a escolha do neopaganismo como religio por indivduos de contextos diferenciados na cidade do Rio de Janeiro e adjacncias. Foram etnografados rituais e eventos pblicos neopagos na cidade durante o perodo de 2012 a 2014. Tambm foram realizadas entrevistas com neopagos e analisada sua literatura religiosa. A pesquisa concentrou-se, sobretudo, nas atividades e vivncias do coven Chuva Vernal, de Wicca Xamnica. Como concluso sugerem-se duas hipteses principais sobre quais elementos explicariam a motivao para aderir e permanecer nessa religio: a lgica da distino, discutida por Simmel, e o conceito, usado por Manuel Castells, de identidade de projeto.

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O objetivo do presente trabalho analisar as propostas polticas, identitrias e pedaggicas orfenicas de Villa-Lobos no Instituto de Educao do Rio de Janeiro, no perodo da Era Vargas. O corpus documental mobilizado neste estudo constitudo por correspondncias, relatrios, hinrios, cancioneiros, manuais pedaggicos e artigos de peridicos da poca em questo. Esses documentos so articulados com trs entrevistas, realizadas com professoras de msica, ex-alunas da instituio. Nessa perspectiva, buscou-se entender como se deu a aproximao do projeto musical-pedaggico villalobiano com as ideias do Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova, de 1932, que trabalharam no Instituto, a saber: Ansio Teixeira, Afranio Peixoto e Fernando de Azevedo. Coloca-se em baila o repertrio pedaggico villalobiano e suas conexes com as ideologias fomentadas pelo governo do Getlio Vargas, por meio das canes escolares, patriticas, militares, de ofcio e folclricas. Dedica-se tambm compreenso das relaes do Maestro com os outros docentes da disciplina Msica e Canto Orfenico do Instituto de Educao: o compositor nacionalista Oscar Lorenzo Fernandez, o pianista Jos Vieira Brando e catedrtica Ceio de Barros Barreto. Por meio desta investigao foi possvel entender que a consolidao do Canto Orfenico na escola da ento capital da Repblica deu-se por sua consonncia com o iderio dos pioneiros escolanovistas, que defendiam o acesso educao para todos, e com os educadores musicais nacionalistas, professores que trabalhavam motivados pelo desejo de construir uma identidade musical verdadeiramente brasileira

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O presente estudo trata, a partir de uma abordagem crtica do debate no campo dos Direitos Humanos, da anlise do extermnio de crianas e adolescentes no Rio de Janeiro, tendo em perspectiva que esses homicdios retratam a criminalizao da pobreza como principal mecanismo de ao do Estado diante do agravamento da questo social e suas expresses. Inicialmente, a apresentao do arcabouo conceitual referencia as particularidades das violaes dos direitos de crianas e adolescentes no contexto da formao sociohistrica brasileira, trazendo o debate na constituio do mito das classes perigosas. Em seguida procuramos compreender o contexto da crise capitalista contempornea e a trajetria da consecuo de direitos para crianas e adolescentes, circunscritos entre os avanos legais e o adensamento do processo de criminalizao da infncia e juventude pauperizada. Conclumos com a anlise dos ndices de homicdios da Regio Metropolitana, a partir dos anos 90, abordando-os como resultado de um processo sistemtico de extermnio de crianas e adolescentes, a culminncia da violncia cotidiana a qual esto submetidas, em contraposio a doutrina da proteo integral e da universalizao de direitos.

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O presente trabalho pretende analisar as representaes da cidade do Rio de Janeiro nas crnicas de Jos de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo, publicadas, respectivamente, sob os ttulos Ao Correr da Pena (1855-1856) e Labirinto (1860), tendo como objetivo mapear a cidade capital do imprio e as transformaes pelas quais passou entre as dcadas de 1850 e 1860. Tal proposta foi desenvolvida luz do mtodo cartogrfico apresentado por Franco Moretti, em suas obras Atlas do Romance Europeu 1800-1900 e A Literatura Vista de Longe, nas quais o autor trata a criao de mapas como um instrumento intelectual que abriria caminho para novos questionamentos e novas concluses no campo do imaginrio. Ademais, ao utilizar obras literrias como fontes primrias para a anlise da cidade do Rio de Janeiro do sculo XIX e suas especificidades no cenrio brasileiro imperial, o presente trabalho dialoga com uma histria cultural do urbano.

