841 resultados para Colonial discourse
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By examining Japanese fictional novels, this article will discuss how anaphoric devices (noun phrases (NPs), third person pronouns (TPPs), and zero anaphors) are selected and arranged in a given discourse. The traditional view of anaphora considers the co-referential relationship between anaphoric devices to be syntagmatic; that is, a pronoun, for example, refers back to its antecedent. It also declares the hierarchical order of information values between anaphoric devices; NPs are semantically the most informative, indicating an episode boundary, and pronouns less informative. Furthermore, zero anaphora is the most referentially transparent, showing the most accessibility of a topic. However, real text shows the contrary. NPs occur frequently while there is no apparent discourse boundary, and the same episode is continuous. This is because zero anaphors and TPPs (if they occur) break down readily due to the nature of a forthcoming sentence and the NP is reinstated, in order to continue the same topic in a given discourse. Therefore, the article opposes the traditional view of anaphora. Based on the concept of text processing, using ‘mental representations’, this article will determine certain occurrence patterns of the three anaphoric devices.
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Throughout the latter months of 2000 and early 2001, the Australian public, media and parliament were engaged in a long and emotive debate about motherhood. This debate constructed the two main protagonists, the unborn 'child' and the potential mother, with a variety of different and often oppositional identities. The article looks at the way that these subject identities interacted during the debate, starting from the premise that policy making has unintended and unacknowledged material outcomes, and using governmentality as a tool through which to analyse and understand processes of identity manipulation and resistance within policy making. The recent debate concerning the right of lesbian and single women to access new reproductive technologies in Australia is used as a case study. Nominally the debate was about access to IVF technology; in reality, however, the debate was about the governing of women and, in particular, the governing of motherhood identities. The article focuses on the parliamentary debate over the drafting of legislation designed to stop lesbian and single women from accessing these technologies, particularly the utilization of the 'unborn' subject within these debates as a device to discipline the identity of 'mother'.
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Discussão e análise sobre as inúmeras temporalidades e espaços identitários do Sítio dos Crioulos, comunidade quilombola do município de Jerônimo Monteiro, ao sul do Estado do Espírito Santo. O objetivo é compreender as formas de saberes produzidas pela comunidade, assim como suas articulações na relação tempoespaço, no encadeamento do que podemos chamar de uma educação ambiental local, considerando os diferentes modos de vida que ali existem, como também os usos e apropriações da natureza e dos processos identitários. Os usos das narrativas através de entrevistas abertas e a observação-participante compõem a metodologia com as experiências do lugar praticado. Pesquisa que engendra o ambiental em tradução com os saberes-fazeres da comunidade: o lúdico, a roça e o sagrado. São espaços-tempos que possibilitam pensar na radicalização e anunciação das práticas sociais e culturais como sinônimos da realização do ambiental, e como narrativas que denotam estórias que emergem dos silenciamentos da modernidade disciplinante e instrumental, a qual reduziu as comunidades ditas tradicionais à conformação de conhecimentos não-científicos dotados de irracionalidades. Esta pesquisa busca compreender de que forma é possível pensar uma educação ambiental de dentro para fora, onde a relação pesquisador-pesquisado se estabelece como ponto de aproximação e conflito das dinâmicas socioculturais estabelecidas por esse encontro. O que nos aproxima de uma educação ambiental pós-colonial que surge das narrativas e experiências locais na convergência das diferenças e do que se produz e traduz junto a elas. Este trabalho discorre desses processos de aproximação e distanciamento que provocam outras traduções sobre a cultura-natureza de nós mesmos, indivíduos e sociedade.
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Neste artigo, discutimos a aplicação do método etnográfico na pesquisa científica em Administração. Especificamente, ele tem por objetivo analisar como diferenças de cunho colonial preservam hierarquias sociais que acabam se manifestando na prática desse gênero de pesquisa. Resultado de uma etnografia realizada em uma organização britânica, a análise aborda como o pesquisador brasileiro é percebido pelo pesquisado europeu. Para compreender essa relação, utilizamos a abordagem pós-colonial e sua crítica ao eurocentrismo e à sua pretensão de alcançar um conhecimento "universal". Os resultados permitem concluir que mesmo na função de pesquisador, o sujeito não europeu, ao tomar o sujeito europeu como o Outro da pesquisa, torna-se alvo de uma inversão que o desloca de volta para a posição do Outro, visto pela epistemologia tradicional como objeto de pesquisa do sujeito europeu.
