192 resultados para Colostomia perineal
Resumo:
Os autores apresentam uma revisão de casos clínicos de crianças, do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital D. Estefânia (HDE), com o diagnóstico de divertículo da uretra (DU) num período compreendido entre 1999 e 2005. Foram encontradas 5 crianças com este diagnóstico, 4 do sexo masculino e uma do sexo feminino, com idades (na altura do diagn óstico) compreendidas entre 6º dia de vida e os 11 anos. As primeiras manifestações clínicas incluíam infecções urinárias de repetição, hidronefrose bilateral com alterações da função renal, diminuição da força e calibre do jacto urinário e hematúria total. O diagnóstico foi feito por uretrocistografia permiccional (UCGPM) em três casos e uretroscopiaemdois. Em três casos optou-se por ressecção da porção distal do divertículo. Noutra criança optou-se por espera vigilante, tendo-se efectuado uretrografias periódicas para verificar a variação de volume do díverticulo. A uretroplastia com retalho perineal foi opção terapêutica para uma criança com DU congénito volumoso e obstrução ao esvaziamento vesical muito grave. Quer nas crianças em que se optou pela espera vigilante, quer nas que foram submetidas a tratamento cirúrgico, os resultados foram, globalmente bons: todas as crianças foram capazes de urinar com jacto normal no pós-operatório imediato, a função renal retomou a normalidade nas crianças em que se verificava elevação pré-operatória dos níveis séricos de creatinina e todas as crianças se encontram assintomáticas desde há nove meses.
Resumo:
Os autores apresentam uma revisão de casos clínicos de crianças, do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital D. Estefânia (HDE), com o diagnóstico de divertículo da uretra (DU)num período compreendido entre 1999 e 2005. Foram encontradas 5 crianças com este diagnóstico, 4 do sexo masculino e uma do sexo feminino, com idades (na altura do diagnóstico) compreendidas entre 6º dia de vida e os 11 anos. As primeiras manifestações clínicas incluíam infecções urinárias de repetição, hidronefrose bilateral com alterações da função renal, diminuição da força e calibre do jacto urinário e hematúria total. O diagnóstico foi feito por uretrocistografia permiccional (UCGPM) em três casos e uretroscopiaemdois. Emtrês casos optou-se por ressecção da porção distal do divertículo. Noutra criança optou-se por espera vigilante, tendo-se efectuado uretrografias periódicas para verificar a variação de volume do díverticulo. A uretroplastia com retalho perineal foi opção terapêutica para uma criança com DU congénito volumoso e obstrução ao esvaziamento vesical muito grave. Quer nas crianças em que se optou pela espera vigilante, quer nas que foram submetidas a tratamento cirúrgico, os resultados foram, globalmente bons: todas as crianças foram capazes de urinar com jacto normal no pós-operatório imediato, a função renal retomou a normalidade nas crianças em que se verificava elevação pré-operatória dos níveis séricos de creatinina e todas as crianças se encontram assintomáticas desde há nove meses.
Resumo:
A episiotomia é um procedimento cirúrgico quase universal que foi introduzido na prática clínica sem evidência científica que suportasse o seu benefício. O seu uso continua a ser rotineiro apesar de não cumprir a maioria dos objectivos pelos quais é justificado, isto é, não diminui o risco de lesões perineais severas, não previne o desenvolvimento de relaxamento pélvico e não tem impacto sobre a morbilidade ou mortalidade do recém nascido. Múltiplos estudos, retrospectivos e prospectivos, têm comparado o uso generalizado versus selectivo da episiotomia e, ao contrário do defendido por vários autores e durante várias décadas, o uso selectivo está associado a melhores resultados, como por exemplo, uma diminuição das lesões severas e um maior número de períneos intactos, embora se tenha também verificado um aumento do número de lacerações anteriores. Assim, parece ser correcto recomendar um uso selectivo da episiotomia, sendo 30% o valor sugerido por alguns autores, tornando-se, então, importante apostar em novas técnicas não cirúrgicas que ajudem a obter uma integridade perineal. Mais estudos são imprescindíveis e eticamente necessários para esclarecerem quais são, de facto, as verdadeiras indicações para a realização deste acto. Um uso ponderado, com decisões caso a caso, parece ser a atitude mais correcta enquanto aguardamos por uma maior evidência científica.
Resumo:
Hoje em dia não temos dúvidas que a reeducação perineal tem uma grande eficácia na prevenção e no tratamento de qualquer tipo de incontinência urinária.
