613 resultados para Capuchin Monkeys


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O forrageamento é uma das principais atividades de primatas neotropicais em ambiente natural e consome grande parte do tempo diário. No ambiente de vida livre os macacos-prego podem gastar até 80% do seu tempo se deslocando e forrageando. No cativeiro, porém, não é necessário nenhum esforço dos animais para encontrar e preparar o alimento para o consumo. Portanto, a oportunidade de expressar atividades de forrageio fica praticamente excluída. O principal objetivo deste trabalho foi criar e avaliar a efetividade de uma ferramenta de enriquecimento ambiental denominada de “painel de cuia”, com a função de dificultar o acesso dos macacos-prego ao alimento, aumentando o tempo para alcançar o alimento. As observações foram realizadas em quatro contextos diferentes, sendo um na parte da manhã e três pela parte, utilizando o método de animal focal. As durações relativas de cada evento comportamental foram comparadas na ausência e presença do enriquecimento. Foi encontrado que o cuieiro estendeu o tempo de forrageamento, funcionado como instrumento de enriquecimento ambiental. Foi observado também uma considerável redução nos comportamentos anormais, ao passo que a manipulação e a procura por alimento consumiram muito mais tempo.

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A origem de comportamentos criativos é em grande medida pouco conhecida cientificamente. Aparentemente, trata-se de um fenômeno multifacetado que comporta muitos processos distintos. Um desses processos seria a resolução de problemas conhecida como “insight”. Tal processo pode ser explicado como resultado de uma interconexão espontânea de repertórios comportamentais previamente aprendidos. A presente pesquisa teve por objetivo produzir diferentes desempenhos de “insight”, em macacos-prego (Cebus spp.) dando-lhes diferentes histórias de treino. Em especial, pretendeu-se testar o papel da quantidade de treino de cada repertório pré-requisito. Seis sujeitos foram divididos em dois grupos de três sujeitos cada. As habilidades pré-requisitos para a resolução da tarefa foram: 1) juntar objetos (“encaixar”); e, 2) puxar uma caixa contendo alimento usando uma vareta (“pescar”). Todos os sujeitos passaram pelo treino das duas habilidades, sendo que um grupo (GS) passou por um treino simétrico (mesma quantidade de sessões) entre as duas habilidades, com critérios de aprendizagem elevados para ambas. O outro grupo (GA) passou por um treino assimétrico, no qual uma habilidade, a de encaixe, foi treinada em poucas sessões e com um baixo critério de aprendizagem. Neste grupo a habilidade de pescar teve um treino extenso, com um número de sessões de treino pelo menos duas vezes maior do que o treino da habilidade de encaixe, e um critério elevado de aprendizagem. Ao final, todos os sujeitos foram colocados frente a uma situação problema: uma caixa contendo comida fora de seu alcance, e duas ferramentas disponíveis, das quais nenhuma sozinha alcançava a caixa. Nesta situação a solução dependia da recombinação dos dois repertórios ensinados separadamente, encaixar e pescar. Apenas o terceiro participante do grupo assimétrico não resolveu a tarefa. Todos os demais participantes resolveram a tarefa consistentemente, apresentando topografias de resolução do problema de acordo com o seu treino, apontando que variáveis de quantidade de treino influenciam na forma e eficácia da resolução da tarefa.

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Em um treino discriminativo, há diversas variáveis que podem afetar a precisão da aquisição do repertório. Uma variável pouco analisada é o número de escolhas apresentado nas tentativas discretas de treino, buscando verificar em que situações o controle discriminativo pode ser mais facilmente estabelecido. Este trabalho tem como objetivo geral descrever os efeitos da manipulação do número de escolhas sobre o desempenho em tarefas de discriminação simples em macacos-prego (Cebus cf. apella). No Experimento I, os sujeitos foram submetidos a um treino discriminativo com três tipos diferentes de tentativas (2, 4 e 9 escolhas). Um teste de controle de estímulos avaliou se o repertório aprendido podia ser mantido quando os estímulos utilizados nos três tipos de tentativa eram apresentados na forma de duas escolhas. No Experimento II, buscou-se adicionalmente avaliar se as respostas corretas nos treinos prévios de discriminação ocorriam em função de escolha por seleção do S+, por rejeição do S-, ou por controle misto (seleção e rejeição). Esta avaliação foi realizada através do procedimento de máscara. Os resultados do Experimento I sugerem que a exposição a um número maior de escolhas é uma estratégia eficiente para estabelecer o responder discriminado, pois o desempenho permanece mesmo quando o número de escolhas é posteriormente reduzido para dois. Os resultados obtidos no Experimento II mostram dados diferentes para os dois sujeitos. M30 apresentou controle por rejeição e preferência pela máscara e M31 apresentou controle misto no responder. O presente estudo mostra um caminho para aprofundar a análise do controle de estímulos nos estudos específicos sobre a manipulação do número de escolhas e indica que essa variável pode ser um meio eficaz de reduzir a dificuldade de aquisição de discriminações em contexto aplicado.