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As micro, pequenas e mdias empresas geram cerca de 20% do PIB brasileiro. Estima-se que, atualmente, 60% dos postos de trabalho e cerca de 85% dos novos empregos no Brasil so gerados por micro, pequenas e mdias empresas. Nesse sentido, a implementao de polticas pblicas destinadas as micro, pequenas e mdias empresas possuem a dupla dimenso de favorecer tanto o crescimento econmico como a melhoria de indicadores sociais como a distribuio desigual da renda ou a desigualdade regional. Entretanto, um importante debate amadurece no pas a respeito da efetividade e dos retornos gerados pelas concesses de incentivos fiscais. Alinhados a este cenrio, o objetivo do presente estudo analisar o impacto dos incentivos fiscais do setor txtil das pequenas e mdias empresas da regio serrana do estado do Rio de Janeiro atravs da viso de seus gestores e dos indicadores econmicos. Foi realizado um estudo de campo no qual os gestores das PME do setor txtil da regio serrana do estado do Rio de Janeiro responderam um questionrio composto por dezoito perguntas. As respostas foram comparadas a um clculo de estimativa de renuncia entre o Lucro Presumido e o SIMPLES Nacional. Como resultados verificou-se a no efetividade dos incentivos fiscais no seu principal papel de gerao de emprego e renda e uma sensao de insuficincia, desconhecimento e, consequentemente, falta de transparncia em relao aos incentivos fiscais disponveis e concedidos especificamente para o setor ou regio, na percepo dos gestores das PME.

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O trabalho que ora apresentamos tem como objetivo analisar o exerccio profissional dos Assistentes Sociais em uma emergncia de grande porte da cidade do Rio de Janeiro. A importncia desta anlise se inscreve na centralidade alcanada pela sade na constituio da cidadania brasileira, aps a Carta Constitucional de 1988. Este documento assegurou a sade como direito de todos e dever do Estado, contudo a conjuntura poltica e econmica iniciada nos anos 90 e aprofundada nos anos 2000, capitaneada pela Contrarreforma do Estado, impor limites materializao da poltica de sade preconizada pelo Sistema nico de Sade, impossibilitando que esta seja implementada de acordo com a nova concepo. O que percebemos nos anos 2000 uma poltica de sade focalizada no atendimento emergencial, que abandonou a dimenso da preveno e da promoo da sade e que se distancia, progressivamente, do principio da universalidade. Neste contexto de adversidade e limitao do acesso e do atendimento se insere o Assistente Social. Nosso objetivo delinear o exerccio profissional, por ns analisado, a fim de identificar as possibilidades de materializao do projeto tico-poltico profissional em condies to adversas e contrrias quelas que nortearam a interlocuo entre o Servio Social e a sade nos anos 80. Para tanto este trabalho busca oferecer elementos que nos permitam compreender no somente a dinmica interna do Hospital por ns analisado, como tambm a poltica de sade em sua totalidade, alm de identificar as potencialidades da rede do entorno. Nessa perspectiva, buscamos compreender a dinmica dos Conselhos de Sade e a configurao adquirida por estes em tempos de restrio de direitos, sucateamento e desmonte da sade pblica. Nossos estudos indicam que possibilidades de atuao profissional congruentes com o Projeto tico-Poltico Profissional esto colocadas na realidade, imiscudas nas dificuldades impostas pela conjuntura e somente podem ser apreendidas sob a perspectiva de um trabalho coletivo em sade.

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O processo de formao da malha urbana da cidade do Rio de Janeiro, entre outros, foi permeado pelo sentimento religioso de seus habitantes, que em muitos casos reuniam-se em associaes religiosas que exerceram um importante papel social, poltico e econmico na sociedade carioca no perodo de 1763 a 1840. O presente estudo tem por objetivo apontar as Ordens Leigas - Ordens Terceiras e Irmandades - que no exerccio de sua territorialidade, despontaram como um dos agentes de formao da malha urbana do centro da cidade para fora dos limites estabelecidos at o final do sculo XVIII. Para tanto, buscou-se desvendar as aes estratgicas dessas associaes que com suas prticas devocionais como procisses, festas e peregrinaes, teriam se apropriado do territrio do centro da cidade. Igualmente foi investigado, se a partir dessa ocupao, foram executados melhoramentos na regio de entorno, seja por parte da administrao da cidade, seja por parte de seus prprios integrantes. Foram procedidas anlises da arquitetura das igrejas das Ordens Terceiras e Irmandades inseridas na regio a fim de verificar quais as influncias do sentimento religioso e das disposies eclesisticas no projeto desses exemplares e identificar na tipologia das formas simblicas da construo a presena ou no de padronizao entre elas.

