999 resultados para Competição imperfeita


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O presente experimento teve por objetivo estudar os efeitos da competição inter e intraespecífica envolvendo Glycine max (L.) Merril e Cyperus rotundus L. sobre as características das plantas e acúmulos de N, P, K, Ca e Mg pelas espécies envolvidas. Para tanto, estipulou-se um tratamento em que se desenvolveram três plantas de Glycine max e outro em que se desenvolveram 3 tubérculos de Cyperus rotundus por vaso. Para estudar os efeitos da competição intraespecífica, em dois outros tratamentos dobraram-se as populações por vaso. No estudo da competição interespecífica permitiu-se o desenvolvimento de três plantas de Glycine max e de três tubérculos de Cyperus rotundus num mesmo vaso. De uma maneira geral, pôde-se observar que principalmente devido às diferenças no hábito de crescimento das duas espécies, a expressão da competição inter e intraespecífica, em cada uma delas, assume aspectos distintos. No caso de Cyperus rotundus, o efeito do dobro da densidade pôde ser compensado, em parte, pela maior produção de manifestações epígeas e de tubérculos, aliados ao maior desenvolvimento dos tubérculos na menor densidade de plantio. No caso da competição interespecífica, os resultados sugerem um efeito decisivo do sombreamento de Leguminosae sobre o comportamento da Cyperaceae. Os padrões de efeitos da competição pelos nutrientes foi determinado também pelas diferenças no recrutamento dos elementos do solo pelas espécies envolvidas.

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A maioria dos estudos de competição, entre plantas daninhas e cultivadas, conduzidos nos últimos anos, procuram quantificar a interferência que as plantas daninhas causam sobre as culturas; no entanto, poucos destes trabalhos estudam mecanisticamente os efeitos da densidade e da proporção de plantas em uma mistura de espécies, a importância da competição intra e interespecífica e a diferenciação de nicho ecológico. Desta forma, foi desenvolvida a presente pesquisa com o objetivo principal de descrever as interações competitivas e os índices de competitividade entre plantas de milho (Zea mays L.) e caruru (Amarathus retroflexus L.). A metodologia utilizada foi a de um experimento substitutivo com densidade total de 400 plantas/m2 e 5 proporções, além da monocultura que variou de 50 a 800 plantas/m2, sendo conduzido no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Os resultados obtidos foram analisados pelo método convencional de análise de experimentos substitutivos e pelo método da produção recíproca total e por planta. O milho foi um competidor muito mais agressivo que o caruru, sendo que para a planta cultivada a competição intraespecífica é mais importante que a competição interespecífica. O contrário é verdadeiro para o caruru, ou seja, a competição interespecífica é mais importante que a intraespecífica. Ambas espécies de plantas estão competindo pelos mesmos fatores de crescimento, pois o índice que mede a diferenciação de nicho ecológico é menor que 1,0. A determinação da influência da densidade e proporção de espécies em estudos de competição entre plantas é muito importante para a compreensão das interações competitivas.

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Com o objetivo de avaliar o efeito competitivo de Cyperus esculentus sobre o crescimento inicial da cultura do arroz irrigado, foi instalado um experimento em casa-devegetação, na Estação Experimental da Faculdade de Agronomia - UNITINS, no munícipio de Gurupi-TO. O delineamento estatístico utilizado foi um fatorial 5x4 com três repetições completamente casualizado. Os tratamentos constaram de cinco períodos de convivência do arroz com C. esculentus (15, 25, 35, 45 e 60 dias após a emergência da cultura) e quatro densidades de C. esculentus (0, 2, 4 e 8 tubérculos/vaso), correspondentes a 0; 71; 142 e 286 plantas de C. esculentus por m2, respectivamente. No final de cada período foram avaliados na cultura do arroz os seguintes parâmetros: matéria seca de plantas/vaso; área foliar/planta; matéria seca de perfilhos/vaso; n.º de perfilhos/vaso e altura média de plantas. Os resultados mostraram que o efeito da presença de C. esculentus foi mais marcante nas densidades de quatro e oito tubérculos/vaso a partir dos 35 dias de convivência. O parâmetro mais afetado foi a matéria seca de plantas/vaso, como resultado do decréscimo do número de perfilhos/vaso. A altura das plantas de arroz irrigado não foi afetada pela presença da planta daninha em nenhum período de convivência.

