83 resultados para Despair
Resumo:
This study argues that Chaucer's poetry belongs to a far-reaching conversation about the forms of consolation (philosophical, theological, and poetic) that are available to human persons. Chaucer's entry point to this conversation was Boethius's Consolation of Philosophy, a sixth-century dialogue that tried to show how the Stoic ideals of autonomy and self-possession are not simply normative for human beings but remain within the grasp of every individual. Drawing on biblical commentary, consolation literature, and political theory, this study contends that Chaucer's interrogation of the moral and intellectual ideals of the Consolation took the form of philosophical disconsolations: scenes of profound poetic rupture in which a character, sometimes even Chaucer himself, turns to philosophy for solace and yet fails to be consoled. Indeed, philosophy itself becomes a source of despair. In staging these disconsolations, I contend that Chaucer asks his readers to consider the moral dimensions of the aspirations internal to ancient philosophy and the assumptions about the self that must be true if its insights are to console and instruct. For Chaucer, the self must be seen as a gift that flowers through reciprocity (both human and divine) and not as an object to be disciplined and regulated.
Chapter one focuses on the Consolation of Philosophy. I argue that recent attempts to characterize Chaucer's relationship to this text as skeptical fail to engage the Consolation on its own terms. The allegory of Lady Philosophy's revelation to a disconsolate Boethius enables philosophy to become both an agent and an object of inquiry. I argue that Boethius's initial skepticism about the pretentions of philosophy is in part what Philosophy's therapies are meant to respond to. The pressures that Chaucer's poetry exerts on the ideals of autonomy and self-possession sharpen one of the major absences of the Consolation: viz., the unanswered question of whether Philosophy's therapies have actually consoled Boethius. Chapter two considers one of the Consolation's fascinating and paradoxical afterlives: Robert Holcot's Postilla super librum sapientiae (1340-43). I argue that Holcot's Stoic conception of wisdom, a conception he explicitly links with Boethius's Consolation, relies on a model of agency that is strikingly similar to the powers of self-knowledge that Philosophy argues Boethius to posses. Chapter three examines Chaucer's fullest exploration of the Boethian model of selfhood and his ultimate rejection of it in Troilus and Criseyde. The poem, which Chaucer called his "tragedy," belonged to a genre of classical writing he knew of only from Philosophy's brief mention of it in the Consolation. Chaucer appropriates the genre to explore and recover mourning as a meaningful act. In Chapter four, I turn to Dante and the House of Fame to consider Chaucer's self-reflections about his ambitions as a poet and the demands of truth-telling.
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O envelhecimento populacional é uma realidade mundial que altera a sociedade de forma complexa, implicando a necessidade de criação de estratégias de adaptação a esta realidade. A população idosa portuguesa apresenta também um aumento exponencial, e este fenómeno está frequentemente associado à perda de capacidades e dependência e ao aumento da incidência de patologias crónicas, como por exemplo as úlceras crónicas nos membros inferiores. Esta realidade verifica-se através de uma maior procura de cuidados de saúde e também no aumento dos encargos para a família e segurança social. Assim, a aquisição de conhecimentos sobre as implicações da úlcera crónica nos membros inferiores permite, aos profissionais de saúde, melhorar a prestação de cuidados às pessoas idosas, possibilitando a gestão eficaz de recursos e a melhoria da qualidade de vida dos utentes. Neste contexto, emergiu o nosso estudo que tem como objetivo conhecer as principais implicações da presença de uma úlcera crónica, nos membros inferiores, no quotidiano de pessoas idosas. A metodologia utilizada foi qualitativa, com um tipo de estudo exploratório-descritivo, em que foram realizadas 16 entrevistas a pessoas idosas portadoras de úlcera crónica nos membros inferiores e posteriormente analisadas as narrações de vivências ou experiências significativas dos participantes, utilizando as etapas metodológicas da análise de conteúdo segundo Bardin (2011). Os