999 resultados para Ecologia de vectores


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Para estudar a ecologia dos mosquitos de planície litorânea do Rio de janeiro efetuamos, de agosto de 1981 a julho de 1983, uma série de coletas de adultos e formas imaturas numa fazenda, Granjas Calábria, em Jacarepaguá. Encontramos 50 espécies, inclusive nove que assinalamos pela primeira vez no Estado do Rio de Janeiro e várias transmissoras potenciais de doenças humanas. Neste primeiro artigo de uma série, apresentamos os resultados referentes á frequência comparativa dos adultos em diferentes ambientes e métodos de caputra. De 20.472 mosquitos adultos capturados, Mansonia titillans foi a espécie mais frequente, seguida de Aedes scapularis, phoniomyia deanei, Phoniomyia davisi e Culex saltanensis. Em isca humana a sequência foi a mesma. A fauna em armadilha luminosa não coincidiu com a de mosquitos capturados picando homem e animais, sendo Uranotaenia lowi a espécie mais assídua. As capturas em mata residual secundaria foram mais rendosas do que as realizadas em charco e ambientes descampados por ação antrópica, com exceção de Mansonia titillans, Coquillettidia venezuelensis, Culex amazonensis e Wyeomyia leucostigama em que essa diferença não se constatou ou se inverteu.

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Neste artigo publicamos os resultados de coletas semanais de mosquitos adultos em isca humana, realizadas no extradomicílio, em uma área de planície litorânea (Granjas Calábria), em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, de agosto de 1981 a julho de 1982, com o intuito de conhecer sua freqüència mensal e no ciclo lunar. Das 32 espécies obtidas, Aedes scapularis, Culex crybda, Culex declarator, Culex nigripalpus, Culex saltanensis, Mansonia titilans, Phoniomya davisi, Phonyomyia deanei e Phoniomyia theobaldi estiveram presentes em todos os meses do ano. Conforme a variação estacional reunimos as espécies nos seguintes grupos: espécies cuja densidade foi diretamente proporcional à quantidade de chuvas e à temperatura, desenvolvendo-se em criadouros temporários e semipermanentes, como Aedes scapularis, Aedes taeniorhynchus e Culex nigripalpus; espécies ecléticas, cuja freqüência não acompanhou a das chuvas e temperatura, criando-se em coleções aquáticas permanentes, como Culex amazonensis, Culex declarator e Coquillettidia venezuelensis; e espécies com densidade inversamente proporcional à pluviosidade e à temperatura, evoluindo em águas perenes, como Mansoni titillans e Wyeomyia leucostigma. As coletas feitas durante a lua minguante foram as mais produtivas, porém pelos resultados obtidos não pudemos concluir que haja um nítido controle da lua sobre a densidade dos mosquitos.

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Durante um ano completo efetuamos capturas de flebótomos em isca humana, simultaneamente no solo e na copa da floresta em plataforma a dez metros de altura. Lutzomyia fischeri foi a espécie mais numerosa na copa. L.sp. 1 (espécie ainda não descrita) também foi mais freqüente neste nivel; L.shannoni, apesar de ser mais ativa ao nivel do solo, compareceu várias vezes na copa; L.pessoai, L.ayrozai, L.davisi. L.sp.2 (espécie também não identificada), L.microps e L.monticola só picaram iscas situadas no solo; L.hirsuta esteve pouco representada na copa, porém sua maior densidade foi no solo, onde figura como espécie dominante nos meses mais frios e secos do ano. Dois aspectos devem ser enfatizados com relação à distribuição vertical: a acrodendrofilia de L. fischeri e, ao contrário, o fato de L.ayrozai alimentar-se exclusivamente ao nível do solo. Este comportamento de L.ayrozai e sua preferência em sugar nas partes mais baixas do corpo fazem supor que seus abrigos naturais sejam as folhas caídas no solo florestal. Dentre os fatores mesológicos que influenciam na estratificação dos flebótomos consideramos que a luminosidade seja preponderante, pois em noites mais claras (lua crescente ou cheia) a atividade foi nula, todos os flebotomíneos capturados na copa das árvores foram obtidos em noites mais escuras (lua nova ou minguante).

