953 resultados para Brazilian coastal zones


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The Bahamas is at great risk and vulnerability given its geographical features as a low-lying, sea encircled country. If projected sea level rise is reached by 2050, between 10-12% of territory will be lost, especially in coastal zones where the main tourism assets are located. Vulnerability could also be manifested if flight carbon emission taxes are established in the main source markets, representing an economic threat to the tourism sector for the islands. The impact of climate change on main tourism demand variables will cause some losses to the country‟s income and government revenues. This would be acting conjointly with some local threats to tourism assets and trends in future global tourism demand. The second and no less important threat is tropical cyclones, which may be associated with raising sea level. Estimations posited the amount of losses in excess of 2400 million US$ for the four decades under examination. It is to be pointed out that there is still a lack of comparatively accurate data collection and analysis on this subject, a point deserving more attention in order to deepen the understanding of, and to extract better lessons from these extreme events. In the same period, total estimated impacts of progressive climate change are between 17 and 19 billions of B$ with estimated discount rates applied. The Bahamas is a Small Island Developing State with low growth on GHG emissions (second in Latin America), as well as a relative short capacity to lower emissions in the future. The country has a relative delay in the application of renewable energy systems, a solution that, provided documented studies on-site, might turn out to be fundamental in the country‟s efforts to establish mitigation related policies. The Bahamas currently has institutions and organizations that deal with climate change-related issues and an important number of measures and courses of action have been set up by the government. Nevertheless, more coordination among them is needed and should include international institutions. This coordination is essential even for the first steps, i.e. to conduct studies with a bottom-up approach in order to draw more accurate programs on adaptation and mitigation. It is fundamental for tourism to keep track of potential losses in tourist attractions (and to act accordingly), related to correspondent losses in biodiversity, water resources and coastal erosion. Also, actions to fight climate change impacts might improve the islands security standards, quality of living and protect cultural and heritage assets. These elements may definitely shape the future of the country‟s competitiveness as a tourism destination. It is possible and necessary to decide about the options with good cost-benefit ratio and reasonable payback periods, notwithstanding that cost-benefit analysis requires more refined and accurate data to provide precise and locally adapted options.

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Esta dissertação discorre sobre a política ambiental costeira, estruturada no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - Lei Federal nº 7.661/88, ao alcance do município de Bragança/Pa. Mostra de que forma a intervenção do poder público na questão do uso dos recursos naturais e ocupação desordenada costeira consegue alterar a situação de degradação ambiental na costa bragantina. O objetivo maior foi analisar os impactos (quanto efeitos e produtos) dessa política em Bragança. Para isso, discutiu-se teoricamente sobre a estrutura de políticas públicas, descentralização político-administrativa, governança em múltiplos níveis e falhas de governo na gestão ambiental. Constatou-se que a gestão dos recursos naturais e territorial realizado na zona costeira brasileira, orientada pelo Programa GERCO, durante seus 20 anos de existência, é limitada e diferenciada nos estados e municípios litorâneos. Os resultados apontam avanços, insuficiências e equívocos na gestão costeira bragantina, pois, a própria forma organizativa desse Programa não é efetivamente integrada, descentralizada, participativa e coordenada; além dos ínfimos incentivos financeiros para a aplicação de seus instrumentos de planejamento e gestão.

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Após o final do monopólio exercido pela companhia pombalina, pensada estrategicamente para a Amazônia na segunda metade do século XVIII, emergirá um comércio interno de escravos por via marítima em direitura a estas paragens. Este tráfico de escravos passou a ser visto pelas autoridades régias como um perigo a sobrevivência de seus negócios e da agricultura. Por outro lado, não foram poucos os comerciantes e moradores da área setentrional da colônia e da província que receberam de bom grado a mão de obra africana vinda de áreas costeiras brasílicas. Nesta dissertação, a partir desse tráfico interno de escravos percebo a importância considerável deste comércio negreiro para Amazônia buscando refletir sobre os seus mecanismos de funcionamento e reprodução.