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O presente estudo aborda a Formao Acadmica e Profissional em Servio Social tomando como objeto o Corpo Docente das Faculdades Pblicas de Servio Social do Estado do Rio de Janeiro. Tomamos como referncia o projeto tico poltico do Servio Social, especialmente, o projeto de formao da ABEPSS, parte e expresso do primeiro. Observamos que os docentes so sujeitos imprescindveis no processo de formao dos graduandos e, ainda que no determinem o posicionamento e a direo social escolhidos pelos futuros profissionais, colaboram ou no para um processo de formao crtica que pode contribuir para que o futuro assistente social tenha o perfil profissional explicitado nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS: profissional dotado de formao intelectual e cultural, generalista e crtica, competente em sua rea de desempenho, com capacidade de insero criativa e propositiva, no conjunto das relaes sociais e no mercado de trabalho (ABEPSS, 2002). Partimos da hiptese de que a disputa por projetos distintos no interior do Servio Social vem se dando no meio acadmico de maneira velada no sentido de que tudo o que diz respeito ao Servio Social pode se articular ao projeto tico-poltico, como se o mesmo no resultasse de um processo ligado teoria crtica e de uma mudana ideopoltica no interior da categoria dos assistentes sociais. Consequentemente, a presena nos espaos da academia de tendncias conservadoras e neoconservadoras, vem aprofundando o afastamento do debate/problematizao de questes essenciais profisso como, por exemplo, o cotidiano e o exerccio profissional. Concluimos que se por um lado, o perfil docente, no que diz respeito formao dos professores pesquisados, um perfil que pode responder s necessidades do projeto de formao acadmica e profissional da ABEPSS, por outro lado, quando abordamos as linhas e projetos de pesquisa que fundamentam a produo dos referidos docentes, observamos um distanciamento do Servio Social e do projeto tico-poltico.

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O estudo ora apresentado tem como objetivo analisar o ProJovem enquanto materializao da Poltica Nacional de Juventude, nos marcos do Governo Lula. O pressuposto central para esta anlise est na idia de que a Poltica Nacional de Juventude, na forma como foi concebida, materializada quase exclusivamente pelo ProJovem, encontra seus limites no marco das transformaes societrias recentes e acaba por reiterar a lgica de constituio histrica das polticas sociais brasileiras, agravada pelos condicionantes polticos e econmicos do ps-1970, comprometendo assim a configurao do seu objetivo, uma vez que nessa conjuntura, a referida poltica toma por eixo o trip educao, qualificao profissional e a cidadania, subordinados aos princpios da acumulao capitalista. Para esta anlise, optou-se por realizar uma reviso bibliogrfica a fim de compreender as principais formulaes a respeito da juventude, bem como as suas particularidades na realidade brasileira, tomando como eixo principal para a sua apreenso a perspectiva das expresses da "questo social" sobre condio juvenil. A partir deste debate, a anlise da construo da Poltica Nacional de Juventude toma como pressuposto que esta surge como resposta s manifestaes da "questo social", mediada pelas caractersticas histricas do processo de constituio das polticas sociais brasileiras e pelas inflexes das novas exigncias do modo de produo capitalista, a partir da ofensiva neoliberal e do processo de reestruturao produtiva, no contexto scio-histrico engendrado no ps-1970. O binmio "incluso/excluso social" e o "protagonismo juvenil" so apresentados como os principais eixos que orientam a poltica, sendo relevante a compreenso do seu significado no contexto das aes voltadas para a juventude. Por fim, buscou-se analisar como os princpios de tal poltica se materializam no ProJovem, e os limites postos para a efetivao do programa. Para a anlise da Poltica Nacional de Juventude e do ProJovem optou-se por uma pesquisa documental, com base nos instrumentos legais, relatrios e publicaes dos profissionais que atuam no programa na realidade do Rio de Janeiro.