826 resultados para Chest-pain
Resumo:
We present the case of a 54-year-old female with a previous history of lung fibrosis secondary to methotrexate used for rheumatoid arthritis who was referred to cardiology evaluation due to precordial pain. Echocardiography showed biatrial enlargement with an enlarged coronary sinus and tubular image posterior to the heart. On the coronary angiogram, the right coronary artery was enlarged, and a distal fistula was identified. The patient underwent a contrast enhanced cardiac computed tomography which demonstrated an aneurysmatic right coronary artery with a distal fistula to the right atrium and coronary sinus. As the chest pain did not recur and there was a high risk of the intervention to correct coronary fistula, the patient remained on conservative treatment.
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Introdução: Estudos sobre implicações clínicas da nova definição de infarto do miocárdio (IAM), incorporando novos marcadores de lesão miocárdica, são escassos na literatura. A prevalência de IAM e das suas complicações são diretamente dependentes do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnóstico, prognóstico e econômico da nova definição de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de lesão cardíaca. Métodos: Um total de 740 pacientes com dor torácica admitidos na Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram incluídos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinição de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardíacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico e óbito) e como procedimentos de revascularização. Também foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critérios clássicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnóstico de IAM pelo critério redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidência. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atípica e diabetes mellitus. Na análise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para óbito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relação aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularização que foram menos freqüentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critérios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnóstico segundo a tabela do SUS. Conclusões: O novo diagnóstico de IAM acrescenta um número expressivo de indivíduos com infarto aos serviços de emergência. A incorporação deste critério é importante na medida que estes pacientes têm um prognóstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificação destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforços deveriam ser adotados para reforçar a adoção da redefinição de IAM.
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Introdução: O diagnóstico microbiológico da infecção por Legionella é complexo, pois a bactéria não é visualizada à coloração de Gram no escarro, e sua cultura não é realizada na maioria dos laboratórios clínicos. A imunofluorescência direta nas secreções respiratórias tem baixa sensibilidade, em torno de 40% e a técnica da “PCR” não é ainda recomendada para o diagnóstico clínico (CDC, 1997). A detecção de anticorpos no soro é a técnica mais utilizada, e o critério definitivo é a soroconversão para no mínimo 1:128, cuja sensibilidade é de 70 a 80% (Edelstein, 1993). Como critérios diagnósticos de possível pneumonia por Legionella, eram utilizados: título único de anticorpos a L pneumophila positivo na diluição 1:256, em paciente com quadro clínico compatível (CDC, 1990) e o achado de antígeno a Legionella na urina (WHO, 1990). Nos últimos anos, porém, com o uso crescente do teste de antigenúria, foram detectados casos de pneumonia por Legionella, que não eram diagnosticados por cultura ou sorologia, tornando-o método diagnóstico de certeza para o diagnóstico de pneumonia por Legionella (CDC, 1997). Por sua fácil execução, resultado imediato, e alta sensibilidade - de 86% a 98% (Kashuba & Ballow, 1986; Harrison & Doshi, 2001), tem sido recomendado para o diagnóstico das PAC que necessitam internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001; Marrie, 2001), especialmente em UTI (ATS, 2001). Vários estudos documentaram baixo valor preditivo positivo do título único positivo de 1:256, tornando-o sem valor para o diagnóstico da pneumonia por Legionella, exceto, talvez, em surtos (Plouffe et al., 1995). Outros detectaram alta prevalência de anticorpos positivos na diluição 1:256 na população, em pessoas normais (Wilkinson et al., 1983; Nichol et al., 1991). A partir de 1996, o CDC de Atlanta recomendou que não seja mais utilizado o critério de caso provável de infecção por Legionella pneumophila por título único de fase convalescente ≥1:256, por falta de especificidade(CDC, 1997). A pneumonia por Legionella