1000 resultados para Banco de sementes do solo


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Foram avaliados os efeitos da cobertura do solo com 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 15 t/ha de palha de cana-de-açúcar da variedade RB 82 5336 sobre a emergência em campo de plântulas de Sida rhombifolia, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Ipomoea grandifolia, introduzidas na área mediante semeadura de 500 sementes viáveis por espécie. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições e as unidades experimentais apresentaram dimensões de 2x3 m. Contabilizou-se as plântulas emersas antes e após a remoção da cobertura com palha. A etapa com cobertura de palha do ensaio foi encerrada aos 64 dias após a semeadura, devido à estabilização da emergência em condições, visualmente, inalteradas quanto à quantidade de cobertura de palha e a etapa sem cobertura foi encerrada 119 dias após a remoção da palha. As sementes das espécies de plantas daninhas estudadas apresentam comportamentos germinativos distintos e a cobertura do solo com quantidades crescentes de palha de cana-de-açúcar resultou em padrões de emergência espécie-dependentes. Em condições de cobertura do solo com palha de cana, provável no sistema de colheita da cana crua, as espécies invasoras Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia tendem a manter-se como plantas problemas e Sida rhombifolia deverá diminuir sua agressividade, principalmente quando quantidades de palha iguais ou superiores a 6 t/ha foram utilizadas.

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Conduziu-se um experimento na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul, RS, em 1996/97, com o objetivo de caracterizar as etapas do ciclo de vida de papuã (Brachiaria plantaginea), desenvolvendo-se sob solo com níveis de 0 a 10,5 t/ha de resíduos de aveia preta (Avena strigosa). Maior concentração de sementes de papuã foi observada nas camadas superficiais do solo. A cobertura vegetal influenciou a emergência de papuã, constatando-se 4,5 e 0,08% de germinação do banco de sementes para níveis de resíduos 0 e 10,5 t/ha, respectivamente. Verificou-se elevada mortalidade de plântulas em qualquer nível de cobertura sobre o solo. O aumento da cobertura do solo diminuiu o número de plantas adultas, aumentando a matéria seca por indivíduo, mas, mantendo a biomassa por área. Estes resultados indicam que as etapas do ciclo de vida de Brachiaria plantaginea são afetadas pela presença de resíduos vegetais na superfície do solo, sendo a germinação de sementes e emergência de plântulas as fases mais sensível aos tratamentos testados.

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No Distrito Azul, zona central da província de Buenos Aires (Argentina), encontram-se ambientes de planície na parte norte e ambientes serranos na parte sul. Esta última, constituí-se numa área predominantemente agrícola, onde a cultura de trigo, principal atividade agrícola, se alterna com culturas de verão como milho, girassol e soja. Com o objetivo de caracterizar globalmente o banco de sementes da área agrícola, foram analisados o conteúdo de sementes, a composição de espécies, a distribuição e variabilidade espacial das espécies que o compõem. A informação básica foi obtida aplicando-se a técnica da emergência em amostras de solo correspondentes a 20 locais alinhados numa faixa de 14 km. A densidade de sementes nos locais de amostragem variou entre 1.173 e 44.000 sem/m2. Na totalidade, foram detectadas 33 espécies. Digitaria sanguinalis foi claramente a espécie dominante, aportando com quase 43 % do banco, seguida de Polygonum aviculare com um aporte de 15 %. As duas espécies, juntamente com Anagallis arvensis e Setaria viridis completam70 % do banco de sementes. A composição específica completa-se com um grupo de 29 espécies, os quais contribuem, cada um delas, com menos de 5%. A distribuição espacial das espécies ao longo da faixa estudada mostrou um grau de agregação variável, sendo encontrada uma correlação positiva significativa entre o tamanho do banco e a relação variância/média. Demonstrou-se, assim, que as espécies mais abundantes em média, apresentaram grande variabilidade espacial. Nelas, foram observados diferentes padrões de distribuição espacial.

