969 resultados para Childrens literature


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Esta tese propõe uma abordagem do livro ilustrado (em geral associado ao público infanto-juvenil) que considera as diferentes modalidades de relação entre a imagem e o texto verbal, bem como sua conexão indissociável com o suporte. O livro ilustrado é entendido como objeto estético, polissêmico, capaz de convocar a capacidade sensível do leitor, expandindo tanto sua noção de si como sua visão de mundo. Busca-se problematizar a especificidade desse gênero literário por meio da imbricação de categorias como as de visibilidade e legibilidade, pensadas a partir da reflexão de Vilém Flusser sobre o conflito entre a imagem e a palavra escrita ao longo do tempo. Discute-se também a linguagem do livro ilustrado à luz do pensamento de Giorgio Agamben e Gilles Deleuze, que preferem a noção de intensidade em vez de etapa cronológica para compreender a infância. O livro ilustrado é considerado um devir-criança (ou devir-outro) do autor e/ou ilustrador capaz de desestabilizar o leitor, fazendo aflorar sensações que reconfiguram modos de sentir e estar no mundo

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O presente estudo apresenta dados de uma pesquisa de caráter histórico, que visa contribuir para as análises de representações acerca dos perfis femininos nos anos de 1920 a 1940, a partir do diálogo com personagens criadas pelo escritor Monteiro Lobato em alguns de seus livros infantis do mesmo período. Os livros analisados são Serões de Dona Benta (1937), Histórias de tia Nastácia (1937), Reinações de Narizinho (1931), Memórias de Emília (1936) títulos selecionados, pois cada um possui como protagonista uma das personagens femininas analisadas ; História do mundo para crianças (1933), História das Invenções (1937) e O poço do Visconde (1937) em que as questões da modernidade e da história são destacadas pelo autor. Os livros compõem a coleção Obras Completas de Monteiro Lobato Literatura Infantil (2a série). Neste estudo, inserido no campo da história da educação, o principal corpus documental é o material literário e, por isso, foi necessária a aproximação com a história cultural, com a história do impresso e com a micro-história. Em um primeiro momento, ressalta-se a interferência das inovações tecnológicas e culturais na trajetória do intelectual Monteiro Lobato, que desempenhou diferentes papéis escritor, editor e distribuidor no circuito de comunicações no âmbito brasileiro nas primeiras décadas da República. Ademais, de maneira interdisciplinar, através de pesquisa bibliográfica, o estudo se debruça sobre o conceito de modernidade, que possibilitou a apreensão das relações da escrita fictícia de Lobato com discursos e práticas femininas, aos quais se teve acesso por meio de cartas e impressos da época analisada, assim como revistas e manuais de civilidade. Observa-se que as caracterizações das personagens apresentavam a modernidade ligada principalmente aos meios culturais, artefatos tecnológicos e ao debate educacional. Todavia, as práticas desses discursos renovadores dependeram, igualmente, das origens sociais, étnicas e econômicas das personagens representadas naquele contexto

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Este trabalho busca compreender as atuais configurações dos livros infantojuvenis no mercado editorial, com a entrada na chamada era digital e o aumento crescente na produção de e-books por parte das editoras, ao mesmo tempo em que livros impressos ainda continuam sendo produzidos em larga escala e reinventados constantemente. Partindo do conceito de remediação (BOLTER e GRUSIN, 2000), procura-se descobrir por quais mudanças os livros impressos passaram ao longo dos anos, quais são suas novas configurações gráficas face à atual realidade digital, e com quais critérios esses livros estão sendo transformados em e-books. Para tal, foi feito um estudo de caso dos livros infantojuvenis de Monteiro Lobato, importante autor para a literatura brasileira, com uma análise comparativa da coleção do Sítio do Picapau Amarelo, em quatro edições (três impressas e uma digital) e três épocas diferentes (anos 1940, 1980 e 2000). Focando na parte gráfica e estética dos livros (que foi a parte que se alterou) e com a observação dos protocolos de leitura (CHARTIER, 2011) presentes nas diferentes edições, procura-se compreender as transformações pelas quais esses livros passaram ao longo dos anos, em decorrência do contexto sociocultural em que foram produzidos, além de suas atuais configurações no contexto da cultura da convergência (JENKINS, 2009). Após a análise realizada pôde-se perceber que talvez o processo de remediação no mercado editorial ainda não esteja tão presente quanto se pensava inicialmente, apesar de estar caminhando lentamente nessa direção.