é raramente diagnosticada, e sua incidência é subestimada. Em estudos de PAC, a incidência da pneumonia por Legionella nos EUA, Europa, Israel e Austrália, foi estimada entre 1% a 16% (Muder & Yu, 2000). Nos EUA, foi estimado que cerca de 8 000 a 23 000 casos de PAC por Legionella ocorrem anualmente, em pacientes que requerem hospitalização (Marston et al., 1994 e 1977). No Brasil, a incidência de PAC causadas por Legionella em pacientes hospitalizados é tema de investigação pertinente, ainda não relatado na literatura. Objetivo: detectar a incidência de pneumonias causadas por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em pacientes que internaram no Hospital de Clínicas de Porto Alegre por PAC, por um ano. Material e Métodos: o delineamento escolhido foi um estudo de coorte (de incidência), constituída por casos consecutivos de pneumonia adquirida na comunidade que internaram no HCPA de 19 de julho de 2000 a 18 de julho de 2001. Para a identificação dos casos, foram examinados diariamente o registro computadorizado das internações hospitalares, exceto as internações da pediatria e da obstetrícia, sendo selecionados todos os pacientes internados com o diagnóstico de pneumonia e de insuficiência respiratória aguda. Foram excluídos aqueles com menos de 18 anos ou mais de 80 anos; os procedentes de instituições, HIV-positivos, gestantes, pacientes restritos ao leito; e portadores de doença estrutural pulmonar ou traqueostomias. Foram excluídos os pacientes que tivessem tido alta hospitalar nos últimos 15 dias, e aqueles já incluídos no decorrer do estudo. Os pacientes selecionados foram examinados por um pesquisador, e incluídos para estudo se apresentassem infiltrado ao RX de tórax compatível com pneumonia, associado a pelo menos um dos sintomas respiratórios maiores (temperatura axilar > 37,8ºC, tosse ou escarro; ou dois sintomas menores (pleurisia, dispnéia, alteração do estado mental, sinais de consolidação à ausculta pulmonar, mais de 12 000 leucócitos/mm3). O estudo foi previamente aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa do HCPA. Os pacientes eram entrevistados por um pesquisador, dando seu consentimento por escrito, e então seus dados clínicos e laboratoriais eram registrados em protocolo individual. Não houve interferência do pesquisador, durante a internação, exceto pela coleta de urina e de sangue para exame laboratoriais específicos da pesquisa. Os pacientes eram agendados, no ambulatório de pesquisa, num prazo de 4 a 12 semanas após sua inclusão no estudo, quando realizavam nova coleta de sangue, RX de tórax de controle, e outros exames que se fizessem necessários para esclarecimento diagnóstico.Todos os pacientes foram acompanhados por 1 ano, após sua inclusão no estudo.Foram utilizadas a técnica de imunofluorescência indireta para detecção de anticorpos das classes IgG, IgM e IgA a Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 no soro, em duas amostras, colhidas, respectivamente, na 1ª semana de internação e depois de 4 a 12 semanas; e a técnica imunológica por teste ELISA para a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 na urina, colhida na primeira semana de internação. As urinas eram armazenadas, imediatamente após sua coleta, em freezer a –70ºC, e depois descongeladas e processadas em grupos de cerca de 20 amostras. A imunofluorescência foi feita no laboratório de doenças Infecciosas da Universidade de Louisville (KY, EUA), em amostras de soro da fase aguda e convalescente, a partir da diluição 1:8; e a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1, nas amostras de urina, foi realizada no laboratório de pesquisa do HCPA, pelos investigadores, utilizando um kit comercial de teste ELISA fabricado por Binax (Binax Legionella Urinary Enzyme Assay, Raritan, EUA). As urinas positivas eram recongeladas novamente, para serem enviadas para confirmação no mesmo laboratório americano, ao fim do estudo. Foram adotados como critérios definitivos de infecção por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, a soroconversão (elevação de 4 vezes no título de anticorpos séricos entre o soro da fase aguda e da fase convalescente para no mínimo 1:128); ou o achado de antígeno de L pneumophila sorogrupo 1 na urina não concentrada, numa razão superior a 3, conforme instruções do fabricante e da literatura.Os pacientes foram classificados, de acordo com suas características clínicas, em 1º) portadores de doenças crônicas (doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal); 2º) portadores de doenças subjacentes com imunossupressão; 3º) pacientes hígidos ou com outras doenças que não determinassem insuficiência orgânica. Imunossupressão foi definida como esplenectomia, ser portador de neoplasia hematológica, portador de doença auto-imune, ou de transplante; ou uso de medicação imunossupressora