Resumo:
The treatment of malignant or benign colorectal pathologies that require more complex management are priorities in tertiary hospitals such as "Hospital das Clínicas" University of São Paulo Medical Center (HCFMUSP). Therefore, benign, uncomplicated orifice conditions are relegated to second place. The number of patients with hemorrhoids, perianal fistulas, fissures, condylomas and pilonidal cysts who seek treatment at the HFMUSP is very great, resulting in over-crowding in the outpatient clinics and a long waiting list for recommended surgical treatment (at times over 18 months). The authors describe the experience of the HCFMUSP over an eight-day period with day-hospital surgery in which 140 patients underwent surgery. Data was prospectively taken on the patients undergoing surgery for benign orifice pathologies including age, sex, diagnosis, surgery performed, immediate and late postoperative complications, and follow-up. 140 patients operated on over eight days were studied. 68 were males (48.75%) with ages ranging from 25 to 62 (mean 35.2 yrs.). Hemorrhoids was the most frequent condition encountered (82 hemorrhoidectomies, 58.6%), followed by perineal fistula (28 fistula repairs, 20.0%). The most common complication was headache secondary to rachianesthesia occurring in 9 patients (6.4%). One patient (0.7%) developed bleeding immediately PO that required reoperation. Mean follow-up was 104 days. Day-surgery characterized by quality care and low morbidity is feasible in tertiary public hospitals, permitting surgery for benign orifice pathologies on many patients within a short period of time.
Resumo:
The "best" surgical technique for the management of complete rectal prolapse remains unknown. Due to its low incidence, it is very difficult to achieve a representative number of cases, and there are no large prospective randomized trials to attest to the superiority of one operation over another. PURPOSE: Analyze the results of surgical treatment of complete rectal prolapse during 1980 and 2002. METHOD: Retrospective study. RESULTS: Fifty-one patients underwent surgical treatment during this period. The mean age was 56.7 years, with 39 females. Besides the prolapse itself, 33 patients complained of mucous discharge, 31 of fecal incontinence, 14 of constipation, 17 of rectal bleeding, and 3 of urinary incontinence. Abdominal operations were performed in 36 (71%) cases. Presacral rectopexy was the most common abdominal procedure (29 cases) followed by presacral rectopexy associated with sigmoidectomy (5 cases). The most common perineal procedure was perineal rectosigmoidectomy associated with levatorplasty (12 cases). Intraoperative bleeding from the presacral space developed in 2 cases, and a rectovaginal fistula occurred in another patient after a perineal rectosigmoidectomy. There were 2 recurrences after a mean follow-up of 49 months, which were treated by reoperation. CONCLUSION: Abdominal and perineal procedures can be used to manage complete rectal prolapse with safety and good long-term results. Age, associated medical conditions, and symptoms of fecal incontinence or constipation are the main features that one should bear in mind in order to choose the best surgical approach.
Resumo:
Biological materials are increasingly used in abdominal surgery for ventral, pelvic and perineal reconstructions, especially in contaminated fields. Future applications are multi-fold and include prevention and one-step closure of infected areas. This includes prevention of abdominal, parastomal and pelvic hernia, but could also include prevention of separation of multiple anastomoses, suture- or staple-lines. Further indications could be a containment of infected and/or inflammatory areas and protection of vital implants such as vascular grafts. Reinforcement patches of high-risk anastomoses or unresectable perforation sites are possibilities at least. Current applications are based mostly on case series and better data is urgently needed. Clinical benefits need to be assessed in prospective studies to provide reliable proof of efficacy with a sufficient follow-up. Only superior results compared with standard treatment will justify the higher costs of these materials. To date, the use of biological materials is not standard and applications should be limited to case-by-case decision.
Resumo:
Fistulas are common complications in Crohn's disease, as their cumulative prevalence reaches up to two thirds of the patients in the long term. Fistulas worsen the overall patient prognosis, with permanent sphincter and perineal tissue destruction as well as professional and personal disabilities. The importance of healing these fistulas has been less well appreciated than mucosal healing for luminal disease. Management should not be left to any specialty alone, but requires an optimal combination of surgery, infection control, and immunosuppression. Outcome of therapy beyond fistula drainage is unclear and the means of assessing healing over a long time period is poorly characterized. Recent studies suggested that a substantial proportion of patients can achieve fistula healing with surgical and medical therapies. However, studies that measure the benefit of integrated approaches, of early intervention and of precise healing assessment are still missing. Such information is particularly needed in this subset of sick patients that undergo substantial physical and emotional distress because of pain, discharge, incontinence, perineal and genital disfigurement. The advent of adequate pelvic imaging, improved surgical outcomes, and potent biological therapies make it timely to develop best-management strategies and appropriateness of care criteria.