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AUTHOR's OVERVIEW This chapter attempts a definition of London eco-gothic, beginning with an ecocritical reading of the ubiquitous London rat. Following Dracula, popular London gothic has been overrun, from the blunt horror-schlock of James Herbert’s 1970s Rats series to China Miéville’s King Rat. Maud Ellman’s elegant discussion of the modernist rat as a protean figure associated with a ‘panoply of fears and fetishes’, underlines how the rat has always featured in anti-urban discourse: as part of racist representations of immigration; as an expression of fear of disease and poverty; or through a quasi-supernatural anxiety about their indestructible and illimitable nature which makes them a staple feature of post-apocalyptic landscapes. Even so, the London rat is a rather more mundane manifestation of urban eco-gothic than the ‘city wilderness’ metaphors common to representations of New York or Los Angles as identified by eco-critic Andrew White. London’s gothic noses its way out through cracks in the pavements, grows from seeds in suburban gardens or accumulates through the steady drip of rainwater. However, I will suggest, in texts such as Maggie Gee’s The Flood and P. D. James’ Children of Men, London eco-gothic becomes less local and familiar as it responds to global environmental crisis with more dramatic tales of minatorial nature.

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The first decade of the twentieth century witnessed the creation of two of the most beloved works of children’s literature ever produced. L. Frank Baum’s 1900 novel The Wizard of Oz and Maurice Maeterlinck’s 1908 play each gave rise to many adaptations, including, well beloved film versions, and both have become a deeply ingrained part of the cultural memory and construction of childhood in both Europe and the United States. And while these works are deeply original in content and detail, the structure of these works harkens back to the form of the journey play (traceable, on some level, back to the medieval morality play Everyman), a form that had undergone a considerable revival in the second half of the nineteenth century in the work of writers such as Henrik Ibsen and August Strindberg. This article explores the structural and conceptual links between Baum and Maeterlinck’s children’s classics, Ibsen’s Norwegian folk play Peer Gynt, and August Strindberg’s Lucky Per’s Journey and The Road to Damascus, Part I. In these works, the protagonists, disenchanted with their homes or current situations, set out on an epic journey in which they come upon characters and situations that act as commentary upon their situations before the journey. Ultimately, the characters return to where they started, with the journey seeming to have been a dream or merely a pointless excursion. But in these journeys of self-discovery, the protagonist that emerges at the end has undergone a significant transformation, a process at the heart of all of these works.

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Com enquadramento nas áreas de Ciência da Informação, Tecnologias de Informação e Comunicação e Educação, o estudo em voga visa formular propostas para o uso de rede social on-line de literatura infantil, em torno da biblioteca, para a educação básica, fundamentadas na teoria de comunidades de prática. O estudo de caso recaiu sobre quatro escolas, do 1º ciclo, da Educação Básica, do Agrupamento de Escolas de Aveiro-Portugal, tendo como instrumento para o experimento o Portal Biblon. A análise dos dados permite afirmar que a leitura de livros on-line não está inclusa nas atividades habituais da comunidade escolar pesquisada e, assim, o aluno encontra-se sem referencial para inserir esta prática cultural em suas rotinas e momentos de ócio. O cenário escolar atual não estimula a confluências da prática da leitura literária e da escrita dos alunos com as redes sociais on-line. O estudo aponta que, em uma rede social on-line, o livro de literatura infantil tem o papel de interagente, agregando leitores, em interação, em torno de si e que nas redes sociais on-line tem-se a presença dos “mediadores sociais centrais” que propiciam reforço e sustentação das práticas de leitura, através do contágio e da influência social e são propulsionadores da estrutura e do dinamismo da rede. Como conclusão geral tem-se que os utilizadores do Biblon desenvolvem experiências de leituras e escritas através da interação social, por meio de práticas, rotinas, diálogos e atividades comuns construídas na rede. A interação dentro da rede influencia o uso das ferramentas e o aprendizado para manuseá-las ocorre com as práticas. Assim, os laços associativos e as reações individuais envolvendo a leitura conduzem à formação de rede social em torno dos livros e os comportamentos e as preferências dos atores motivam a leitura e a escrita. Dessa forma, o Portal Biblon configura-se como um instrumento para formação de rede social on-line em torno da literatura infantil.