nas 4 semanas anteriores ao diagnóstico (Yu et al., 2002b); ou uso de prednisolona 10 mg/dia ou equivalente nos últimos 3 meses (Lim et al., 2001). As características clínicas e laboratoriais dos pacientes que evoluíram ao óbito por pneumonia foram comparados àquelas dos pacientes que obtiveram cura. Para a análise das variáveis categóricas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. Para as variáveis numéricas contínuas, utilizou-se o teste “t“ de Student. Um valor de p< 0,05 foi considerado como resultado estatisticamente significativo (programas SPSS, versão 10). Foi calculada a freqüência de mortes por pneumonia na população estudada, adotando-se a alta hospitalar como critério de cura. Foi calculada a incidência cumulativa para pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em um hospital geral, no período de 1 ano. Resultados: durante um ano de estudo foram examinados 645 registros de internação, nos quais constavam, como motivo de baixa hospitalar, o diagnóstico de pneumonia ou de insuficiência respiratória aguda; a maioria desses diagnósticos iniciais não foram confirmados. Desses 645 pacientes, foram incluídos no estudo 82 pacientes, nos quais os critérios clínicos ou radiológicos de pneumonia foram confirmados pelos pesquisadores. Durante o acompanhamento desses pacientes, porém, foram excluídos 23 pacientes por apresentarem outras patologias que mimetizavam pneumonia: DPOC agudizado (5), insuficiência cardíaca (3), tuberculose pulmonar (2), colagenose (1), fibrose pulmonar idiopática (1), edema pulmonar em paciente com cirrose (1), somente infecçâo respiratória em paciente com sequelas pulmonares (4); ou por apresentarem critérios de exclusão: bronquiectasias (4), HIV positivo (1), pneumatocele prévia (1). Ao final, foram estudados 59 pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, sendo 20 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com idade entre 24 e 80 anos (média de 57,6 anos e desvio padrão de ±10,6). Tivemos 36 pacientes com doenças subjacentes classificadas como “doenças crônicas”, dos quais 18 pacientes apresentavam mais de uma co-morbidade, por ordem de prevalência: doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal; neoplasias ocorreram em 9 pacientes, sendo sólidas em 7 pacientes e hematológicas em 2. Dos 59 pacientes, 61% eram tabagistas e 16,9%, alcoolistas. Do total, 10 pacientes apresentavam imunossupressão. Dos demais 13 pacientes, somente um era previamente hígido, enquanto os outros apresentavam tabagismo, sinusite, anemia, HAS, gota, ou arterite de Takayasu. A apresentação radiológica inicial foi broncopneumonia em 59,3% dos casos; pneumonia alveolar ocorreu em 23,7% dos casos, enquanto ambos padrões ocorreram em 15,2% dos pacientes. Pneumonia intersticial ocorreu em somente um caso, enquanto broncopneumonia obstrutiva ocorreu em 5 pacientes (8,5%). Derrame pleural ocorreu em 22% dos casos, e em 21 pacientes (35%) houve comprometimento de mais de um lobo ao RX de tórax. Foram usados beta-lactâmicos para o tratamento da maioria dos pacientes (72,9%9). A segunda classe de antibióticos mais usados foi a das fluoroquinolonas respiratórias, que foram receitadas para 23 pacientes (39,0%), e em 3º lugar, os macrolídeos, usados por 11 pacientes (18,6%). Apenas 16 pacientes não usaram beta-lactâmicos, em sua maioria recebendo quinolonas ou macrolídeos. Dos 43 pacientes que usaram beta-lactâmicos, 25 não usaram nem macrolídeos, nem quinolonas. Em 13 pacientes as fluoroquinolonas respiratórias foram as únicas drogas usadas para o tratamento da pneumonia. Do total, 8 pacientes foram a óbito por pneumonia; em outros 3 pacientes, o óbito foi atribuído a neoplasia em estágio avançado. Dos 48 pacientes que obtiveram cura, 33 (68,7%) estavam vivos após 12 meses. Os resultados da comparação realizada evidenciaram tendência a maior mortalidade no sexo masculino e em pacientes com imunossupressão, porém essa associação não alcançou significância estatística. Os pacientes que usaram somente beta-lactâmicos não apresentaram maior mortalidade do que os pacientes que usaram beta-lactâmicos associados a outras classes de antibióticos ou somente outras classes de antibióticos. Examinando-se os pacientes que utiizaram macrolídeos ou quinolonas em seu regime de tratamento, isoladamente ou combinados a outros antibióticos, observou-se que também não houve diferença dos outros pacientes, quanto à mortalidade. Os pacientes com padrão radiológico de pneumonia alveolar tiveram maior mortalidade, e essa diferença apresentou uma significância limítrofe (p= 0,05). Nossa mortalidade (11,9%) foi similar à de Fang et al. (1990), em estudo clássico de 1991 (13,7%); foi também similar à média de mortalidade das PAC internadas não em UTI (12%), relatada pela ATS, no seu último consenso para o tratamento empírico