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Apresentamos os resultados de observação sobre o ciclo circadiano de atividade hematofágica dos mosquitos, em Granja Calábria, Jacarepaguá, na planície litorânea do Rio de Janeiro, onde realizamos, em isca humana, ao ar livre, capturas semanais, de 8 às 10, de 13 às 15 e 18 às 20 horas, de agosto de 1981 a julho de 1982, além de três capturas horárias de 24 horas seguidas. A maioria das espécies locais revelou caráter crepuscular vespertino e noturno. Contudo Limatus durhami, Phoniomyia davisi, Wyeomyia leucostigma e Wyeomyia (Dendromyia) sp. foram essencialmente diurnas, enquanto Anopheles albitarsis, Culex chidesteri e Culex quinquefasciatus foram obtidas somente no crepúsculo vespertino e à noite. Embora Anopheles aquasalis, Culex coronator, Culex saltanensis, Culex crybda e Coquillettidia venezuelensis fossem preponderantemente noturnas e Phoniomyia deanei e Phoniomyia theobaldi principalmente diurnas, obtivemô-las algumas vezes, fora do horário preferencial, sendo que Phoniomyia deanei teve nítido incremento pré-crepuscular vespertino. Aedes scapularis, Aedes taeniorhynchus e Mansonia titillans, espécies mais ecléticas, picaram durante todo o nictêmero, mas com flagrante acentuação crepuscular vespertina.

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Os resultados obtidos de outubro de 1980 a setembro de 1982, confirmaram a preferência dos flebótomos pelos horários crepuscular e noturno para hematofagia. Somente foram capturados durante o dia quando o tempo estava encoberto ou nos meses de verão com escurecimento repentino, ocasionado por prenúncios de grandes precipitações, muito comuns nessa época do ano. Nos três períodos por nós estudados - matutino, vespertino e noturno - observamos um equilíbrio entre L. ayrozai e L. hirsuta e um certo ecletismo, quanto à hora de sugar, de L. shannoni e L. fischeri, especialmente a primeira. Com as capturas de 24 horas consecutivas constatamos a predileção de L. ayrozai pela hematofagia nas horas mais avançadas da noite, entre 23h e 2h, enquanto L. hirsuta foi mais freqüente entre 18h e 23h. Ambas, contudo, podem picar durante todo o período desde que as condições de temperatura e umidade sejam favoráveis.

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Durante dois anos completos - outubro de 1981 a setembro de 1983 - capturamos flebótomos em armadilhas luminosas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. As armadilhas eram colocadas, semanalmente, em pontos estratégicos na floresta, sempre no mesmo local e hora, ficando expostas por 12 horas. Foram gastas 732 horas e obtidos 2.730 flebótomos pertencentes a 17 espécies, quatro do gênero Brumptomyia França & Parrot, 1921 e 13 do gênero Lutzomyia França, 1924. a proporção de machos em relação ao número total foi de 76,3%. As espécies L. barrettoi, L. ayrozai e L. hirsuta corresponderam a 95% do total, sendo que a primeria somou quase o dobro de exemplares das outras duas juntas. L. ayrozai foi a mais numerosa na época quente e úmida e L. hirsuta na masi fria e seca, do mesmo modo que L. barrettoi, sendo que esta só ocorreu nesta época do ano. O número de espécies e espécimens foi bem maior na área B, onde as armadilhas foram colocadas perto do solo, próximas a tocas de animais silvestres, do que na área A, onde foram instaladas afastadas do solo, em local de vegetação mais fechada e perto de árvores com raízes tabulares. Após o repouso pós-alimentar, na procura de locais adequados para a postura, acreditamos que as fêmeas tenham maior atração pela fonte luminosa, pois verificamos um número considerável de fêmeas grávidas. Também em armadilhas luminosas constatamos que a lua nova foi mais favorável à coleta de flebótomos e a lua cheia a de menor rendimento.

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Apresentamos os resultados de capturas de mosquitos, realizadas entre janeiro de 1982 e março de 1983, em Granjas Calábria, com a finalidade de avaliar suas preferências alimentares. Usamos seis iscas: homem, cavalo, vaca, carneiro, galo e sapo. O cavalo atraiu o maior número de exemplares, seguindo-se a vaca, o homem, o galo e o carneiro, sendo que o sapo não foi atacado. A isca humana foi a que atraiu mais espécies. Observamos uma tendência zoófila para as espécies locais - An. albitarsis, An. aquasalis, Ae. scapularis, Ae. taeniorhynchus, Cq. venezuelensis, Ma. titillans, Ps. ciliata, Ph. davisi e Ph. deanei sugaram principalemte cavalo e vaca, enquanto os Culex do subgênero Culex pareceram-nos mais ornitófilos e os do subgênero Microculex preferiram animais pecilotérmicos em experimentos que realizamos no laboratório. Ma. titillans foi a espécie preponderante em todas as iscas, demonstrado elevado ecletismo. Para estudar a freqüência domiciliar e peridomiciliar fizemos, mensalmente, de agosto de 1981 a julho de 1982, capturas dentro e fora de uma casa. Excetuando algumas espécies com maior propensão à endofilia principalmente An. aquasalis e Cx. quinquefasciatus, os mosquitos locais mostram-se mais exófilos. Foram visitantes ocasionais do domicílo: Ma. titillans, Ae. scapularis, Ae. taeniorhynchus e Cx. saltanensis.