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The purpose of this text is to analyse two recently been published pop-up books aimed at children, by Anouck Boisrobert e Louis Rigaud, Popville (2009) and Dans la forêt du paresseux [Wake up, Sloth!, En el bosque del perezoso] (first published in 2009 and 2012, accompanied with texts by Joy Sorman and Sophie Strady, respectively). These books were published originally in France by Hélium Editions, but they can now be found in several western countries and in many languages (Catalan, French, Dutch, English, German, Italian, Portuguese and Spanish, at least). The objective is to analyse their verbal text and their visual aspects produced by a sophisticated paper engineered to question how they achieve what seems to be one of their goals, the promotion of the readers' ecoliteracy (Orr, 1992) by his involvement in the reading process. This issue seems to be one of the main trends on children's literature in western societies nowadays, transcending the traditional and almost omnipresent role of scenario that nature plays in many children's narratives.

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Projeto de Intervenção apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para a obtenção de grau de Mestre em Didática da Língua Portuguesa no 1º e 2º CEB

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de mestre em Educação Matemática na Educação Pré-escolar e nos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico

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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar

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Michael Sands Hornyansky was the son of well-known artist, Nicholas Hornyansky and a cellist. He attended Oakwood Collegiate, Toronto; University College in Toronto and Merton College, Oxford where he was a Rhodes scholar. He won the Newdigate prize for poetry in 1951. Dr. Hornyansky taught English Language and Literature at Carleton University, Ottawa for 10 years before moving to Niagara in 1964. He was the founding chairman of the English Department of Brock University where he remained until his retirement in 1993. Some of his achievements include:The Golden Phoenix, a retelling of French Canadian folk tales and the publishing of papers on children’s literature and the discriminating use of the English language. He also reviewed poetry for the University of Toronto Quarterly. Michael Hornyansky died on May 14th, 2008 in Alberta at the age of 81. The annual Michael Hornyansky prize for creative writing was established at Brock University.

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Cette recherche vise à décrire l’évolution des conceptions et des pratiques relatives à la notion de phrase de cinq enseignantes de français vietnamiennes engagées dans une formation sur la syntaxe en grammaire nouvelle et la littérature de jeunesse. Afin d’examiner l’évolution des conceptions sur la phrase des enseignantes, nous avons effectué deux entrevues semi-dirigées, l’une avant et l’autre après la formation. Pour étudier l’évolution des pratiques d’enseignement de la phrase, nous avons observé une seule enseignante à deux reprises après la formation. De plus, celle-ci a décrit ses pratiques sur la phrase lors d’une entrevue téléphonique qui se déroulait à la fin de chaque mois (novembre 2011- mars 2012). Nos résultats montrent que les enseignantes ont changé leurs conceptions sur la phrase à la suite de la formation. En effet, dans la deuxième entrevue, nous avons noté une meilleure réussite dans l’identification des phrases, des critères d’identification plus convaincants, plus de précision dans les commentaires relatifs aux définitions et dans les explications des erreurs chez les cinq enseignantes. Quant aux pratiques, l’enseignante suivie a réalisé des activités autour de la phrase après la formation, ce qui constitue une évolution dans ses pratiques, puisqu’avant la formation, cette notion était négligée. Ses pratiques observées et déclarées indiquent qu’elle a intégré dans sa classe les notions clés de la grammaire nouvelle autour de la phrase et la littérature de jeunesse au service de l’enseignement de cette notion.