das PAC (ATS, 2001). Foram detectados 3 pacientes com pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupo 1 na população estudada: 2 foram diagnosticados por soroconversão e por antigenúria positiva, e o 3º foi diagnosticado somente pelo critério de antigenúria positiva, tendo sorologia negativa, como alguns autores (McWhinney et al., 2000). Dois pacientes com PAC por Legionella não responderam ao tratamento inicial com beta-lactâmicos, obtendo cura com levofloxacina; o 3º paciente foi tratado somente com betalactâmicos, obtendo cura. Conclusões: A incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, no HCPA, foi de 5,1%, que representa a incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 em um hospital geral universitário. Comentários e Perspectivas: Há necessidade de se empregar métodos diagnósticos específicos para o diagnóstico das pneumonias por Legionella em nosso meio, como a cultura, a sorologia com detecção de todas as classes de anticorpos, e a detecção do antígeno urinário, pois somente com o uso simultâneo de técnicas complementares pode-se detectar a incidência real de pneumonias causadas tanto por Legionella pneumophila, como por outras espécies. A detecção do antígeno de Legionella na urina é o teste diagnóstico de maior rendimento, sendo recomendado seu uso em todas as PAC que necessitarem internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001); em todos os pacientes com PAC que apresentarem fatores de risco potenciais para legionelose (Marrie, 2001); e para o diagnóstico etiológico das pneumonias graves (ATS, 2001). Seu uso é indicado, com unanimidade na literatura, para a pesquisa de legionelose nosocomial e de surtos de legionelose na comunidade.
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Foram estudados os conhecimentos e opiniões dos profissionais de saúde do Município de Botucatu, SP (Brasil), acerca da freqüência e gravidade de treze sintomas e sinais de doenças, visando à comparação com as opiniões emitidas pela população urbana do Município. Foram entrevistados 435 profissionais de saúde ativos (médicos, enfermeiros, auxiliares e atendentes de enfermagem e outros), a maioria do sexo feminino, com idade de 25 a 44 anos. A categoria de atendentes foi a mais numerosa. de modo geral, os cinco últimos sintomas da relação constante do formulário - sangue no escarro, sangramento vaginal, caroço no seio, acessos e sangue na urina, foram considerados menos freqüentes e mais graves, comparativamente aos oito primeiros: falta de ar, febre, fraqueza, dor nas costas, dor no peito, dor de cabeça, tosse e diarréia. Dentre as categorias, os médicos diferenciaram-se atribuindo, com menor freqüência, escores altos para a freqüência e gravidade. Os clínicos valorizaram mais do que os cirurgiões, esses dois fatores, para quase todos os sintomas. O cotejo com a opinião dos leigos entrevistados revelou semelhanças nas tendências, embora tenha havido, por parte destes, maior valorização da freqüência e gravidade.
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Although rare, major bleeding is the most important side effect of thrombolytic therapy in acute myocardial infarction (AMI) (Levine et al., 1995). Spontaneous hepatic bleeding in normal liver after thrombolytic administration has rarely been reported in literature. To our knowledge, there are only three cases of hepatic bleeding related to thrombolytic therapy in AMI. In these, the used drugs were anisolylated plasminogen streptokinase activator complex (APSAC) (Garcia-Jiménez et al., 1997; Fox et al., 1991) and rt-PA (Garcia-Jiménez et al., 1997). We report a case of hepatic bleeding after streptokinase followed by units over 60 minutes). The next day, the patient developed third-degree atrioventricular block and a temporary pacemaker was inserted. Twenty-seven hours after streptokinase infusion, the patient complained of refractory chest pain that was interpreted as post-myocardial infarction angina; clotting screen was normal and intravenous heparin was started (80 U/kg followed by 18 U/kg/hour). After four hours of heparin administration, the patient presented abdominal pain and distension, and his blood pressure and hematocrit level dropped. Abdominal ultrasonography revealed free fluid in the peritoneal cavity (about 3,000 mL). A laparotomy disclosed blood in the abdominal cavity with bleeding from the right lateral hepatic segment, which was removed. The remaining abdominal viscera were normal and there was no other evidence of hemorrhage. The partial liver resection presented subcapsular hemorrhage with small parenchymal hemorrhage. Histopathological examination also revealed focal areas of ischemic centrilobular necrosis. The patient died of multiple organ system failure 21 days after admission. Copyright © 2002 By PJD Publications Limited.