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The main purpose of this paper is to explore the possibility of articulating Political Discourse Theory (PDT) together with Organizational Studies (OS), while using the opportunity to introduce PDT to those OS scholars who have not yet come across it. The bulk of this paper introduces the main concepts of PDT, discussing how they have been applied to concrete, empirical studies of resistance movements. In recent years, PDT has been increasingly appropriated by OS scholars to problematize and analyze resistances and other forms of social antagonisms within organizational settings, taking the relational and contingent aspects of struggles into consideration. While the paper supports the idea of a joint articulation of PDT and OS, it raises a number of critical questions of how PDT concepts have been empirically used to explain the organization of resistance movements. The paper sets out a research agenda for how both PDT and OS can together contribute to our understanding of new, emerging organizational forms of resistance movements.
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Revista Lusófona de Educação
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Existem referências aos manuais de bem confessar que os Jesuitas utilizaram na Índia desde os inícios da sua actividade missionária, mas até agora não se tinha publicado nenhum para os séculos XVI-XVII. Encontrei alguns na British Library em Londres em 1994, e estão aqui analisados, dando a conhecer como a nova religião ajudava a criar cidadãos responsáveis do império colonial e a cumprir as suas leis. Para além de ajudar-nos a compreender o vocabulário e o estilo da língua vernácula destes tempos, alguém que evitasse pagar impostos ao Estado ou manipulasse os livros de contas da aldeia encorria em pecados a confessar.
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A chegada de Vasco da Gama à Índia marcou o início de uma nova era na história da Índia e do mundo. Foi um encontro marcado por colaboração e resistências. Tanto os indianos como os portugueses faziam cedências por necessidade ou por conveniências. Não se pode ignorar neste processo o impacto dos renegados portugueses que se espalharam pela Asia toda. Era o resultado da "grande soltura" após a morte de Afonso de Albuquerque que acreditava numa economia comandada. O império da sombra, tão bem descrito por Fernão Mendes Pinto prevaleceu.
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Logo após a conquista de Goa em 1510 Afonso de Albuquerque estabeleceu a Camara / Senado de Goa, que serviu os interesses coloniais muito bem durante todo o período colonial. O Senado e outras instituições afiliadas, particularmente a Miserícórdia de Goa, eram dominados pelos casados brancos. Durante o século XVI o comércio rendia, mas com a chegada dos ingleses e dos holandeses começa o declínio comercial e do poder português nos mares. Como consequências os casados começam a investir nas terras das zonas rurais, nas provincias do interior de Goa, violando os direitos e privilégios das instituições autárquicas tradicionais dos goeses. Começam assim as fricções e as resistências que se vão tornando cada vez mais intensas no decorrer dos tempos.
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A.B. da Bragança Pereira publicou a primeira versão da sua Etnografia da India Portuguesa em 1923, ou seja, 3 anos antes da instalação em Goa de um Gabinete de Antropologia do Estado da Índia. Este gabinete foi obra do médico “descendente” Germano da Silva Correia, que tinha apostado na “antropologia seletiva” com o objetivo de provar a pureza do sangue português nos descendentes na Índia, e convencido de que era uma forma de assegurar o futuro colonial português na Índia portuguesa. Bragança Pereira, de naturalidade goesa e Juiz da Relação de Goa, não partilhava essa ideologia “racista”, e produziu uma versão mais desenvolvida da sua Etnografia em 1940. Orgulhava-se da cultura indo-portuguesa, mas valorizava igualmente o património pré-português de Goa. Não foi um adepto da antropologia colonial do Estado Novo.
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Cardinal Gracia's choice of India's first cardinal, had the approval of Nehru