998 resultados para Avaliação de serviços de saúde
Resumo:
O pacto pela saúde surge no cenrio brasileiro aps inmeras tentativas de operacionalizao do Sistema nico de Saúde (SUS), em busca da consolidao da equidade social. Este artigo divulga o pacto, visando subsidiar o processo de administrao pblica no Brasil, por meio de anlise documental. Essa nova poltica, ainda em fase inicial de implementao, constitui uma realidade nica e altamente vivel otimizao das prticas nacionais em saúde pblica, estando o seu cumprimento diretamente relacionado transposio de entraves polticos e operacionais inerentes a cada nvel de gesto.
Resumo:
A proviso adequada de serviços de ateno primria saúde e o acesso aos serviços especializados, tambm usualmente referidos como de mdia/alta complexidade, apresentam-se como uma dificuldade em vrios municpios brasileiros, tendo em vista as questes gerenciais envolvidas que incluem a fora de trabalho, os custos e a densidade tecnolgica exigida. Este estudo objetivou compreender a prtica discursiva de gestores em relao articulao entre os nveis de ateno primria e de mdia/alta complexidade dos serviços pblicos de saúde na Regio Metropolitana de Curitiba (RMC). Realizouse um estudo exploratrio de abordagem qualitativa com 17 gestores de saúde da RMC. Os dados discursivos foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, sendo processados pelo mtodo de anlise de discurso. A interpretao do material permitiu a classificao dos dados discursivos, que foram agrupados em categorias: ateno primria municipal, acesso na mdia complexidade, atendimento hospitalar, saúde bucal e articulao poltica. A anlise demonstrou que os municpios se encontram em diferentes estgios de implantao e organizao da ateno primria. A dificuldade no acesso aos serviços de mdia/alta complexidade promove interrupo na continuidade das linhas de cuidado, as quais visam integralidade da ateno em saúde e implicam a adequada coordenao da ateno primria articulada ateno especializada de segundo e/ou terceiro nveis de densidade tecnolgica.
Resumo:
Este trabalho trata da inovao no setor pblico de saúde, com o objetivo de descrever e analisar o perfil das experincias que ganharam o Prmio Inovao na Administrao Pblica Federal, entre 1995 e 2011. O estudo do tipo qualitativo-descritivo e levantou 19 casos na rea de saúde, coletados no site da Escola Nacional de Administrao Pblica (Enap). Os casos foram analisados de acordo com as dimenses: identificao dos casos, objetivos, tipo, abrangncia e resultados do trabalho. Os resultados apontam inovaes incrementais, com predominncia do tipo de inovao de processo e serviços, com foco na busca de eficincia operacional, e tiveram abrangncia nacional. Sugerem-se medidas de incentivos governamentais inovao no setor pblico, alm de uma agenda de pesquisa de inovao no setor pblico de saúde.
Resumo:
Dados estatsticos nacionais mostram que, no Brasil, os estados de um modo geral, tm, em seus respectivos territrios, arrecadao de impostos mais elevada que a Unio. A arrecadao mais elevada do Govrno Central, apresentada nas estatsticas oficiais, motivada pelo excesso da arrecadao dos impostos federais sobre os estaduais, encontrado geralmente em cinco ou seis Estados, dos quais Guanabara e So Paulo so responsveis por 91% dessa diferena, em 1964. No se pode modificar o atual sistema de competncia em serviços de saúde pblica nos trs nveis - central, regional e local - sem que se modifique concomitantemente o atual sistema tributrio brasileiro, onde os governos municipais receberam, em 1962, apenas 5,6% da arrecadao geral dos impostos. Dados de 1955 mostram que o custo dos serviços de saúde pblica no Brasil, englobando-se os trs nveis, foram de Cr$ 123 per capita (US$ 1.82) e de 1962, Cr$ 827 per capita (US$ 2.30). sses trs nveis de govrno reservaram, em 1955, 5,6% do dinheiro gasto com suas despesas globais, para as atividades de saúde pblica, essa percentagem caiu para 4,5 em 1962. Em relao aos totais invertidos nas atividades estatais de saúde pblica, a Unio gastou, em 1962, 36,4% do total das despesas estatais, os estados 59,3% e os municpios apenas 5,5%. H uma disparidade grande na distribuio de gastos com saúde pblica entre os vrios Estados brasileiros, indo de uma percentagem mnima sobre o total geral das despesas pblicas, de 1,6% para Gois (1964), e mxima no mesmo ano, de 17,2% para o Par. O custo per capita varia muito, tambm, de Estado para Estado, oscilando, em 1964, de um limite inferior de Cr$ 70 (Maranho) a um superior de Cr$ 5.217 (Guanabara). Se estudarmos as despesas per capita de cada Estado, com atividades de saúde pblica em valres de 1964 e 1954, expressos stes em valres monetrios de 1964, verifica-se que a despesa dos 20 Estados caiu de 17,2%. No se pode saber, sem planejamento adequado, se essas despesas per capita, com serviços estatais de saúde pblica, devem ser aumentadas ou no. A comparao internacional desaconselhada; a falta de um sistema racional de contabilidade pblica tornam duvidosos, entre ns, os dados existentes.
