Dançando a carne: uma poética do corpo no mito adâmico

In this dissertation we reflect about sensitive the dimension of the body, which enables us to participate in mythical space and set him as a potential space for artistic creation in dance, experience provider in senses for world, for life and for existence. It´s a written, thrashing some reflections on the human condition from a gaze cast upon the myth of Adam, leading us to think about the possible relationships between art and myth in contemporary times, as fields of knowledge open to creation, and semantic spaces able to assign new meanings to living through the pulsations of a body that is myth and what is dance. One of the goals of this study is set up a new point of view to analyze the Adam's myth, enabling to new interpretations, meanings and understandings from the experience in the process of creation in contemporary dance. Therefore, methodologically reference is made in the Phenomenology, or rather the phenomenological attitude proposed by Merleau-Ponty (1994), which considers the experience of the body as the primary source of knowledge. Dipping on this process of creation in contemporary dance, one artistic and choreographic work was originated, titled "The Body I am”, in contemplation of this dance that echoes the mystery, that emerges from the depths of the body, and it brings to the human surface and your world, your relationships. Realize that dance is as a sensitive guide and counselor reflections ontological and epistemological, able to validate and perpetuate the myth whereas ancestral wisdom inheritance.

A híbrida relação entre as técnicas de dança contemporânea e a formação artística

Preprint. Título do artigo editado: "A híbrida relação entre as técnicas de dança contemporânea e a formação artística profissional". Publicação na Revista Portuguesa de Educação Artística, 2015 (5), pp. 45-60.

Safe dance practice: uma abordagem estratégica sobre as condições psicomotoras e emocionais nas aulas de Técnica de Dança Contemporânea - 5º ano A da Escola de Dança do Conservatório Nacional

Relatório Final de Estágio apresentado à Escola Superior de Dança, com vista à obtenção do grau de Mestre em Ensino de Dança.

A educação física e a dança: a abordagem estética do desporto como uma possibilidade na área da composição coreográfica, com alunos do 5º vocacional da Academia de Música de Vilar do Paraíso

Relatório Final de Estágio apresentado à Escola Superior de Dança, com vista à obtenção do grau de Mestre em Ensino de Dança.

Arquitetura e dança: uma práxis criativa no âmbito da disciplina Formação em Contexto de Trabalho do 1º ano do curso de Intérprete de Dança Contemporânea do Balleteatro Escola Profissional

Relatório Final de Estágio apresentado à Escola Superior de Dança, com vista à obtenção do grau de Mestre em Ensino de Dança.

Para transvalorar a dança contemporânea: potências de dança no (do) corpo-artista

Tanto no contexto acadêmico quanto no artístico e mercadológico, é crescente a discussão sobre o espaço de conceituação da dança contemporânea e suas fissuras, que deixam de abarcar esta ou aquela manifestação artística ou mesmo acaba por abarcar aquelas manifestações que não se encaixam em outros espaços de conceituação. No presente trabalho objetivamos a investigar, a Dança na Contemporaneidade, para além do que se entende por dança contemporânea, em sua capacidade de atravessar os espaços de conceituação já estabelecidos, para implicar em uma pluralidade de fazeres. Objetivamos também pensar a potência que a Dança imprime no corpo do artista criador, pensando também como este se comporta no espaço de entre linguagens . A dissertação que aqui se apresenta encontrou enquanto estratégia metodológica o recurso da metáfora, partindo das ideias de travessia, cartografia e cidades invisíveis para a construção do pensamento sobre o corpo do artista e suas relações com as diferentes linguagens artísticas, tomando por base uma retomada das experiências estéticas e artísticas de sua proponente. Dialogando experiências práticas e referenciais teóricos, inicialmente tratamos da dança contemporânea em seus problemas de classificação que apontam para a necessidade de um pensamento contemporâneo em dança, que pense as manifestações artísticas em seus pontos convergentes, e não nos divergentes que as situam sob diversas nomenclaturas. No capítulo seguinte discutimos a possibilidade de contaminação entre as linguagens artísticas a partir do próprio corpo-artista. Discorremos também sobre a dança enquanto agenciamento e resposta aos impulsos resultantes da relação com o espaço e outros corpos, pensando como o corpo do vivente se organiza nesta relação de compartilhamento de experiências. Mostrando uma potência do corpo artista criador que se dedica à transvaloração das fronteiras entre as linguagens para a organização do seu fazer. Por fim, apontamos para a diversidade na metodologia de processos de criação que variam de acordo com as possibilidades técnicas e necessidades estéticas de cada artista criador

“NYAM CHIEM” RECONSTRUCTING AND PERFORMING NIGHTMARE: A DANCE RESEARCH IN PERFORMANCE OF SLEEP PARALYSIS.

