321 resultados para Cólon


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A administração intraperitoneal de 5-fluorouracil (5-FU) no pós-operatório imediato reduz a recorrência local e prolonga a sobrevida dos pacientes com câncer colônico. Contudo, esse tratamento também pode prejudicar a cicatrização das anastomoses intestinais. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da quimioterapia (QT) intraperitoneal (IP) pós-operatória (PO) precoce com o 5-FU e da selagem anastomótica com o TachoSil sobre o processo de cicatrização de anastomoses colônicas. Quarenta ratos foram divididos em quatro grupos (I - IV, com dez ratos em cada) e submetidos à secção do cólon esquerdo seguida por anastomose. As anastomoses dos ratos dos grupos II e IV foram cobertas com o TachoSil. Solução salina (2 ml/dia grupos I e II) ou 5-FU (20 mg/kg/dia grupos III e IV) foi administrado por via IP uma vez ao dia, desde do procedimento cirúrgico até a morte programada dos animais no quarto dia pós-operatório. Foram realizadas medidas da pressão de ruptura e análise histopatológica das anastomoses. A perda relativa de peso foi significativamente maior nos animais do grupo III comparado a todos os demais grupos (p=0,0004). Não houve diferença significativa entre os grupos no que se refere à presença de fístulas, coleções perianastomóticas, sinais de dilatação intestinal pré-anastomótica ou aderências pós-operatórias. A pressão de ruptura foi significativamente menor no grupo III comparada a todos os demais grupos (p=0,001). A neoangiogênese foi significativamente menor no grupo III comparada aos grupos I e II (p=0,05). A infiltração fibroblástica foi significativamente maior no grupo I e em comparação ao grupo III (p=0,035). Não ocorreu diferença significativa entre os grupos no que concerne à presença de infiltração de células inflamatórias e deposição de colágeno. Os dados obtidos permitem concluir que a QT IP precoce com 5-FU afetou negativamente a fase inicial da cicatrização de anastomoses colônicas. Contudo, a selagem com o TachoSil foi capaz de reverter alguns dos efeitos adversos decorrentes da QT.

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No presente trabalho é descrita a obtenção de hidrazonas derivadas de isoniazida e de seus complexos de cobre(II) e gálio(III) candidatos a protótipos de fármacos antituberculose e antitumoral. Para investigar o efeito da modificação química sobre as bioatividades do fármaco isoniazida, foram preparados cinco derivados hidrazônicos: 2-piridinocarboxaldeído isonicotinoil hidrazona (HPCIH, 1), 2-acetilpiridina isonicotinoil hidrazona (HAPIH, 2), 2-benzoilpiridina isonicotinoil hidrazona (HBPIH, 3), 2-piridinoformamida isonicotinoil hidrazona (HPAmIH, 4) e 2-pirazinoformamida isonicotinoil hidrazona (HPzAmIH, 5), sendo o composto HPAmIH (4) inédito. Análises de ponto de fusão, espectroscopia de infravermelho (IV), espectrometria de massas, ressonância magnética nuclear (RMN), análise elementar e termogravimetria confirmaram a obtenção e pureza das hidrazonas. Foi determinada ainda a estrutura de HPCIH (1) por difração de raios X de monocristal. Essas moléculas foram efetivas em inibir o crescimento de cepas de micobactérias Mycobacterium tuberculosis H37Rv (ATCC 27294) nas concentrações testadas, com exceção de HPzAmIH (5). As hidrazonas HAPIH (2) e HBPIH (3) foram os compostos orgânicos mais ativos (concentração inibitória mínima, CIM = 0,625 g/mL), apresentando atividade antimicobacteriana apenas duas vezes inferior à do fármaco isoniazida.Quanto à ação contra células tumorais, as hidrazonas HAPIH (2) e HBPIH (3) foram as mais potentes contra as linhagens OVCAR-8 (tumor de ovário - humano), HCT-116 (tumor de cólon - humano) e SF-295 (glioblastoma humano), com inibições de 34,98 a 98,63% do crescimento celular, na concentração de 5 g/mL, enquanto que a isoniazida não foi efetiva contra as linhagens estudadas. Para avaliar o efeito da coordenação a metais sobre a atividade farmacológica das hidrazonas, foram sintetizados os complexos de cobre(II) e gálio(III), sendo todos inéditos: [Cu(HPCIH)Cl2]∙H2O (6), [Cu(HAPIH)Cl2]∙H2O (7), [Cu2(HBPIH)2Cl2]Cl2∙4H2O(8), [Cu(HPAmIH)Cl2]∙H2O (9), [Cu(HPzAmIH)Cl2]∙H2O (10), [Ga(HPCIH)2](NO3)32H2O (11), [Ga(HAPIH)(APIH)](NO3)22H2O (12), [Ga(HPAmIH)(PAmIH)](NO3)22H2O(13) e [Ga(HPzAmIH)(PzAmIH)](NO3)2H2O (14). Os complexos foram caracterizados por espectroscopia de IV, análise elementar, condutivimetria, RMN e espectroscopia eletrônica. Em geral, os complexos também demonstraram ação contra M. tuberculosis, sendo que apenas para 6, 9, 10 e 14 foi verificada melhor atividade em relação às hidrazonas livres. Os complexos metálicos foram tanto quanto ou mais ativos contra as células tumorais OVCAR-8, HCT-116 e SF-295 do que as hidrazonas livres. Merecem destaque os complexos 79 e 12, que apresentaram inibição de crescimento celular de 72,2100%, na concentração de 5 g/mL. Os resultados demonstram portanto que em geral os compostos 114 são menos ativos do que a isoniazida contra M. tuberculosis, enquanto que a modificação química do fármaco, formando-se hidrazonas com posterior complexação cobre(II) e gálio(III) constituíram uma estratégia interessante na obtenção de compostos mais potentes contra células tumorais

