92 resultados para COLECISTECTOMIA
Resumo:
OBJETIVO: investigar se a abreviação do jejum pré-operatório com uma bebida contendo glutamina e dextrinomaltose melhora a resposta orgânica ao trauma cirúrgico. MÉTODOS: trinta e seis pacientes adultas, (18-62 anos) candidatas à colecistectomia videolaparoscópica eletiva foram aleatoriamente divididas em três grupos: grupo jejum convencional (grupo Jejum), ou em dois grupos para receber duas dietas diferentes, oito horas (400ml) e duas horas antes da indução anestésica (200ml): grupo carboidrato (12,5% de dextrinomaltose) e glutamina (12,5% de dextrinomaltose e, respectivamente, 40 e 10g de glutamina). As amostras de sangue foram coletadas no período pré e pós-operatório. RESULTADOS: vinte e oito pacientes completaram o estudo. Nenhuma complicação pulmonar ocorreu durante o estudo. O volume residual gástrico foi similar entre os grupos (p=0,95). No pós-operatório, todas as pacientes do grupo jejum apresentaram glicemia anormal (>110mg/dl), sendo essa anormalidade 50% para o grupo CHO (p=0,14) e, apenas, 22,2% para o grupo GLN (p=0,01). No pós-operatório, todas as pacientes que abreviaram o jejum (grupo CHO + GLN) apresentaram insulinemia normal, contrastando com 66,7% no grupo jejum (p=0,02). A sensibilidade anormal à insulina subiu no pós-operatório de 32,1% para 46,4% dos casos (p=0,24). A sensibilidade anormal à insulina, no pós-operatório, ocorreu em apenas 11,1% das pacientes do grupo GLN comparado com 55,5% do grupo jejum (p=0,02). CONCLUSÃO: a abreviação do jejum pré-operatório para duas horas com glutamina e dextrinomaltose melhora a sensibilidade à insulina de pacientes submetidas à colecistectomia videolaparoscópica eletiva.
Resumo:
OBJETIVO: descrever a experiência na abordagem dos doentes com abdome agudo por obstrução por IB, desde o diagnóstico até o tratamento definitivo. MÉTODOS: estudo retrospectivo incluindo todos os casos de IB tratados em um período de 23 anos. De acordo com a abordagem cirúrgica realizada, os pacientes foram divididos em dois grupos (1) enterolitotomia com colecistectomia no segundo momento; e (2) enterolitotomia, colecistectomia e abordagem da fístula. RESULTADOS: Doze pacientes foram incluídos, sendo 11 mulheres (91,6%), com média de idade de 72,2 anos. Todos os pacientes apresentavam doenças associadas, principalmente hipertensão arterial sistêmica (75%). Dois pacientes não apresentavam sintomas significativos de obstrução intestinal. O diagnóstico de IB foi realizado em seis pacientes (50%) antes da laparotomia. O grupo 1 foi constituído de oito pacientes e o grupo 2 de quatro, e a morbidade foi, respectivamente, 33,3% e 8,3%. A mortalidade foi 16,6% (um paciente de cada grupo). CONCLUSÃO: O manejo do IB deve ser individualizado. O tratamento da obstrução mediante remoção do cálculo biliar por enterotomia proximal é a escolha inicial para o tratamento do IB. A colecistectomia e a correção da fístula bilioentérica podem ser realizadas juntamente com a remoção do cálculo, no entanto, em pacientes com comorbidades significativas, esses procedimentos devem ser realizados posteriormente.
Resumo:
Os autores relatam o caso de uma paciente com 35 anos de idade, submetida à colecistectomia videolaparoscópica há 1 ano e que apresentou quadro sugestivo de salpingite aguda com abscesso. Durante a laparotomia notou-se um abscesso que era limitado anteriormente pelo peritônio parietal e músculo reto anterior direito do abdome, e posteriormente pelo corno uterino e pelo ligamento redondo à direita. Neste abscesso havia estrutura a seguir identificada como cálculo biliar. São discutidos os aspectos relacionados à patogenia, tratamento e prevenção desta complicação que vem sendo relatada com freqüência em virtude do maior uso da cirurgia laparoscópica.