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A manutenção da viabilidade das sementes é muito influenciada pelas condições de armazenamento. No caso das plantas daninhas, essa informação pode servir como suporte para a realização de outras pesquisas e também ajudar na compreensão da dinâmica das infestações. Neste trabalho, a viabilidade das sementes da planta daninha erva-de-touro (Tridax procumbens) foi monitorada durante dois anos, quando armazenadas em câmara fria (temperatura de 10 ºC e umidade relativa de 50%), em congelador (-18 ºC), em armazém convencional (condições não controladas) e no solo. Quando armazenado em câmara fria (em sacos de papel) e em congelador (em tubos plásticos herméticos), o lote de sementes mantém a viabilidade inicial (70,5%) por no mínimo 730 dias (período experimental). No solo, ocorre perda de viabilidade com o tempo, numa taxa constante de 8,2% para cada 100 dias. Em armazém convencional, a viabilidade das sementes (em sacos de papel) é mantida por 200 dias, com redução acentuada entre 300 e 500 dias, chegando ao final de 730 dias com 2,8% de viabilidade. Em nenhuma das formas de armazenamento há indução de dormência secundária nas sementes.

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Plantas em estado vegetativo, como trigo ou aveia usados nos sistemas de cultivo de soja, podem produzir e liberar substâncias alelopáticas pelas suas raízes, afetando espécies de plantas daninhas, somando-se aos efeitos produzidos pelas suas palhadas. Experimentos foram conduzidos em laboratório com o objetivo de determinar os efeitos do ácido aconítico sobre as espécies de plantas daninhas amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), picão-preto (Bidens pilosa) e guanxuma (Sida rhombifolia), provenientes de diferentes locais do Estado do Paraná. Os ensaios constaram de tratamentos com e sem ácido aconítico 2,5 mM L-1. Corda-de-viola recebeu um pré-tratamento de escarificação com ácido sulfúrico. As sementes foram esterilizadas externamente com solução de hipoclorito de sódio a 2% durante dois minutos e enxaguadas. Em capela asséptica, em gerbox contendo meio de cultura de ágar, foram dispostas na superfície 50 sementes/recipiente. Os experimentos foram conduzidos em câmara de germinação controlada. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. A origem das sementes teve influência nos resultados obtidos. A germinação das sementes foi afetada pelos efeitos do ácido aconítico na maioria dos locais. Ocorreu também a redução do crescimento das plântulas, sendo mais afetadas as raízes do que o caule, nas quatro espécies. O ácido aconítico apresenta efeitos alelopáticos sobre as sementes de diferentes espécies de plantas daninhas, variáveis com o local de origem, estimulando o crescimento de diferentes fungos endofíticos. Os efeitos do ácido aconítico podem traduzir-se na redução do período de sobrevivência dos bancos de sementes no solo.

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Na literatura mundial, observa-se predominância das folhas como meio preferencial de estudos de compostos químicos promissores, embora informações sobre outras frações da planta também sejam encontradas. Essa tendência se deve ao fato de que a maioria dos estudos mostra as folhas com atividade potencialmente alelopática de intensidade superior à das demais frações. Nesta revisão, procurou-se compilar e analisar as informações disponíveis sobre a importância das sementes como fonte alternativa de compostos químicos com atividade alelopática. São discutidas as variações na produção e na alocação de aleloquímicos em função do estádio ontogenético das sementes presentes no banco de sementes. É discutido também o papel dos aleloquímicos produzidos por sementes na repelência de insetos, na inibição do desenvolvimento de patógenos nas sementes, na inibição do desenvolvimento inicial de plantas daninhas e como sinalizador positivo para a simbiose com microrganismos do solo. Apresenta-se ainda a atividade alelopática de diversas substâncias isoladas de sementes, destacando-se os alcaloides, flavonoides, benzoxazinoides e resinas glicosídicas. Os estudos de aleloquímicos produzidos por sementes podem contribuir expressivamente para o melhor entendimento do papel ecológico que essas substâncias desempenham na ecologia química dos agro e ecossistemas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2015.