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A constipação intestinal e a disfunção do trato urinário inferior são condições associadas e bastante prevalentes na infância e adolescência. Existem múltiplas teorias para explicar essa associação, como: o efeito mecânico do reto cheio sobre a parede e o colo vesical; estimulo de reflexos sacrais a partir do reto distendido, e mais recentemente, a associação entre a bexiga e o reto no sistema nervoso central. Muitas destas crianças e adolescentes apresentam constipação refratária. Esse fato chama a atenção para a possibilidade de existência de uma desordem neuromuscular comum envolvendo o cólon e o trato urinário inferior. O objetivo desse estudo foi avaliar o trânsito colônico de crianças e adolescentes com constipação crônica refratária e sintomas do trato urinário inferior. Foi realizado um estudo observacional com análise transversal, no qual foram incluídos 16 indivíduos com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior, com idades entre sete e 14 anos (média de idade de 9,67 anos). Os participantes foram avaliados utilizando anamnese padrão; exame físico; diário miccional e das evacuações; escala de Bristol; Disfunctional Voiding Scoring System com versão validada para o português; ultrassonografia renal, de vias urinárias e medida de diâmetro retal; urodinâmica, estudo de trânsito colônico com marcadores radiopacos e manometria anorretal. O estudo de trânsito foi normal em três (18,75%) crianças, dez (62,5%) apresentaram constipação de trânsito lento e três (18,75%) obstrução de via de saída. A avaliação urodinâmica estava alterada em 14 das 16 crianças estudadas: dez (76,9%) apresentaram hiperatividade detrusora associada à disfunção miccional, três (23,1%) hiperatividade vesical isolada e um (6,25%) disfunção miccional sem hiperatividade vesical. Ao compararmos constipação de trânsito lento e disfunção do trato urinário inferior, dez (100%) sujeitos com constipação de trânsito lento e três (50%) sem constipação de trânsito lento apresentavam hiperatividade vesical (p=0,036). Sete (70%) sujeitos com constipação de trânsito lento e quatro (66,7%) sem constipação de trânsito lento apresentavam disfunção miccional (p=0,65). Ao compararmos constipação de trânsito lento e a presença de incontinência urinária, esta estava presente em nove (90%) participantes com constipação de trânsito lento e em um (16,7%) sem constipação de trânsito lento (p = 0,008). Quanto à urgência urinária, estava presente em 10 (100%) e três (50%) respectivamente (p = 0,036). O escore do Disfunctional Voiding Scoring System variou de 6 a 21. O subgrupo com constipação de trânsito lento mostrou um escore de Disfunctional Voiding Scoring System significativamente maior que o subgrupo sem constipação de trânsito lento. O presente estudo demonstrou alta prevalência de constipação de trânsito lento em crianças e adolescentes com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior. Este estudo foi pioneiro em demonstrar a associação entre hiperatividade vesical e constipação de trânsito lento e coloca em voga a possibilidade de uma desordem neuromuscular comum, responsável pela dismotilidade vesical e colônica. Futuros estudos envolvendo a motilidade intestinal e vesical são necessários para melhor compreensão do tema e desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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Radical abdominal radiotherapy in men runs the risk of impairing their fertility owing to scattered dose to the testes, outside of the treated volume. In patients for whom this is a concern it is important to be able to predict the dose to the testes before treatment in order to determine whether semen cryopreservation should be undertaken and testicular shielding performed during treatment. Measurements have been made on an anthropomorphic phantom to determine the magnitude of these doses for a four-field treatment consisting of an anterior-posterior parallel pair and a lateral parallel pair. A dataset is presented, which, together with a correction for patients size, allows an estimate of testicular dose to be made given only the photon energy, interfield distances and the distance from the testes to the nearest beam edge. Thermoluminescent dosimetry has been carried out in 17 patients to validate the use of the data tables. The results indicate that testicular doses may be estimated with a standard deviation corresponding to 1%-2% of the tumour dose, which is sufficient for the purpose of determining whether fertility is threatened by a planned treatment.