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Introduction: 5-Fluorouracil (5-FU) is considered to be the backbone of colorectal cancer (CRC) systemic therapy since the great majority of recommended regimens include its administration. A clinical picture consisting of chest pain, sometimes cardiac enzyme elevation, electrocardiogram abnormalities consistent with myocardial ischemia, and normal coronary angiogram associated with 5-FU administration have been infrequently reported. The clinical dilemma is: Which chemotherapy regimen should we use in CRC patients with a previous acute coronary syndrome (ACS) associated with 5-FU? Case Report: We describe the case of a 55-year-old otherwise healthy woman with metastatic colon adenocarcinoma who presented an ACS probably secondary to arterial vasospasm while receiving continuous intravenous 5-FU infusion (mFOLFOX6 regimen). After the ACS, the patient was treated with raltitrexate plus oxaliplatin (TOMOX) and subsequently with irinotecan plus cetuximab with no other cardiac event. Conclusion: The risk of cardiotoxicity associated with 5-FU is low but real. The probable mechanism is arterial vasospasm, as suggested by our case report. Both the use of the TOMOX regimen and irinotecan plus cetuximab seems to be safe regimens to be considered in this clinical scenario. © 2009 Humana Press Inc.
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A dificuldade no diagnóstico definitivo da tuberculose extrapulmonar persiste principalmente devido a baixa resolutividade dos métodos convencionais disponíveis para a detecção do Mycobacterium tuberculosis. Esse estudo teve como objetivos avaliar a contribuição da técnica imuno-histoquímica (IHQ) para a detecção de Mycobacterium spp. em casos de tuberculose pleural e ganglionar com histoquímica negativa, assim como, investigar alguns aspectos clínicos, laboratoriais e morfológicos da doença. Para obtenção desta amostra fez-se a busca dos casos no Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE) e Divisão de Arquivo Médico e Estatística (DAME) do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) e no Departamento de Anatomia Patológica da Universidade Federal do Pará (UFPA), selecionando-se aqueles que haviam realizado exame histopatológico para esclarecimento diagnóstico do caso. Foram incluídos 50 pacientes, sendo 25 com diagnóstico presuntivo de tuberculose pleural e 25 de tuberculose ganglionar. Para obtenção dos dados clínicos e laboratoriais os respectivos prontuários foram revisados, e para confirmação dos aspectos morfológicos foi realizada a revisão de todas as lâminas selecionadas. Posteriormente, cada amostra foi submetida à técnica IHQ com anticorpo polyclonal Mycobacterium bovis BCG. Encontrou-se no grupo investigado, maior frequência do sexo masculino, cuja média de idade foi de 33,8 anos (desvio padrão: 14,1) sendo a maioria procedente da cidade de Belém-Pará e com nível de escolaridade de sete ou menos anos de estudo. Os sintomas constitucionais mais frequentes em todo o grupo foram a febre e perda ponderal. Nos pacientes com tuberculose pleural, os sintomas específicos mais encontrados foram tosse, dor torácica e dispneia, e naqueles com a forma ganglionar da doença, o envolvimento da cadeia cervical isolada foi mais frequente. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida) e etilismo foram as condições de risco mais frequentemente associadas. Na tuberculose pleural, 20% dos casos cursaram com derrame pleural associado à lesão parenquimatosa, e em 60% o líquido pleural foi do tipo exsudativo. Enquanto, na forma ganglionar, em 50% dos casos evidenciou-se lesão parenquimatosa à radiografia do tórax. Neste estudo, foi inexpressiva a quantidade de participantes nos quais foi realizada a pesquisa direta e cultura para bacilo álcool - ácido resistente (BAAR) nos diversos espécimes clínicos analisados (líquido pleural, tecido pleural e ganglionar, escarro e lavado broncoalveolar) O padrão morfológico predominante em ambas as formas da doença foi o granuloma tipo tuberculoide com necrose caseosa, independente do status sorológico para o HIV. A técnica IHQ contribuiu para o diagnóstico de tuberculose pleural em 21% (4/19) das amostras de tecido pleural e em 37,5% (9/24) de tecido ganglionar. Um resultado imuno-histoquímico positivo define o diagnóstico de micobacteriose, e quando associado aos achados clínicos, laboratoriais e morfológicos torna-se uma ferramenta de grande utilidade para melhorar o diagnóstico da tuberculose extrapulmonar.