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O desenvolvimento de modelos animais para o estudo de problemas no desenvolvimento cognitivo humano pressupõe como fator principal a existência de certa homologia de processos comportamentais entre os repertórios do modelo e dos humanos. A Escola Experimental de Primatas (EEP) tem utilizado o macaco-prego (Cebus ssp.) como um modelo animal para investigar a aquisição de repertórios relacionais generalizados em humanos. Este trabalho avaliou os estudos empíricos da EEP no sentido de verificar a coerência entre seus pressupostos teóricos e sua prática empírica, especialmente no que diz respeito à existência de homologias de processos comportamentais entre macacos-prego e seres humanos. Ao se analisar a 1) origem dos objetivos e dos procedimentos dos estudos (a maioria provém de estudos com animais); 2) se os resultados esperados foram alcançados ou não (de forma geral, resultados positivos em relação aos objetivos propostos); e 3) se nos estudos da EEP é discutida a questão do modelo animal e/ou a aplicabilidade dos procedimentos utilizados nos estudos para humanos (não é), verificou-se que não são apresentados dados empíricos que sustentem a homologia sugerida na proposta teórica norteadora da EEP. Esses resultados demonstram que a prática científica da EEP tem avançado enquanto pesquisa básica sobre a aprendizagem de repertórios relacionais generalizados para macacosprego, mas ainda sem evidências de transferência para o estudo desse fenômeno em humanos. Sugere-se que o caminho a seguir pode ser: 1) desenvolver estudos empíricos que validem a homologia de processos comportamentais entre alguns repertórios dos macacos-prego e humanos; e 2) dar início à aplicação dos achados da pesquisa básica da EEP no desenvolvimento de procedimentos para ensinar repertórios relacionais para pessoas com atraso no desenvolvimento cognitivo.

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A aprendizagem de relações condicionais bidirecionais (simetria) tem sido raramente demonstrada em não-humanos. Recentemente três estudos apresentaram dados positivos de repertórios comportamentais de simetria em pombos. Estes estudos apontaram como possíveis variáveis determinantes da emergência de simetria: 1) O treino misto de relações arbitrárias e de identidade simultaneamente e com um mesmo conjunto de estímulos; 2) O sujeito não ter sido exposto a treino prévio de qualquer tipo de relação com os mesmos estímulos; e 3) A utilização do procedimento de discriminação condicional sucessiva (Go/No-go). O presente estudo buscou averiguar a necessidade do uso de Go/No-go, aplicando as demais variáveis (treino misto e não exposição prévia), para a obtenção da emergência de simetria. Este estudo avaliou em dois macacos-prego (Cebus apella) a aprendizagem de relações arbitrárias e de identidade de estímulos apresentados na mesma sessão experimental e a emergência de simetria, utilizando dois procedimentos. Um sujeito (M18) foi treinado em tarefa de Go/Nogo com tentativas mistas de relações arbitrárias e relações de identidade, com o mesmo conjunto de estímulos. O sujeito passou por dois treinos Go/No-go que não foram bem sucedidos em estabelecer controle condicional. Um outro sujeito (M27) foi treinado em uma tarefa de emparelhamento ao modelo com atraso zero com tentativas mistas de relações de identidade e arbitrárias, com mesmo conjunto de estímulos. Esse segundo procedimento buscou averiguar a necessidade do uso do procedimento Go/No-go para a obtenção da emergência de simetria. As sessões de treino eram compostas por oito tentativas de identidade (quatro relações) e oito tentativas de relações arbitrárias (duas relações), apresentadas em seqüência randômica. Todas as tentativas tinham três escolhas entre as comparações. Posteriormente, M27 foi submetido a três testes (todos com reforço programado para todas as tentativas). O treino de linha de base mista (identidade e arbitrária) ocorreu em 14 sessões. O primeiro teste foi de simetria, em uma sessão de oito tentativas para cada uma das quatro relações de identidade, duas arbitrárias e duas de teste, totalizando 64 tentativas, cujo critério de desempenho era acertar sete das oito tentativas de cada relação. M27 teve 2 erros em uma das relações de identidade e acertou todas as demais, inclusive as de simetria. Para averiguar se havia uma coerência do controle de estímulos, foi feito o segundo teste no qual as respostas de escolha entre as comparações não podiam mais ser condicionais ao modelo, uma vez que se utilizou um mesmo estímulo novo no lugar dos modelos para todas as tentativas, tanto de linha de base quanto de teste. M27 cometeu três erros ao todo. Esse resultado pode indicar que havia uma relação de controle, não prevista: como dois pares de estímulos se alternavam na função S- em todas as tentativas, M27 pode ter aprendido a rejeitar esses dois pares de estímulos independente do modelo apresentado. De modo a averiguar se de fato não havia controle por seleção de acordo com o modelo, foi feito um teste apenas com duas comparações com as mesmas outras configurações do primeiro teste. M27 errou seis das 32 tentativas de linha de base de identidade, seis das 16 arbitrárias e seis das 16 de simetria. Os acertos foram, portanto, acima da linha do acaso, o que confirma parcialmente a hipótese acima e pode indicar a presença de um controle misto condicional e discriminativo entre os estímulos de comparação.