Resumo:
Pacientes com insuficiência renal crônica terminal em uso de diálise peritoneal (DP) estão sujeitos a diversas complicações da própria terapia de substituição renal. Relatamos uma complicação rara da DP na qual o peritôneo, após anos de contato com a substância hipertônica dialisante, é gradualmente substituído por tecido fibroso. O paciente em questão teve diversas intercorrências após o início da DP, incluindo uma peritonite bacteriana, hiperparatireoidismo terciário (sendo tratado com duas paratireoidectomias) e colelitíase (sendo tratado com colecistectomia videolaparoscópica). Após 8 anos de diálise peritoneal, foi transferido para hemodiálise por diminuição da ultrafiltração e episódios de suboclusão intestinal, sendo diagnosticado como peritonite esclerosante encapsulante (PEE). Atualmente, está em corticoterapia e com diminuição significativa dos sintomas e provável estabilização da PEE.
Resumo:
A prática de saúde no país passa por grandes e difíceis desafios. No que tange a financiamento o setor público ainda carece de um melhor dimensionamento e proposta estratégica. Já o setor privado tem sua crise pela falta de maios análise dos seus custos e suas variações. A regulação do setor suplementar ainda é muito jovem. Os grandes desafios da saúde e a busca de solução são uma constante para melhor dimensionar e gerir o processo. Vários são os fatores pressionam o modelo aumentando seus gastos e ainda em uma situação mais perversa sem nenhuma previsão. Há a necessidade urgente de se entender o modelo de gastos envolvidos e acima de tudo os fatores que mais interferem na variação desses gastos. O trabalho que segue busca entender melhor o problema de variação de custos destes serviços prestados, através da análise de três casos médicos de alta relevância: apendicectomia; histerectomia; e colecistectomia, observando a variação dos preços praticados em uma série histórica de 5 anos, comparando com índices econômicos e inflacionários como IPCA, variação dos preços dos planos de saúde pela ANS e variação dos custos médicos hospitalares. Como resultados observamos que para estes eventos clássicos e isolados eventos não há um padrão nítido de preços atrelados a qualquer destes índices, nem uma variação linear que permita uma maior e melhor análise. Ao mesmo tempo quando se aumenta o volume dos atendimentos, no mix dos três eventos passamos a observar uma relação bem próxima ao IPCA que por sua vez é muito próxima do índice de reajustes autorizado pela ANS no período. Muito há o que ser feito e estudado como forma de melhor entender este modelo de preços e custos, bem como suas variações.
Resumo:
O cistoadenoma mucinoso do apêndice ceca l, um tipo de mucocele do apêndice, é uma neoplasia benigna caracterizada pela metaplasia focal ou difusa do epitélio superficial da mucosa, associada à dilatação do apêndice e produção de muco para a luz apendicular. No presente estudo os autores relatam um caso de cistoadenoma mucinoso do apêndice observado em uma mulher de 65 anos de idade, com dor e massa palpável no quadrante inferior direito do abdome, cujo quadro teve início há 1 ano. O diagnóstico de cistoadenoma do apêndice foi suspeitado através da ultrassonografia e tomografia computadorizada do abdome, e confirmado pelo exame histopatológico. A paciente também apresentava cálculos na vesícula biliar e um cisto renal à direita. A laparotomia foi indicada sendo realizada a apendicectomia, a colecistectomia e a exérese do cisto renal. Na presente discussão esperamos contribuir para o diagnóstico precoce dessa doença e a melhor compreensão de sua classificação e patogenia.