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OBJECTIVES: Drug safety problems can lead to hospital admission. In Brazil, the prevalence of hospitalization due to adverse drug events is unknown. This study aims to estimate the prevalence of hospitalization due to adverse drug events and to identify the drugs, the adverse drug events, and the risk factors associated with hospital admissions. METHOD: A cross-sectional study was performed in the internal medicine ward of a teaching hospital in São Paulo State, Brazil, from August to December 2008. All patients aged ≥18 years with a length of stay ≥24 hours were interviewed about the drugs used prior to hospital admission and their symptoms/complaints/causes of hospitalization. RESULTS: In total, 248 patients were considered eligible. The prevalence of hospitalization due to potential adverse drug events in the ward was 46.4%. Overprescribed drugs and those indicated for prophylactic treatments were frequently associated with possible adverse drug events. Frequently reported symptoms were breathlessness (15.2%), fatigue (12.3%), and chest pain (9.0%). Polypharmacy was a risk factor for the occurrence of possible adverse drug events. CONCLUSION: Possible adverse drug events led to hospitalization in a high-complexity hospital, mainly in polymedicated patients. The clinical outcomes of adverse drug events are nonspecific, which delays treatment, hinders causality analysis, and contributes to the underreporting of cases.
Análise dos atendimentos do SAMU 192: componente móvel da Rede de Atenção às Urgências e Emergências
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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB
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Gastroesophageal reflux disease (GERD) is probably one of the most prevalent diseases in the world that also compromises the quality of life of the affected significantly. Its incidence in Brazil is 12%, corresponding to 20 million individuals. OBJECTIVE: To update the GERD management and the new trends on diagnosis and treatment, reviewing the international and Brazilian experience on it. METHOD: The literature review was based on papers published on Medline/Pubmed, SciELO, Lilacs, Embase and Cochrane crossing the following headings: gastroesophageal reflux disease, diagnosis, clinical treatment, surgery, fundoplication. RESULTS: Various factors are involved on GERD physiopathology, the most important being the transient lower esophageal sphincter relaxation. Clinical manifestations are heartburn, regurgitation (typical symptoms), cough, chest pain, asthma, hoarseness and throat clearing (atypical symptoms), which may be followed or not by typical symptoms. GERD patients may present complications such as peptic stenosis, hemorrhage, and Barrett's esophagus, which is the most important predisposing factor to adenocarcinoma. The GERD diagnosis must be based on the anamnesis and the symptoms must be evaluated in terms of duration, intensity, frequency, triggering and relief factors, pattern of evolution and impact on the patient's quality of life. The diagnosis requires confirmation with different exams. The goal of the clinical treatment is to relieve the symptoms and surgical treatment is indicated for patients who require continued drug use, with intolerance to prolonged clinical treatment and with GERD complications. CONCLUSION: GERD is a major digestive health problem and affect 12% of Brazilian people. The anamnesis is fundamental for the diagnosis of GERD, with special analysis of the typical and atypical symptoms (duration, intensity, frequency, triggering and relief factors, evolution and impact on the life quality). High digestive endoscopy and esophageal pHmetry are the most sensitive diagnosctic methods. The clinical treatment is useful in controlling the symptoms; however, the great problem is keeping the patients asymptomatic over time. Surgical treatment is indicated for patients who required continued drug use, intolerant to the drugs and with complicated forms of GERD.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Background: Stable angina pectoris is a serious condition with few epidemiological studies in Brazil. Objective: To validate the short-version of the Rose angina questionnaire in Brazilian Portuguese for its implementation in surveys and longitudinal studies. Methods: A total of 116 consecutive patients from an outpatient clinic without prior myocardial infarction and/or coronary revascularization were enrolled for application of three questions of the Rose angina questionnaire addressing chest pain after exertion. We used the treadmill test as the gold standard with the Ellestad protocol. Results: The short-version of the Rose angina questionnaire of the 116 subjects submitted to the exercise treadmill test disclosed 89.7% of accuracy, 25% of sensitivity, 92.0% of specificity, 10.0% of positive predictive value, 97.2% of negative predictive value, and 3.1 of positive likelihood ratio and 0.82 of negative likelihood ratio. Conclusion: The Portuguese version with three items of the Rose angina questionnaire is suitable for epidemiological purposes. (Arq Bras Cardiol 2012; 99(5): 1056-1059)