Resumo:
Aps historiar a evoluo dos serviços de Saúde Pblica no Estado da Bahia, no aspecto de sua estrutura administrativa, foi apreciada a Reforma Administrativa do Estado (1966) no setor saúde, e analisado em pormenor o sistema de regionalizao atravs da implantao de centros regionais no interior do Estado. Ao lado da apresentao da nova estrutura administrativa foram comentadas as dificuldades surgidas na implantao do novo sistema, bem como as numerosas vantagens dele decorrentes. Concluiu-se que a regionalizao administrativa mostrou-se vantajosa no s para uma mais efetiva prestao de serviços de saúde no interior do Estado, como tambm para a implantao do processo de planejamento de saúde.
Resumo:
Foi apresentada uma experincia de cinco anos com integrao de serviços de saúde a nvel perifrico, numa comunidade do norte do Estado de Gois, s margens do rio Tocantins. Foram discutidas brevemente as bases doutrinrias da necessidade de integrao de serviços de saúde citando algumas experincias da literatura. Exemplifica-se a possibilidade de conseguir uma boa integrao de serviços a nvel perifrico (local), pelo menos em comunidades remotas como a de que trata o artigo, na impossibilidade de haver uma integrao imediata a nvel central.
Resumo:
Estudou-se a estrutura de correlao de variveis da rea de Saúde Pblica para a obteno de um "ndice do Nvel de Saúde" para os municpios do Rio Grande do Sul. Utilizando o valor deste ndice para cada municpio formamos 18 grupos homogneos ("clusters") ordenados de forma decrescente de carncia quanto ao nvel de saúde. Outros ndices foram encontrados: "ndice de Imunizao" e "ndice de No-Assistncia Mdico-Hospitalar". A varivel mortalidade proporcional para menores de 5 anos, do conjunto total das variveis trabalhadas, foi a que apresentou maior poder discriminativo e de diagnstico; o peso ao nascer com menos de 2.700g, foi de menor poder diagnstico.
Resumo:
Foi estudada a prevalncia de anemia em 1.306 crianas, com idade compreendida entre 6 e 60 meses, de duas unidades de saúde, em Recife, PE, (Brasil). Na clientela peditrica do Centro de Saúde Lessa de Andrade, mantido pelo Governo do Estado, a ocorrncia de anemias era quase duas vezes superior encontrada no Posto de Assistncia Mdica de Areias, pertencente ao Instituto Nacional de Assistncia Mdica e Previdncia Social (INAMPS). A prevalncia de valores baixos de hemoglobina predominava nas crianas abaixo de 2 anos de idade, variando de 41% a 77% nos extratos amostrais distribudos nesta faixa etria. Alm da relao com a idade, observou-se associao estatstica entre ocorrncia de anemias e estado nutricional definido pela classificao de Gomez e ainda, com a renda "per capita" das famlias das crianas examinadas. O trabalho faz parte de um estudo colaborativo sobre as anemias, em estados do nordeste do Brasil.
Resumo:
Por meio de um conjunto de indicadores de saúde, pretendeu-se hierarquizar as delegacias regionais de saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), no perodo de 1979 a 1982. Selecionaram-se cinco indicadores clssicos: mortalidade proporcional em menores de cinco anos, coeficiente de Swaroop-Uemura, coeficiente de mortalidade infantil, mortalidade proporcional por doenas infecciosas e percentual de bitos mal definidos que apresentaram maior peso relativo usando metodologia de anlise fatorial. Estes indicadores foram padronizados, utilizando a varivel Z, ponderados, utilizando coeficiente de escore fatorial, e as regies administrativas foram classificadas em sete grupos. Todos os grupos apresentaram melhora no nvel de saúde, no perodo observado. Atravs do conceito de risco foram sugeridos alguns indicadores para integrarem a vigilncia epidemiolgica de saúde que permitiram hierarquizar as delegacias regionais de saúde, com vistas a estabelecer prioridades em termos de aes de saúde e aplicao de recursos.