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OBJETIVO: Analisar os aspectos epidemiológicos-cirúrgicos dos pacientes com câncer de vesícula biliar (CAVB) atendidos em um Hospital Universitário de Belém/PA, no período de 1999-2009. MÉTODOS: estudo observacional, retrospectivo, descritivo-analítico de fonte secundária dos pacientes com diagnóstico de CAVB, no período de 1999-2009. Foram analisados 75 prontuários, sendo 34 pacientes estudados. As informações coletadas foram utilizadas para o estadiamento tumoral TNM do CAVB e para a caracterização clínico-cirúrgica da população estudada. RESULTADOS: 79% eram do sexo feminino, com média de idade de 66,2±11 anos e tempo de sintomatologia de 10,8±17,2 meses, não obtendo relação estatística com o estadio da doença. Dor no hipocôndrio direito, náuseas e icterícia predominaram como sinais/sintomas. A litíase biliar esteve presente em 91% dos casos, sendo positiva em 100% dos pacientes com estadios I/II. A sensibilidade ultrassonográfica para sugestionar o CAVB no pré-operatório foi 14,28%. A operação mais executada foi a colecistectomia simples, tendo como achado intra-operatório predominante, invasão hepática. O adenocarcinoma foi o tipo histológico preponderante, com destaque para os estadios III e IV. CONCLUSÃO: A série estudada apresentou alta incidência de litíase biliar, o adenocarcinoma com estadio avançado foi o mais prevalente. acarretando um pequeno índice de operações com intenção curativa, 30% dos pacientes operados, e uma taxa de mortalidade de 21%. A valorização dos sintomas e a investigação precoce por exames de imagem poderiam favorecer o tratamento, em fases iniciais do CAVB, proporcionando um melhor prognóstico para os pacientes operados.
Resumo:
Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
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OBJETIVO: investigar se a abreviação do jejum pré-operatório com uma bebida contendo glutamina e dextrinomaltose melhora a resposta orgânica ao trauma cirúrgico. MÉTODOS: trinta e seis pacientes adultas, (18-62 anos) candidatas à colecistectomia videolaparoscópica eletiva foram aleatoriamente divididas em três grupos: grupo jejum convencional (grupo Jejum), ou em dois grupos para receber duas dietas diferentes, oito horas (400ml) e duas horas antes da indução anestésica (200ml): grupo carboidrato (12,5% de dextrinomaltose) e glutamina (12,5% de dextrinomaltose e, respectivamente, 40 e 10g de glutamina). As amostras de sangue foram coletadas no período pré e pós-operatório. RESULTADOS: vinte e oito pacientes completaram o estudo. Nenhuma complicação pulmonar ocorreu durante o estudo. O volume residual gástrico foi similar entre os grupos (p=0,95). No pós-operatório, todas as pacientes do grupo jejum apresentaram glicemia anormal (>110mg/dl), sendo essa anormalidade 50% para o grupo CHO (p=0,14) e, apenas, 22,2% para o grupo GLN (p=0,01). No pós-operatório, todas as pacientes que abreviaram o jejum (grupo CHO + GLN) apresentaram insulinemia normal, contrastando com 66,7% no grupo jejum (p=0,02). A sensibilidade anormal à insulina subiu no pós-operatório de 32,1% para 46,4% dos casos (p=0,24). A sensibilidade anormal à insulina, no pós-operatório, ocorreu em apenas 11,1% das pacientes do grupo GLN comparado com 55,5% do grupo jejum (p=0,02). CONCLUSÃO: a abreviação do jejum pré-operatório para duas horas com glutamina e dextrinomaltose melhora a sensibilidade à insulina de pacientes submetidas à colecistectomia videolaparoscópica eletiva.