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Objective. To define inactive disease (ID) and clinical remission (CR) and to delineate variables that can be used to measure ID/CR in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE). Methods. Delphi questionnaires were sent to an international group of pediatric rheumatologists. Respondents provided information about variables to be used in future algorithms to measure ID/CR. The usefulness of these variables was assessed in 35 children with ID and 31 children with minimally active lupus (MAL). Results. While ID reflects cSLE status at a specific point in time, CR requires the presence of ID for >6 months and considers treatment. There was consensus that patients in ID/CR can have <2 mild nonlimiting symptoms (i.e., fatigue, arthralgia, headaches, or myalgia) but not Raynaud's phenomenon, chest pain, or objective physical signs of cSLE; antinuclear antibody positivity and erythrocyte sedimentation rate elevation can be present. Complete blood count, renal function testing, and complement C3 all must be within the normal range. Based on consensus, only damage-related laboratory or clinical findings of cSLE are permissible with ID. The above parameters were suitable to differentiate children with ID/CR from those with MAL (area under the receiver operating characteristic curve >0.85). Disease activity scores with or without the physician global assessment of disease activity and patient symptoms were well suited to differentiate children with ID from those with MAL. Conclusion. Consensus has been reached on common definitions of ID/CR with cSLE and relevant patient characteristics with ID/CR. Further studies must assess the usefulness of the data-driven candidate criteria for ID in cSLE.
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Objectives. Admission hyperglycemia and B-type natriuretic peptide (BNP) are associated with mortality in acute coronary syndromes, but no study compares their prediction in-hospital death. Methods. Patients with non-ST-elevation myocardial infarction (NSTEMI), in-hospital mortality and two-year mortality or readmission were compared for area under the curve (AUC), sensitivity (SEN), specificity (SPE), positive predictive value (PPV), negative predictive value (NPV), and accuracy (ACC) of glycemia and BNP. Results. Respectively, AUC, SEN, SPE, PPV, NPV, and ACC for prediction of in-hospital mortality were 0.815, 71.4%, 84.3%, 26.3%, 97.4%, and 83.3% for glycemia = 200 mg/dL and 0.748, 71.4%, 68.5%, 15.2%, 96.8% and 68.7% for BNP = 300 pg/mL. AUC of glycemia was similar to BNP (P = 0.411). In multivariate analysis we found glycemia >= 200mg/dL related to in-hospital death (P = 0.004). No difference was found in two-year mortality or readmission in BNP or hyperglycemic subgroups. Conclusion. Hyperglycemia was an independent risk factor for in-hospital mortality in NSTEMI and had a good ROC curve level. Hyperglycemia and BNP, although poor in-hospital predictors of unfavorable events, were independent risk factors for death or length of stay >10 days. No relation was found between hyperglycemia or BNP and long-term events.
Resumo:
Background: Acute coronary syndromes (ACS) in very young patients have been poorly described. We therefore evaluate ACS in patients aged 35 years and younger. Methods: In this prospective cohort study, 76 hospitals treating ACS in Switzerland enrolled 28,778 patients with ACS between January 1, 1997, and October 1, 2008. ACS definition included ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI), non-ST-segment elevation myocardial infarction (NSTEMI), and unstable angina (UA). Results: 195 patients (0.7%) were 35 years old or younger. Compared to patients N35 years, these patients were more likely to present with chest pain (91.6% vs. 83.7%; P=0.003) and less likely to have heart failure (Killip class II to IV in 5.2% vs. 23.0%; Pb0.001). STEMI was more prevalent in younger than in older patients (73.1% vs. 58.3%; Pb0.001). Smoking, family history of CAD, and/or dyslipidemia were important cardiovascular risk factors in young patients (prevalence 77.2%, 55.0%, and 44.0%). The prevalence of overweight among young patients with ACS was high (57.8%). Cocaine abuse was associated with ACS in some young patients. Compared to older patients, young patients were more likely to receive early percutaneous coronary interventions and had better outcome with fewer major adverse cardiac events. Conclusions: Young patients with ACS differed from older patients in that the younger often presented with STEMI, received early aggressive treatment, and had favourable outcomes. Primary prevention of smoking, dyslipidemia and overweight should be more aggressively promoted in adolescence.