resultados encontrados foram incluídos em três áreas temáticas: Sentimentos e preocupações vividos com o aparecimento e desenvolvimento da úlcera crónica, Alterações no quotidiano das pessoas idosas com úlcera crónica e a Rede de apoio da pessoa idosa com úlcera crónica. A primeira área temática demostrou que as pessoas idosas apresentam sentimentos negativos de tristeza e dor em relação às suas vivências com a úlcera crónica, e receios futuros relacionados com a incerteza da evolução da úlcera, verificando-se alguma ambivalência entre a esperança e o desespero. As alterações no quotidiano verificaram-se na mobilidade física prejudicada, na interferência em atividades de vida diária e através da necessidade de tratamento. Na mobilidade física prejudicada foi o caminhar o mais mencionado pelos participantes e na interferência em atividades de vida diária foram as atividades domésticas, sociais e de lazer. A terceira área temática incluiu a rede de apoio da pessoa idosa com úlcera crónica identificando a família, a instituição e o convivente significativo como o principal apoio dos participantes. A família apresentou um papel de destaque, através do apoio prestado pelo cônjuge e pelos filhos. A realização deste estudo proporcionou conhecer melhor a realidade das pessoas idosas com úlceras crónicas nos membros inferiores, os seus sentimentos, dificuldades e/ou incapacidades, permitindo aos profissionais de saúde aumentar os conhecimentos e elaborar estratégias para auxiliar no seu dia-a-dia, ambicionando-se uma melhoria na prestação de cuidados às pessoas idosas, famílias e sociedade.
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Enquadramento: Actualmente existe um elevado números de pessoas em situação de dependência, com algum tipo de incapacidade funcional ou em risco de perda de funcionalidade, que necessitam ingressar na Rede Nacional de Cuidados Continuados com o intuito de se promover uma melhoria das condições de vida e bem-estar das pessoas, através da prestação de cuidados continuados de saúde e de apoio social. Aceitando a vulnerabilidade da pessoa humana, a doença revela-se como um período de fragilidade circunstancial às condições decorrentes da sua existência. O utente/família deparam-se com a desmoralização, a ameaça, o desamparo e a perda de sentido, podendo levar o mesmo a uma profunda tristeza, desespero e sofrimento. Neste sentido e tendo em conta que a esperança influencia o bem-estar e uma vez que se encontra ligada à existência, tanto física como emocional e espiritual é fundamental percebermos até que ponto a esperança pode ajudar a pessoa a lidar com o futuro. Objetivos: Avaliar níveis de esperança nos Doentes internados em Cuidados Continuados, e identificar determinantes socio-demográficos, clínicas e psicossociais correlacionadas com essa esperança. Métodos: O estudo foi realizado,na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Seia, nas unidades de internamento de Média Duração e Reabilitação e Unidade de Longa Duração e Manutenção. O questionário foi aplicado a 46 doentes, com idades compreendidas entre os 46 e os 92 anos de idade ( x =74.39 anos). Trata-se de um estudo não experimental, quantitativo, do tipo transversal, descritivo e correlacional. O instrumento de recolha de dados integrou um Questionário de caracterização sócio-demográfica e clínica, a escala da Esperança (Herth Hope Index), uma escala para a avaliação da Qualidade de Vida – Functinal Assessement of Cancer Therapy – General e o Questionário de Sono de Oviedo. Resultados: Os dados mostram que 45,7% dos participantes apresenta esperança reduzida, 39,1% esperança elevada e 15,2% esperança moderada. Constatámos ainda que apenas o “bem-estar funcional” da escala da QDV e os “fenómenos adversos” da escala do sono se correlacionam significativamente (p=0,000; p=0,035) com a esperança explicando respetivamente 55,2% e 31,1% da variância explicada. Já o género, idade, estado civil, situação profissional, escolaridade, rendimento mensal, tipologia e número de internamentos, mostraram não estar relacionados com a esperança dos nossos doentes. Conclusão: A esperança é uma crença ou virtude inerente ao Homem, que pode assumir níveis diferenciados, que acompanha o ser humano no seu processo de viver e de morrer condicionando ajustes nos momentos de crise, afectando e/ou sendo afetada pelo bem-estar e a qualidade de vida. Palavras-chave: Cuidados Continuados, Esperança, Qualidade de Vida, Doentes, Sono.