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A fixação biológica de N é indispensável à soja no Brasil, dispensando o uso de N mineral e reduzindo o custo de produção. O objetivo deste estudo foi comparar a inoculação da soja com Bradyrhizobium no sulco de semeadura com a inoculação tradicional nas sementes, em solo com baixo teor de matéria orgânica e desprovido de bactérias nodulantes dessa cultura. Foi conduzido um experimento de campo no cerrado de Roraima no ano de 2006 e repetido nas mesmas condições em 2007, sendo avaliados os tratamentos: controle sem inoculação e sem N mineral, 200 kg ha-1 de N na forma de ureia e os métodos de inoculação no sulco de semeadura e inoculação nas sementes, sendo cada método avaliado em sementes sem tratamentos com fungicidas e com a aplicação de carboxin+tiram e carbendazim+tiram. A inoculação da soja no sulco proporcionou desempenho da fixação biológica do N igual ao da inoculação realizada nas sementes, não havendo diferenças na produção de matéria seca, rendimento de grãos e acúmulo de N na parte aérea e nos grãos. Por sua vez, quando as sementes foram tratadas com fungicidas, especialmente carbendazim+tiram, houve menor nodulação das plantas, desenvolvimento da parte aérea e rendimento de grãos com a inoculação nas sementes, enquanto para a inoculação no sulco não houve interferência. Assim, a inoculação no sulco de semeadura mostrou-se uma alternativa viável para a soja quando as sementes foram tratadas com fungicidas.

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A espécie Tabebuia aurea é encontrada em áreas de Cerrado, Caatinga, Floresta Amazônica e Pantanal, sendo utilizada para fins ornamentais, medicinais, construção civil, carpintaria e produção de carvão, entre outros. Por apresentar ampla utilização e distribuição, os objetivos deste estudo foram caracterizar morfologicamente e analisar a viabilidade e o vigor das sementes dessa espécie quando colhidas e armazenadas por diferentes períodos. As sementes foram germinadas recém-colhidas, 30, 60 e 90 dias após o armazenamento em laboratório e em campo, sendo também submetidas ao teste de tetrazólio. As sementes mediram, em média, 57,8 x 20,6 x 3,1 mm (com alas) e 17,3 x 13,3 x 1,7 mm (sem alas), sendo assimétricas. Seu peso médio foi de 13,18 g (com alas) e 11,55 g (sem alas). As sementes apresentaram maior viabilidade quando recém-colhidas, maior porcentagem de germinação em laboratório após 30 dias de armazenamento e maior porcentagem de germinação acumulada a campo quando semeadas na superfície. A viabilidade das sementes, medida através do teste de tetrazólio, apresentou resultados similares aos obtidos por meio do teste de germinação em laboratório, indicando ser esse teste adequado para medir a viabilidade desta espécie.

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Estudou-se a dispersão de sementes de cinco árvores-matriz de Platypodium elegans Vog. (Fabaceae) em área de cerradão, na Estação Ecológica do Panga (EEP). As amostragens foram feitas em parcelas de 0,25 m2, posicionadas em linhas partindo da base da matriz em direção aos quatro pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste), marcadas a cada metro. No laboratório, os frutos foram abertos para análise da qualidade das sementes. Foram amostradas 1.131 sementes, das quais 18,4% estavam intactas e 81,6%, danificadas e provavelmente inviáveis para germinação. A dispersão das sementes sofreu influência da topografia do local das matrizes, das respostas fisiológicas e genéticas à pré-dispersão, bem como do possível direcionamento favorável do vento. Dessa forma, a atuação conjunta desses fatores funcionaria como facilitadores relevantes na formação do banco de sementes e moldaria a probabilidade de estabelecimento de novos indivíduos, tanto na área estudada quanto nas fisionomias adjacentes..

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Este estudo avaliou as associações espaciais de indivíduos pertencentes a todas as espécies arbóreas do gênero Miconia presentes no sub-bosque de um plantio experimental de espécies dos gêneros Eucalyptus e Corymbia. Como o gênero Miconia possui a maioria das espécies pioneiras, a hipótese testada foi de que os pares de espécies analisadas apresentam indivíduos com sobreposição total ou parcial de habitat. Considerando o histórico da área, é possível supor que todos os indivíduos se regeneraram a partir da chuva e do banco de sementes. Foi estabelecido um transecto cruzando a área de estudo no sentido de seu maior comprimento, a partir do qual foram determinadas as coordenadas dos indivíduos do gênero Miconia com DAS (diâmetro medido na altura do solo) maior ou igual a 1 cm. As associações espaciais entre os indivíduos das diferentes espécies foram analisadas por meio da função K de Ripley bivariada. Foram amostrados indivíduos de Miconia pepericarpa DC., Miconia sellowiana Naudin, Miconia albicans Triana, Miconia argyrophylla DC., Miconia chartacea Triana e Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin. De forma geral, os resultados demonstraram ausência de associação espacial negativa entre os pares das espécies, indicando que os indivíduos de Miconia spp. compartilham parcial ou totalmente o mesmo espaço no sub-bosque de um plantio de eucalipto. Os resultados obtidos, apesar de não poderem ser extrapolados para outras espécies, corroboram a ideia de que algumas espécies pioneiras tendem a coexistir, em florestas tropicais, em áreas onde há maior disponibilidade de luz.