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Os aspectos morfodinâmicos relacionados à erosão ou acresção da linha de costa são alguns dos assuntos analisados na gestão das zonas costeiras que vêem sendo tratada em todo mundo no sentido de monitorar e proteger essas zonas. Esta tese objetiva analisar o comportamento da morfodinâmica costeira de Salinópolis, relacionando-o ao uso da orla oceânica. A área de estudo foi compartimentada em três setores: Oeste (praias da Corvina e do Maçarico), Central (praia do Farol Velho) e Leste (praia do Atalaia). A metodologia consistiu na: (a) aquisição e tratamento de imagens multitemporais (1988-2001-2013) do satélite Landsat 5 TM, 7 ETM e 8 OLI; (b) aplicação de entrevistas/questionários com banhistas, (c) aquisição de dados de campo durante as estações chuvosa (26, 27, 28/04/2013) e menos chuvosa (04, 05, 06/10/2013); e (d) análise laboratorial para o tratamento dos dados adquiridos em campo (topografia das praias estudadas, amostragem de sedimentos superficiais das mesmas e com o uso de armadilhas, e medições oceanográficas de ondas, marés, correntes e turbidez). Foram feitas as representações gráficas dos perfis topográficos das praias, calculados os parâmetros estatísticos granulométricos de Folk & Ward (1957), as taxas do transporte sedimentar nas praias e os parâmetros morfométricos de Short & Hesp (1982), estes últimos foram calculados com o intuito de relacioná-los aos estados morfodinâmicos de praias propostos por Wright & Short (1984) e Masselink & Short (1993). Para a classificação da costa oceânica de Salinópolis em termos de uso e ocupação foi utilizado o decreto nº 5.300 de 7 de dezembro de 2004. A partir das pesquisas sobre a urbanização na costa e das obras situadas nos ambientes costeiros foi utilizada uma matriz proposta por Farinaccio & Tessler (2010) que lista uma série de impactos ambientais, e o quadro de geoindicadores do comportamento da linha de costa proposto por Bush et al. (1999), para a identificação de locais com vulnerabilidade à erosão ou acresção. Para as condições oceanográficas em cada praia e periculosidade ao banho nas mesmas, foram integralizados os dados de ondas, de correntes, de morfodinâmica praial e questionários aplicados com banhistas. Atualmente, a orla oceânica de Salinópolis possui diferentes características quanto à utilização e conservação, abrangendo desde a tipologia de orlas naturais (Classe A) até orlas com urbanização consolidada (Classe C). A primeira ocorre nos extremos da área de estudo e, a segunda, na região da sede municipal. Quatro tipos de praias foram identificados segundo a exposição marítima e o grau das condições oceanográficas: tipo 1 (Maçarico), tipo 2 (Corvina), tipo 3 (Farol Velho) e tipo 4 (Atalaia). O trecho de costa com maiores impactos ambientais e com elevada erosão costeira localiza-se na praia do Farol Velho. O grau de periculosidade ao banho foi de 4 (praia do Maçarico) a 7 (praia do Atalaia) – médio a alto grau de risco. As praias de Salinópolis apresentam declives suaves (< 1,5°), grandes variações na linha de costa entre as estações do ano (9,6 a 88, 4 m) e volume sedimentar variável dependendo do grau de exposição das praias ao oceano aberto. Predominou o estado morfodinâmico dissipativo (Ω>5,5) para estas praias, mas com ocorrência do estado de banco e calha longitudinais (4,7<Ω<5,5) no setor oeste. As macromarés na área de estudo apresentaram altura máxima de 5,3 m (Setor Central, durante a estação menos chuvosa) e mínima de 4 m no mesmo setor, durante a estação chuvosa. As correntes longitudinais foram mais intensas no setor leste (>0,45 m/s) durante as duas estaçoes do ano. As alturas de ondas foram também maiores no setor leste (máximo de 1,05 m durante a maré enchente na estação menos chuvosa) e os períodos de ondas foram mais curtos (<4,5 s) no setor oeste. A média granulométrica obtida dos sedimentos coletados na face praial apresentou escala mais freqüente entre 2,6 a 2,8 phi, indicando a predominância de areia fina. O grau de seleção predominante dos sedimentos foi de 0,2 a 0,5 phi (muito bem selecionados e bem selecionados), e da assimetria foi de positiva (0,10 a 0,30) e de aproximadamente simétrica (-0,10 a 0,10). O grau de curtose variou desde muito platicúrtica (<0,67) a muito leptocúrtica (1,50 a 3,00). Foram observados eventos de acresção sedimentar da estação chuvosa a menos chuvosa. De 22/07/1988 a 28/08/2013 (25 anos) também houve predomínio de acresção, onde o avanço médio linear da linha de costa foi de 190,26 m. O recuo médio linear obtido para toda área de estudo foi de -42,25 m. Áreas com maior erosão são pontuais: divisas das praias da Corvina e Maçarico, e Farol Velho e Atalaia. Os traps portáteis indicaram uma maior quantidade de sedimentos transportados longitudinalmente na estação menos chuvosa (Mín. 280 g/m3: enchente, setor oeste; Máx. 1098 g/m3: vazante, setor leste). Nos traps de espraiamento, o balanço entre a quantidade de sedimentos entrando e saindo nas praias foi menor no setor central (Mín. 80 g/m3: vazante, estação menos chuvosa; Máx. 690 g/m3: enchente, estação menos chuvosa). A circulação costeira sedimentar é proveniente, principalmente, do efeito das marés, com direção governada pela enchente e vazante dos rios que atravessam a costa. Os dados indicam o transporte longitudinal de sedimentos da ilha de Atalaia e rio Sampaio para o setor oeste e as margens das faixas praiais.