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Apresentamos os resultados de observações sobre os criadouros dos mosquitos, que realizamos numa fazenda - Granjas Calábria, da Baixada de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, no período de agosto de 1981 a julho de 1983. A maioria das espécies locais preferiu coleções líquidas no solo, particularmente as de caráter natural, não deixando, entretanto, de procurar aquelas propiciadas pelas atividades humanas. Os criadouros transitórios foram mais freqüentados por Culex saltanensis e pelas espécies da tribo Aedini, como Aedes scapularis, Aedes taeniorhynchus, Psorophora ciliata e Psorophora confinnis, enquanto os de caráter permanente foram mananciais de formas imaturas de Mansonia titillans, Culex amazonensis, Culex chidesteri, Culex bidens, Culex declarator, Culex nigripalpus e Culex plectoporpe. Algumas espécies foram coletadas em recipientes naturais: Culex ocellatus, os Culex (Microculex), Phoniomyia davisi, Phoniomyia deanei e Wyeomyia forcipenis, em bromélias; Aedes terrens, Culex gairus e Culex imitador, em buraco em árvore; e Wyeomyia leucostigma, em axilas submersas das folhas de taboas (Thypha dominguensis). Culex gairus foi encontrado pela primeira vez criando em recipientes artificiais, locais também preferidos por Culex corniger, Culex quinquefasciatus e Limatus durhami.

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Realizamos capturas simultâneas de flebótomos, no Parque Nacional da Serra dos Orgãos, Estado do Rio de Janeiro, utilizando três iscas: homem, gambá e galo. Em 298h capturamos 1.155 fêmeas de seis espécies do gênero Lutzomya. L. ayrozai e L. hirsuta foram as espécies mais numerosas; ambas sugaram somente próximo ao solo, sendo decididamente antropofílicas e mais ativas entre 17 e 24h. L. fischeri foi a espécie mais freqüente na copa e a que demonstrou maior ecletismo quanto ao hospedeiro, hora e local; na copa sugou mais o galo, especialmente entre 0 e 5h e, no solo, picou com maior intensidade o homem, principalmente entre 20 e 24h.

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Basándose en el estudio de los helmintos larvales parásitos del cangrejo Cyrtograpsus angulatus Dana, 1851 (Microphallus szidati Martorelli, 1986 (Digenea; Microphallidae) y Falsifilicollis chasmagnathi Holcman-Spector et al., 1977 (Acathocephala; Fillicollidae) conjuntamente con el análisis de sus ciclos biológicos y el estudio de la prevalencia, intensidad y de los índices de asociación (comparados entre los hospedadores intermediarios y definitivos) se pudo concluir que: a) C. angulatus parece ser un excelente hospedador intermediario en los ciclos de vida de los helmintos estudiados; b) el tamaño de los cangrejos y la ocurrencia de amputaciones naturales en las hembras de mayor tamaño Spivak & Politis (en prensa) aparecen correlacionadas con la prevalencia; c) en los cangrejos estudiados la prevalencia para F. chasmagnathi fue mayor en los machos que en las hembras; d) la intensidad no apareció correlacionada con el tamño y el sexo de los hospedadores intermediarios; e) M. szidati y F. chasmagnathi estan fuertemente asociados en el hospedador intermediario; f) C. angulatus e Himantopus melanurus Vieilot, 1817 (Aves; Recurvirostridae) son citados como nuevos hospedadores, intermediario y denitivo respectivamente, para F. chasmagnathi; g) Chasmagnathus granulata Dana, 1851 es citado como un nuevo hospedador intermediario para M. szidati.

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La tesi en projecte aborda l’estudi multiescala de la relació entre la variabilitat de la turbulència i els nutrients, i l’estructura i la dinàmica de l’ecosistema costaner en el Mediterrani noroccidental. A partir d’experiments al laboratori i de diferents campanyes al mar, es pretén generar indicadors de funcionament de l’ecosistema planctònic sensibles a variacions hidrodinàmiques. L’efecte conjunt de la turbulència i els nutrients es preveu condicionat no únicament per la magnitud d’ambdues variables, sino també per la relació temporal entre els episodis de turbulència i els aports de nutrients. Per tal de tenir una casuística més àmplia de validació dels indicadors, s’han seleccionat tres àrees d’estudi properes a les desembocadures de rius amb aports de nutrients de concentracions relatives molt variables. La finalitat última del treball és millorar la comprensió del funcionament de l’ecosistema costaner en la interfase terra-mar per a una gestió més eficaç dels recursos.