Resumo:
Objective. To study the acquisition and cross-transmission of Staphylococcus aureus in different intensive care units (ICUs). Methods. We performed a multicenter cohort study. Six ICUs in 6 countries participated. During a 3-month period at each ICU, all patients had nasal and perineal swab specimens obtained at ICU admission and during their stay. All S. aureus isolates that were collected were genotyped by spa typing and multilocus variable-number tandem-repeat analysis typing for cross-transmission analysis. A total of 629 patients were admitted to ICUs, and 224 of these patients were found to be colonized with S. aureus at least once during ICU stay (22% were found to be colonized with methicillin-resistant S. aureus [MRSA]). A total of 316 patients who had test results negative for S. aureus at ICU admission and had at least 1 follow-up swab sample obtained for culture were eligible for acquisition analysis. Results. A total of 45 patients acquired S. aureus during ICU stay (31 acquired methicillin-susceptible S. aureus [MSSA], and 14 acquired MRSA). Several factors that were believed to affect the rate of acquisition of S. aureus were analyzed in univariate and multivariate analyses, including the amount of hand disinfectant used, colonization pressure, number of beds per nurse, antibiotic use, length of stay, and ICU setting (private room versus open ICU treatment). Greater colonization pressure and a greater number of beds per nurse correlated with a higher rate of acquisition for both MSSA and MRSA. The type of ICU setting was related to MRSA acquisition only, and the amount of hand disinfectant used was related to MSSA acquisition only. In 18 (40%) of the cases of S. aureus acquisition, cross-transmission from another patient was possible. Conclusions. Colonization pressure, the number of beds per nurse, and the treatment of all patients in private rooms correlated with the number of S. aureus acquisitions on an ICU. The amount of hand disinfectant used was correlated with the number of cases of MSSA acquisition but not with the number of cases of MRSA acquisition. The number of cases of patient-to-patient cross-transmission was comparable for MSSA and MRSA.
Resumo:
A 51 year old man presented to the department of Dermatology, Regional University Hospital of Málaga, Málaga, Spain, in May 2013, with remarkable lesions on the perineal, perianal and gluteal regions reaching the top of the lower limbs, which he had first noted two years earlier. The physical examination revealed large erythematous-brownish plaques with a granulomatous appearance, polypoid lesions and areas of ulceration. In addition, Mycobacterium tuberculosis culture and serum QuantiFERON® TB Gold were negative. The patient was diagnosed to have metastatic Crohn’s disease which is an uncommon complication of Crohn’s disease.
Resumo:
Trata-se de estudo exploratório com o objetivo de identificar a freqüência, os tipos e os critérios adotados para indicar a episiotomia. Foram entrevistados 12 médicos e 12 enfermeiras que prestam assistência à parturiente no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A episiotomia ocorreu em 76,2% dos partos normais; as indicações mais freqüentes foram: rigidez perineal (28,7%), primiparidade (23,7%), feto macrossômico (11,9%), prematuridade (10,2%). O tipo mais citado foi médio-lateral direito (92,0%), justificado por: aprendizado durante a formação acadêmica (25,9%), ser adotada rotineiramente (19,4%), menor chance de lesar o esfíncter anal (16,1%), menor risco de complicações (16,1%). É necessário rever as práticas de atendimento à parturiente, considerando as evidências científicas e condutas individualizadas.
Resumo:
O estudo objetivou analisar o custo mensal do uso de dispositivos e adjuvantes por estomizados. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva, realizada em dois Ambulatórios de Especialidades, em São Paulo. Os dados foram coletados em 635 prontuários de pacientes estomizados adultos, atendidos em junho de 2005. Os valores dos dispositivos e adjuvantes foram obtidos em registros eletrônicos e publicações oficiais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e seus resultados foram submetidos aos testes de Kolmogorov-Smirnov, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Bonferroni e Spearman. A maioria dos indivíduos era do sexo feminino (51%), idade > 60anos, com colostomia provisória (64,5%). O custo individual mensal médio foi R$ 137,72, maior para os urostomizados, com estomas definitivos, com neoplasias de vias urinárias e atendidos no serviço que possui enfermeiro especialista. Houve correlação estatisticamente significativa e positiva entre o custo mensal e o tempo de estomia. Este estudo contribuiu para a avaliação do custo do estomizado no Estado de São Paulo.