This paper is a documentation of a practice-based dance work of the creative process, research and performance presentation of the piece “Nyam chiem.” This thesis examines the phenomenon of sleep paralysis through a personal reflexive research. The work challenges the notion that sleep paralysis is evil, revealing the phenomenon as a part of the human experience. The research is in two parts, practical and theory. The practical component includes; dance rehearsals, and staging of the piece as presentation. The theoretical component includes the documentation of the work in a written format capturing my personal stories, and salient issues arising from the process into a scholarly paper.

A dramaturgia do sonho : um estudo sobre as relações entre a dança e o circo contemporâneos

O ponto de partida desta investigação foi a encenação do espetáculo de cariz circense Cadernos Suspensos. A encenação desta peça despertou questões sobre o processo criativo e o papel da dança e da dramaturgia no circo contemporâneo. Considerando as diferenças constatadas entre os ‘corpos’ do circo e da dança, são identificados modos de ação desses mesmos corpos e introduzida a questão do surgimento de um novo corpo resultante dessas duas experiências e vivências performativas. Neste estudo é analisada a diluição de fronteiras entre o circo e a dança e considerado que o resultado desse encontro, com a ajuda da dramaturgia, poderá ter contribuído para o surgimento de um novo discurso circense. O aumento das produções artísticas onde circo, dança e teatro coexistem induz a crer que há um crescente interesse nessas formas artísticas. Este estudo pretende pois contribuir para uma reflexão sobre as apropriações recíprocas do circo e da dança. Os argumentos explanados congregam a experiência e vivência pessoal nos campos das artes circenses e da dança, assim como o contributo teórico e experiencial de autores e artistas como Jacob, Guy, Lefèvre e Sizorn, Fourmaux, Nadj, Decouflé, Platel e Zimmermann & de Perrot. Discute-se a possibilidade de uma certa dança contemporânea ter-se apropriado do circo para resgatar um espaço perdido de sonho assim como uma potencialização física do corpo.

Para transvalorar a dança contemporânea: potências de dança no (do) corpo-artista

Tanto no contexto acadêmico quanto no artístico e mercadológico, é crescente a discussão sobre o espaço de conceituação da dança contemporânea e suas fissuras, que deixam de abarcar esta ou aquela manifestação artística ou mesmo acaba por abarcar aquelas manifestações que não se encaixam em outros espaços de conceituação. No presente trabalho objetivamos a investigar, a Dança na Contemporaneidade, para além do que se entende por dança contemporânea, em sua capacidade de atravessar os espaços de conceituação já estabelecidos, para implicar em uma pluralidade de fazeres. Objetivamos também pensar a potência que a Dança imprime no corpo do artista criador, pensando também como este se comporta no espaço de entre linguagens . A dissertação que aqui se apresenta encontrou enquanto estratégia metodológica o recurso da metáfora, partindo das ideias de travessia, cartografia e cidades invisíveis para a construção do pensamento sobre o corpo do artista e suas relações com as diferentes linguagens artísticas, tomando por base uma retomada das experiências estéticas e artísticas de sua proponente. Dialogando experiências práticas e referenciais teóricos, inicialmente tratamos da dança contemporânea em seus problemas de classificação que apontam para a necessidade de um pensamento contemporâneo em dança, que pense as manifestações artísticas em seus pontos convergentes, e não nos divergentes que as situam sob diversas nomenclaturas. No capítulo seguinte discutimos a possibilidade de contaminação entre as linguagens artísticas a partir do próprio corpo-artista. Discorremos também sobre a dança enquanto agenciamento e resposta aos impulsos resultantes da relação com o espaço e outros corpos, pensando como o corpo do vivente se organiza nesta relação de compartilhamento de experiências. Mostrando uma potência do corpo artista criador que se dedica à transvaloração das fronteiras entre as linguagens para a organização do seu fazer. Por fim, apontamos para a diversidade na metodologia de processos de criação que variam de acordo com as possibilidades técnicas e necessidades estéticas de cada artista criador