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O uso de novas técnicas para estudar a evolução e preenchimento de vales incisos tem fornecido, ao longo dos anos, importantes resultados para entendermos como foi a evolução costeira brasileira. Neste contexto, esta tese teve como objetivo estudar a evolução do estuário do rio Coreaú, localizado no estado do Ceará, em diferentes escalas temporais, seja “Eventual” (meses, anos), “Engenharia” anos, decádas) e Geológica” (centenas, séculos, milênios), proposta por Cowell et al. (2003), com intuíto de avaliar se as transformações/alterações ao longo dos anos foram significativas ou não. Como resultados, obteve-se no primeiro objetivo, utilizando técnicas de sensoriamento remoto, a partir de imagens dos sensores TM, ETM+ e OLI do satélite Landsat 5,7 e 8 e LISS-3 do satélite ResourceSat-1 de 1985 a 2013, uma alteração mínima em relação a transformações morfológicas ao longo do estuário nos últimos 28 anos (entre as escalas Eventual e de Engenharia), houve neste período um acréscimo de 0,236 km2 (3%) de área, não trazendo sigificativas mudanças para o estuário. Em relação a taxa de sedimentação, correspondente ao segundo bjetivo, a partir da coleta de 9 testemunhos, de até 1 m de profundidade e utilizando o radionuclídeo 210Pb, ao longo do estuário, obteve-se uma taxa que variou de 0,33 cm/ano a 1 cm/ano (escalas entre Engenharia e Geológica) próximo a foz do estuário, e com uma rápida sedimentação percebida na margem leste do rio, onde encontram-se sedimentos mais recentes em relação a margem oeste. Em relação ao preenchimento, terceiro e último objetivo, a partir da amostragem de testemunhos de até 18 m de profundidade, utilzando o amostrador Rammkernsonden (RKS), foram gerados perfis e seções estratigráficas que ajudaram a entender o preenchimento do vale inciso do estuário do rio Coreaú e entender que trata-se de um estuário fluvio-marinho, preenchendo os vales formados no Grupo Barreiras nos últimos 10.000 anos antes do presente. Estas análises e resultados servirão como base para comparação com outros estuários, sejam fluviais, fluvio-marinhos ou marinhos, para entendermos melhor quais os possíveis eventos que dominaram a sedimentação ao longo da costa brasileira em diferentes escalas.

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Pioneering work by J. Stan Cobb described how habitat architecture and body size scaling affect shelter-related behavior of American lobsters. Subsequent research suggested that shelter availability and competition could set local carrying capacity and demographics for this species. To determine how shelter spacing affects population density, the intensity of intraspecific competition and the distribution of body size for this species, I deployed sets of 10 identically sized artificial shelters spaced at distances of 2.5, 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0 meters on otherwise featureless substrate at 10 m depth in mid-coast Maine, U.S.A. Five sets had two parallel strings of five opposing shelters and an additional linear string set 2 to apart without opposing shelters was the most widely separated treatment. Shelters spaced I m apart and closer had higher lobster population densities, more intraspecific competition and higher proportions of empty shelters. Surprisingly, lobsters there were also significantly smaller, declining from 62.7 mm to 50.9 on the carapace (CL) for 2 to linear to 0.25 m spaced shelters, respectively. Nearly all 932 lobsters measured in this study were juvenile (< 90 mm CL) and preharvestable (< 83 mm CL) sized, so mate selection and fishing effects were unlikely. At the scale of the experiment, larger lobsters leave or avoid areas of high lobster population density and intense competition for areas of low population density and relaxed competition (called "demographic diffusion"). Scuba surveys in coastal zones found lobster population densities scale with shelter densities and were highest in boulder habitat where, like the experiment, more than half the shelters were vacant. Fisheries independent scuba and trawl surveys in Maine's shallow coastal zone repeatedly recorded declines of preharvestable, lobsters larger than 60 turn CL in size and increases of those sizes offshore and in deep water. It is possible that this demographic diffusion is driven by behaviors associated with intraspecific shelter competition.