Resumo:
Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, com o objetivo de propor um programa de capacitação para o pessoal de enfermagem, tendo por base um indicador de qualidade da assistência de enfermagem relacionado à manutenção da integridade da pele do RN, durante um determinado período de internação hospitalar. Foram analisados os dados referentes a 121 RN durante o período de internação na Unidade Neonatal de um hospital universitário, segundo as lesões de pele adquiridas, fatores de risco associados e registro das lesões em impressos do sistema de assistência de enfermagem. Foram identificadas 230 lesões de pele, sendo os tipos mais freqüentes equimose, eritema perineal, monilíase e, em menor número, infiltração, hematoma, erosão, fissura, escoriação, abcesso e impetigo. Os resultados fundamentaram a elaboração de um programa de capacitação apoiado nos princípios do planejamento coletivo e no desenvolvimento de competências técnico-científicas, ético-políticas e sócio-educativas. O desenvolvimento deste estudo evidenciou a importância da aplicação de indicadores de qualidade como uma das ferramentas para a avaliação do gerenciamento da assistência dos serviços prestados.
Resumo:
O estudo teve como objetivo comparar três modalidades de crioterapia em mulheres saudáveis e não grávidas. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, não controlado, com 32 alunas do curso de graduação de uma faculdade de enfermagem particular da cidade de São Paulo, divididas em três grupos (gelo água, gelo mole, gelo gel). Foram verificadas as temperaturas (axilar, coxa e das três bolsas de gelo) entre zero e vinte minutos. As temperaturas das bolsas foram: gelo mole de 9°C negativos a 2°C, gelo água de 0°C a 8°C e gelo gel de 11°C negativos a 2°C. Houve diferença significativa entre as médias das temperaturas da coxa com 10 minutos (p=0,007), 15 minutos (p=0,003) e 20 minutos (p=0,005). O gel foi mais eficiente no resfriamento comparado aos outros dois métodos. As três modalidades de crioterapia atingem a temperatura recomendada para analgesia e podem ser aplicadas em puérperas com dor perineal após o parto normal.
Resumo:
A incidência do cancro em Cabo Verde acompanha a tendência mundial, em 2011, foi a segunda causa de morte na classificação de doenças crónicas não transmissíveis, caracterizada pelo aumento da esperança média de vida e consequentemente o envelhecimento populacional. Esta também é influenciada pela adopção de estilos de vida não-saudáveis. A enfermagem como pilar de qualquer sistema de saúde preconiza o cuidar de forma holística. A sistematização da sua assistência é importante para dar resposta as necessidades dos utentes. O tema do trabalho apresentado abrange o conceito de Sistematização de Assistência ao Utente Oncológico Colostomizado. A investigação m enfermagem incorpora um papel fulcral para o estabelecimento de uma base científica para conduzir a uma prática de cuidado responsável, fazendo parte integrante do dever da profissão. Nisto para redefinir as metas a serem alcançadas o objectivo principal do trabalho, consente em demonstrar a importância da sistematização de assistência em enfermagem aos utentes oncológicos colostomizados. A execução da sistematização da assistência de enfermagem é uma actividade privativa do enfermeiro, sendo o mesmo responsável pela prestação da assistência de enfermagem que visa à promoção, a prevenção, a recuperação e a reabilitação da saúde do utente. De entre várias doenças oncológicas o cancro do colon é uma patologia que tem como tratamento por vezes uma ostomia intestinal. A colostomia acarreta diversas transformações para um utente oncológico porque para além de lidar com o problema major do cancro, será também confrontado com alterações como fisiológicas, alterações da imagem e na adaptação social. A metodologia utilizada neste percurso monográfico terá como base a revisão narrativa da literatura, esta será feita em livros, revistas cientificas de enfermagem, teses, motores de busca como SCIELO, RECAAP portal de conhecimento e outros motores de busca na internet. Uma das principais conclusões do estudo assente que a enfermagem tem um papel importante na prestação de cuidados ao utente oncológico colostomizado, facilitando no processo de adaptação, reinserção social, autocuidado, mas para isso as intervenções têm que ser sistematizadas.