997 resultados para Banco Central do Brasil - Departamento Regional do Rio de Janeiro
Resumo:
A incipiente alta nas expectativas de inflação futura combinada com a busca do governo por juros nominais mais baixos e o maior intervencionismo via medidas convencionais e não convencionais na gestão da política econômica, pode ter deteriorado a percepção dos agentes de mercado quanto à credibilidade da Autoridade Monetária, mesmo que indicadores tradicionais de credibilidade ainda não mostrem isso. Este trabalho intui que a resposta de ativos à divulgação de dados macroeconômicos apresenta informações sobre a percepção do mercado da credibilidade do Banco Central, utilizando, então, uma base de dados de alta frequência para medir as respostas dos ativos e empregando o teste econométrico quasi-local level (QLL), busca avaliar se houve alguma instabilidade nos coeficientes de respostas que indique uma variação na percepção ao longo do tempo. A série de dados analisada compreende o período de 2006 a 2011 e o trabalho conclui que não houve variação nos coeficientes e, portanto, se houve alguma mudança positiva ou negativa na percepção de credibilidade, esta não pode ser inferida pelo método proposto.
Resumo:
Crises bancárias podem implicar uma alta redistribuição de recursos em uma sociedade. O interesse público em manter os bancos em funcionamento demanda o desenho de regimes eficazes de resolução, pois a falência desordenada desses intermediários pode ser uma fonte de risco sistêmico. O Banco Central, autoridade responsável por zelar pela higidez do sistema financeiro, pode se valer de diversos instrumentos para reestruturar ou liquidar um banco em dificuldade financeira. De modo a prevenir a propagação do risco sistêmico, as regras jurídicas conferem ao Banco Central uma ampla margem de discricionariedade no julgamento de quais bancos merecem receber assistência financeira e na escolha dos métodos de resolução bancária. O caráter globalizado das finanças exige uma maior coordenação entre autoridades domésticas na resolução de bancos que operam em múltiplas jurisdições. Algumas iniciativas de órgãos internacionais no período pós-crise de 2007-2008 têm buscado instituir, em nível global, um marco normativo para gerenciamento de crises bancárias, através da harmonização de regimes domésticos de resolução. O histórico de crises do sistema financeiro brasileiro levou ao desenvolvimento de uma rede de proteção bancária em momentos anteriores à crise financeira global de 2007-2008. Assim, o sistema financeiro brasileiro apresentou bom funcionamento mesmo nas fases mais agudas. Não tendo experimentado uma crise sistêmica no período recente, o Brasil não está passando por reformas profundas na estrutura institucional do seu sistema financeiro, a exemplo de países como Estados Unidos e Reino Unido. No entanto, desafios impostos pela crescente globalização das finanças e peculiaridades locais motivam reformas e mudanças discretas nos padrões de governança da rede de proteção brasileira. Através da reconstituição da atuação do Banco Central em três momentos de crise no Brasil, o presente trabalho busca analisar criticamente a rede de proteção bancária brasileira e os mecanismos jurídicos de accountability da autoridade financeira no exercício da supervisão e administração de crises bancárias.
Resumo:
A proposta dessa pesquisa é pensar as ações trabalhistas impetradas pelos sindicatos patronais e dos trabalhadores na cidade do Rio de Janeiro que compreendia parte da jurisprudência do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, observando os acórdãos coletivos produzidos na segunda instância da Justiça do Trabalho. Foram observadas matérias e diálogos jurídicos encontrados nos acórdãos coletivos do Tribunal Regional do Trabalho ressaltando as principais questões trabalhistas durante os anos de 1964 e 1979 referentes ao direito do trabalho no Brasil. Com o recorte cronológico dos anos de 1964, quando ocorreu o golpe que depôs do presidente João Goulart, até 1979 quando no processo de distensão política, percebe-se uma mudança na atuação da classe trabalhadora no contexto do novo sindicalismo, a pesquisa também pretende analisar a atuação dos agentes do judiciário trabalhista durante o regime civil-militar observando a prática da magistratura trabalhista diante do projeto político e econômico adotado no regime civil-militar que atingia, especificamente, os interesses dos trabalhadores.
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) - IBRC
Resumo:
Pós-graduação em Ciência da Informação - FFC
Resumo:
El 22 de marzo del 2012 es sancionada en la Cámara de Senadores de la Nación Argentina la Ley 26.739 de Modificación a la Carta Orgánica del Banco Central de la República Argentina. Esta Ley incluye un combo de modificaciones a las potestades del Banco Central en relación a las funciones que la entidad venía cumpliendo desde una época signada por la Ley de entidades Financieras sancionada en la dictadura neoliberal del 76' y la Carta Orgánica del Banco Central creada bajo el menemismo en los 90', y tiene como objetivo la recuperación del Sector Financiero, no sólo para desarmar la lógica de dominio y ahogo de los pulpos financieros transnacionales, sino también como herramienta clave a la hora de desarrollar una economía nacional y regional fuerte que logre superar las limitaciones históricas de los países latinoamericanos. Si bien se trata de un proyecto integral, es posible identificar cuatro ejes-capítulos que estuvieron en debate entre los actores que se posicionaron tanto a favor como en contra de la reforma: Condiciones de financiamiento, Créditos a la producción, Ofensiva al crédito al consumo y Construcción de legitimidad. A su vez estos cuatro ejes-capítulos están integrados por subejes que son aquellos puntos fundamentales que estuvieron en juego en el marco del debate tanto entre actores políticos [diputados, senadores, funcionarios, etc.] como entre aquellos actores correspondientes a la órbita de lo estratégico-cultural cuyo hábitat son los medios de comunicación escritos y/o audiovisuales. El presente trabajo analiza los discursos elaborados por diversos actores en el marco de la batalla cultural por el control del Banco Central, que constituye el conflicto práctico del enfrentamiento de intereses
Resumo:
El 22 de marzo del 2012 es sancionada en la Cámara de Senadores de la Nación Argentina la Ley 26.739 de Modificación a la Carta Orgánica del Banco Central de la República Argentina. Esta Ley incluye un combo de modificaciones a las potestades del Banco Central en relación a las funciones que la entidad venía cumpliendo desde una época signada por la Ley de entidades Financieras sancionada en la dictadura neoliberal del 76' y la Carta Orgánica del Banco Central creada bajo el menemismo en los 90', y tiene como objetivo la recuperación del Sector Financiero, no sólo para desarmar la lógica de dominio y ahogo de los pulpos financieros transnacionales, sino también como herramienta clave a la hora de desarrollar una economía nacional y regional fuerte que logre superar las limitaciones históricas de los países latinoamericanos. Si bien se trata de un proyecto integral, es posible identificar cuatro ejes-capítulos que estuvieron en debate entre los actores que se posicionaron tanto a favor como en contra de la reforma: Condiciones de financiamiento, Créditos a la producción, Ofensiva al crédito al consumo y Construcción de legitimidad. A su vez estos cuatro ejes-capítulos están integrados por subejes que son aquellos puntos fundamentales que estuvieron en juego en el marco del debate tanto entre actores políticos [diputados, senadores, funcionarios, etc.] como entre aquellos actores correspondientes a la órbita de lo estratégico-cultural cuyo hábitat son los medios de comunicación escritos y/o audiovisuales. El presente trabajo analiza los discursos elaborados por diversos actores en el marco de la batalla cultural por el control del Banco Central, que constituye el conflicto práctico del enfrentamiento de intereses