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Pressupondo-se que o ensino de repertórios complexos começa com o ensino de seus pré-requisitos, investigou-se relações de controle entre estímulos no ensino de discriminações condicionais por identidade, usando-se o procedimento de pareamento ao modelo por identidade (PMI) com atraso zero, entre fotos de itens familiares, com aumento progressivo do número de escolhas simultâneas, a dois macacos-prego adultos, Eva e Cotoh. Com Eva, primeiramente treinou-se o PMI com 2 relações de identidade e 2 comparações simultâneas na tela, depois 4 relações de identidade e ainda 2 comparações e, por último, 4 relações de identidade com 4 comparações, à medida que o critério de acertos na sessão era atingido. Com Cotoh, primeiramente foi realizado o PMI com 4 relações e 4 comparações na tela, segundo 8 relações e 8 comparações e, terceiro 16 relações e 16 comparações, e foram realizados testes para verificação de Identidade Generalizada. Os dois sujeitos aprenderam o repertório de escolha por identidade. Além da generalização da identidade, o macho demonstrou indícios de formação de categoria entre os estímulos não treinados, no segundo teste. A manipulação da complexidade da tarefa com base na análise do desempenho, o uso de estímulos familiares e o aumento gradativo de relações de identidade e comparações na tela parece ter favorecido o aprendizado.

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Although parrots share with corvids and primates many of the traits believed to be associated with advanced cognitive processing, knowledge of parrot cognition is still limited to a few species, none of which are Neotropical. Here we examine the ability of three Neotropical parrot species (Blue-Fronted Amazons, Hyacinth and Lear`s macaws) to spontaneously solve a novel physical problem: the string-pulling test. The ability to pull up a string to obtain out-of-reach food has been often considered a cognitively complex task, as it requires the use of a sequence of actions never previously assembled, along with the ability to continuously monitor string, food and certain body movements. We presented subjects with pulling tasks where we varied the spatial relationship between the strings, the presence of a reward and the physical contact between the string and reward to determine whether (1) string-pulling is goal-oriented in these parrots, (2) whether the string is recognized as a means to obtain the reward and (3) whether subjects can visually determine the continuity between the string and the reward, selecting only those strings for which no physical gaps between string and reward were present. Our results show that some individuals of all species were able to use the string as a means to reach a specific goal, in this case, the retrieval of the food treat. Also, subjects from both macaw species were able to visually determine the presence of physical continuity between the string and reward, making their choices consistently with the recognition that no gaps should be present between the string and the reward. Our findings highlight the potential of this taxonomic group for the understanding of the underpinnings of cognition in evolutionarily distant groups such as birds and primates.

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The competitive regime faced by individuals is fundamental to modelling the evolution of social organization. In this paper, we assess the relative importance of contest and scramble food competition on the social dynamics of a provisioned semi-free-ranging Cebus apella group (n=18). Individuals competed directly for provisioned and clumped foods. Effects of indirect competition were apparent with individuals foraging in different areas and with increased group dispersion during periods of low food abundance. We suggest that both forms of competition can act simultaneously and to some extent synergistically in their influence on social dynamics; the combination of social and ecological opportunities for competition and how those opportunities are exploited both influence the nature of the relationships within social groups of primates and underlie the evolved social structure. Copyright (c) 2008 S. Karger AG, Basel

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This study presents the electrocardiogram findings from 97 captive tufted capuchin monkeys (Cebus apella) at the Sao Paulo Zoo (Sao Paulo, Brazil) while under ketamine anesthesia. The results did not differ greatly from data of domestic carnivores or other studied primate species. The most common rhythm recorded was normal sinus rhythm, followed by normal sinus rhythm with wandering pacemaker. Electrical axis varied from 0 degrees to -150 degrees but was most commonly between +60 degrees and +90 degrees. QRS complexes were predominantly positive in leads DI, DII, DIII, and AVF. These findings allow for the recognition of abnormal rhythms in these primate species and can contribute to future investigations into the cardiovascular diseases routinely diagnosed in primates and humans.