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La paradoxa de les invasions planteja com és possible que algunes espècies siguin capaces d'envair regions a les que no han evolucionat i, fins i tot, arribar a ser més abundants que espècies autòctones que han tingut més oportunitat d’adaptars’hi. Comprendre l’ecologia de les invasions és especialment interessant perquè algunes d’aquestes espècies causen greus impactes ecològics i econòmics arreu del món. Per intentar resoldre la paradoxa en aquest treball s’ha seguit dues aproximacions. Per una banda, mitjançant anàlisis comparatius s’ha volgut identificar aquelles característiques que afecten el resultat de les introduccions d’ocells, i utilitzar-les com a predictors en protocols d’avaluació de riscos per prevenir futures invasions. Seguint en aquest nivell d’aproximació també s’ha volgut validar si, tal com prediu la teoria ecològica, les estratègies vitals de les espècies afecten l'èxit en l'establiment de poblacions d'ocells exòtics. D'altra banda, a través d'aproximacions descriptives i experimentals, s’ha volgut investigar els mecanismes d’invasió en un cas d’estudi concret, el del Rossinyol del Japó (Leiothrix lutea) als boscos de Collserola (Barcelona). Els anàlisis comparatius han mostrat que és possible de predir la probabilitat d’establiment de les espècies introduïdes a partir d’unes poques característiques amb notable precisió. Altrament, l’anàlisi sobre l’efecte de les estratègies vitals sobre el resultat de les invasions sembla indicar que hi ha un biaix en el registre històric d’introduccions que impedeix descobrir la naturalesa d’aquesta relació i suggereixen buscar una aproximació alternativa per al problema. Respecte el cas del Rossinyol del Japó, els resultats preliminars suggereixen que les raons del seu èxit als boscos de Collserola podrien ser que ha trobat un nínxol ecològic que està poc aprofitat per les espècies natives. Aquest treball vol mostrar com a través de la integració de diferents aproximacions podem ser capaços d’aportar una visió més completa per comprendre la paradoxa de les invasions.

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S’ha elaborat una anàlisi del sistema agroecològic del municipi de Vila-seca (Tarragonès) per tal de realitzar en segon lloc, una proposta de guia per a la descoberta del medi per a infants d’entre 8 i 10 anys. A partir del treball de camp realitzat a la zona d’estudi s’han inventariat diferents elements del patrimoni socioecològic que es consideren de rellevada importància al terme. Entre ells destaquen oliveres, garrofers, avellaners, arbres singulars, masos, basses, marges de pedra seca i trones, els quals s’integren en el medi formant un veritable sistema agroecològic, fruit de la interacció entre vectors biofísics i socioeconòmics. D’altra banda, per tal de donar a conèixer aquest sistema s’ha realitzat una proposta de descoberta del medi agrícola a partir d’un itinerari d’educació ambiental per la zona estudiada, on s’engloben tots aquells elements d’especial interès en un recorregut de 2,9 quilòmetres. La guia disposa a més d’una sèrie d’activitats a realitzar a l’entorn per tal de motivar el sentiment de descoberta d’aquest sistema. D’aquesta manera, considerant les fortes pressions que aquest territori pateix per part de les infraestructures i les urbanitzacions és destriable la necessitat de conservació i l’addició dels elements inventariats al catàleg del Patrimoni del municipi.

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Durant els últims anys al tram final del riu Ebre s’han produit canvis molt importants a l’ecosistema fluvial: l’augment de la transparència de l’aigua ha comportat una proliferació massiva de macròfits que ha provocat canvis en l’estructura tròfica i en la composició de les comunitats biològiques, representant un greu perill per espècies amenaçades com Margaritifera auricularia. A més del problema ecològic, els macròfits estan provocant molts problemes socio-econòmics perjudicant les captacions d’aigua (centrals nuclears, hidroelèctriques i regadius), creant problemes per a la navegació fluvial, i afavorint la proliferació d’espècies molestes com la mosca negra (Simulium erythrocephalum). Entre les diferents causes que podrien explicar aquests canvis en l’ecosistema hi ha: la disminució del fòsfor dissolt, la regularització i la disminució de cabals, i l’aparició d’espècies introduides com el musclo zebra. Segurament es tractarà d’un efecte combinat de les diferents causes però és necessari analitzar-les per tal de conèixer quines tenen més incidència i així, poder proposar mesures de gestió per als problemes ecològics que pateix el tram final de l’Ebre. Al present projecte de tesi (inclós en el projecte d’I+D: efectes de la millora de la qualitat de l'aigua i de l'alteració del règim de cabals sobre les comunitats biològiques del tram final del riu Ebre) s’estudiarà la comunitat de macròfits i macroinvertebrats associats per tal de determinar el paper que tenen en el canvis que s’han produit al riu durant els últims anys.