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The abundance of many invertebrates with planktonic larval stages can be determined shortly after they reach the benthos. In this study, we quantified patterns of abundance and habitat utilization of early benthic phases of the American lobster Homarus americanus and the rock crab Cancer irroratus. These 2 decapods are among the most common and abundant macroinvertebrates in coastal zones of the Gulf of Maine, with similar densities of larger individuals. Settlement and early postsettlement survival indicate that lobsters are highly substrate-specific early in life, settling predominantly in cobble beds. Crabs appear to be less selective, setting both in cobble and sand. Cumulative settlement of crabs, inferred from weekly censuses over the summer, was an order of magnitude greater than that of lobsters over the same time period. However, only crabs showed significant postsettlement losses. Although the identity of specific predators is unknown, predator exclusion experiments and placement of vacant uninhabited nursery habitat suggested that post-settlement mortality rather than emigration was responsible for these losses. The selective habitat-seeking behavior and lower post-settlement mortality of lobsters is consistent with their lower fecundity and later onset of reproductive maturity. The patterns observed for crabs, however, suggest a different strategy which is more in accordance with their higher fecundity and earlier onset of maturity. It is possible that lower fecundity but greater per-egg investment, along with strict habitat selection at settlement and lower post-settlement mortality, allows adult lobster populations to equal adult populations of crabs. This occurs despite crabs being more fecund and less habitat-selective settlers but sustaining higher postsettlement mortality.

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Kelp forests are phyletically diverse, structurally complex and highly productive components of cold-water rocky marine coastlines. This paper reviews the conditions in which kelp forests develop globally and where, why and at what rate they become deforested. The ecology and long archaeological history of kelp forests are examined through case studies from southern California, the Aleutian Islands and the western North Atlantic, well-studied locations that represent the widest possible range in kelp forest biodiversity. Global distribution of kelp forests is physiologically constrained by light at high latitudes and by nutrients, warm temperatures and other macrophytes at low latitudes. Within mid-latitude belts (roughly 40-60degrees latitude in both hemispheres) well-developed kelp forests are most threatened by herbivory, usually from sea urchins. Overfishing and extirpation of highly valued vertebrate apex predators often triggered herbivore population increases, leading to widespread kelp deforestation. Such deforestations have the most profound and lasting impacts on species-depauperate systems, such as those in Alaska and the western North Atlantic. Globally urchin-induced deforestation has been increasing over the past 2-3 decades. Continued fishing down of coastal food webs has resulted in shifting harvesting targets from apex predators to their invertebrate prey, including kelp-grazing herbivores. The recent global expansion of sea urchin harvesting has led to the widespread extirpation of this herbivore, and kelp forests have returned in some locations but, for the first time, these forests are devoid of vertebrate apex predators. In the western North Atlantic, large predatory crabs have recently filled this void and they have become the new apex predator in this system. Similar shifts from fish- to crab-dominance may have occurred in coastal zones of the United Kingdom and Japan, where large predatory finfish were extirpated long ago. Three North American case studies of kelp forests were examined to determine their long history with humans and project the status of future kelp forests to the year 2025. Fishing impacts on kelp forest systems have been both profound and much longer in duration than previously thought. Archaeological data suggest that coastal peoples exploited kelp forest organisms for thousands of years, occasionally resulting in localized losses of apex predators, outbreaks of sea urchin populations and probably small-scale deforestation. Over the past two centuries, commercial exploitation for export led to the extirpation of sea urchin predators, such as the sea otter in the North Pacific and predatory fishes like the cod in the North Atlantic. The largescale removal of predators for export markets increased sea urchin abundances and promoted the decline of kelp forests over vast areas. Despite southern California having one of the longest known associations with coastal kelp forests, widespread deforestation is rare. It is possible that functional redundancies among predators and herbivores make this most diverse system most stable. Such biodiverse kelp forests may also resist invasion from non-native species. In the species-depauperate western North Atlantic, introduced algal competitors carpet the benthos and threaten future kelp dominance. There, other non-native herbivores and predators have become established and dominant components of this system. Climate changes have had measurable impacts on kelp forest ecosystems and efforts to control the emission of greenhouse gasses should be a global priority. However, overfishing appears to be the greatest manageable threat to kelp forest ecosystems over the 2025 time horizon. Management should focus on minimizing fishing impacts and restoring populations of functionally important species in these systems.