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O controle de plantas daninhas em faixas é mais uma estratégia que pode ser utilizada no manejo integrado de plantas daninhas (MIPD) para aumentar a racionalização do uso do ambiente no cultivo de plantas. Os objetivos deste trabalho foram determinar o efeito do controle de plantas daninhas em faixas na linha ou na entrelinha e avaliar suas conseqüências sobre a competição interespecífica na cultura do milho. Os tratamentos constaram do estabelecimento de um gradiente de infestação de Brachiaria plantaginea, obtido com a variação da intensidade do controle em pré-emergência, e do controle de plantas daninhas em pós-emergência realizado em faixas na linha, na entrelinha ou em área total. O controle de plantas daninhas em pós-emergência em faixas não foi suficiente para reduzir os efeitos da competição interespecífica sobre o rendimento de grãos de milho, mesmo em baixas densidades de plantas daninhas. Os prejuízos causados pela presença de plantas daninhas na linha da cultura são duas a três vezes maiores em comparação com a presença destas plantas na entrelinha ou em área total da cultura. O controle de plantas daninhas na linha da cultura necessita de complementação com práticas culturais ou outros métodos de controle destas plantas na entrelinha.

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Um experimento para avaliação da competição relativa de espécies de plantas daninhas, em relação a cultivares de soja de ciclos vegetativo precoce (Embrapa-48) e médio (Embrapa-62), foi instalado em Londrina-PR, em 1998/99. Foram comparadas quatro espécies daninhas: amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) e fedegoso (Senna obtusifolia), ajustadas às densidades de 0, 15 e 30 plantas m-2. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, fatorial 4x3x2 e quatro repetições. A emergência da soja e a das plantas daninhas foram quase simultâneas. Ambos os cultivares responderam de modo similar à competição. A produtividade do cv. Embrapa-48 foi de 2.819 kg ha-1, e a do cv. Embrapa-62, de 2.565 kg ha-1, na ausência de plantas daninhas. As intensidades relativas médias de competição foram: B. plantaginea (0,35) < I. grandifolia (0,59) < E. heterophylla (0,61) < S. obtusifolia (1,00). As estimativas de redução de produtividade de soja, feitas por meio de equações de regressão linear/cultivar, indicaram os seguintes coeficientes de redução (%) por unidade de planta daninha m-2: B. plantaginea (Y E48 = -1,47; Y E62 = -1,58); I. grandifolia (Y E48 = -2,51; Y E62 = -2,67), E. heterophylla (Y E48= -2,47; Y E62 = -2,83); e S. obtusifolia (Y E48 = 4,52; Y E62 = -4,21). Equações de ajuste de reduções de produção de soja às infestações de plantas daninhas são discutidas.

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O presente trabalho foi realizado com o objetivo de quantificar as interações competitivas e os índices de competitividade entre plantas de tomate industrial (Lycopersicon esculentum cv. Heinz 9553) e maria-pretinha (Solanum americanum). Usou-se como método um experimento substitutivo, com densidade total de 40 plantas m-2 e 11 proporções, além das monoculturas em densidades, que variaram de 20 a 100 plantas m-2, em intervalos de 20 plantas, conduzidos no delineamento de blocos casualizados com três repetições. Os resultados obtidos foram analisados pelo método convencional de análise de experimentos substitutivos e pela produção recíproca total. A maria-pretinha mostrou ser um competidor mais agressivo que o tomate, sendo mais importante a competição interespecífica para a planta cultivada. Para a biomassa seca total, as duas espécies não competiram pelos mesmos fatores de crescimento. Já para a área foliar, as duas espécies se mostraram competidoras pelos mesmos fatores de crescimento, mostrando ser essa a característica mais sensível à interferência.