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Os objetivos deste trabalho foram avaliar o desempenho germinativo de sementes de palmeira-australiana em diferentes substratos e estabelecer a granulometria e intensidade de umedecimento adequado. A semeadura foi realizada com quatro repetições de 25 sementes em solo, areia, rolo de papel e em vermiculita de diferentes granulometrias: mícron (0,15-0,20 mm), superfina (0,21-0,30 mm), fina (0,30-0,50 mm) e média (1,19-0,50 mm), umedecidas com 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 vezes o seu peso em água. O teste de germinação foi conduzido a 20-30 °C, avaliando-se a primeira contagem do teste aos sete dias após a semeadura e, semanalmente, a germinação (plântulas normais) até os 35 dias, quando foram contabilizadas, também, as plântulas anormais e as sementes mortas. Calcularam-se o tempo médio e frequência relativa de germinação. A vermiculita mícron umedecida com uma vez o seu peso em água apresentou o melhor desempenho como substrato para o teste de germinação de sementes de palmeira-real-australiana, por possibilitar a máxima germinação das sementes (90%) e velocidade de germinação, demandando tempo médio de 15,3 dias nesse processo.

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O objetivo do presente trabalho foi estudar a possibilidade da redução de dosagens de glyphosate (N-(fosfonometil)-glicina) em função de aumentos na quantidade de óleo vegetal e uréia adicionados como adjuvantes à calda. Além disso, avaliou-se o efeito desse herbicida aplicado isolado ou combinado com os adjuvantes, em três estádios de crescimento do capim-colonião. Os experimentos foram instalados nas entrelinhas de pomares de citros, variedade Pera Rio, do município de Barretos/SP, com altas infestações de capim-colonião, no ano de 1990. Testou-se o glyphosate isolado, na dosagem de 1,8 kg/ha de equivalente ácido (e.a.) e nas dosagens de 1,44, 1,08 e 0,72 kg/ha, adicionadas de 1,0, 2,0 e 3,0 l/ha de óleo vegetal e utilizou-se uma testemunha, tratada apenas com água. As plantas de capim-colonião mediam 1,5 m de altura. Em outro experimento, o herbicida foi testado isoladamente na dosagem de 1,08 kg e.a./ha, e combinado com 2 l/ha de óleo vegetal ou 0,3% de uréia, sob os três estádios de crescimento do capim-colonião: a) 0,6m de altura e início do florescimento e frutificação; b) 1,5m de altura, florescimento e frutificação plenos; c) 0,5m de altura, na forma de rebrota da “touceira” após roçada da planta adulta, início de florescimento e frutificação. A adição de 2 l/ha de óleo vegetal na calda de pulverização, permitiu redução de 0,72 kg/ha do e.a. do glyphosate, sem prejuízos para o controle em relação a aplicação isolada na dosagem de 1,80 kg/ha. Nas mesmas condições, a adição de 0,2% de uréia proporcionou redução de 0,36 kg/ha do e.a. do herbicida. O controle sempre foi menor quando as plantas estavam mais velhas, o que pode ser resolvido com a aplicação dos produtos sobre a rebrota de tais plantas, após a roçada. A aplicação do herbicida, isolado ou com aditivos, no início do florescimento e frutificação das plantas, quer seja no seu desenvolvimento inicial ou após a brotação da soqueira, promoveu a inviabilização das sementes produzidas, diminuindo sensivelmente o número de dissemínulos viáveis no banco de sementes dessa espécie, presentes no solo.

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No presente trabalho discute-se a problemática de bancos de sementes de invasoras em solos agrícolas, com relação a sua importância, mecanismos que garantem a manutenção de elevados números de sementes no solo e dinâmica. São também discutidas formas de manejo de bancos de sementes com ênfase nas práticas de preparo do solo e aplicação de substâncias estimulantes de germinação de sementes do solo.