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A fines del siglo XVIII las migraciones de gallegos y asturianos a la ciudad de Buenos Aires se incrementaron. Estos desplazamientos estuvieron condicionados por diferentes factores, que operaron de ambos lados del Atlántico: la instauración de una línea regular de transporte oficial entre La Coruña y Montevideo (los Correos Marítimos); la larga tradición marítima y migratoria de las zonas costeras de Galicia y Asturias; o el desarrollo económico de la capital virreinal, con sus oportunidades de movilidad social ascendente, entre otros. Dentro de Buenos Aires, los oriundos del noroeste hispánico generaron un tejido de relaciones sociales, que incluyó vínculos con paisanos y con el componente nativo de la sociedad de recepción. A lo largo de este trabajo analizaremos esta ambigua dirección de los lazos sociales postmigratorios, a partir del examen de algunas fuentes primarias básicas, tales como las actas matrimoniales, los testamentos o los padrones de habitantes.

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A fines del siglo XVIII las migraciones de gallegos y asturianos a la ciudad de Buenos Aires se incrementaron. Estos desplazamientos estuvieron condicionados por diferentes factores, que operaron de ambos lados del Atlántico: la instauración de una línea regular de transporte oficial entre La Coruña y Montevideo (los Correos Marítimos); la larga tradición marítima y migratoria de las zonas costeras de Galicia y Asturias; o el desarrollo económico de la capital virreinal, con sus oportunidades de movilidad social ascendente, entre otros. Dentro de Buenos Aires, los oriundos del noroeste hispánico generaron un tejido de relaciones sociales, que incluyó vínculos con paisanos y con el componente nativo de la sociedad de recepción. A lo largo de este trabajo analizaremos esta ambigua dirección de los lazos sociales postmigratorios, a partir del examen de algunas fuentes primarias básicas, tales como las actas matrimoniales, los testamentos o los padrones de habitantes.

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A fines del siglo XVIII las migraciones de gallegos y asturianos a la ciudad de Buenos Aires se incrementaron. Estos desplazamientos estuvieron condicionados por diferentes factores, que operaron de ambos lados del Atlántico: la instauración de una línea regular de transporte oficial entre La Coruña y Montevideo (los Correos Marítimos); la larga tradición marítima y migratoria de las zonas costeras de Galicia y Asturias; o el desarrollo económico de la capital virreinal, con sus oportunidades de movilidad social ascendente, entre otros. Dentro de Buenos Aires, los oriundos del noroeste hispánico generaron un tejido de relaciones sociales, que incluyó vínculos con paisanos y con el componente nativo de la sociedad de recepción. A lo largo de este trabajo analizaremos esta ambigua dirección de los lazos sociales postmigratorios, a partir del examen de algunas fuentes primarias básicas, tales como las actas matrimoniales, los testamentos o los padrones de habitantes.

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Coastal zones of the Humboldt Current Upwelling System (HCUS) are composed both of rocky and sandy beaches inhabited by macrozoobenthic communities. These show oscillating changes in the dominance of species; the abundance of the sand crab Emerita analoga is linked to phases of the El Niño Southern Oscillation (ENSO). The biogenic surfaces of these crabs serve as substrate for opportunistic colonizers. This study is the first record of an epibiosis between E. analoga and the rock mussel Semimytilus algosus, detected at a southern Peruvian sandy beach. Mussels fouled a wide size-range of adult E. analoga (7.3%) but they themselves belonged to small-size classes. The largest S. algosus was 17.4 mm in length. Highest permanence of epibionts was found on larger sand crabs (maximum between 24 and 27 mm). Significantly more mussels were found on the ventral surface (39.4%) compared to 10 other surface areas of the sand crab. Possible benefits and disadvantages of the observed epibiosis for both the basibiont and the epibiont are discussed.