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Analyses of spatial relationships and social interactions provide insights into the social structure of animal societies and the ways in which social preferences among and between dyads affect higher order social relationships. In this paper we describe the patterns of spatial associations and social interactions among adult male northern muriquis in order to evaluate the dynamics of their social networks above the dyadic levels. Systematic observations were made on the 17 adult males present in a multi-male/multi-female group from April 2004 through February 2005, and in July 2005. Analyses of their spatial relationships identified two distinct male cliques; some adult males (called "N" males) were more connected to the females and immatures than other adult males ("MU" males), which were more connected to one another. Affiliative interactions were significantly higher among dyads belonging to the same clique than to different cliques. Although frequencies of dyadic agonistic interactions were similarly low among individuals within and between cliques, MU males appeared to be subordinate to N males. Nonetheless, there were no significant differences in the copulation rates estimated for MU males and N males. Mutual benefits of cooperation between MU and N cliques in intergroup encounters might explain their ongoing associations in the same mixed-sex group [Current Zoology 58 (2): 342-352, 2012].

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Self-control allows an individual to obtain a more preferred outcome by forgoing an immediate interest. Self-control is an advanced cognitive process because it involves the ability to weigh the costs and benefits of impulsive versus restrained behavior, determine the consequences of such behavior, and make decisions based on the most advantageous course of action. Self-control has been thoroughly explored in Old World primates, but less so in New World monkeys. There are many ways to test self-control abilities in non-human primates, including exchange tasks in which an animal must forgo an immediate, less preferred reward to receive a delayed, more preferred reward. I examined the self-control abilities of six capuchin monkeys using a task in which a monkey was given a less preferred food and was required to wait a delay interval to trade the fully intact less preferred food for a qualitatively higher, more preferred food. Partially eaten pieces of the less preferred food were not rewarded, and delay intervals increased on an individual basis based on performance. All six monkeys were successful in inhibiting impulsivity and trading a less preferred food for a more preferred food at the end of a delay interval. The maximum duration each subject postponed gratification instead of responding impulsively was considered their delay tolerance. This study was the first to show that monkeys could inhibit impulsivity in a delay of gratification food exchange task in which the immediate and delayed food options differed qualitatively and a partially eaten less preferred food was not rewarded with the more preferred food at the end of a delay interval. These results show that New World monkeys possess advanced cognitive abilities similar to those of Old World primates.

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Feeding is the primary selective pressure in all forms of animals. Nutritional ecological models predict consequences of preferred and non-preferred food consumption on behavioural, physiological and morphological adaptations. At same time, socioecological models infer socio-organizarion patterns based on feeding competition faced by animals. A list of preferred foods, and inferences regarding the intensity of feeding competition and its behavioural consequences are information of much importance for management of populations in fragments. In this work we observed the feeding behavior and spatial positioning of a group of more than 100 blond capuchin monkeys (Sapajus flavius) that inhabit a fragment of Atlantic forest, surrounded by sugarcane plantation. We compared the consumption of different food items with their monthly availability in the area to define the preferred and fallback food items. We recorded the vocalizations of aggression and the inter-individual distance (area of Minimum Convex Polygon/n individuals) to infer the type of food competition experienced by animals. In the year studied the fruit feeding time correlated with top consumed fruit productivity, indicating preference for fruits. Our data indicate that the species Elaeis sp., Cecropia palmata, Inga spp. and Simarouba amara are the preferred food items in the diet. Available all year round and uniformly distributed, sugarcane was a regular item in the diet and its was characterized as a staple fallback food for this group. Although fruits are preferential food items, direct competition rate did not correlate to fruit productivity in the area, maintaining the high rates throughout the year (2.45 events/ hour). The inter-individual distance index positively correlated with rain fall indicating scramble food competition. The number of neighbours of females carrying infants was smaller when fruit productivity is low, indicating that females carrying infants are suffering increased indirect competition. Our data indicates that blond capuchins in this fragment make use of sugar cane as a staple fallback food, which evidence the importance of sugar cane landscape for the survival of this critically endangered capuchin species in fragmented habitats in Northeast Brazil. A preliminary list of preferred and important foods is offered, and can assist in the choice of trees for reforestation, better fragments to be preserved and areas of release and translocation of animals. We did not observe an increase of contest competition while using preferred foods, but when using staple FBF. This may be due the altered environment, which results in high competition food throughout the year. Both the food preference as the social and behavioral consequences of high food competition experienced by animals in this fragment must be accompanied over the years to ensure the survival of this population.