995 resultados para Dança contemporânea. Potências de dança. Corpo artista. Espaço do entre


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Fotografia e dança. O lugar da fotografia na dança contemporânea. É com base nesta formulação que é problematizada a referência da imagem fotográfica numa obra coreográfica, a partir da sua articulação com o movimento e com todos os outros elementos inerentes ao espectáculo, nomeadamente, a cenografia. Ao longo da História da Dança, esta tem sido pautada por um conjunto de adaptações e experimentações relativamente à componente visual. Desse investimento, marcado acentuadamente pela colaboração entre coreógrafos e artistas plásticos, também marcam presença os aparelhos de imagens (fotografia, filme, entre outros). Tomando como objecto de análise o panorama português, a reflexão assenta, sobretudo, na actividade decorrente entre as últimas décadas do século XX e o início do século XXI. As peças escolhidas – Gust (1997), de Francisco Camacho, Memórias de Pedra – Tempo Caído (1998), de Paulo Ribeiro, e Situações Goldberg (1990), de Olga Roriz, procuram evidenciar a pluralidade de contextos e formas em que a fotografia surge associada a um espectáculo. Face à panóplia de estratégias adoptadas pelos coreógrafos, procurar-se-á perceber quais os elementos que sustentam a necessidade de recorrer à fotográfica. Como tal, os aspectos ontológicos da imagem fotográfica são colocados em análise, procurando estabelecer a sua correspondência com as especificidades de cada peça analisada. A indexicalidade, a percepção e a temporalidade que definem o estatuto da fotografia serão analisados em articulação com o movimento, a organização coreográfica e a relação dos intérpretes com a imagem. Os três exemplos em estudo representam uma amostra que dialoga com todo um amplo campo de propostas artísticas que incorporam a fotografia na dança.

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Ângelo de Sousa (1938-2011) mereceu a denominação de “experimentador”, e é sob a lente da “experimentação” que olhámos para o seu percurso, e mais especificamente para o filme experimental Chão de Cimento (1) (1972), em Super 8, com cerca de 4’43’’ (cor e sem som). Este ensaio é marcado por dois objectivos principais. Em primeiro lugar, procura perceber o que é a experimentação no trabalho de Ângelo de Sousa, partindo da definição de experimentação de José Gil, e entender qual a relação desta com Chão de Cimento (1). E em segundo lugar, procura ainda analisar a relação da arte minimal com o filme em estudo e com a restante produção artística de Ângelo de Sousa. Neste contexto, cumpre destacar que, tal como desenvolvido no ensaio “Art and Objecthood” (1976) de Michael Fried, a experiência do observador-experimentador no trabalho de Ângelo de Sousa é fundamental. As características-chave de Chão de Cimento (1) vinculam-se com as características da arte minimal e da sua interpenetração com outras disciplinas artísticas: a relação entre a dança, a escultura e os filmes; o carácter simplificado da forma; a relação do observador-experimentador com o movimento e o espaço vazio; e a persistência da imagem, num entendimento de repetição de movimento.

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O artigo utiliza-se de dois termos técnicos do Sistema Laban de Análise de Movimento - a Pré-Expressividade e a Forma Fluida - para promover a auto-percepção, a consciência corporal e o desenvolvimento de qualidades sutis de movimento. O Sistema Laban é apresentado em suas quatro categorias - Corpo, Expressividade, Forma e Espaço - e detalhado nos dois itens selecionados, quanto à terminologia técnica e quanto ao uso em sala de aula e no palco. Em seguida, a Pré-Expressividade e a Forma Fluida são aplicadas à composição coreográfica através da técnica de Movimento Genuíno, indo de improvisações durante o processo criativo até a realização de obras de interação artística.

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This paper proposes a reflection on the body between/bodies, especially in contemporary dance, in their path that starts from the choreographic construction, permeating the body of the choreographer, the dancer s body and when fulfills themselves as artistic expression, the body of the spectator. Initially discusses the body in dance as a body/space for convergence, connectedness and continuity, from the thought of the Greek philosopher Epicurus of Samos, in dialogue with the thought of Maurice Merleau-Ponty, Gilles Deleuze and José Gil. Reflect about the creation of this body/space in the relationship choreographer/dancer using as connecting thread the experiences of the author in his artistic path. Finally describes the process of creating the scenic experiment (h)áporos, which constitutes the practice scene of this dissertation, having as main objective the creation of spaces of convergence and interaction between a proponent and an affluent body that, in this move, transforms itself and the space that now cohabits / is