O corpo na dança - A dança no corpo

Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

Intimate Drowning

intimate drowning 50 minute performance + installation work ice | salt | tears | This work is about death. Grief The relationships before The aftermath - of confusion, violence, isolation The never ending questions The devastating loss and paranoia "Since my wife died, I have spent the last six years treading water - trying to stop myself from drowning. Sometimes I catch myself not breathing. I have to remind myself that I can't live underwater no matter how much I want to." Grief. Loss. Tears. Fear. Sadness Water. Milk. Salt. Ice Falling. Waiting Submerged. Suffocated. Broken ties Intention. Lack of focus. Intensity of focus Fighting. Screaming. Wailing Blue. White. Black. Blackness The doors open: we walk through a gauze curtain and discover a dark space with a square of light in the middle of the room. As we walk closer to the light, we see a girl writing in charcoal on the floor around a square box filled with milk. She is writing the same thing over and over. The more she writes the more desperate she becomes: I am listening… We have to keep walking past. She isn’t writing for us. We find our seats Two people: one slowly breaking the hundreds of fragile strings that tie her to the other. The other is pleading with her to stop: Please. Please don’t. Please Avril. …Please don’t One girl facing away from us. She is slowly swimming on the spot without water. Projected next to her are images of her drowning under water. Salt falls in front of her. Behind her. A wall of salt. She is bound to the spot. Underwater and still breathing. Swimming in her own tears. She won’t escape. She wants to stay, but desires nothing Two people standing in a large square box filled with milk. They start in intimacy. The relationship begins to dissolve before us. One fights to be with/on/behind the other. The other fights her off. The milk is splashed. Why aren't they being careful? In the darkness there is scrubbing. Someone is scrubbing the floor. The other girl is on her knees trying to erase the original writing. The traces left behind that we have no control over. We only see her for a second, but hear her in the darkness. Scrubbing. It is pointless. You can't erase the past.

Being There

This 60 minute work looked to challenge traditional expectations of how dancers ‘perform’ and what it means when they are ‘themselves’ onstage. The audience was asked to sit in an ellipse on stage and the dancers were often performing quite close to them. While the audience didn’t move once the work began, the proximity to the dancers allowed them an unusual opportunity to see these dancers deconstructing their own profession and their own world of performance in an intimate environment. This was done for, and with the audience, and for some, it connected them deeply with the performers. For Georg Simmel, an early 20th Century sociologist, ‘the eye of a person discloses his own soul when he seeks to uncover that of another. What occurs in this direct mutual reciprocity is the entire field of human relationships.’ Performer authenticity, while utilised often in film and theatre, is not common in the form of dance. Because of our societal tendency toward the desire for authenticity, and its uncommon usage in dance, an inversion of this convention is one of the many tools that is available to choreographers to form deep connections with their audience and is one that is gaining popularity throughout the world as a form of connection via reality and the immediacy of live performance.

Medeleven

Medeleven was a practice-based research work that challenged conventional notions of how audiences ‘experience’ contemporary dance. It resulted in a 40 minute ‘experiential’ performance that inverted the traditional ‘passive’ presentation paradigm by situating the audience centrally within the creative process. The ‘traditional presentation paradigm’ was inverted in numerous ways including: asking the audience onstage with the performers, placing swings onstage for the audience to play on during the performance and guiding the audience through backstage corridors before entering onstage – all of which added elements of physicality, agency and liminality to the performance not usually available to audience members of contemporary dance. Five dancers moved throughout the space allowing the audience to choose where and how they engaged with this work and the swings were utilised both as a performance space and for audience seating. In addition to these spatial variations, the quadraphonic soundscore created distinct ‘environments’ throughout the stage space that varied individual experience possibilities. By positing performance as an experiential phenomenon, the pivotal objective of this work was to create a live-art experience that extended its performativity to include audience members as active meaning-makers, challenging both their role within this paradigm and their expectations of contemporary dance. The work produced strong responses from the audience with surveys indicating the presentation format, as well as the construction of the work, changed audience experience and ability to connect with the dance work. The research suggested that, in addition to existing research on dance audiences, barriers to engagement with contemporary dance may include how the art is constructed and where the audience is positioned within that creative framework. The research builds upon artistic practices being undertaken throughout the world that challenge the notion of existing ‘passive’ performance paradigms via creative ‘engagement’ with audience.

Disorganising principles: Corporeal fragmentation and the possibilities for repair

Dancers investigate ever-expanding relationships to embodiment through the variety of unique choreographic signatures that are continually erupting in professional practice. They live fragmented lineages that are interrupted and redirected as they traverse between various projects led by different choreographers or the same choreographer pursuing different creative goals. As contemporary dance continues to reconceive ways of moving, the dominant lineages of dance training are less useful as reference points through which dancers can recalibrate bodily activity and thus rebalance. In this chapter, I examine the impulse towards fragmentation in contemporary dance and explore how moments of agency for dancers might arise and be seized within the complexities of this environment. These issues are discussed in relation to my encounter with a bodywork therapy of Japanese origin, Amatsu, which I studied throughout 2012, and through the teaching principles of Gill Clarke as illuminated through the Minding Motion project, which explored Clarke’s pedagogy for Tanzplan, Germany 2010 (Diehl and Lampert, 2011). Moments from performance and bodywork practice are offered as examples throughout the chapter.