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As plantas competem por recursos do meio situados abaixo e/ou acima da superfície do solo. A separação física da competição entre plantas possibilita conhecer a importância relativa de cada fração, bem como apontar possíveis diferenças em competitividade entre espécies. Objetivou-se neste trabalho separar os efeitos individuais decorrentes da competição por recursos do solo ou radiação solar, entre soja e plantas concorrentes. Foram realizados seis experimentos em vasos na UFRGS, em Porto Alegre-RS, sendo dois em 2001 e quatro em 2002. Os tratamentos testados resultaram das combinações de dois genótipos concorrentes (cultura e competidor) e quatro condições de competição (ausência de competição, competição por recursos do solo e radiação solar, competição por recursos do solo e competição por radiação solar). Os cultivares de soja IAS 5 e Fepagro RS 10 representaram a cultura, enquanto o nabo forrageiro e o cultivar de soja Fundacep 33 foram os competidores. Determinaram-se variáveis morfofisiológicas em plantas de soja e de nabo forrageiro. O crescimento das plantas de soja foi mais afetado pela competição por recursos do solo, sendo o cultivar RS 10 mais competitivo do que IAS 5. O nabo forrageiro não interferiu no crescimento dos cultivares de soja, porém cresceu mais na presença da cultura.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar as características associadas à eficiência de uso da água em biótipos de azevém resistente e suscetível ao glyphosate, em diferentes níveis de competição. O experimento foi realizado em esquema fatorial 2 x 5, com os dois biótipos de azevém, suscetível e resistente, em planta única no centro da parcela, competindo com 0, 1, 2, 3 e 4 plantas do biótipo oposto. Todas as características matéria seca da parte aérea (MSPA), condutância estomática (Gs), pressão de vapor na câmara subestomática (Ean), gradiente entre temperatura da folha e do ar (deltaT) e taxa de transpiração (E) foram avaliadas 50 dias após a emergência das plantas, sendo calculada também a eficiência do uso da água (WUE) pela relação entre a quantidade de CO2 fixado pela fotossíntese e a quantidade de água transpirada. Foi elaborada ainda uma matriz de correlação entre as variáveis. O biótipo suscetível apresentou maior acúmulo de MSPA, comparado ao biótipo resistente ao glyphosate, quando cultivado livre ou em competição, porém foi menos eficiente quanto ao uso da água.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a competição entre a soja (var. BRS 243 RR) e as plantas daninhas Bidens pilosa e Brachiaria brizantha, em diferentes níveis de compactação do solo. Para isso, foram confeccionadas colunas de PVC (10 cm de diâmetro) com três anéis: superior (com 5 cm de altura e densidade de 1,2 kg dm-3), intermediário (com 10 cm de altura e densidade variando entre 1,0 e 1,6 kg dm-3, conforme tratamento) e inferior (com 10 cm de altura e densidade de 1,2 kg dm-3). Sobre as colunas foram realizados cinco cultivos: soja, B. pilosa, B. brizantha, soja e B. pilosa e soja e B. brizantha, em esquema fatorial com as densidades, perfazendo um total de 20 tratamentos. Aos 30 dias após emergência da soja, foram avaliadas a altura, a massa seca de folhas, de caule e de raízes (em cada anel, separadamente), a área foliar e a área foliar específica. Observou-se que B. brizantha foi mais competitiva que B. pilosa; contudo, esta última possui maior capacidade de exploração radicular em solos com maior nível de compactação, indicando maior adaptabilidade a condições como déficit hídrico e escassez de nutrientes. Considerando a capacidade competitiva da soja sobre as plantas daninhas, maiores níveis de compactação favorecem a cultura, em relação a B. pilosa.

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Na cultura do trigo, diversos fatores limitam a sua produtividade, dentre os quais se destaca a competição imposta por plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi determinar o período crítico de interferência das plantas daninhas na cultura do trigo e os efeitos da competição em variáveis morfológicas e nos componentes da produtividade. O experimento foi conduzido a campo, no ano de 2006, no Centro Agropecuário da Palma, Capão do Leão/RS. Os fatores testados foram períodos de convivência e controle das plantas daninhas na cultura do trigo, cultivar FUNDACEP 52. Os períodos de convivência e/ou controle foram de: 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42 e 126 dias após a emergência (DAE). Os resultados obtidos referentes às variáveis determinadas no final de cada período de controle ou convivência e por ocasião da colheita demonstraram que os componentes da produtividade do trigo não foram influenciados pela competição com plantas daninhas e que medidas efetivas de controle devem ser adotadas no período entre 12 e 24 dias após a emergência.