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This production is a reflection about the practices/experiences involving the teaching of the dance developed by the teachers in the Núcleo de Educação Infantil (NEI/UFRN), with the children from 2 to 7 years old, having as objectives: describe and interpret the lived experiences with the dance focusing on the meaning of the dance and organization of the pedagogic job, identify blanks in the pedagogic practices of dance and appoint possible perspectives to the teaching of dance on the infant education. The way from the investigation has begun with the following question: Who do the teachers understand the dance and live it on the Núcleo de Educação Infantil? The research of phenomenological orientation toke as methodological reference the qualitative approach from the placed phenomenon type, this one has as beginning the interest on the phenomenon by the way as it happens on the lived experience from where comes the knowledge with we can present about the world, trying to interpret it, understand it on its essence/existence. The interviews showed that the researched subjects give to the dance different meanings and consequently present variations on the manner to organize the work around this knowledge. The most of the teachers recognizes the dance as a culture expression, being a priority on the school the job with the folkloric dances. They recognize too the dance as knowledge/content coming from the Arts and Physical Education areas and its relation with the knowledge from others areas on the pedagogic action. There were found different process on the way to conduct the job with the dance in relates from experiences done with dance at NEI and, therefore, of teach/learn this knowledge. Its perceptible that exists a systematic work with the objective of develop the dance and its various educative possibilities, starting from the research about its origins, the exploration of the movement, the contextualization until the artistic practice. Those possibilities are reinforced on the school s curricular propose. Some experiences have as a priority the free expression, the dance s vision without context or the reproduction of movements as stand manners of teaching dance, situations like those observed on the investigation as products from the blanks on the academic formation from the teachers with must be fixed. The interpretation of the experiences with dance, described by the teachers from NEI, connected with the theoretical referential from the investigation, allowed to appoint three perspectives to the work with dance in the infant education, having as main interlocutors Merleau-Ponty and Rudolf Laban: the dance as the body s language; the dance and its movement factors; imitate, improvise and play: manners of draw ways to dance. On those process are emphasized the dance on the scholar context, the elements that constitute this language and the forms of appropriate from it supported in a ludicrous, poetic and educative vision, having as focus the children s education on its peculiarities and possibilities

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Neste artigo pretende-se refletir, apoiado em alguns ensaios de Merleau-Ponty e com base na fenomenologia, acerca do corpo e das narrativas e saberes que nele se anunciam na dança butô — modalidade que combina dança e teatro, criada no Japão na década de 1950. De modo geral, o corpo foi compreendido como elemento acessório no processo educativo, e essa compreensão ainda é predominante no contexto atual. Nossa reflexão tenta apontar outros caminhos de entendimento do corpo na educação, a partir de uma atitude que busca superar o instrumentalismo e ampliar as referências educativas, ao considerar a fenomenologia do corpo, e sua relação com o conhecimento sensível, como aquela capaz de amplificar a textura corpórea dos processos de conhecimento. Considerando a experiência do corpo na dança butô, apresentamos indicadores para pensar a educação, relacionados à experiência estética. Dentre eles destacamos: a plasticidade do corpo, a sua produção incessante de ressignificações, a sua abertura à inovação, a sua condição mutante, a sua ruptura com a mecanização gestual, a sua não dissociação entre homem e mundo, pensamento e sentimento. Todos esses aspectos que reúnem o saber recursivo, integrativo e criativo do corpo, são indicadores para pensarmos na educação, por tratar-se de uma nova possibilidade de leitura do real, a partir da linguagem do gesto, em que dialogam saberes e práticas inscritos na experiência corporal

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Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)

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Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)

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Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)

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Neste estudo, propoem-se uma reflexao acerca do "corpo substancial" e "corpo relacional", o movimento humano e suas decorrências na Dança em Cadeira de Rodas (DCR). Compreendemos a DCR enquanto uma manifestaçao/vivência recente que carece de desvendamentos, é relevante pensar na pessoa com deficiência física e seus meios de comunicaçao e interaçao com o mundo. Acreditamos que nao convêm estudar, pesquisar e escrever sobre a Dança seguindo um método pré-definido, alicerçado em pressupostos determinados. Deste modo, consideramos pertinente utilizar-se da Pesquisa Teórica, privilegiandouma leitura teórica sobre a Dança

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Neste estudo, propoem-se uma reflexao acerca do "corpo substancial" e "corpo relacional", o movimento humano e suas decorrências na Dança em Cadeira de Rodas (DCR). Compreendemos a DCR enquanto uma manifestaçao/vivência recente que carece de desvendamentos, é relevante pensar na pessoa com deficiência física e seus meios de comunicaçao e interaçao com o mundo. Acreditamos que nao convêm estudar, pesquisar e escrever sobre a Dança seguindo um método pré-definido, alicerçado em pressupostos determinados. Deste modo, consideramos pertinente utilizar-se da Pesquisa Teórica, privilegiandouma leitura teórica sobre a Dança

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Neste estudo, propoem-se uma reflexao acerca do "corpo substancial" e "corpo relacional", o movimento humano e suas decorrências na Dança em Cadeira de Rodas (DCR). Compreendemos a DCR enquanto uma manifestaçao/vivência recente que carece de desvendamentos, é relevante pensar na pessoa com deficiência física e seus meios de comunicaçao e interaçao com o mundo. Acreditamos que nao convêm estudar, pesquisar e escrever sobre a Dança seguindo um método pré-definido, alicerçado em pressupostos determinados. Deste modo, consideramos pertinente utilizar-se da Pesquisa Teórica, privilegiandouma leitura teórica sobre a Dança

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Preprint. Título do artigo editado: "A híbrida relação entre as técnicas de dança contemporânea e a formação artística profissional". Publicação na Revista Portuguesa de Educação Artística, 2015 (5), pp. 45-60.

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Relatório Final de Estágio apresentado à Escola Superior de Dança, com vista à obtenção do grau de Mestre em Ensino de Dança.

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Relatório Final de Estágio apresentado à Escola Superior de Dança, com vista à obtenção do grau de Mestre em Ensino de Dança.