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Classical radiation biology research has centred on nuclear DNA as the main target of radiation-induced damage. Over the past two decades, this has been challenged by a significant amount of scientific evidence clearly showing radiation-induced cell signalling effects to have important roles in mediating overall radiobiological response. These effects, generally termed radiation-induced bystander effects (RIBEs) have challenged the traditional DNA targeted theory in radiation biology and highlighted an important role for cells not directly traversed by radiation. The multiplicity of experimental systems and exposure conditions in which RIBEs have been observed has hindered precise definitions of these effects. However, RIBEs have recently been classified for different relevant human radiation exposure scenarios in an attempt to clarify their role in vivo. Despite significant research efforts in this area, there is little direct evidence for their role in clinically relevant exposure scenarios. In this review, we explore the clinical relevance of RIBEs from classical experimental approaches through to novel models that have been used to further determine their potential implications in the clinic. 

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AIMS: To investigate the potential dosimetric and clinical benefits predicted by using four-dimensional computed tomography (4DCT) compared with 3DCT in the planning of radical radiotherapy for non-small cell lung cancer.

MATERIALS AND METHODS:
Twenty patients were planned using free breathing 4DCT then retrospectively delineated on three-dimensional helical scan sets (3DCT). Beam arrangement and total dose (55 Gy in 20 fractions) were matched for 3D and 4D plans. Plans were compared for differences in planning target volume (PTV) geometrics and normal tissue complication probability (NTCP) for organs at risk using dose volume histograms. Tumour control probability and NTCP were modelled using the Lyman-Kutcher-Burman (LKB) model. This was compared with a predictive clinical algorithm (Maastro), which is based on patient characteristics, including: age, performance status, smoking history, lung function, tumour staging and concomitant chemotherapy, to predict survival and toxicity outcomes. Potential therapeutic gains were investigated by applying isotoxic dose escalation to both plans using constraints for mean lung dose (18 Gy), oesophageal maximum (70 Gy) and spinal cord maximum (48 Gy).

RESULTS:
4DCT based plans had lower PTV volumes, a lower dose to organs at risk and lower predicted NTCP rates on LKB modelling (P < 0.006). The clinical algorithm showed no difference for predicted 2-year survival and dyspnoea rates between the groups, but did predict for lower oesophageal toxicity with 4DCT plans (P = 0.001). There was no correlation between LKB modelling and the clinical algorithm for lung toxicity or survival. Dose escalation was possible in 15/20 cases, with a mean increase in dose by a factor of 1.19 (10.45 Gy) using 4DCT compared with 3DCT plans.

CONCLUSIONS:
4DCT can theoretically improve therapeutic ratio and dose escalation based on dosimetric parameters and mathematical modelling. However, when individual characteristics are incorporated, this gain may be less evident in terms of survival and dyspnoea rates. 4DCT allows potential for isotoxic dose escalation, which may lead to improved local control and better overall survival.

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Aims: High local control rates are achieved in stage I lung cancer using stereotactic ablative radiotherapy. Target delineation is commonly based on four-dimensional computed tomography (CT) scans. Target volumes defined by positron emission tomography/computed tomography (PET/CT) are compared with those defined by four-dimensional CT and conventional ('three-dimensional') F-fluorodeoxyglucose (F-FDG) PET/CT. Materials and methods: For 16 stage I non-small cell lung cancer tumours, six approaches for deriving PET target volumes were evaluated: manual contouring, standardised uptake value (SUV) absolute threshold of 2.5, 35% of maximum SUV (35%SUV), 41% of SUV (41%SUV) and two different source to background ratio techniques (SBR-1 and SBR-2). PET-derived target volumes were compared with the internal target volume (ITV) from the modified maximum intensity projection (MIP ITV). Volumetric and positional correlation was assessed using the Dice similarity coefficient (DSC). Results: PET-based target volumes did not correspond to four-dimensional CT-based target volumes. The mean DSC relative to MIP ITV were: PET manual = 0.64, SUV2.5 = 0.64, 35%SUV = 0.63, 41%SUV = 0.57. SBR-1 = 0.52, SBR-2 = 0.49. PET-based target volumes were smaller than corresponding MIP ITVs. Conclusions: Conventional three-dimensional F-FDG PET-derived target volumes for lung stereotactic ablative radiotherapy did not correspond well with those derived from four-dimensional CT, including those in routine clinical use (MIP ITV). Caution is required in using three-dimensional PET for motion encompassing target volume delineation. © 2012 The Royal College of Radiologists.

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Intrafraction tumour motion is an issue that is of increased interest in the era of image-guided radiotherapy. It is particularly relevant for non-small cell lung cancer, for which a number of recent developments are in use to aid with motion management in the delivery of radical radiotherapy. The ability to deliver hypofractionated ablative doses, such as in stereotactic radiotherapy, has been aided by improvements in the ability to analyse tumour motion and amend treatment delivery. In addition, accounting for tumour motion can enable dose escalation to occur by reducing the normal tissue being irradiated by virtue of a reduction in target volumes. Motion management for lung tumours incorporates five key components: imaging, breath-hold techniques, abdominal compression, respiratory tracking and respiratory gating. These will be described, together with the relevant benefits and associated complexities. Many studies have described improved dosimetric coverage and reduced normal tissue complication probability rates when using motion management techniques. Despite the widespread uptake of many of these techniques, there is a paucity of literature reporting improved outcome in overall survival and local control for patients whenever motion management techniques are used. This overview will review the extent of lung tumour motion, ways in which motion is detected and summarise the key methods used in motion management.