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As características associadas à atividade fotossintética de biótipos de azevém, resistente e suscetível ao herbicida glyphosate, foram avaliadas sob diferentes níveis de competição entre biótipos. O experimento foi realizado em esquema fatorial 2 x 5, com dois biótipos de azevém, resistente e suscetível ao glyphosate, cultivados em planta única no centro da parcela, competindo com zero, um, dois, três ou quatro plantas do biótipo oposto. Cinqüenta dias após a emergência, foram determinadas a taxa de fluxo de gases pelos estômatos (U - µmol s-1), a concentração de CO2 subestomática (Ci - µmol mol-1) e a taxa fotossintética (A - µmol m-2 s-1), sendo calculado ainda o CO2 consumido (ΔC - µmol mol-1) a partir dos valores de CO2 de referência e CO2 na câmara de avaliação. Os dados foram coletados utilizando-se analisador de gases no infravermelho (IRGA), marca ADC, modelo LCA 4. Foi elaborada matriz de correlação entre as variáveis. Os biótipos de azevém resistente e suscetível ao glyphosate não diferiram quanto à atividade fotossintética na ausência de competição. No entanto, a taxa fotossintética foi reduzida com o aumento na intensidade de competição com plantas do biótipo oposto, tanto para o biótipo resistente como para o suscetível, e também para o biótipo resistente quando em competição com plantas do mesmo biótipo. Atribuiu-se tal comportamento ao aumento no sombreamento mútuo e à competição por luz.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento de biótipos de capim-arroz resistente (R) e suscetível (S) ao herbicida quinclorac em competição entre biótipos e dentro do mesmo biótipo. Para isso, plantas de biótipos de capim-arroz R e S ao quinclorac foram cultivadas em diferentes arranjos na unidade experimental. Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições, em delineamento experimental completamente casualizado. Aos 45 dias após emergência, determinou-se a área foliar e massa seca da parte aérea, separados em folhas e colmos; calculou-se a seguir a taxa de crescimento (TC), área foliar específica (AFE), índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF) e razão de área foliar (RAF). Para as variáveis massa seca, taxa de crescimento, índice de área foliar, razão de peso foliar e razão de área foliar, não foram observadas diferenças entre os biótipos R e S, independentemente do arranjo de semeadura. Entretanto, o biótipo S apresentou maior área foliar específica que o R quando cultivado isoladamente, como em comunidade. Não houve diferenças marcantes entre os biótipos R e S ao herbicida quinclorac quanto ao potencial de crescimento em condição de competição.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial competitivo de biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac no ambiente do solo, como forma de inferir qual deles possui maior potencial de extração de recursos. O experimento foi instalado em casa de vegetação, constando de diferentes populações de plantas dos biótipos de capim-arroz resistente (R) e suscetível (S) ao herbicida quinclorac, oriundos da região arrozeira de Itajaí/SC. Foi estabelecida uma planta do biótipo de capim-arroz considerado como tratamento, no centro da unidade experimental; na periferia, foram semeadas dez sementes do biótipo oposto ao do tratamento central, sendo posteriormente estabelecido o número de plantas de acordo com o tratamento (0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas). O delineamento experimental foi o completamente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. Aos 40 DAE, foram avaliados o comprimento, volume, massa fresca, massa seca e conteúdo de água das raízes das plantas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, em caso de significância, efetuou-se o teste de Duncan, para avaliar o efeito do aumento na população de plantas, e o teste da Diferença Mínima Significativa (DMS), para avaliar diferenças entre biótipo resistente e suscetível, além da matriz de correlação. A imposição de competição no ambiente das raízes pode afetar mais o biótipo resistente ao quinclorac que o suscetível, sendo esta característica essencial para a sobrevivência do biótipo, principalmente sob escassez do recurso.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a capacidade competitiva de genótipos de feijão de diferentes tipos de crescimento sob presença e ausência de comunidade infestante de plantas daninhas, em duas safras de cultivo ("águas'' de 2006/07 e "seca'' de 2007). Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de três cultivares de feijão com diferentes tipos de crescimento (Pérola: tipo III/II; Aporé: tipo III; e BRS Radiante: tipo I), em combinação com dois tipos de manejo de plantas daninhas: área capinada manualmente e área não capinada. Conclui-se que no cerrado brasileiro, na safra das "águas'', os problemas da cultura do feijão com as plantas daninhas foram agravados, especialmente com Brachiaria ssp., Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis e Eleusine indica. Os cultivares de feijão com hábitos de crescimento semiereto (Pérola) e prostrado (Aporé) foram mais competitivos com a comunidade infestante de plantas daninhas.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar as características associadas à eficiência de uso da água por plantas de arroz irrigado, quando sob competição com biótipos de capim-arroz resistente ou suscetível ao herbicida quinclorac, em diferentes densidades. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizados e esquema fatorial 2 x 6 (dois biótipos e seis densidades de infestação), com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em manter uma planta de arroz no centro da unidade experimental, competindo com 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas do biótipo resistente ou suscetível na periferia. Aos 50 DAE (dias após a emergência) foram avaliadas a condutância estomática de vapores de água, a pressão de vapor na câmara subestomática, a temperatura da folha e a taxa transpiratória, sendo calculada ainda a eficiência do uso da água. As plantas foram coletadas junto à superfície do solo, acondicionadas em sacos de papel e secas em estufa (70 ± 1 ºC) com circulação forçada de ar até massa constante, para obtenção da massa seca de planta. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F; em caso de significância, aplicou-se o teste de Duncan para avaliar o efeito da densidade de plantas e o teste da Diferença Mínima Significativa (DMS) para diferenças entre as influências dos biótipos resistente e suscetível sobre as plantas de arroz. Plantas de arroz foram afetadas pelo aumento no número de plantas de capim-arroz competindo com a cultura, mas não foram observadas diferenças na maioria das variáveis estudadas em função do biótipo com o qual essas plantas competiam. Variáveis-chave, como a eficiência do uso da água, foram mais afetadas quando as plantas de arroz competiam com plantas de capim-arroz do biótipo suscetível ao herbicida quinclorac. Em condições de lavoura, essa característica pode não influenciar significativamente o desenvolvimento das plantas de arroz quando em interação com outros fatores.