Resumo:
O acesso da populao aos serviços de saúde um pr-requisito de fundamental importncia para uma eficiente assistncia saúde. A localizao geogrfica dos serviços um dos fatores que interferem nessa acessibilidade. Pretendeu-se estudar a localizao dos serviços de saúde. A proposta bsica foi a de apresentao de uma metodologia considerando-se as relaes de variveis geogrficas, demogrficas e sociais. Enfatizou-se, no processo, a participao da comunidade. Efetuou-se o estudo da adequao dessa metodologia s caractersticas da regio de Santo Amaro, Municpio de So Paulo, Brasil. A contribuio dada pela abordagem geogrfica abre ampla perspectiva quanto ao estabelecimento de novas linhas de estudo, planejamento e gesto, advindas do intercmbio entre a Geografia Humana e a Saúde Pblica, numa rea que se sugere denominar Geografia em Saúde Pblica.
Crescimento e desenvolvimento na prtica dos serviços de saúde. Reviso histrica do conceito de criana
Resumo:
Discutem-se as condies para emergncia e desenvolvimento de programas de saúde infantil. Discorre-se sobre o conceito da criana, saúde e serviços de saúde prevalente em determinados perodos histricos, assim como suas relaes com interesses poltico-econmicos dominantes nessas conjunturas, considerando-se os aspectos sociais do conhecimento.
Resumo:
A localizao geogrfica e dimenso dos serviços de saúde so fatores que interferem em sua acessibilidade. Esta, por sua vez, um pr-requisito fundamental para se garantir o acesso da populao saúde. Assim, foi realizado trabalho que se baseia na aplicao de uma metodologia que considera as relaes de variveis geogrficas, demogrficas e sociais, em nvel de cada realidade, possibilitando o estabelecimento de propostas alternativas para a localizao e dimenso de serviços de saúde. Tal metodologia foi aplicada Regio de Santo Amaro, Municpio de So Paulo, Brasil. A contribuio dada pela abordagem geogrfica, demogrfica e social de cada realidade abre ampla perspectiva quanto ao estudo de novos objetos, pela utilizao da mesma metodologia cuja aplicao recomendada implementao de sistemas locais de saúde.
Resumo:
Foram analisadas as representaes de mdicos do setor pblico de Campinas, tendo como referncia o processo de municipalizao dentro da reforma sanitria ento em curso. Assume-se que o sucesso desta reforma depender amplamente da atitude que estes mdicos tero em relao a seus vrios aspectos. Os seguintes assuntos foram ento focalizados para anlise: as polticas e o gerenciamento dos serviços de saúde, o processo saúde-doena, o relacionamento mdico-paciente e o trabalho em equipe envolvendo vrios profissionais da saúde.
Resumo:
A reformulao do sistema de saúde, que vem ocorrendo em nvel nacional e particularmente no Estado de So Paulo, tem motivado revises do processo de planejamento, criando novas necessidades na rea de informaes. A criao do Sistema nico de Saúde e o processo de municipalizao retomaram as propostas de integrao das atividades curativas e preventivas, bem como a estruturao de sistemas de saúde regionalizados e hierarquizados. Nesse contexto, surgem como reas de conhecimento, de particular interesse, o perfil de morbidade populacional e o padro de utilizao de serviços de saúde. As respostas a essas necessidades podem ser dadas por inquritos domiciliares de saúde. Descreve-se a metodologia utilizada em um inqurito domiciliar realizado em municpios da regio sudoeste da rea Metropolitana de So Paulo, SP, Brasil, no perodo de julho de 1989 a junho de 1990. Esse inqurito apresenta algumas caractersticas metodolgicas especficas, entre elas o processo amostral utilizado, que definiu domnios para a amostra que permitiram anlise de grupos pouco representados na populao, como os menores de um ano de idade e a populao idosa, bem como o ajuste da amostra a partir dos dados censitrios de 1991.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar o conhecimento, atitudes e prticas em relao s aes bsicas de saúde ocular de pediatras e enfermeiros de serviços de saúde pblica. MTODO: A populao estudada constituiu-se de pediatras e enfermeiros que trabalhavam nos centros de saúde do Municpio de Campinas, SP - Brasil, e atuavam com crianas de 0 a 12 anos de idade. As informaes sobre conhecimento, atitudes e prticas foram colhidas atravs de questionrios (para os pediatras) e de formulrios (para os enfermeiros). RESULTADOS: A execuo das aes bsicas de saúde ocular em crianas no fazia parte da rotina de atividades dos pediatras e enfermeiros, provavelmente devido ao pouco conhecimento dessas aes. Dos 61 pediatras, 82,0% (50) e 91,0% dos 22 enfermeiros no souberam referir a idade em que se completa o desenvolvimento visual. Em relao ambliopia, 86,8% (53) dos pediatras e 100,0% dos enfermeiros no souberam defini-la. CONCLUSES: A promoo da saúde ocular e a preveno precoce de problemas visuais em crianas no representava uma prtica constante desses profissionais vinculados aos serviços de saúde pblica. Recomenda-se que se realize treinamentos e educao continuada na rea de saúde ocular durante e aps a formao universitria desses profissionais.