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Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica
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When 7.8-magnitude earthquake struck Nepal in 2015, many monuments, temples and houses turned into rubbles killing more than 8,000 people and injuring above 21,000. This unfortunate and tragic natural disaster brought international attention to Nepal. But in this time of despair and pain there was a sign of hope that should be acknowledged well, the spirit of community facing the disaster. This paper is about the indigenous community of Kathmandu on how they organized an important traditional festival just four months after the disaster when most the people were still living in the makeshifts, along with the smaller aftershock continuing almost everyday. In the country like Nepal with numerous intangible heritages, which is, still living is not taken seriously by the concerned authorities and mostly been neglected. It is the indigenous community who has been carrying out those heritages, as they are inseparable aspect of the social life. With this paper it tries look at the community involvement and intangible heritage of Kathmandu Valley, which is a part of my PhD research thesis.
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Dissertação de Mestrado, Gestão de Recursos Humanos, Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
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Human Fertility 17(3):165-9 This article describes the experiences of twelve Irish couples who had successful IVF treatment in Ireland. Irish Medical guidelines specify that IVF may only be used when no other treatment is likely to be effective. This article is based on data drawn from a longitudinal research study by Cotter (2009) which tells the stories of 34 couples who sought fertility treatment. Initially, the women assumed that they would become pregnant when they stopped using contraception. As a couple, it was the ‘right time’ for them to have a child - they were ready, socially and financially. For several months they were patient, hoping it would happen naturally. With envy and some despair they watched as their friends had babies. Infertility came as a shock to most of them. They were reluctant to talk about it to anyone, and over time their anxieties were accompanied by feelings of regret, stigma and social exclusion. They finally sought medical treatment. The latter involved a series of diagnostic treatments, which eventually culminated in IVF which offered them a final chance of having a ‘child of their own’. While IVF can be clinically assessed in terms of cycle success rates, their stories showed treatment as a series of discoveries, as an extensive range of diagnostic tests and procedures helped to reveal to them where their problems might lie. They described their treatments as a series of sequential ‘hurdles’ that they had to overcome, which further strengthened their resolve to try IVF. Much more knowledgeable at that stage, they embraced IVF as a final challenge with single minded dedication while drawing on all their psychological and biological resources to promote a successful outcome. Of the 34 couples who took part in the study, twelve got pregnant. Unfortunately, two children died shortly after birth but eighteen babies survived (see Table I). The findings suggest that health policy should raise awareness of infertility, and advise women to become aware of it just as in the past, when health policy addressed contraception. Increased public knowledge would reduce the stigma attached to the inability to have a baby. In the Irish case, infertility diagnosis should be reviewed with a view to giving eligible couples earlier access to IVF.
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Even more so than in other arts, film has tried to draw an artificial but clear line between eroticism and pornography, nonetheless perpetuating moral judgments about movies marketed as “erotic”. The explicit and repeated portrayal of sex in such films would place them dangerously near the vortex of the pornographic, and thus, since they are not concerned with transcendental issues, they would require little or no critical attention. I will however try to argue, using Last Tango in Paris and Une liaison pornographique, that many of these “erotic” films conclude that a relationship based solely on sex (i.e. “pornographic”), which ignores the complexities of individual identity and the interpersonal is doomed to fail. Also, I would like to show how these films ultimately conceive of sex as something that goes beyond the merely physical and walks the grounds of such transcendental issues as despair, loneliness, death, or love.