Resumo:
Doctor en Medicina y Cirugía
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Remifentanil es un nuevo agonista de los receptores, metabolizado rápidamente por las esterasas inespecíficas en la sangre y en los tejidos, sin depender de ningún órgano y sus metabolitos que se producen son inactivos. Debido a su perfil farmacológico único, la anestesia basada en remifentanil combina una anestesia opioide, segura y profunda durante la cirugía, con una recuperación rápida y predecible. Presenta ventajas como la estabilidad hemodinámica, especialmente durante la intuvacion endotraqueal y la incisión cutánea, así como un reducido riesgo de depresión respiraroria en el post-operativo. Comparado con la técnica clásica convencional Fentanil-desfluorano, cuyo límite era el miedo a la sobredosificación de opioides por lo que se realiza control de la anestesia, en base a un inhalatorio, la utilización del remifentanil en bombas de infusión probablemente cambiará nuestros métodos actuales de administración de la anestesia
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e realizó un estudio de tipo descriptivo en 900 pacientes intervenidos quirúrgicamente con el objeto de conocer las características de la prescripción de la profilaxis antibiótica quirúrgica en los Servicios de Cirugía General y Obstetricia del Hospital Teófilo Dávila de la Ciudad de Machala en 2007 en pacientes con cirugía abierta del apéndice, cirugía abierta y laparoscópica del tracto biliar y cesárea. Se revisaron aleatoriamente las historias clínicas para determinar el tiempo de inicio de la profilaxis, el número de dosis administradas, el tipo de antimicrobiano, la frecuencia de infección intraoperatoria y la infección de la herida quirúrgica. Se concluye que el 74de los pacientes recibieron antibióticos siendo la ampicilina el medicamento más utilizado. El tiempo de inicio de la profilaxis es inadecuado en la totalidad de los casos al igual que el número de dosis administradas que tienen una mediana de 9 dosis. Se recomienda la elaboración de protocolos de profilaxis antimicrobiana para cada una de las intervenciones quirúrgicas que se realizan en el Hospital
Resumo:
Antecedentes. La colecistectomía laparoscópica (CL, Cole-Lap) es el tratamiento de elección en la patología biliar benigna, la que presenta una elevada incidencia en nuestra ciudad y país. En el hospital Vicente Corral, cirujanos en formación y docentes, han participado en el desarrollo de esta técnica desde su inicio. Objetivo. Describir y compartir la experiencia de 14 años de colecistectomía laparoscópica en el Hospital Vicente Corral M. Métodos. Se presenta la casuística descriptiva y retrospectiva de 2.200 pacientes intervenidos por colecistectomía laparoscópica desde mayo de 1994 hasta enero 2008. Resultados. De 2.200 CL, el 79% son de sexo femenino, con promedio de edad de 43 años, con diagnóstico intraoperatorio de colecistitis crónica litiásica en el 82%. Se presentaron complicaciones entre mayores y menores en el 38%, las perforaciones de vesícula con salida de la bilis y las hemorragias provenientes de la arteria cística fueron las más frecuentes. La lesión de la vía biliar principal se registró en el 0.12%. En las 100 primeras cirugías se presentaron 25 complicaciones, mientras que en las 100 últimas fueron 34. El tiempo operatorio promedio fue de 35 minutos en el 2008. Discusión. La colecistectomía laparoscópica demuestra, en nuestro estudio, ser un procedimiento seguro y efectivo en pacientes con colecistitis calculosa aguda o crónica.
Resumo:
Se estudian de manera randomizada tres grupos de veinte pacientes cada uno, sometidos a colecistectomía electiva y que no tuvieron ninguno de los factores asociados con bactibilia. El primer grupo no recibió antibióticos profilácticos, el segundo y tercer grupos recibieron 3 dosis intravenosas de 1 gr. De ampicilina y Cefazolina respectivamente. Se controló la presencia de infección de la herida quirúrgica hasta el momento de retirar los puntos. Se obtuvo la vesícula biliar, obteniéndose 23,3de cultivos positivos, siendo el germen más frecuentemente encontrado el E. Coli
Resumo:
Más del 80de pacientes presenta dolor postoperatorio; para controlarlo no existen pautas de consenso; la analgesia preventiva (AP) ha cobrado interés, estudios indican que la AP (bloqueo de la vía nociceptiva antes de producirse la injuria) disminuye el dolor postoperatorio comparado con placebo. Hipótesis: la AP bloquea los estímulos dolorosos, en el postoperatorio el dolor se controlará con menos analgésicos. Metodología: estudio clínico controlado, aleatorizado, doble ciego, compara valdecoxib con placebo, se mide: intensidad del dolor con Escala Análoga Visual (EAV) y requerimientos analgésicos. Para el análisis se utilizó: prueba de chi cuadrado y t de student. Se consideraron significativos valores de p<0.05. Resultados: los grupos fueron comparables entre sí; el grupo de valdecoxib tuvo en promedio una EAV